História Digimon Destiny - Amizade

Digimundo – Cidade da Floresta – Manhã

                O sol nascia na cidade da floresta e os Novos Destinados, que era como os digimons da cidade estavam chamando eles, acordavam. Depois do café da manhã eles estavam na saída da cidade que dava para o deserto, os cinco humanos e seus parceiros, Floramon e Mushroomon lhe entregavam suas mochilas e o povo da cidade estava fora de suas casas se despedindo e agradecendo a eles por terem expulsado Hyogamon da cidade e por terem prometido salvarem o Digimundo.

                - Nós colocamos comida e agua em suas mochilas – dizia Floramon num tom agradecido – A estação de energia fica a dois dias de caminhada pelo deserto. É só seguirem os postes.

                Saindo da cidade haviam enormes postes de energia que seguiam deserto a dentro.

                - Na metade do caminho tem a vila Oasis – Floramon continuou – eles podem ajudar vocês e oferecer abrigo.

                - Muito obrigado – Leona agradecia pegando sua mochila.

                - Tomem cuidado – falou Mushroomon num tom preocupado.

                - Não se preocupe – Leona se abaixou até ele e beijou o topo de sua cabeça – nós sabemos nos cuidar.

                Eles se despedem e partem para o deserto. Aquino e Leona andavam na frente, junto de suas parceiras. Gabriel estava mais ao centro com Guilmon a seu lado. Oliver estava atrás dele com Impmon sentado na sua cabeça, o que não o incomodava pois fazia sombra para ele. Mais atrás estava Kelvi com uma cara emburrada.

                - O que foi Kelvi? – Perguntou Plotmon preocupada com seu parceiro.

                - A gente não somente tem que salvar todo um mundo, – ele fala irritado – mas também temos que fazer isso a pé? Não existe um ônibus, ou sei lá um bicho voador que nos leve até lá? Eu não fui feito para caminhar por dois dias no deserto!

                - Nossa, mas você só sabe reclamar – Impmon fala com os olhos fechados e as mãos apoiadas atrás da cabeça, ainda sentado na cabeças de Oliver.

                - Eu sou uma pessoa delicada – Kelvi retruca – caminhar por um deserto não está entre as coisas que eu deveria fazer.

                - O que tu quer? Que um de nós te carregue? – Gabriel fala com seu clássico tom de deboche.

                - Adoraria! – Kelvi como por magica já aparece montado nas costas de Gabriel, sorrindo.

                - Só que não – Gabriel irritado solta Kelvi que cai sentado no chão.

                - Grosso! – Kelvi fala irritado se levantando do chão.

                - Tu bem sabe, tu já viu – Gabriel volta a seu clássico jeito.

                - Kelvi todos nós temos que caminhar – Aquino fala tentando convencer o amigo – até o Oliver que tem alergia a luz praticamente tá fazendo isso sem reclamar.

                - Se tu lesse pensamentos saberia o quanto eu estou reclamando – Fala Oliver sarcasticamente.

                - Ok – Aquino fala revirando os olhos – pelo menos ele não está reclamando em voz alta.

                - Tá bom – Kelvi fala se dando por vencido – mas eu espero que eles me tratem como uma princesa nessa vila Oasis.

                - Cara tu podia ser menos mimado, - Gabriel fala com um tom mais sério – nós temos uma missão importante num mundo diferente do nosso e tudo o que tu sabe fazer é reclamar. Desde o primeiro momento a única coisa que tu fez foi chorar e reclamar, cara vê se cresce um pouco.

                Ao ouvir isso Kelvi que estava um pouco mais atrás de Gabriel para de caminhar e só volta um pouco depois que Oliver o passa. Ele caminha de cabeça baixa sem falar nada. Leona e Aquino percebem o que acontece e lançam olhares furiosos pra Gabriel que nem dá bolas. Depois de algumas horas de caminhada eles resolvem parar para descansar à sombra de um dos grandes postes. Leona senta mais próxima a Gabriel enquanto esse come um sanduiche.

                - Tu devia se desculpar com o Kelvi – Ela fala em tom baixo.

                - Por quê? – Ele fala com a boca cheia – Por acaso eu falei alguma mentira?

                - Mas tu magoou o coitado – Ela fala irritada com ele – nem todo mundo reage da mesma maneira a ter uma responsabilidade dessas.

