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História Digimon Destiny - Trauma


Escrita por: AquinoLucas

Notas do Autor


Ola, sei que faz um baita tempo que eu não posto e eu peço desculpas por isso kkkkkkkk
Ma seu tive alguns problemas pessoais e agora está tudo resolvido kkkkkkkkk
Então aproveitem mais esse capitulo kkkkkkkk

Capítulo 32 - Trauma


Fanfic / Fanfiction Digimon Destiny - Trauma

Digimundo – Lugar desconhecido – Duas noites atrás

                Numa floresta em algum lugar do norte do continente, um portal se abre, dele Paula e Keramon são lançados, os dois estão desacordados e ficam ali durante toda a noite. O dia amanhece e um digimon um pouco menor que Keramon caminha pela floresta. A floresta lembrava um pouco a de pinheiros das montanhas nevadas, mas as arvores eram muito mais altas e o clima não tão frio, mas ao mesmo tempo nem tão quente como na floresta tropical. O digimon estranho avista Paula e Keramon caídos. Ele corre assim que os vê. Ele vestia uma pele listrada azul e branco, tinha o corpo amarelo e um chifre no alto da testa.

                - Oi, tudo bem com vocês? – O digimon sacudia delicadamente Paula que estava deitada de bruços no chão.

                A garota deu um leve gemido de dor e o Digimon pode perceber os vários machucados por seu corpo. Ele sai correndo na direção que ele havia vindo. Ele em poucos minutos volta com dois outros digimons, um era idêntico a ele, mas ao invés de ser amarelo por baixo da pele era roxo e havia detalhes em verde. E o outro digimon parecia uma versão pequena de Devimon, uma pequena bola com asas, mas com uma caveira em sua testa. Os três carregam com dificuldade, Paula e Keramon até uma pequena cabana de madeira. Lá dentro eles colocam os dois em cobertores no chão. Por dentro a cabana não tinha mobília, a não ser por uma pequena mesa no canto onde havia comida, agua e uma vela. Lá dentro também haviam dois pequenos digimons que eram laranja e tinham um grande chifre no alto de suas cabeças, mas não tinham corpo além delas.

                - Que digimon é esse? – Um dos pequenos digimons perguntou para os maiores.

                - Ela não é um digimon e sim um humano – o digimon que os encontrou respondeu tranquilamente para o pequeno.

                - O que um humano faz no meio da floresta? – A versão roxa parecia preocupada – E além disso eles estão machucados. O que quer que tenha feito isso pode estar pela floresta, não estamos seguros aqui.

                - Calma Psychemon – a pequena versão de Devimon limpava as feridas de Paula com um pano molhado – Não sabemos o que aconteceu com eles. E ter um dos Destinados aqui pode nos ser útil.

                - Destinados? O que é Destinados? – Os pequenos digimons saltitavam perguntando.

                - São guerreiros humanos que lutam junto de digimons, entenderam Tsunomons? – O digimon que cuidava de Paula responde.

                - Como sabe dessas coisas DemiDevimon? – O digimon que os encontrou pergunta.

                - Ora Gabumon, eu já vi muitas coisas – DemiDevimon continuava a cuidar de Paula – Eu vivia na Cidade Capital lembra? Pronto, as feridas dela já estão limpas.

                - Não acho que seja seguro manter um humano aqui – Psychemon ainda estava desconfiado – Ela pode nos atrair problemas.

                - Assim como pode nos ajudar a conseguir comida – DemiDevimon fala – Você é muito desconfiado Psychemon.

                - Pois é – Gabumon fala num tom preocupado – A comida já está acabando, seria bom ter mais alguém que ajudasse a gente a cuidar de nossos irmãos.

                - Ok! Ok! – Psychemon se dá por vencido – Desde que ela concorde em ajudar a gente.

                - É difícil um dos Destinados negar ajuda a alguém – DemiDevimon fala – Pelo menos é o que contam as histórias.

