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História Digimon Destiny - Realidade


Escrita por: AquinoLucas

Notas do Autor


Olha quem voltou kkkkkkkkkkkk
sim a fic está de volta após um pequeno hiato kkkkkkkkkkk
e segue o novo arco kkkkkkkkk
Enjoy

Capítulo 37 - Realidade


Fanfic / Fanfiction Digimon Destiny - Realidade

Em uma televisão a vinheta do jornal toca e logo se vê o ancora, um homem de terno, típico apresentador de jornal.

                - Boa tarde – O apresentador fala no clássico tom de jornalista – Agora temos mais notícias do desaparecimento dos dez jovens da cidade de Porto Alegre, que assim como desapareceram, misteriosamente reapareceram na tarde de ontem. Vamos com a nossa repórter que fala diretamente do hospital onde eles estão internados.

                - Boa tarde – A repórter fala em frente ao hospital – A aproximadamente um mês dez jovens moradores da cidade de Porto Alegre e de cidades próximas desapareceram misteriosamente. Lucas Aquino, Leona Dallagnol, Gabriel Franqueve, Kelvi Lima, Oliver Bilhalva, Cauê Tedesco, Gabriel Santiago, Gustavo Kreuz, Paula Lisboa e Ana Machado sumiram sem deixar pistas. Suas famílias os procuraram e quando estavam quase sem esperanças eles reapareceram novamente. Oito dos dez desaparecidos foram encontrados em uma praça da cidade desacordados. Vamos conversar agora com a responsável pela investigação do caso a Delegada Alessandra Andrade.

                A repórter se aproxima de uma mulher que não aparentava ter mais de 30 anos, era morena e tinha longos cabelos negros amarrados em rabo de cavalo. Ela estava bem vestida com uma camisa social preta e calça jeans escuro.

                - Delegada o que pode nos dizer sobre o caso?

                - Boa tarde a todos – A delegada fala de maneira calma, mas com autoridade – os jovens foram encontrados desacordados na praça por pessoas que transitavam pelo local, ninguém viu quando eles chegaram lá, ou se eles foram largados lá. Eles foram encaminhados para o hospital onde podemos constatar várias coisas. Suas roupas estavam gastas, com furos e remendos e até sinais de sangue dos próprios jovens. Seus corpos possuam sinais de luta, hematomas e cortes o que pode indicar que o lugar onde eles passaram esse último mês não era um local pacifico. Eles foram testados para drogas e os testes deram negativos. Todos os seus órgãos estavam intactos e eles não apresentavam sinais de estupro. Excluindo assim as chances de terem sido drogados, seja para tráfico de órgãos ou trafico sexual.

                - E qual é o estado atual deles?

                - Eles permanecem desacordados, o que significa que ainda não pudemos questionar eles.

                - E sobre os dois jovens ainda desaparecidos?

                - Não possuímos nenhuma informação sobre eles, assim que os oito acordarem poderemos ter uma melhor chance de descobrir o paradeiro deles.

                A televisão é desligada no quarto de hospital. O quarto era pequeno e privado, estavam apenas duas pessoas em pé e o paciente deitado ainda desacordado. O casal em pé falava.

                - Por que desligou? – O homem pergunta para sua esposa.

                - Não quero mais ouvir sobre isso – ela fala entristecida – Imagina se fosse o Lucas que não tivesse aparecido. Não quero pensar como a família deles está agora.

                - Não se preocupa – O homem abraça a mulher enquanto os dois olham para seu filho dormindo na maca – nosso filho já está aqui.

                Eles olham para Aquino que dormia, mas em sua cabeça as coisas não eram tranquilas. Imagens passavam rapidamente, embaçadas, ele não conseguia se focar em nada, uma bata roxa com asas, uma bruxa, uma mulher com roupas de couro, uma espada, a lua, pessoas em sua volta, um anjo, não, um demônio. De repente ele estava parado envolto por nevoa, essa situação lhe era familiar. Ele olha em volta e parecia que algo corria em volta dele e o chamava.

                - Lucas – A voz falava e ele não sabia de onde – Você tem que se lembrar – A voz continuava até que uma garotinha fica cara a cara com ele, os grandes olhos azuis o encaravam – Você tem que acordar!

                Ao ouvir essas palavras Aquino abre os olhos e suga o ar com força, como se estivesse sem respirar por muito tempo. Ao ver isso seus pais correm até ele. Eles falam com ele e choram ao ver seu filho bem, mas o garoto não consegue se focar em nada, ele olha confuso para os lados, para seus pais, para o médico que havia entrado na sala. Era tudo muito confuso, como se ele tivesse nascido novamente, como se ele estivesse num mundo diferente. Aos poucos ele foi se acalmando e se focando nas pessoas em sua volta.

