História Different but equal! - O que Fizemos?

LETÍCIA

- Os dias passaram como em um flash, me mudei e agora moro sozinha, meus pais foram viajar para Veneza juntamente com Terezinha e Humberto, Carol foi embora pois a mesma foi convidada para apresentar seus modelos a um grande estilista do Reino Unido, bom eu e Fernando evitamos até nos cumprimentar, se posso mandar representante nas reuniões é melhor assim evita qualquer contato.

- Licença Leticia - Tomás entrou em minha sala.

- Sente-se, e me conte como foi a reunião ?

- Então ficou decidido que ira você, Fernando e Márcia no almoço amanhã com os empresários.

- Tudo bem, algum recado mais ? Algum recomendação?

- Nenhuma chefe - sorri pra ela.

- Não sei o que faria sem você Tomás - Conforme os dias eu e Tomás nos aproximamos bastante, tínhamos muitas coisas em comum e ele me divertia.

- Não muita coisa - falei divertido - Brincadeira agora se me der licença vou fazer umas contas.

- Tem toda Tomas e obrigado.

- Não foi nada, até mais tarde.

- Voltei a me concentrar nos documentos a minha frente até meu telefone tocar - Alô?

- Letícia a Doutora Márcia Vilarroel está aqui posso deixá- lá entrar ?

- Sim por favor, obrigado Alice - Desliguei e Marcia logo entrou.

- Olá Presidente.

- Oii tudo bem ? Pode sentar, quer algo ?

- Não quero nada, e estou bem e você ? O que acontece que não aparece nas reuniões ? Ta abusando do poder de presidente é?

- Não é isso, estou com muito serviço - Menti.

- Nada a ver Letícia, mais você não pisa nem o pé lá a não ser pra ver o comercial do William, que por sinal será entregue na segunda feira.

- Ainda bem não gosto de ficar fiscalizando sabe ? Confio no Luigi, mais só faço porque prometi ao William, maldita hora que fui ficar com ele naquela balada.

- Ah mais ele é um gato, quem não quer um Deus grego daquele ?

- Sorri pra ela - Ele é bonito mesmo mais não vou me envolver é cliente da Conceptos não vai pegar bem.

- É verdade, mais já esta sabendo do almoço de negócios amanhã?

- Tomás me falou.

- Fernando vai, vocês dois não vão discutir ne ? Por favor amiga faz isso por mim.

- Tabom Márcia se depender de mim isso não acontecerá.

- Vocês dois é pior que cão e gato nunca vi, parece que sai faísca.

- Mais amanhã dará tudo certo e fecharemos mais um contrato para a Conceptos.

- Assim espero amiga, bom vou ir tenho umas ligações pra fazer, nos vemos amanhã beijinhos.

- Tchau, beijinhos - Que Deus me ajude amanhã.

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- Cheguei ao restaurante combinado para nos encontrar com os empresários e Fernando já estava, assim que me viu se levantou e puxou uma cadeira e me sentei na mesma.

- Limpei a garganta - Boa Tarde Letícia.

- Boa Tarde - disse baixo - ninguém chegou ainda ?

- Não, Marcia não vem passou mal essa manhã parece que é virose então seremos só nós dois e os empresários.

- Tudo bem então.

- Quer beber algo ?

- Não obrigado - olhava para qualquer ponto menos Fernando.

- Você leu o contrato ?

- Sim todas as cláusulas.

- Ótimo.

- Porque você não ?

- Claro que li.

- Hum.

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FERNANDO.

- Olhei pra ela, seus cabelos soltos, estava com uma camisa social rosa claro e uma saia na altura do joelho preta justa que desenhava bem seus quadris e coxas, uma maquiagem bem leve e sua feição séria que era de costume já, olhei em meu relógio impaciente, não sei quanto tempo aguentaria com Letícia ali sem discutir, comecei a balançar a perna ansioso.

- Tem como parar com a perna ? Ta me incomodando.

- Desculpa senhorita - disse irônico.

- Passei a mão em meus cabelos e suspirei buscando forças para manter a linha fina sem querer começar a alfinetar Fernando.

- Eles chegaram, seja gentil - me levantei vendo eles se aproximarem.

- Você não manda em mim, cuide de você - falei antes dos clientes se aproximarem.

- Boa Tarde Senhor Velásquez - O cumprimentei.