                O dia passa enquanto a pequena família cuida de Paula e Keramon. Durante a tarde eles finalmente acordam. Paula olha em volta para o grupo de digimons e vê os pequenos Tsunomons saltitando de curiosidade em sua volta, DemiDevimon e Gabumon a olhavam com preocupação e Psychemon mais afastado ainda parecia desconfiado.

                - Onde eu estou? – Paula pergunta desconfiada.

                - Não se preocupe – DemiDevimon falava num tom de voz calmo – Você está segura aqui. Nós te encontramos no meio da floresta e te trouxemos pra cá.

                - Sim, eu te encontrei no meio da floresta – Gabumon cutuca DemiDevimon – Eu sou Gabumon, esses são meus irmãos Psychemon e os Tsunomons. E esse é o DemiDevimon, um amigo nosso que mora com a gente.

                - Eu sou Paula – Ela fala se acalmando aos percebendo que estava realmente segura ali – Esse é o Keramon. Muito obrigado por terem nos salvado. Vocês não encontraram nenhum outro humano por aí não?

                - Não, só encontramos vocês dois – Gabumon responde.

                - Mas então por que estavam tão machucados? – Psychemon pergunta desconfiado ainda – Contra o que estavam lutando?

                - A Tríade – Paula fala se lembrando do que havia acontecido, ela abraça os joelhos e encosta o queixo neles – Eles fizeram uma armadilha pra gente no Grande Coliseu, mas de alguma maneira ao invés de matarem a gente eles devem ter nos separado.

                Keramon encosta a cabeça no ombro de sua parceira e ala o abraça. DemiDevimon parecia assustado ao ouvir o nome Tríade.

                - Eu preciso procurar meus amigos – Paula fala e começa a se levantar.

                - Você ainda não está curada completamente – DemiDevimon insistia para ela ficar sentada – E está quase anoitecendo, sair pela floresta durante a noite é muito perigoso.

                - Sim – Gabumon insistia junto de DemiDevimon – Fique pelo menos durante a noite, amanhã de manhã pode partir.

                - Fica Paula! Fica Paula! – Os pequenos Tsunomons pulavam em volta dela a fazendo rir da situação.

                - Tudo bem eu fico por mais uma noite – Os Tsunomons pulam no colo dela.

                Paula e Keramon brincavam no canto da casa com os Tsunomons enquanto os outros estavam reunidos na pequena mesa.

                - A comida está acabando – Psychemon fala preocupado – E alimentar uma humana e outro digimon não ajudaram nisso.

                - Tudo bem Psychemon – Gabumon tenta acalmar seu irmão – Amanhã nos vamos até a cidade, trocamos algumas pedras que achamos na mina aqui perto por comida.

                - E quanto a ela – Psychemon olhava para Paula – Vamos deixar ela ir embora, mesmo depois de termos usado nossas provisões com ela?

                - Ela vai embora amanhã de manhã – Gabumon fala um pouco entristecido.

                - Quem sabe eu não convença ela a ficar mais um pouco, assim enquanto vocês vão até a cidade eu e eles cuidamos dos pequenos – Disse DemiDevimon – até porque os Tsunomons parecem estar apaixonados por ela.

                - Tudo bem, pelo menos é uma forma de ajudar – Psychemon ainda estava emburrado com toda a situação.

                A noite passou tranquila e enquanto o resto dormia Paula e Keramon se levantaram e foram para fora da casa.

                - Pensando em ir embora? – DemiDevimon surge atrás de Paula a assustando levemente.

                - Que susto – Ela respira um pouco e se acalma – Não, eu só precisava tomar um ar mesmo. Não estava conseguindo dormir.

                - Algum motivo em especifico?

                - Muitas coisas – Paula pensava – Toda a nossa luta contra Tríade deixou cicatrizes em mim, físicas e emocionais. A morte de alguém que por muito tempo eu não lembrava, mas que fez parte da minha vida. O fato de eu estar longe de todos. E é claro o fato de Psychemon não gostar de mim.