                - Mãe? Pai? – Ele fala com dificuldade e os dois o abraçam chorando.

                - Meu filho! Graças a Deus tu tá bem! – A mãe dele chorava e agarrava seu filho que não via a um mês.

                - Nós estávamos morrendo de preocupação, por onde tu andou? – O pai pergunta.

                - Eu – Aquino pensa um pouco tentando se lembrar – Eu não lembro.

                Mais tarde Aquino estava em uma sala toda branca, um escritório, ele estava sentado em frente a uma mesa. Em sua frente estava a Delegada Alessandra com uma pasta, ela olha para ele com curiosidade.

                - Então – Ela falou – Vamos começar. Qual a última coisa que você se lembra?

                - Eu tava na faculdade, eu saí da faculdade – Aquino se esforçava para lembrar – e eu fui atrás de alguém, de alguma coisa, e tinha uma nevoa, e é tudo o que eu lembro.

                Leona estava no mesmo lugar que Aquino antes dela respondendo a mesma pergunta da delegada.

                - Eu tinha ido ao médico e assim que saí de lá estava voltando pra casa, daí não me lembro de mais nada – Dizia Leona confusa.

                - Reconhece alguma dessas pessoas – A Delegada mostrava fotos dos outros sete Destinados para Oliver.

                - Eles me parecem familiares – Oliver fala bem sem vontade – a loira principalmente, como se eu conhecesse ela quando eramos pequenos. A negra também, acho que estudamos no mesmo colégio. Ou elas foram clientes na loja em que eu trabalho, muita gente passa por lá.

                Gabriel olhava para as fotos assim como Oliver antes dele.

                - Não reconheço ninguém – ele fala para Alessandra – mas se quiser me passar o telefone da loira eu aceito – ele solta um sorriso debochado.

                - O que se lembra das últimas semanas? – Alessandra perguntava para Kelvi.

                - De nada – Kelvi fala num tom preocupado – é como se elas não tivessem acontecido.

                Paula estava agora no lugar de Kelvi e respondia a mesma pergunta.

                - Não lembro de nada – Paula fala sem vontade – e pouco importa onde eu estava, meu irmão ficou sozinho todo esse tempo, eu preciso ver ele!

                - E esses dois? – Ela mostra uma foto de Gabe e uma de Cauê – Reconhece?

                Guto pega a foto de Gabe e sente um aperto no coração sem saber o porquê.

                - Ele me é familiar – Guto fala sem conseguir tirar os olhos da foto de Gabe – Mas não sei de onde.

                Ana nem olha para as fotos e encara a Delegada em silencio.

                - Não vai me responder? – A delegada pergunta levemente estressada.

                - Eu só falo na presença do meu advogado – Ana fala seriamente – E eu sei o que está tentando fazer delegada. E creio que não vai conseguir nada.

                - O que você disse?

                - Tu pegou um caso que pelo jeito tem grande repercussão para aumentar sua fama, mas agora percebe que foi um erro, já que ele parece um beco sem saída. As vítimas não se lembram de nada, não há suspeitos, nem evidencias, e tu nem sabe o que fazer mais.

                - Como você é insolente – Alessandra fala indignada com as palavras de Ana.

                - Eu só estou te dizendo o que eu vejo Delegada – Ana responde com um leve sorriso – Esse caso não tem resolução. Eu queria que tivesse, mas se nem eu tenho ideia do que aconteceu, como você conseguiria? Nos dispense logo. Eu perdi semanas de aula na faculdade, se eu não fosse a melhor estagiária que eles tivessem eu até poderia ter perdido meu emprego, então....

                - Vocês não vão sair desse hospital até eu desvendar esse caso – Alessandra fica cara a cara com Ana, que se levantava para sair da sala – Porque pra mim tu é muito suspeita.

                - A carreira é sua – Ana fala sem se importar – Quem vai se tornar a vergonha da cidade vai ser você.

                Ana sai da sala e deixa a Delegada sozinha. Alessandra dá um soco na mesa de raiva.

                - Eles estão me escondendo alguma coisa – A delegada fala desconfiada – e eu vou descobrir.

                No corredor do hospital, Paula estava na porta de seu quarto, ela parecia impaciente e ansiosa. Até que uma voz chama a atenção dela.

                - Paula! – Um garoto de mais ou menos 15 anos grita por ela, assim que ela o vê ela abre um enorme sorriso e lagrimas brotam em seus olhos.

                - Thomas! – Ela corre e abraça seu irmão.