- Boa Tarde Fernando esse é meu sócio Senhor Figueiredo.

- Prazer conhecê- lo - o cumprimentei.

- Prazer Leticia Padilha.

-Ah sim sucessora do Grande Erasmo, um prazer enfim conhecê- lá pessoalmente.

- O prazer é todo meu - ele beijou minha mão e o sócio dele fez a mesma coisa.

- Vamos pedir ? Negociar com estomago vazio não dá.

- Claro vamos pedir Senhor Velásquez - Chamei o garçom que veio a nossa mesa e anotou todos os pedidos e se retirando logo depois.

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LETÍCIA

- O almoço se estendeu mais do que o esperado, os clientes estavam meio resistentes quanto ao contrato, mais graças a Deus conseguimos.

- É só assinar aqui senhor Velásquez - apontei na folha.

- Devo dizer que vocês dois são ótimos negociadores melhores que seus pais diria eu.

- Obrigado - sorri pra ele, Velásquez era um senhor de meia idade moreno e cabelos levemente grisalhos.

- Pronto aqui todos assinados.

- Foi um prazer negociar com vocês - Fernando disse apertando a mão dos dois.

- O prazer é todo meu e tenho certeza que sera feito um ótimo trabalho.

- Não tenha duvidas quanto a isso senhor Velásquez.

- Bom tenho que ir, obrigado pelo almoço.

- Nós que agradecemos.

- Até breve - ele se levantou junto com o sócio e se retirou.

- Devo admitir Doutora Padilha Solís você é uma boa negociadora, não melhor que eu é claro.

- Não me interessa Fernando, tchau - me levantei peguei meu celular sobre a mesa e coloquei na bolsa, tirei o dinheiro e coloquei na mesa.

- Não precisa eu pago.

- Faço questão.

- Você não faz nada não pode deixar eu pago - falei firme.

- Então tchau - sai andando deixando ele pra trás.

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FERNANDO

- Como é implicante meu Deus - observei ela se distanciar pedi a conta ao garçom e paguei, coloquei o celular no bolso da calça e me retirei do restaurante indo para a Conceptos, cheguei e estacionei meu carro e subi para a presidência, não demorou e logo Omar entrou.

- Olá Maninho eaí como foi o almoço?

- Foi bom - disse simplesmente.

- Você e Leticia não brigaram ? Nada ? Sobreviveram mesmo ?

- Sim Omar, vou te dizer uma coisa, ela é muito profissional e uma boa negociadora.

- Sei só isso ? - disse desconfiado.

- O que quer que eu diga ? - perguntei confuso.

- Não não quero que diga nada, mais então conseguiram o contrato ?

- Sim foi complicado mais no fim deu tudo certo.

- Ótimo mais trabalho para nós e a empresa só cresce.

- Assim que deve ser - fomos interrompidos com uma batida na porta permiti a entrada e logo Paula Maria entrou.

- Licença seu Fernando, a Dona Márcia falou para o senhor retornar a ligação pra ela, pois ela já te ligou no celular e o senhor não atende.

- Bati a mão nos bolsos e logo peguei o celular - Mais nem senti vibrar, obrigado Paula Maria, vou ligar.

- Com licença.

- Marcia deve estar louca - apertei a tecla e logo a tela se acendeu mostrando uma foto da Letícia - DROGA!

- O que foi ?

- Leticia e eu trocamos o celular ela levou o meu e estou com o dela - mostrei a tela para o Omar.

- Nossa mais que foto é essa me deu até calor - Peguei o celular da mão dele admirando mais a foto de Leticia era de corpo inteiro, ela estava de shorts e com a parte de cima de um biquini.

- Omar me dá isso tenho que devolver pra ela - Tomei da mão dele, e o aparelho começou a tocar revelando o nome de Márcia e atendi.

- Oi amiga como vai ?

- Marcia sou eu Fernando

- Fernando ? Porque esta com o telefone da Letícia ? Ela sofreu um acidente é isso ? Por isso ela não esta na empresa e você não atende seu celular ne ?

- Marcia calma OK ? Não é nada disso.

- Graças a Deus! Então me explica.

- Nós fomos naquele almoço de negócios e como o nosso celular é modelo igual ela levou o meu e eu fiquei com o dela e não percebemos.