                - Ele tem seus motivos para ser desconfiado – DemiDevimon fala se lembrando do que haviam lhe contado – Os quatro viviam em uma pequena cidade aqui por perto. Os pais deles haviam morrido, graças ao caos que o Digimundo está se tornando. Eles não tinham o que comer, não tinham ninguém para os proteger, Psychemon tomou esse papel pra si, ele se tornou mais duro e frio e desconfiado de tudo, mas ele quer apenas proteger sua família.

                - Eu meio que entendo isso – Paula ria levemente – Eu não me lembro do meu pai, ele abandonou a gente logo após meu irmão nascer. E logo após eu fazer 18 minha mãe faleceu. Eu tive que me tornar mais dura e fria, eu me tornei mais calada, eu fazia o que queria sem precisar me expressar pra ninguém. Eu aprendi a deixar os outros tomarem a frente enquanto eu faço o real trabalho por trás. Eu não queria que as pessoas tivessem pena de mim, eu queria que as pessoas me ignorassem, o que pode fazer eu parecer meio sonsa, sem atitude, mas é tudo um mecanismo de defesa. O fato de eu ser assim, somado com a minha aparência repele as pessoas, faz com que elas não se interessem por mim, que elas não perguntem como eu me sinto. Porque nem eu sei como me sinto.

                Paula para de falar e percebe DemiDevimon meio tonto de tanta informação, ela limpa um lagrima que escorri no canto do olho.

                - Desculpa – Ela ri de si mesma – é por isso que eu prefiro ficar quieta, porque quando começo a falar eu acabo falando demais.

                - Tudo bem – DemiDevimon fala sorrindo – é bom desabafar de vez em quando.

                - Paula – Keramon abraça sua parceira.

                - Obrigada Keramon – Paula acaricia a cabeça de seu parceiro – e obrigada DemiDevimon. Me sinto mais leve.

                Os três voltam para a cabana e dormem o resto da noite. O dia amanhece e aos poucos todos acordam. Gabumon e Psychemon se preparam para sair enquanto DemiDevimon tentava convencer Paula a ficar mais um pouco.

                - Paula só até eles voltarem, os Tsunomons vão ficar sozinhos se você não ficar.

                - Fica Paula! Fica Paula! – Os Tsunomons pulavam em cima dela.

                - Ok! Eu fico! – Paula responde rindo – Mas só até eles voltarem, eu preciso encontrar meus amigos.

                Os Tsunomons pulam comemorando. Logo Gabumon e Psychemon saem e Paula, Keramon e DemiDevimon ficam cuidando dos Tsunomons. Eles decidem dar uma volta pela floresta. Logo chegam numa clareira onde havia uma leva colina com grama bem verde. Mais no alto da colina podia se ver uma entrada para uma caverna. O dia estava ensolarado sem nuvens no céu que estava num tom de azul intenso. Paula e Keramon se sentaram na grama da colina e aproveitaram o sol, estranhamente o sol do Digimundo não queimava a pele. Os Tsunomons saltitavam pela colina, Paula escutava o som dos pequenos brincando e sentia a luz do sol em seu rosto, ela fecha os olhos e sem perceber cai no sono. Ela acorda com um barulho alto como se pedras estivessem caindo. Ela se vira e vê uma nuvem de fumaça saindo da entrada da caverna. Ela corre até lá e DemiDevimon estava do lado de fora tossindo poeira.

                - O que aconteceu? Cadê os Tsunomons? – Paula perguntava assustada para o pequeno digimon que tentava se recuperar.

                - Eu não sei – DemiDevimon respondia entre tosses – Eles decidiram olhar a mina onde nós encontramos pedras para trocar por comida e do nada tudo começou a tremer e a caverna começou a desabar, eu por instinto saí da caverna, mas eles ficaram.

                - Não! – Paula vai até a entrada.

