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História Different Summer - Opposite


Escrita por: gublerthings

Capítulo 24 - Opposite


Fanfic / Fanfiction Different Summer - Opposite

P.O.V. Spencer

Sei que Sofia já tinha dito antes, mas agora a decisão pareceu mais real. Iriamos nos afastar e isso estava me matando por dentro. Estava totalmente sem cabeça para sair de casa, mas não podia deixar de ir com Luiza, se não, teriamos nossa vigésima briga, só essa semana. As coisas estavam bem, mas péssimas para nós dois. As vezes parecia que nós dois só dariamos certos como amigos. Mas sei que isso é só uma confusão da minha cabeça, por ter beijado Sofia antes. 

Andavámos pela cidade de mãos andadas, mas ela estava recebendo muita ligação, então não conversamos nem um segundo. Eu era mais velho que Luiza, mas muitas vezes ela parecia mais velha que eu. Chamava atenção de todos os caras e ela muitas vezes é muito diferente de mim. Chegando ao restaurante, falei o nome da reserva e a recepcionista nos levou até nossa mesa. 

Sentamos e Luiza ainda continuava no telefone. Ela agora estava em uma chamada coletiva com Harry e duas pessoas que apresentaram na palestra. Sussurou para mim para escolher um prato para nós dois dividirmos e comecei a olhar o menu. Escolhi nosso prato e fiquei observando as pessoas em volta. Sinto meu celular vibrando e atendo. 

Spencer, meu melhor amigo que amo tanto,  amanhã todos vão sair para uma boate nova que abriu aqui, como sei que você odeia sair para lugares assim,  você poderia ficar com Henry e Jack? Sofia também vai ficar, mas acho complicado ela cuidar dessas duas pestes sozinhas - JJ falava e eu escutava os meninos gritando e brincando no fundo. 

- Tudo bem, JJ, pode ficar tranquila, amanhã vou ficar com os garotos - ela comemorou do outro lado da linha e desligou. 

Desligo e guardo o celular, e Luiza ainda continuava na conversa. Eu entendia que era uma ligação importante, mas daqui a pouco a comida chegaria e ela ainda estava no telefone. Comecei a pensar como seria amanhã, talvez isso fosse o destino querendo me dar uma chance para mostrar para Sofia que a ideia dela de nos afastarmos é completamente ridícula. 

A comida chega e finalmente, Luiza desliga o telefonema. Pede desculpas e explica sobre o que era a ligação. Ela muitas vezes desviava o olhar de mim, como se não conseguisse me olhar nos olhos por mais 10 segundos e isso geralmente é quando alguém está nervosa com algo.

- Lu, você ta bem? ta parecendo nervosa - falei a observando. 

- Spencer.. eu não sei.. que tal a gente conversar amanhã? Eu não quero estragar nossa noite - ela sorriu fraco e eu assenti com a cabeça. 

Na volta para casa, Luiza já estava de novo no telefone. Bufei e resolvi observar as pessoas. Via casais juntos na praia, ou nas barracas que tinha. Sorri com o canto da boca e comecei a pensar na Sofia. Ela amava admirar as coisas, principalmente o céu. Em casa, o pessoal ainda estava acordado e bebendo. Todos cumprimentaram quando chegamos, fui até eles e Luiza foi logo subindo pois disse que tinha que terminar de resolver. Cat olhou pa mim como se tivesse perguntando se tinha acontecido algo e eu apenas sussurrei "Trabalho" ela assentiu com a cabeça então. 

P.O.V. Sofia

Eu e Gabi estavamos deitadas no sofá da varanda que da para o jardim, observando o céu e lembrando de histórias engraçadas. Estava um clima meio frio, então estavamos de pijama e agasalhadas. Isso fazia me lembrar das vezes que eu, ela e Luiza passava as férias na fazenda do meu avô. Quando o clima ficava frio, sempre ficavamos na rede na varanda, de pijama e agasalhadas. Seu telefone tocou e eu fiquei apenas olhando as estrelas. Meus olhos pesavam de sono, então resolvi subir para ir dormir. Gabi continuava conversando com um garoto que tinha acontecido à umas semanas atrás. Mandei um beijo no ar e ela mandou outro. Sorri e fui até a sala para desejar uma boa noite ao pessoal. 

- Boa noite, gente - todos então sorriam e desejaram uma boa noite para mim. - JJ não pense que eu me esqueci de amanhã - pisquei para a mesma, fazendo-a piscar de volta sorrindo. Subi as escadas e assim que chego no quarto, alguém bate na porta. Me sento na penteadeira e alguém bate na porta. Digo para a pessoa entrar e Spencer entra. 