                - E que culpa eu tenho? – Ele engole um pedaço que mastigava e olha com seu ar debochado para ele – Deram pra gente essa responsabilidade e a gente não tem outra opção a não ser lutar. Reclamar das coisas não vai adiantar. Se ele quiser sobrevier ele tem que ser mais forte. Como eu.

                - Nem sempre arrogância quer dizer força – Ela fala se levantando irritada – amizade muitas vezes é mais forte.

                - Como se eu quisesse ser amigo dele – Ele fala para si mesmo.

                Depois de alguns minutos eles se levantam e começam a caminhar de novo. Depois de alguns minutos de caminhada eles avistam uma estranha figura, como se de um homem encapuzado caminhasse cambaleando em direção a eles. Parecia alguém muito fraco e a poucos metros de distância deles o ser cai no chão. Eles correm para ver o que aconteceu.

                - Tá tudo bem – Aquino pergunta preocupado?

                - Melhor agora -  O ser fala com uma voz ameaçadora – Agora!

                Assim que a voz fala vários digimons pulam de dentro da areia e cercam o grupo, assim como o ser que tira o capuz e se revela igual aos outros digimons. Eles tinham a pele verde e eram do mesmo tamanho que Guilmon, tinham um cabelo em estilo moicano amarelo e seguravam uma clava de madeira que tinha alguns parafusos presos a ela. Os Digivices de Aquino e Leona brilharam e neles apareciam uma mensagem com a imagem dos digimons.

                Digidex

                Shamanmon – Rookie – Digimon do tipo ogro. Pode ver o futuro com sua clava magica, assim como fazer danças rituais. Técnica especial: Mad Twist.

                - Atacar! – O aparente líder do grupo comandava o resto para que atacassem.

                Eles eram em 10, e tinham cercado completamente o grupo. Eles avançam com suas clavas em mãos. Todos estavam em guarda até que ao invés de atacar todos eles voam pra cima de Aquino, Leona e suas parceiras. Oliver e Impmon meio que por instinto entram no meio para ajudar seus amigos, mas acaba sendo pego turbilhão de Shamanmons e em poucos segundos a poeira baixa e só pode se ver os Shamanmons carregando Oliver, Aquino, Leona, Impmon, Tinkermon e Tsukaimon amarrados para longe. A pequena horda some em meio ao deserto deixando Gabriel, Guilmon, Kelvi e Plotmon sozinhos e desnorteados.

                - O que caralhos aconteceu? – Gabriel fala sem entender nada.

                - Os filhote de Shrek levaram o resto pra longe – Kelvi fala ainda sem reação.

                - Isso eu sei! – Gabriel fala irritado.

                - Gabriel tem uns pé aqui – Guilmon fala mostrando um rastro de pegadas que foi deixado pelos Shamanmons.

                - A gente pode seguir o rastro e chegar até eles – Plotmon fala com esperança.

                - O melhor a fazer é voltar a cidade e pedir ajuda – Gabriel fala num tom sério.

                - O quê? – Plotmon e Kelvi falam ao mesmo tempo.

                - Acha que só nós conseguimos derrotar aqueles 10? – Gabriel fala como se também não gostasse da ideia, mas estivesse tentando ser racional – Da última vez que eu ataquei sem pensar eu quase quebrei as costelas. Se pelo menos o Aquino ou a Leona estivessem aqui.

                - Quer dizer que eu não sou bom que nem eles? – Kelvi pergunta ofendido.

                - Quer mesmo que eu responda? – Gabriel fala em tom sarcástico.

                - Olha só! – Kelvi praticamente grita com Gabriel com fúria em seus olhos – Eu posso ser dramático, mimado, até mesmo preguiçoso, mas nunca eu vou abandonar um amigo! O Aquino e a Leona enfrentaram monstros piores sozinhos pra proteger a gente. E tu quer que eu volte para pedir ajuda? Vai saber o que esses monstros vão fazer com eles.

                - Se tu quer ir e morrer vá em frente – Gabriel fala – Mas eu não vou sem um plano e sem saber que eu tenho a vantagem.

                - Eu tenho um plano. – Kelvi começa a andar na direção das pegadas – Salvar meus amigos.