- Ah que droga hein por isso você não atendia seu celular.

- Pois é! Mais como assim a Letícia não esta na empresa ?

- Ah sim eu liguei pra lá para perguntar sobre o contrato e a secretaria dela me disse que ela foi embora porque não estava se sentindo muito bem.

- Vai ver é sua virose.

- Pode ser nos estávamos juntas ontem.

- Bom então vou na casa dela pegar meu celular de volta.

- Sabe onde ela mora ?

- Claro Márcia já fui em festas dos Padilha.

- Leticia esta morando sozinha Fernando, ela se mudou.

- Ah ótimo então me passa o endereço Márcia.

- Anota ai.

- Espera - peguei um papel e uma caneta e anotei o endereço - Obrigado Marcia e melhoras, tchau.

- Tchau e obrigado - desliguei.

- O que foi ?

- Letícia não esta na empresa parece que passou mal e foi pra casa.

- Credo que isso ? Um surto ?

- Eu sei lá mais que passe bem longe de mim.

- De nós maninho, bom vou ir trabalhar.

- Isso é uma novidade - falei divertido.

- Eu trabalho Fernando não vivo a toa.

- Sei.

- Fui - sai de sua sala.

- Peguei meu telefone e liguei para o meu celular que estava com Letícia e ela logo atendeu.

- Alô?

- É o Fernando Letícia.

- Ah sim você, nós trocamos o celular.

- Sim esta na sua casa ?

- Estou sabe onde fica ?

- Márcia me passou o endereço passo ai assim que acabar o expediente.

- Otimo, tchau - desliguei.

- De nada Padilha - falei para o celular, ainda é mal educada.

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- Estacionei o carro no endereço que Marcia havia me passado, desci do mesmo e ativei o alarme, o prédio ficava em frente ao central Park muito bonito por sinal, fui até a recepção e disse o nome de Leticia me identifiquei informaram o numero do andar e logo deixaram subir, cheguei em seu corredor só tinha 2 apartamentos no andar, caminhei até a porta dela toquei a campainha.

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LETÍCIA

- Depois que sai do almoço de negócios fui para empresa, mais assim que estacionei veio um mal estar horrível me fazendo ter ânsia de vômito, tudo que havia comido coloquei para a fora, então pedi ao segurança para comunicar Alice que não voltaria mais pois estava mal, fui pra casa e quando cheguei joguei a bolsa e quando fui pegar o celular, percebi que não era o meu, tentei ligar para o meu celular mais dava ocupado então esperei Fernando retornar a ligação, passei o restante do dia deitada, tomei um banho e coloquei uma roupa confortável, a campainha tocou e me levantei caminhando até a porta e abri vendo Fernando.

- Oi.

- Olá, entra já vou pegar seu celular.

- Olhei ela que estava apenas de shorts jeans curto mostrando totalmente suas coxas, e com uma camisa regata preta, mais ela esta totalmente pálida, adentrei sua casa.

- Se quiser sentar já volto - subi para o meu quarto e peguei o celular dele e desci novamente.

- Enquanto ela foi pegar meu celular admirei sua casa, era a cara dela e tinha uma vista de tirar o fôlego.

- Aqui o seu, me dá o meu - entreguei o dele e peguei o meu.

- Obrigado.

- Por nada.

- Você esta bem ?

- Sim estou ótima acho que é só isso né?

- Já vou mais uma vez obrigado - ela me acompanhou até a porta e abriu a mesma - Tem certeza que esta bem ? Você esta bem pálida.

- Não é nada Mendiola, foi apenas um mal estar, fique tranquilo.

- OK então já vou, boa noite.

- Boa Noite - Fechei a porta, sentindo meu estômago embrulhar e sai correndo para o banheiro.

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FERNANDO

- Fui até o elevador e chamei, mais algo em mim não me deixou entrar e voltei ao apartamento de Leticia, toquei a campainha e esperei e ela não atendeu, bati na porta e virei o trinco e a mesma abriu, entrei chamando por ela, olhei pela extensão do andar debaixo e nada, observei a escada e subi a mesma a chamando, vi uma luz e fui em direção, Leticia estava abaixada na privada.

- Sai daqui não quero que veja isso.

- Larga de ser chata - segurei seu cabelo olhei rápido pelo banheiro achando um amarrador e prendi de qualquer jeito.