                A nuvem de poeira estava se dissipando, ela pode ver que haviam várias pedras grandes trancando a passagem, mas por sorte uma estreita passagem havia se formado no canto inferior da entrada, parecia grande o suficiente para que Paula pudesse passar, mas só de pensar em entrar ali o estomago de Paula se embrulhava. DemiDevimon se levantou do chão e analisou a entrada, ele entrou nela e logo depois saiu.

                - Tivemos sorte – Ele falava levemente aliviado – As pedras não caíram sobre toda a mina, e essa passagem leva através delas, os Tsunomons devem ter corrido para o outro lado, temos que achar eles antes que essa passagem também desmorone.

                DemiDevimon voa rapidamente de volta pela passagem e em pouco tempo volta estranhando o fato de Paula não ter o seguido. Assim que ele volta ele vê Paula tendo um mini ataque de pânico, ela estava com a mão encostada na entrada da caverna e a outra no peito e ofegava, Keramon estava ao lado dela tentando acalmar sua parceira.

                - O que tá acontecendo? – DemiDevimon perguntou confuso.

                - E-eu tenho claustrofobia – Paula falava e ofegava levemente – Desde que tive um acidente quando era pequena só o pensamento de ficar em um lugar apertado me causa ansiedade.

                - Mas se tu não passar por ali os Tsunomons não vão conseguir voltar eles vão morrer ali. Imagina como Gabumon e Psychemon vão ficar. Imagina se fosse teu irmão lá dentro. Tu ia ficar aqui com medo ou ia salvar ele?

                - Meu irmão? – Paula se concentra e respira fundo – Eu não deixaria meu irmão ali. Ok, eu vou entrar.

                - Paula – Keramon segura na mão de sua parceira e olha nos olhos dela.

                - Ok – Paula sorri – Nós vamos entrar.

                DemiDevimon entra voando, Keramon vai em seguida e desliza para dentro da entrada. Paula se abaixa e respira fundo e em sua cabeça as palavras “pelo meu irmão” eram repetidas várias vezes. Ela entra de olhos fechados e se esgueira pela passagem estreita, ela rasteja devagar, em sua cabeça era como se tudo estivesse se mexendo e pudesse desabar a qualquer hora, flashbacks do acidente lhe corriam a memória e a fizeram paralisar no meio do caminho, ela podia ver DemiDevimon e Keramon do outro lado. Como muitos anos atrás ela sente o mesmo pânico que sentia, as imagens de ela quase morrendo, de seus amigos correndo para salva-la, do choro de seu irmão querendo ver sua irmã viva de novo. Ao se lembrar do choro Paula ganha forças e continua a atravessar a passagem até chegar do outro lado, ela sai e se atira no chão, exausta pelo esforço emocional necessário para passar por ali.

                - Paula – Keramon abraça sua parceira e a ajuda a levantar.

                - Ok! Eu tô bem – Paula fala ofegando levemente – Vamos logo encontrar eles e sair daqui.

                A mina estava escura, eles caminham rapidamente chamando pelos Tsunomons.

                - O quão grande é essa mina? – Paula pergunta a DemiDevimon.

                - Não sei – O pequeno digimon responde – A gente geralmente só fica na entrada, não tínhamos coragem de ir mais fundo.

                - Espero que nem os Tsunomons tenham essa coragem.

                Eles vão caminhando e aos poucos vai ficando cada vez mais escuro, até que aos poucos uma luz roxa começa a surgir, era como se tivessem lâmpadas de luz roxa nos cantos da caverna. Eles seguiam por ela até chegar em um lugar completamente diferente. Era um lugar coberto como uma caverna, mas haviam arvores por todos os lados, elas tinham folhas roxas assim com a grama era em tons de roxo. O lugar brilhava e Paula, Keramon e DemiDevimon estavam impressionados com a beleza dele. Eles caminham pelo local até chegar no exato centro, onde havia um pequeno templo em estilo japonês. De repente as portas do templo deslizaram se abrindo e de lá surge um digimon. Ele lembrava um corvo, mas era humanoide, possuía grandes asas negras e garras em suas mãos, usava uma armadura roxa, assim como uma máscara na mesma cor da armadura. Paula usou seu digivice para identificar o digimon.