                Kelvi e Plotmon correm na direção das pegadas enquanto Gabriel e Guilmon só olham. Gabriel bufa de frustração e se vira na direção contraria e de volta para cidade. Ele percebe que Guilmon não o segue e se vira. O pequeno dragão vermelho o olha com curiosidade como se esperasse uma reação diferente de seu parceiro.

                - Vamos Guilmon – Gabriel insiste para seu parceiro o seguir.

                - Eu vou – o digimon fala – Eu sempre vou seguir o Gabriel, mas o Kelvi tá certo. Eles são nossos amigos. Não é legal abandonar amigos.

                Gabriel suspira olha para seu parceiro e para a direção em que Kelvi e Plotmon correram.

                Estava anoitecendo quando Kelvi finalmente chegou onde os Shamanmons levaram seus amigos. Ele se escondeu atrás de uma duna enquanto observava. Era uma pequena cabana que ficava não muito longe de uma vila, que Kelvi deduziu que era a Vila Oasis, já que dava para ver um pequeno lago as margens da vilinha. Os Shamanmons tinham prendido os humanos e seus parceiros em grandes tabuas amarrando seus pés e mãos. Todos estavam amordaçados também. O líder dos Shamanmons estava bem em frente a eles.

                - Vocês devem estar se perguntando o porquê de tudo isso – ele fala com sua voz sinistra – muito simples! Isso é a vingança do mestre Fugamon! Ele quer se vingar de você o barrigudinho – Ele cutuca a barriga de Aquino com sua clava – Ele obviamente quer te matar com suas próprias mãos pela surra que você deu nele. E claro que ele quer a bela moça para ser sua serva pessoal. Hehe! Não se preocupem o mestre não está aqui, mas amanhã nós vamos os levar até ele, e claro enquanto ele se diverte com vocês, nós nos divertimos com o resto.

                Os Shamanmons riem em conjunto, enquanto Kelvi tenta pensar em como ajudar seus amigos.

                - Você e você! – O líder aponta para dois do grupo – Fiquem de guarda enquanto nós dormimos.

                Eles se posicionaram aos lados de onde estavam os prisioneiros enquanto o resto dos Shamanmons entravam na pequena cabana para dormir. Kelvi viu isso como uma oportunidade. Ele Plotmon descem a duna sorrateiramente por trás dos guardas. Kelvi se esconde atrás da cabana e tem uma ideia que em sua cabeça parece boa. Ele assobia levemente tentando chamar a atenção de um dos guardas. Ele consegue e o guarda caminha até atrás da cabana. Onde só ouvimos um barulho de bancada e vemos o guarda cair desmaiado. Kelvi olha para ver se ninguém está a vista e caminha por trás de seus amigos amarrados até as costas do segundo guarda com a clama do primeiro nas mãos. Uma pancada e o segundo guarda estava no chão. Ele desamordaça Aquino.

                - O que tu ta fazendo aqui? – Aquino fala surpreso e feliz em ver seu amigo.

                - Eu tinha que salvar vocês né – Kelvi fala sorridente tentando desamarrar Aquino.

                - O que está acontecendo aqui? – O líder do bando aparece na porta da cabana pegando Kelvi no flagra – Intruso!

                Ao ele gritar o grupo de Shamanmons sai da cabana com suas clavas em mãos. Kelvi segura a clava que tinha e Plotmon se coloca a frente de seu parceiro.

                - Foge Kelvi! – Aquino grita.

                - Não! – Kelvi fala com determinação – Eu vou salvar vocês!

                Kelvi e Plotmon partem para cima do grupo, Kelvi acerta a clava na cabeça de um e Plotmon uma cabeçada em outro, mas o líder com um chute lança Kelvi longe o fazendo soltar a clava que segurava. Um outro Shamanmon acerta Plotmon que estava distraída a lançando junto a Kelvi nos pés de seus amigos amarrados. Dois Shamanmons seguram Kelvi pelos braços e o ajoelham bem à frente do líder.

                - Você tem coragem – O Shamanmon fala – mas não é forte o suficiente para nos derrotar e por isso vai morrer.