                Thomas estava um pouco mais alto que Paula, seus cabelos castanhos penteados em uma franja, ele era magro e parecido com sua irmã.

                - Como tu está? Onde tu ficou esse tempo? Quem te cuidou? – Paula bombardeava o irmão com perguntas.

                - Calma – Thomas ria da atitude superprotetora da irmã – Foi tu que sumiu, não eu. Eu tô bem. Assim que tu demorou pra chegar em casa eu fui pra casa da vó. E ela me cuidou esse tempo. Mesmo eu não precisando de ninguém pra me cuidar. Eu já sou um homem.

                - Um homem? Sei. Tu não deve nem ter pelo no saco guri!

                - Mana! – Thomas fala envergonhado.

                - Paula! – Uma senhora se aproxima deles, ela abraça Paula.

                - Vó!

                A avó de Paula e Thomas aparentava estar na faixa dos 60 anos, tinha cabelos brancos num estilo meio Chanel, usava óculos e vestia um vestido preto, podia se ver no pulso da senhora uma tatuagem de dragão. Ela era claramente uma inspiração para Paula. A senhora pega o rosto de sua neta e olha, percebendo que os piercings tinham sido removidos.

                - Eles tiraram os meus piercings para fazer os exames – Paula fala percebendo o olhar de sua avó.

                - Faz muito tempo que eu não via seu rosto sem aquela caralhada de metal, parecia que tu tava se transformando numa Paula de metal.

                As palavras da vó de Paula de repente a fazem chorar como se trouxessem uma lembrança triste, ela chora sem saber o porquê. Ela abraça forte sua avó.

                Aquino estava sentado num sofá em uma pequena sala de espera do hospital e observava a cena de Paula e sua família de longe.

                - Eu conheço aqueles dois – Aquino pensava olhando para Paula e Thomas.

                Ele força o pensamento e flashes de imagens surgem de uma antiga construção, um desmoronamento, crianças chorando, mas antes que ele pudesse se lembrar de algo ele para, pois sua cabeça doía muito. Ele ofega com o esforço mental que fez.

                - O que aconteceu comigo? Por que eu não consigo lembrar de nada?

                Aquino olha para o corredor e vê uma pequena garotinha com grandes olhos azuis e cabelo loiro o encarando com um olhar entristecido. Ele pisca e ela não está mais lá. Ele caminha até o corredor e olha para os lados tentando achar ela. Ele a vê novamente na entrada da escadaria que dava acesso aos outros andares. Assim que chega lá ela não está mais lá. Ele olha em volta pensando que deveria estar louco por seguir ela, mas ele sentia que devia fazer isso, então ele segue as escadarias tentando encontrar a garota. Ele desce até o térreo do hospital e a vê do lado de fora pela porta de vidro. Ele usava uma camiseta velha e calção que seus pais trouxeram para ele, era como se estivesse andando de pijama por aí, mas ele nem se importou ele precisava encontrar a garota. Ele corre até o lado de fora e segue a garota, assim que pisa do lado de fora ele é envolvido por uma estranha nevoa, ele caminha por entre a nevoa sem saber para onde ir. Até que ele vê a pequena garota flutuando no ar, ela se vira para ele com um olhar feliz.

                - Lucas – Ela falava com uma doce voz – Que bom que me seguiu.

                - Quem é você? – Aquino perguntava sem entender nada.

                - Não há tempo para explicar – ela fala com um tom triste na voz – Meu poder está cada vez mais fraco, você tem que se lembrar.

                Ela voa e fica frente a frente com Aquino, ela segura o rosto do garoto com suas mãos e beija o meio da testa dele. Um brilho surge assim que os lábios dela o tocam. As lembranças voltam rapidamente para Aquino. A primeira vez que ganhou o digivice, quando ele ganhou cor, a primeira ida ao Digimundo, seus amigos, o retorno para o Digimundo, Tsukaimon, Witchmon, LadyDevimon, a Eclipse, a Tríade, Gabe, Cauê, ele se lembrou de tudo. Aquino assim como quando acordou suga muito ar, como se não conseguisse respirar enquanto as memorias voltavam.

                - YggDrasil? – Aquino fala olhando para a garotinha que flutuava.

                - Sim – Ela responde com um sorriso – Mas me chame de Norn. Vocês não têm muito tempo. Lucemon e Myotismon estão no Mundo Real e logo irão executar seu plano de dominação.

                - Certo – Aquino para e pensa – E nossos parceiros?

                - Estão nesse mundo também, mas a Tríade os prendeu em algum lugar, vocês devem encontra-los. Meu tempo está acabando, vocês devem correr.