- Spencer, qual é, o que eu te falei mais cedo? - falo me levantando e o encarando.

- Sof.. olha, eu sei que sempre tô concordando com você, mas essa ideia é ridícula - ele fala meio rápido.

- Isso é totalmente o oposto do que eu tinha planejado, Spencer - falo cruzando os braços. 

- Amanhã a gente vai ter que cuidar dos meninos quando todos sairem, você vai realmnte ficar sem trocar uma palavra comigo? - Ele se aproxima, fazendo uma expressão de triste. 

- Você realmente complica tudo, eu te odeio muito - falo irritada chegando mais perto dele. 

- Eu só acho que sua ideia é ridícula, não faz sentido a gente se afastar - ele fala levantando a voz. 

- Ah, como não faz sentido? - coloco a mão na cintura. Ele sorri com o canto da boca e isso só estava me deixando mais nervosa.

- Eu não quero ficar longe de você - falou. - Ainda mais depois de ver como você fica fofa chateada -riu baixo e eu coro na mesma hora. Começo a bater com toda minha força em seu peitoral com raiva e ele ri mais. 

- Sai daqui, Spence, amanhã a gente conversa - apontei para a porta. 

- Você me chamou de "Spence", isso quer dizer que não vamos nos afastar? - ele sorriu, arqueando as sobrancelhas. 

- Tchau, Spence- o empurrei para fora do quarto e assim que ia fechar a porta, ele beijou minha bochecha. Corei de novo e fechei a porta, bufando. 

Ele complicava cada vez mais as coisas para mim. Deitei na cama e toda vez que fechava os olhos, a imagem dele sorrindo e rindo passava pela minha ente, me fazendo socar o travesseiro, bufando. Ótimo, ele tinha tirado meu sono, mas isso não era mais uma novidade. 

8 horas da manhã do outro dia

Levanto me espreguiçando e olho a hora no relógio. Queria poder dormir mais, mas minha mãe com certeza iria subir aqui só pra me acordar e falar para eu aproveitar o sol lá fora. Vou até o banheiro para tomar banho e antes separo uma roupa. Gabi entra no quarto, falando que ia sair para um encontro com o cara que ela estava ficando e começamos a comemorar. 

- E você e o Spencer? - ela falou e meu coração parou. Não tinha eu e o Spencer, era ele e a Luiza e eu comigo mesma. 

- Gabi.. você sabe que não tem nada - falo passando condicionador no cabelo. 

- Hm.. não sei, Sofia, eu não consigo engolir essa - ela falou e eu apenas revirei os olhos. 

Saindo do banho, me enrolo na toalha e começo a secar meu cabelo. Senti uma vontade de chorar e eu não sabia o porquê. Essas férias estavam sendo totalmente diferentes do que eu imaginava. Uma hora eu estava amando outra hora eu estava odiando. Terminei de me arrumar e fui até o jardim brincar com as crianças e o Cometa. 

- Tia Sofia, a gente vai brincar de muitas coisas hoje com o Tio Spencer, né? - Henry falava e eu me agachei até ele e apertei suas bochechas, logo em seguida beijando as duas. 

- Vamos sim, a gente vai passar a noite toda brincando - então os dois comemoraram. Sorri olhando para os dois correndo pelo jardim com o cometa. 

16 horas da tarde

Resolvi descansar durante a tarde pois tinha brincado muito com os meninos e tinha que estar acordada a noite inteira para ficar de babá. Subo até o quarto e vejo que minha mãe, Gabi e Luiza estavam descansando. Que estranho Luiza não estar no quarto com o Spencer. Saio do quarto e dou de cara com justamente ele. Ele pede desculpa por ter esbarrado em mim e desce as escadas. O chamo por um momento e ele sobre de volta.

- Será que teria problema eu deitar um pouco no meu quarto? - ele da de ombros e apenas diz que o quarto é meu, que não teria problema. Ele estava sendo bem frio, o que é estranho. - Spencer, aconteceu algo? - ele ficou calado olhando para o chão. 

- Só tive mais uma briga com sua irmã, depois a gente se fala - assenti com a cabeça e o mesmo, desceu as escadas. 

Entro no meu quarto e vejo como Spencer deixa tudo organizado. Sorrio e deito na cama, sentindo minhas costas agradecerem por isso. Sinto o perfume dele no travesseiro e me sinto como se estivesse em casa. Apago em segundos e durmo com um anjo. 

 



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