- Eu não tinha mais nada do que por pra fora, me encostei na parede, e passei a mão por minha testa onde suava frio - Não pode ficar pior não é Mendiola.

- Se acha que vou usar isso contra você um dia, esta totalmente certa, esta horrível - brinquei com ela.

- Mostrei o dedo do meio pra ele, e tentei me levantar, ele me ofereceu a mão me suspendendo.

- Vou te levar ao hospital.

- Não precisa é sério.

- Você não está na condição de contrariar nada, seus pais estão viajando e sou o único mais velho que você aqui presente.

- Você é um idiota se sabe ne ?

- Agora não interessa, onde esta seus documentos?

- Em cima da minha cama, ta a carteira, última porta a direita - ele me deixou no banheiro e aproveitei e lavei o rosto e minha boca e soltei meu cabelo, ele voltou com minha carteira e um casaco.

- Toma veste ta meio gelado lá fora, apoia em mim tudo bem - desci com ela as escadas, abri a porta fazendo ela passar primeiro, apaguei as luzes, e tranquei a casa e fomos para o elevador, Leticia não falava nada entramos e descemos, caminhamos até meu carro, abri a porta pra ela assim que entrou dei a volta entrando também - Tudo bem ?

- Sim, meu estômago esta horrível mais não tenho mais nada para por pra fora.

- Se vomitar no meu carro te deixo na estrada.

- O encarei - você é ridículo.

- É brincadeira mais avisa caso for passar mal eu paro o carro - Seguimos para o hospital mais próximo, assim que chegamos ela fez a ficha e sentamos aguardando.

- Você não precisa ficar pode ir.

- A olhei e continuei do mesmo jeito.

- O médico chamou meu nome e logo me levantei.

- Te espero aqui.

- Ótimo - me dirigi ao consultório, o medico me examinou e disse que era uma virose pois estava um surto por conta da época do ano, e disse que eu estava desidratada me deu a receita para tomar um soro na veia rapidinho, sai de sua sala e Fernando me esperava sentado.

- Eai ?

- Virose e estou desidratada, tenho que ir  tomar um soro se quiser ir.

- Tudo bem te acompanho - fomos para sala de medicação e ela entregou a ficha e a Enfermeira a mandou entrar, e logo puncionou e conectou o soro deixando correr, me sentei em uma poltrona ao lado dela.

- Isso vai demorar um século.

- Que nada logo passa.

- Eu espero viu - me arrumei na poltrona ficando mais acomodada olhei para Fernando - Porque ?

- Porque o que ?

- Porque voltou ?

- Não sei, acho que previ que passaria mal, você estava na verdade esta ainda muito pálida.

- Sorri fraco - depois que sai daquele almoço passei mal, só pedi para o segurança avisar Alice que não voltaria mais e dirigi pra casa.

- Você é louca poderia ter passado mal dirigindo.

- Que nada.

- Poderia ter ligado pra alguem ne ?

- Pra quem ? Márcia esta ruim também, Luigi esta ocupado gravando comerciais, Papai e Mamãe viajando, não ia ligar pra você ne ? Muito menos Omar.

- Deveria deixar seu orgulho um pouco de lado porque no fim eu estou aqui.

- É - ficamos em silêncio e o soro acabou, a enfermeira disse que podia ter algumas reações, Fernando me levou pra casa, ele desceu e abriu a porta pra mim - Obrigado Fernando.

- Não precisa agradecer - caminhei com ela e a mesma parou.

- Onde vai ?

- Não adianta discutir vou passar a noite aqui vai que passe mal novamente.

- Fernando não.

- Estou com a chave da sua casa então você só entra se eu destrancar.

- Imbecil.

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LETÍCIA

- Chegamos ao meu andar e Fernando caminhou em minha frente e destrancou minha porta e sorriu pra mim.

- Pode entrar fica a vontade.

- Bom vou tomar banho, se quiser comer algo tem a geladeira e a cozinha ali.

- Não vai comer ?

- Não é melhor não - subi para o meu quarto.

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FERNANDO

- Caminhei até a cozinha dela que por sinal era bem organizada, abri sua geladeira e só tinha coisas saudáveis, peguei o suco Fechei e abri seu armário pegando algumas coisas, me sentei na bancada e comecei a comer, eu realmente estava na Casa da Leticia Padilha Solís comendo e ajudando ela ? O que me deu ? Logo ela desceu e estava com um hobby por cima de sua camisola.