                Norn começa a sumir o que deixa Aquino nervoso.

                - E os outros, como vão se lembrar?

                - Eu passei meus poderes para você, você pode liberar as memorias deles com um beijo. Boa sorte Destinados. O destino dos dois mundos está em suas mãos.

                Norn desaparece e junto com ela a nevoa some. Aquino se vê em pé na entrada do hospital. Algumas pessoas o olhavam estranho por estar de calção e chinelo ali. Ele volta para o hospital e dá de cara com a Delegada.

                - O que fazia lá fora? – Alessandra pergunta irritada.

                - Eu precisava tomar um ar – Aquino fala e passa por ela correndo.

                Alessandra olha desconfiada para o garoto.

                Aquino sobe até a ala onde o grupo estava sendo mantido e consegue reunir todos os Destinados em seu quarto.

                - O que quer com a gente? – Ana pergunta, ela estava sem vontade nenhuma de estar ali.

                - Bom, vocês sabem que não nos lembramos de nada das últimas semanas. Mas ainda assim, nós somos familiares uns para os outros, e temos alguns flashes de memória e reações a coisas que não fazem sentido. Bom eu me lembrei de tudo e eu sei como fazer vocês se lembrarem.

                Aquino se aproxima de Leona que era a mais próxima dele e segura o rosto dela fazendo ela olhar para os lados desconfiada. Os outros olham curiosos para a cena. Ele beija a testa dela e se afasta. Ela olha confusa para ele.

                - E agora? – Leona pergunta – Só isso?

                - Tu não se lembrou de nada? – Aquino pergunta confuso, Leona apenas sinaliza com a cabeça que não – “Você pode liberar as memórias deles com um beijo”. Será que ela? Não. Ou talvez sim, ela me trollou só pode. Ok. Segunda tentativa e agora vai dar certo.

                Aquino sem avisar beija Leona na boca. Um brilho surge entre os dois e as memórias de Leona voltam, a cena deixa os outros impressionados.

                - Quinety? – Leona fala e abraça Aquino sorrindo – Seu gostoso, se queria me beijar era só pedir!

                - Leona. Que bom que voltou.

                - É sério isso? – Ana pergunta desconfiada – um beijo fez as memórias dela voltarem?

                - É o que parece – Paula fala espantada.

                Gabriel vai até Aquino e o beija agarrando o garoto pela cintura. O brilho surge novamente.

                - Uou! – Gabriel fala sorrindo – É bom estar de volta.

                Aquino e Leona olham espantados para Gabriel.

                - O que foi? – Gabriel pergunta – Se eu ia beijar um guri eu ia fazer do jeito certo oras.

                Um a um Aquino libera as memorias de seus amigos. Assim que beija Ana a garota se afasta com sua memória intacta.

                - Obrigada Aquino – Ana fala – Mas nunca mais faça isso.

                - Acha que eu gostei? – Aquino fala. – Agora todos temos nossas memórias de volta. Temos que encontrar nossos parceiros e destruir Lucemon e Myotismon o mais rápido possível.

                - Nós temos um grande empecilho – Ana fala – a Delegada.

                - Pois é – Kelvi fala – aquela mulher me dá arrepios. Ela não parece que vai desistir da gente. Ainda mais que dois de nós não voltamos para cá.

                - Sim eu sei – Aquino fala pensativo – Mas não há nada que possamos fazer agora. Temos que continuar dizendo a ela que não nos lembramos de nada. E...

                De repente um grande estrondo faz com que eles se calem. O barulho foi tão forte que chegou a tremer as paredes do hospital. O grupo corre até a janela do quarto de Aquino e olham para fora. Do hospital podia se ver o Lago Guaíba que banhava toda a cidade. Eles puderam ver um grande portal aberto sobre o lago e de lá surge um grande Digimon dinossauro. O digimon lembrava Tyrannomon, mas era negro e seu abdômen mais definido, e possuía grandes presas que saiam para fora de sua boca. Ele devia ter uns 5 metros de altura. O monstro começa a andar cidade a dentro na direção do hospital. Aquino olha para seus amigos e todos acenam com a cabeça e correm para fora do hospital.

                O grupo corre por entre as pessoas que fugiam assustadas, a cidade estava em pânico tentando fugir do monstro, enquanto os oito jovens corriam em sua direção. Quando eles estavam se aproximando do digimon um carro de polícia surge e numa virada para bem em frente a eles trancando seu caminho. De dentro do carro surge a Delegada Andrade.

                - Onde pensam que vão? – Ela fala irritada – Querem morrer? Ou estão aproveitando a confusão para fugir?