                O líder levanta sua clava e antes que possa acertar Kelvi um punho que brilhava com uma forte luz vermelha acerta o líder no rosto o mandando a metros de distância. Kelvi só vê a silhueta de quem o salvou que com um chute o livra de outro Shamanmon, enquanto por trás do segundo vem Guilmon atacando com suas garras. O punho brilhante se estende para Kelvi o ajudando a levantar. Kelvi se levanta e finalmente consegue ver o rosto de Gabriel que tinha seu clássico sorriso sarcástico.

                - Tu tava certo! – Gabriel fala – Agora solta eles enquanto eu cuido do resto.

                Kelvi acena com a cabeça e vai desamarrar os outros enquanto Gabriel segura em sua mão um Digivice vermelho e branco.

                - Como? – Aquino fala espantado e ao mesmo tempo feliz.

                - Alguém me lembrou que a gente nunca deve abandonar nossos amigos, já que eles sempre se sacrificaram por nós.

                Guilmon, Kelvi e Aquino sorriem com as palavras de Gabriel. Ele se vira para os Shamanmons.

                - Carregar Digisoul! Evolução!

                Um brilho sai do Digivice e envolve Guilmon.

                Guilmon Digivolve para >>> Growlmon

                No lugar de Guilmon aparece uma versão maior dele, chegava a ter uns 3 metros de altura. Cabelos brancos no topo da cabeça assim como um par de chifres. Growlmon ruge e parte para cima dos Shamanmons que estavam apavorados. Aquino se solta e seu Digivice brilha novamente.

                Digidex

                Growlmon – Champion – Digimon do tipo Dragão das trevas. É extremamente leal a seu parceiro e seu poderoso rugido pode fazer a terra tremer assim como seus oponentes. Técnica especial: Pyro Blaster.

                O grupo é finalmente solto e Leona se prepara para lutar e Aquino a impede.

                - Acho que eles podem cuidar disso sozinho – Ele fala sorrindo.

                Growlmon usa sua cauda e lança um Shamanmon longe e com suas garras acerta mais dois. O líder tenta avançar mas recebe mais um soco de Gabriel e em seguida um chute. Em poucos segundos todos os Shamanmons estavam amontoados.

                - Growlmon, tá na hora do grand finale – Gabriel fala confiante.

                - Pyro Blaster! – Uma chama poderosa sai da boca de Growlmon que acerta em cheio e destrói os Shamanmons.

                - De nada – Gabriel se vira para seus amigos, sorrindo, que pela primeira vez não parecia sarcástico nem debochado, mas sim feliz.

                O grupo caminha em direção à Vila Oasis e Gabriel caminha ao lado de Kelvi.

                - Desculpa – Ele fala num tom baixo.

                - O quê? – Kelvi fala surpreso.

                - Eu não vou repetir – ele responde meio constrangido – eu não devia ter falado aquelas coisas pra ti. Tu mesmo reclamando das coisas veio salvar esses idiotas. Enquanto eu preferi pedir ajuda.

                - Eu só fiz aquilo por causa do que tu disse – Kelvi fala – eu sei que eu não sou a pessoa mais fácil de se lidar, mas eu não quero que pensem que eu não posso ajudar, que eu sou só um peso morto.

                - Hoje tu provou que não é! – Gabriel da um leve soquinho no braço de Kelvi – Tu é um bom amigo.

                - Tu também – Kelvi retribui o soquinho – apesar de ser grosso.

                - Grande e grosso – Gabriel fala voltando a seu tom sarcástico natural.

                Eles chegam na vila com o céu já escuro, e são recebidos por um digimon com a aparência de um dinossauro amarelo e um que parecia uma ave e era rosa com azul. Os digivices informaram quem eles eram.

                Digidex

                Agumon – Rookie – Digimon do tipo réptil. Digimon corajoso e feroz, não foge de uma luta. Técnica especial: Pepper Breath.

                Biyomon – Rookie – Digimon do tipo pássaro. É um digimon curioso, apesar de ter assas não é muito hábil em voar. Técnica especial: Spiral Twister.

                - Quem são vocês? – Perguntou Agumon vendo eles acompanhados do gigante Growlmon, recuando um pouco – O-o que querem?

                - Oi nós viemos da Cidade da Floresta – Aquino fala – eles disseram que vocês podem nos dar abrigo.

                - Nós somos os Novos Destinados! – Tsukaimon fala do ombro de Aquino.