- Se quiser tomar banho ja sabe onde é, e nao se preocupe esta tudo limpo, tem toalha lá, sabonete e tudo que precisar, o quarto de hóspede é em frente.

- Obrigado Padilha.

- Vou dormir estou cansada e me sentindo completamente mole. Boa Noite Fernando.

- Boa Noite - ela se retirou e terminei de comer e subi tomei meu banho e fui para o quarto, estava tudo arrumado tinha um shorts de malha e um bilhete " Isso deve servir para você dormir, e não é de nenhum ficante meu, apenas comprei para presentear alguém e no fim não dei, enfim pode ficar" sorri e tirei a roupa que estava e vesti o shorts me deitando na cama e só então percebi o quão cansado e rapidamente apaguei.

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LETICIA

- Acordei no outro dia me sentindo revigorada, e ainda bem que era sábado, passei em frente ao quarto de hóspedes e a porta estava meia aberta, Fernando dormia apenas de shorts e não totalmente coberto admirei seus bíceps e me retirei do quarto, desci e preparei o café, não demorou muito e Fernando desceu,

- Bom Dia, eu já vou.

- Tchau - disse simplesmente.

- De nada Letícia - falei ríspido.

- Dei de ombros.

- Você é uma ingrata, não sei mesmo insisto em ser bonzinho com você, deveria ter deixado morrendo ontem.

- Também acho assim não teria ninguém para te perturbar mais e seus problemas estariam resolvidos.

- Realmente, que burrice da minha parte.

- Muita.

- Não sei como você consegue ter amigos sinceramente, não sei como um cara consegue passar uma noite com você, vai morrer sozinha por ser tão egoísta.

- OLHA AQUI FERNANDO DA MINHA VIDA CUIDO EU ME ESCUTOU ? - Me aproximei dele.

- Joguei meu terno que até então segurava - VOCÊ VIVE DIZENDO QUE SOU IMBECIL ARROGANTE, MAIS É VOCÊ EU PELO MENOS SEI DIZER OBRIGADO SUA MAL EDUCADA.

- CALA A BOCA FERNANDO.

- A VERDADE DOEU LETICIA?

- CALA A BOCA FERNANDO.

- É DIFICIL NÃO É? EU SEI MAIS É PRECISO.

- EU MANDEI VOCÊ CALAR A BOCA - Quando levantei a mão para bater em seu rosto ele segurou e me puxou pelo braço me beijando, coloquei uma mão em sua nuca e a outra entre seus cabelos apronfundando mais, ele desceu suas mãos para os meus quadris e me suspendeu, entrelacei minhas pernas em sua cintura e não quebramos o beijo, ele desceu beijando meu pescoço e me deitou no sofá da sala, comecei a desabotoar sua camisa revelando seu peitoral, algo em mim queimava por dentro era bom, ele passou uma de suas mãos por minha coxa apertando de leve, ele me encarou por uns segundos e ofereceu a mão me levantando me puxou voltando a me beijar e subimos as escadas assim, quando chegamos no andar de cima me suspendeu e entrou em meu quarto me deitou na cama e tirou sua calça e sapatos, desabotoou meu shorts deslizando por minhas pernas, tirou minha camisa jogando e se deitou sobre mim, o abracei com minhas pernas.

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FERNANDO

- Beijei seu pescoço dando leves chupadas, e fui descendo tirei seu sutiã e admirei seus seios avantajados abocanhei seus mamilos e ela suspirou, puxando meus cabelos, deslizei minha mão adentrando sua calcinha a fazendo arfar, desci distribuindo beijos por toda extensão da sua barriga, e tirei sua calcinha, me arrumei sobre ela e penetrei, ela segurou em minhas costas arranhando e gemendo em meu ouvido.

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LETÍCIA

- Ele caiu ofegante ao meu lado e eu não estava diferente o olhei - O que fizemos ?

- Não sei - respondi confuso.

- Não podemos Fernando.

- Porque ?

- Nos odiamos e vivemos brigando.

- Eu ja te disse que não odeio.

- Mais ai droga, isso não vai e nem pode repetir.

- A olhei e fiquei em silêncio.