Depois do show que durou umas duas horas e meia, eu me sentei de novo, logo começaria um DJ a tocar, e eu já estava todo solto, dançando sozinho com um copo na mão.
Harry saiu do camarote novamente, enquanto isso eu me enchia de bebidas, já estava secando outra garrafa de tequila.
_ Voltei! - Disse ele gritando, alegre da vida. E balançava algo reluzente na mão esquerda.
_ Harry você ta fumando?
_ Oi? - Esqueci que tinha de gritar por causa da música.
_ Você - Esta - Fu - mando!
_ Ah sim. Eu fumo quando bebo.
Enfiei minha cara nas mãos, mais uma coisa pra me surpreender, fechei os olhos para não ver, nem dizer nada. Minha cabeça rodava igual um redemoinho.
_ Eu não estou me sentindo bem...
Ele se sentou perto de mim, parecendo preocupado.
_ Está passando mal? O que você tem?
_ Nossa. Minha cabeça está rodando muito... - Ele começou a rir de mim.
_ Então, desce mais um copo de tequila, meu bem! Cura a Manguaça com mais bebida!
_ Esta louco tira esse copo para la - Empurrei a mão dele. _ Eu preciso descansar...
_ Então vamos embora...
_ Para minha casa?
_ Lógico que não! Vou te levar em outro lugar.
Não consegui dizer nada, a tontura e aquelas luzes coloridas estavam me enlouquecendo. Qualquer lugar seria melhor que ali, nesse momento.
Descemos do camarote com cuidado, chegando do lado de fora ele chamou um taxi, e este nos levou para um lugar próximo ali, uma rua cheia de edifícios luxuosos.
Paramos em frente a um que dizia, " Edifício Abraão ".
_ Onde estamos?
_ No prédio que eu moro. - Respondeu ele, me puxando para dentro do elevador.
Eu me escorei nos ombros dele, a tontura havia melhorado, mais ainda não confiava em minhas pernas.
Subimos ate o 6° andar, e saímos. Os corredores eram trabalhados em madeirite preto, algo bem rústico e sombrio, uma iluminação baixa, além do silêncio absurdo.
Entramos em um apartamento, não consegui ler o numero. Ao entrar me surpreendi com a beleza do lugar.
A sala era imensa, tinha um jogo de sofás em marrom, com uma televisão enorme, muitos vasos e quadros pelos cantos, entramos em um corredor, cheio de portas, e adentramos em uma.
_ Bem vindo ao meu quartinho...
O quarto de Harry era todo branco, era maior que a minha casa quase, tinha uma cama de casal no canto, um raque com eletrônicos, e à esquerda da cama em um espaço vago, a única coisa que não era em branco; uma montanha de almofadas coloridas em cima de um tapete no chão.
_ Nossa, esse quarto é gigante!
_ Ah. É bem grandinho mesmo. Venha sente se na minha cama. - Me sentei ao seu lado, e ele me abraçou carinhosamente.
_ Que bom que você esta aqui...
Eu somente dei um beijo em seu rosto.
Me arredei para cima e deitei no meio de seus travesseiros.
_ Eu posso dormir aqui? - Perguntei a ele já fechando os olhos.
_ Sim. Quero acordar ao seu lado, como na sua casa. Quero que você seja a primeira visão do meu dia.
_ Oh meu deus! - Me levantei e puxei ele para se deitar comigo, beijei ele tanto, havia uma ternura grande em nossos beijos, além do bafo de cigarros.
_ Vinícius!?
_ Sim?
_ Você quer namorar comigo? - Eu nem me preocupei com a surpresa, já tinha me acostumado de certa forma com sua mania de me assustar ...
_ Você quer mesmo namorar comigo?
Ele se deitou em meu peito.
_ Se eu não quisesse, não estaria pedindo isso à você... Ficariamos só dando uns esfregas por ai, e nada de compromisso.
_ Tudo bem, eu te entendo. Mais é que, com tantas pessoas por ai... tinha que ser logo eu?
_ Agente não manda no coração. Só me sinto a vontade com você, e você foi meu primeiro...
_ Harry. Eu aceito sim. - Tentei não ser frio, mais também não conseguia demonstrar o tanto que estava feliz.
Ele levantou a cabeça e me beijou, começou a se esfregar em mim, logo entendi o que desejava.
_ Amor. Eu não estou bem para transar agora...
_ Tudo bem. Eu entendo. - Disse ele entristecendo o semblante.
_ Me desculpa, a bebida me deixou mal... - Disse a ele passando a mão em minha cabeça.
_ Eu te amo.
E esse foi aquele momento, em que eu juntei forças de todos os lugares possíveis, para me levantar e arrancar a roupa fora.
Mesmo que eu tivesse minhas dúvidas, essas palavras " eu te amo ", eram significativas para mim, com toda a extensão da palavra " amor ".
Ele se levantou meio sem entender, e também se despiu. Começamos a nos beijar, e eu apalpava aquele corpo todo, demorei um pouco, minha cabeça ainda rodava, mais me excitei.
Ele já estava fervendo, me agarrava com uma vontade enorme, e rolava - mos pela cama.
_ Ai!
_ O que foi?
_ Desculpa, minha cabeça... Ta Latejando.
_ Vinícius, não precisa fazer se não quiser...
Eu olhei bem para ele, e pensei bem...
_ Vamos fazer assim... Sem penetrações hoje, pode usar o meu ' pal ' , ele é todo seu.
Ele não parecia tão satisfeito, mais infelizmente eu não estava aguentando nada, e o culpado tinha sido ele que me embebedou.
Harry começou a chupar meu membro, eu sentia muito tesão... me chupava tão gostoso, enquanto se masturbava. Não demorou mais que 20 minutos e ele gozou em cima de uma toalha que estava jogada no chão, eu peguei em meu pênis e me masturbei ate gozar também.
Ele disse que ia ao banheiro, e assim que saiu eu adormeci, não vi mais nada.
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