                Ao ouvir isso Biyomon e Agumon se olham com um olhar eufórico e começam a gritar de alegria e pular.

                - Os Destinados aqui? – Biyomon dava altos pulos – É bom demais para ser verdade!

                - Vocês vieram derrotar os Irmãos Ogros? – Agumon pergunta esperançoso.

                - Sim – Leona fala – De certa forma.

                - Que bom! Que bom! – O par de digimons começa a dançar.

                - Venham! Venham! – Biyomon fala para eles os seguirem.

                Eles os levam até o hotel da cidade que era uma cabana maior que as outras por ter dois andares, mas não parecia nada especial. Growlmon teve que ficar do lado de fora, pois não cabia dentro do prédio. Os digimons arrumaram acomodações para os outros, não tinham quartos muito grandes, então Leona e Tinkermon dividiram um com Kelvi e o resto ficou no outro. Os digimons ofereceram um belo jantar para os Novos Destinados, não tão grande como na Cidade da Floresta, mas estava de bom tamanho. Eles então vão dormir, pois tiveram um longo dia, entre caminhada e luta. Gabriel assim que entra no quarto desmaia na cama. Leona entra no quarto dele antes enquanto os outros terminam o jantar. Ele coloca uma mão nas costas dele. Ele ao sentir o toque dela abre os olhos. Ele se senta na cama assim como ela.

                - Foi muito legal o que tu fez – Ela fala com um sorriso.

                - Eu não vou deixar de salvar vocês – Ele fala no seu tom sarcástico, mas um pouco sonolento.

                - Não, foi legal tu se desculpar com o Kelvi.

                - Tu tinha razão – ele fala sinceramente – nem todo mundo é da mesma maneira, mas mesmo não sendo como eu o Kelvi foi mais corajoso que eu. E isso eu não podia deixar acontecer. – Ele ri debochadamente.

                - Mesmo assim – Ela fala revirando os olhos – Foi legal.

                Ela beija o rosto dele e se levanta. Ele rapidamente se levanta da cama.

                - Leona. Tu esqueceu uma coisa.

                - O quê? – Ela fala confusa.

                - Isso.

                Ele beija ela de verdade segurando ela pela cintura, ela pensa em resistir, mas não consegue. Os dois se entregam aquele momento, um momento que pareciam que esperavam por muito tempo. Leona envolve o pescoço de Gabriel com as mãos se trazendo mais perto dele Gabriel explora as costas dela com as suas descendo um pouco demais. Leona então sente Gabriel colocar a mão em sua bunda e solta as mãos do pescoço dele e dá um tapa na mão impropria dele.

                - Nem pensa nisso – Ela fala ofegando, mas rindo – moleque.

                Ela dá mais um selinho nele e sai do quarto ajeitando os cabelos como se nada tivesse acontecido. Ele fica parado com um enorme sorriso no rosto.

                - Será que dá tempo de eu bater uma antes dos viados voltarem? – Ele fala sozinho rindo de si mesmo e olhando para o volume que estava em sua calça – Preciso dum banho frio.

Ele se joga na cama novamente e em poucos segundos cai no sono. No meio da noite Aquino se levanta com calor. Ele desce sem acordar ninguém e se lembra que a vila fica as margens de um lago. Ele caminha até lá, admirando as estrelas e a lua cheia. Ele tira os tênis e molha os pés no lago sentando a beiro do mesmo. Então ele ouve um barulho como se fosse alguém correndo na margem do lago ele vê então dois Shamanmons correndo em sua direção.

                - Você vai pagar por matar nossos irmãos! – O Shamanmon gritava com raiva e vinha na direção de Aquino que não podia se defender.

                Antes que eles chegassem perto de Aquino algo acerta eles. Aquino vê um rapaz de mais ou menos 1,70 que soca para longe um dos Shamanmons quando um coelho roxo da mesma altura de seu parceiro ataca o outro com um chute. Os Shamanmons fogem assustados enquanto o rapaz se vira para Aquino. Ele tinha cabelos castanhos bagunçados e olhos castanhos. Quando eles se olharam eles sabiam que aquela não era a primeira vez que se viam, como se eles estivessem esperando esse momento. O destino tinha feito eles se encontrarem, novamente.