                - Não dá tempo de explicar delegada! – Aquino fala – Nós temos que parar o monstro.

                - Como se simples crianças como vocês conseguissem – A delegada fala nervosa – deixem isso para o exército!

                Ela olha para trás e vê que o grande dinossauro está cada vez mais perto.

                - Fujam daqui – Alessandra fala sacando sua arma – eu vou distrair ele.

                Com sua pistola ela atira várias vezes no monstro que estava metros de distância. Os tiros não fazem muito efeito, mas claramente machucam e enraivecem o digimon.

                - Humana maldita! – O monstro fala deixando Alessandra mais assustada.

                O digimon crava suas unhas no chão e cria uma enorme bola de terra e lança na direção de Alessandra. Antes que pudesse acertar a delegada, Gabriel pula por sobre o carro de polícia e com o corpo envolvido em sua Digisoul soca a grande pedra e a despedaça. Alessandra olha em volta e os oito estão brilhando envolvidos por sua Digisoul.

                - Vocês não são normais – ela fala assustada.

                - Delegada – Ana fala seriamente – Por um acaso você não pegou acessórios nossos? Anéis, brincos, pulseiras, cintos, colares, broches?

                - S-sim – a delgada fala ainda com medo – Eu guardei eles como evidencia estão no meu carro.

                Alessandra rapidamente abre o porta-malas e entrega uma caixa com as armas destinadas para Ana. A garota entrega as armas para cada um de seus amigos.

                - Vocês se lembram de como invocar seus digivices? – Aquino pergunta.

                Um a um os digivices vão aparecendo nas mãos dos Destinados. Aquino usa a Digidex no oponente.

                Digidex

                DarkTyrannomon – Champion – Digimon do tipo dinossauro. Um digimon da espécie Tyrannomon, mas muito mais forte e resistente. Técnica especial: Fire Blast.

                - Nosso oponente é um Champion – Aquino fala – Guto e Leona façam um ataque aéreo. Oliver e Kelvi deem cobertura. Ana e Gabriel ataquem as pernas dele. Eu e Paula vamos atacar no momento certo. Vamos lá!

                Os oito correm na direção do inimigo invocando suas armas. Leona invoca Ciclone e Furacão e flutua até a altura do monstro em um pequeno tornado, ela lança rajadas de vento que distraem o monstro, antes que ele pudesse atacar Leona, Guto surge voando com a Pegasus em sua forma de escudo e bastão e acerta um golpe no rosto do inimigo. DarkTyrannomon tenta acertar Guto com suas garras, mas recebe uma sequência de tiros de Oliver que usava a Guerra. O monstro recebe então um ataque de flechas de Kelvi que usava a Celeste atirando rapidamente flechas em DarkTyrannomon. O monstro não percebe a aproximação de Ana e Gabriel e juntos e com muita força atacam as pernas do digimon com a Besta e a Furia fazendo o grande digimon cair com força no chão. Antes que ele pudesse se levantar Aquino e Paula correm e com a Eclipse e a Virus atacam e acerta o meio da testa do monstro que solta um forte grunhido e se desfaz em dados.

                A delegada olha impressionada para o grupo. Eles fazem suas armas voltarem a forma de acessórios. Eles caminham de volta até ela. Ela respira fundo e se recompõe a sua atitude de autoridade.

                - Muito bem! – Alessandra fala com intensidade em sua voz – Vocês têm muito o que explicar.

 

Mundo Real – Em algum lugar sombrio

                Myotismon olha através de uma tela a destruição de DarkTyrannomon.

                - Seu plano não deu muito certo mestre – Um Vilemon que estava ao lado dele fala.

                - Calado! – Myotismon fala assustando o pequeno digimon – Meu plano deu certo. Meu objetivo era saber se os Destinados haviam recuperado suas memórias, e pelo jeito eles conseguiram. YggDrasil deve ter os ajudado novamente.

                - E o que faremos agora mestre? – Vilemon pergunta.

                - Por enquanto temos que ser pacientes – Myotismon fala e caminha de volta para seu caixão – a viagem até esse mundo foi muito exaustiva, ainda não tenho todas as minhas forças. Mas assim que eu tiver, vamos finalmente dominar o Mundo Real.


Notas Finais


E é isso
Espero que tenham gostado do primeiro capitulo do novo arco
as coisas vão começar a se desenrolar kkkkkkkkkk
Não se esqueçam de checar a spin off contando o passado deles com capitulos novos todo dia 1 e 15 de cada mês:
https://spiritfanfics.com/historia/digimon-destiny-origins-7930585
Até o proximo capitulo


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