                Digidex

                Karatenmon – Ultimate – Digimon do tipo homem demônio. Digimon com grande habilidade de combate e habilidades magicas, consegue empunhar suas duas espadas ao mesmo tempo. Técnica especial: Feather Flare.

                - Quem são vocês e o que fazem aqui? – O digimon pergunta seriamente.

                - Eu sou Paula, esses são Keramon e DemiDevimon, viemos procurar pelos Tsunomons, eles se perderam por aqui quando a entrada desmoronou.

                - Sim, eles estão aqui dentro – Karatenmon responde tranquilamente – Mas sinto em lhes dizer que vocês não podem deixar o Jardim Sagrado.

                - Como assim? – Paula estava desconfiada do digimon.

                - Eu protejo esse lugar a muito tempo, e só pode sair daqui aqueles que se provarem grandes guerreiros. Os pequenos terão que me derrotar se quiserem sair.

                - Você lutaria contra dois digimons indefesos? – Paula estava horrorizada com as palavras de Karatenmon.

                - São as leis do Jardim Secreto.

                - Fodam-se suas leis – Paula estava irritada – Eu vou levar eles daqui, nem que eu tenha que derrotar você pra isso.

                - Perfeito, então temos um acordo – Karatenmon voa sobre Paula e os outros e pousa atrás deles alguns metros longe – Pronta para a batalha?

                O digimon remove suas espadas das bainhas e se põe em posição de luta.

                - Eu não quero lutar, quero apenas devolver eles para seus irmãos – Paula estava irritada já com a atitude de Karatenmon.

                - Se me derrotar pode leva-los sem problemas – Karatenmon não saia de sua posição.

                - Paula – Keramon olhava para sua parceira que retribuiu o olhar dele.

                - Tudo bem, vamos lutar.

                O punho de Paula brilhou com sua Digisoul.

                - Carregar Digisoul! Evolução!

                Keramon Digivolve para >>> Chrysalimon

                Paula aproximou sua mão do peito e o broche brilhou e em seu lugar Virus aparece na mão de Paula. A garota corre com seu parceiro do lado, ela tenta uma sequência de golpes rápidos, mas sem efeito, Karatenmon desvia rapidamente, Chrysalimon ataca junto de sua parceira usando seus tentáculos. Mas novamente Karatenmon é mais rápido. Karatenmon voa alto e volta com velocidade desferindo vários golpes com suas espadas. Os parceiros se defendem, mas muitos ataques acabam os acertando devido a velocidade do oponente. Paula então avança mais uma vez, só que dessa vez ela usa suas habilidades elétricas na sua espada e por consequência se torna mais rápida, ela e Karatenmon disputam com suas espadas. Ela ataca por cima, mas o oponente defende com suas espadas cruzadas e chuta Paula longe. Chrysalimon avança por trás do inimigo com seus tentáculos.

                - Data Crusher! – Chrysalimon ataca.

                Karatenmon voa rapidamente desviando dos tentáculos de Chrysalimon. Paula surge em sua frente e chuta forte o rosto de Karatenmon o lançando longe. Ele rola pelo chão e percebe que Chrysalimon flutua alto sobre ele.

                - Misconnecting! – Chrysalimon ataca usando seu corpo caindo com grande velocidade em cima de Karatenmon.

                No último segundo Karatenmon voa e escapa do ataque fazendo com que Chrysalimon atinja o chão com muita força. O oponente voa alto e se prepara.

                - Feather Flare! – Karatenmon bate suas asas e lança uma onda de penas negras em Paula e Chrysalimon os acertando com força, as penas eram afiadas como laminas.

                Karatenmon pousa em frente a Paula e chuta de novo. Paula tenta se levantar, mas Karatenmon aponta sua espada para o peito da garota.

                - Você não é uma guerreira de verdade – Karatenmon fala calmamente – Você teve apenas sorte de se tornar um dos Destinados e ter sempre algum deles do seu lado para te proteger. Você não consegue se proteger sozinha, você não consegue nem proteger dois pequenos digimons indefesos. Não merece viver.

                As palavras de Karatenmon enchem Paula de fúria. O digimon levanta sua espada e quando ele a desce para finalizar Paula Karatenmon acerta o chão. Rapidamente Paula o ataca pelo lado direito, mas ele defende seu ataque. Paula brilhava com seu Digisoul envolvendo todo seu corpo. Ela usa sua força e eletricidade e consegue lançar Karatenmon longe contra uma arvore roxa, a quebrando. Paula olha confiante para seu oponente em seu peito o símbolo da Destreza brilha forte.

                - Carregar Super Digisoul! Evolução!

                Chrysalimon Super Digivolve para >>> Infermon

                O corpo de Chrysalimon brilha forte e em seu lugar surge um digimon com uma forma mais aracnídea, ele era branco com detalhes vermelhos e possuía seis longas pernas. Karatenmon se levanta e encara Paula e Infermon sorrindo.

                - Agora! – Paula grita para Infermon.

                - Spider Shooter! – Infermon lança tiros de sua boca na direção de Karatenmon.

                A maioria dos tiros acerta o chão levantando poeira em volta de Karatenmon. Ele fica atento e do nada Paula o ataca com sua espada, ele defende, mas Paula já estava do outro lado o atacando de novo. Ela estava muito mais rápida e seus ataques mais fortes, mas Karatenmon conseguia defender ainda. Ela ataca por cima novamente e ele novamente se defende com suas espadas cruzadas.

                - Seu ataque não funcionou da primeira vez – Karatenmon fala aparentando estar levemente cansado – Por que acha que ele iria funcionar agora.

                - Mas ele funcionou agora – Paula sorri para o oponente – Como distração.

                - Cocoon Attack! – Infermon surge do meio da poeira e ataca usando seu corpo e acertando Karatenmon em cheio.

                Karatenmon é lançado longe e cai pesadamente no chão. Antes que ele pudesse se levantar Paula já estava em cima dele com a Virus apontada no seu peito.

                - E agora, eu sou uma grande guerreira?

                - Você sempre foi uma grande guerreira, Mestra Paula – Karatenmon se levanta e se ajoelha diante de Paula – Me desculpe a confusão que causei e as coisas que disse, mas minha missão era ajudá-la a se superar mestra.

                - Quem é você? – Paula perguntou confusa para Karatenmon.

                - Eu sou um dos aprendizes de Ravemon, ele me incumbiu, antes de sua morte, de auxilia-la a superar seu trauma e ajudá-la a liberar seu brasão.

                - Então foi tudo um teste? – Paula estava confusa.

                - Sim, e a cada fase do teste você foi despertando mais e mais seu poder, superando seus medos, se arriscando para proteger os outros. Você não precisa mais viver na sombra dos outros, pode ser uma protagonista como eles.

                - Ravemon e seus testes – Paula fala sorrindo – Como eu poderia me esquecer. Mas e se eu não passasse o que iria acontecer?

                - Você não passar não era uma opção – Karatenmon responde sorrindo – Agora você precisa ir, seus amigos estão esperando.

                Karatenmon leva Paula até dentro do templo, onde um portal estava e os Tsunomons estavam comendo bolachas.

                - Esse portal lhe levará direto a seus amigos no Templo da Verdade – Karatenmon fala sorrido – Foi uma honra lutar com você mestra.

                - Eu digo o mesmo – Paula sorri.

                 A garota se despede dos Tsunomons e de DemiDevimon e junto de Infermon entram no portal, para se encontrar com Gabriel, Kelvi, Cauê e seus parceiros.


Notas Finais


Então é isso kkkkkkk
Espero que agora muitos parem de ver a Paula como sonsa haahaahahaahaahahaah
Até o proximo

Brasão do ultimo cap:

Verdade:

http://imageshack.com/a/img922/7071/eg5PdP.jpg


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