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História Digimon NEW Adventure - Período conturbado


Escrita por: Otaku_psico

Notas do Autor


Hayoy, meus queridos amigos. Mais um capítulo para vossas alegrias! Dessa vez um cap voltado um pouco mais pro pessoal dos digiescolhidos, vendo eles lidando com os problemas típicos da idade em que estão e fazendo planos loucos. É pra abstrair, já que os próximos serão batalhas direto. Sem mais, delongas, aproveitem. Boa leitura!

Capítulo 12 - Período conturbado


Uma semana havia se passado desde que Ken fora resgatado das mãos de Susanoo. Yolei havia pedido a Izzy para localizar a torre negra da região do deserto, mas algo estava causando interferência, dificultando o trabalho do ruivo. Outra coisa que os incomodava era a falta de ação de Susanoo. Todos sentiam que ele estava planejando alguma coisa. Izzy contatou Gennai em busca de informação, mas o guardião ainda estava se recuperando da tortura que sofrera por tanto tempo.

Além de todas as confusões no digimundo, os jovens ainda tinham seus próprios problemas no mundo real. O primeiro mês de aula estava perto do fim, fazendo as provas bimestrais do colégio começarem a tomar conta da vida dos estudantes, incluindo os digiescolhidos. Ken ainda não havia tirado a limpo a história do namoro com Yolei. Kari não sabia por que TK não respondia mais suas mensagens. Yuu e Shuichi haviam se aproximado um pouco mais, fazendo o albino ficar junto dos outros digiescolhidos na hora do intervalo, mas não o suficiente para fazer os dois abrirem seus corações. Chloe, apesar de evitar demonstrar, se via cada vez mais interessada em Tai, que só queria saber de ficar na farra. Todos estavam em suas lamentações pessoais, vivendo o conturbado período que é a adolescência.

 

Colégio de Odaiba

Era hora do intervalo e, como sempre, Davis e seu grupo estavam no pátio, sentados nos bancos. Shuichi também estava com eles, ao lado de Yuu e Chloe. Tai, Matt e Sora chegaram logo também, sentando-se em outro banco.

- E aí, Tai – Davis começa – Alguma gatinha?

- Uma nova a cada dia. – Kari diz, arrancando risadas do pessoal, exceto de Chloe.

- Ah, Kari, também não tá tão assim.

- Tá sim. – Sora diz – Ontem você tava com uma garota de cabelo verde e hoje eu te vi conversando com uma ruiva de cabelos longos.

- E anteontem você tava com uma garota morena de olhos negros. – Matt completou

- Sem contar naquela menina chamada Yukari que ficou perseguindo ele até conseguir pegar. Em ambos os sentidos. – Cody diz

- Olha, por que vocês ficam tanto no meu pé? Eu sou solteiro e adolescente, preciso extravasar meus hormônios.

- Extravasa até demais. – Yolei disse – Semana passada eu tava indo na enfermaria pegar um remédio pra cólica e te vi com uma garota lá. Entrei, peguei o remédio e vocês não perceberam.

Todos caíram na risada com o comentário de Yolei, exceto Chloe, que permanecia quieta, tomando um suco de caixa.

- E você, Shuichi? – Kari pergunta

- Eu o que?

- Ficou com alguém por acaso?

- Não sou desse tipo, sabe. Não consigo ficar com alguém sem ter algum sentimento.

- E está interessado em alguém? – Chloe perguntou, pois ela sabia quem era

- B-bom... – o albino coça a cabeça, meio corado – tem uma pessoa que... eu penso estar gostando bastante, mas não tenho certeza.

- Que pessoa? – Ken pergunta

- Prefiro não comentar.

- Ah, conta vai. – Sora pede

O sinal da campainha tocou.

- Tenho que ir, até mais. – Shuichi diz, se levantando – Até mais, Yuu.

- Tchau. – o moreno diz, acenando para o albino que já estava

Os outros apenas ficaram encarando Yuu com um olhar malicioso.

- O que foi?

- Nada. – todos disseram, ainda com expressões maliciosas.

 

Estados Unidos

Ainda era noite do dia anterior, já que o Japão tinha 12 horas de diferença de Nova York, onde Mimi estava. A castanha estava no computador, digitando um trabalho de física.

- Ai, como isso é chato. – disse, parando de digitar e se levantando e indo para a cozinha

- O que há de errado, Mimi? – Palmon pergunta, seguindo a parceira

- Estou entediada. Sem nada pra fazer e ainda tenho que terminar um trabalho imenso. Aff, às vezes eu queria voltar pra Odaiba e ficar junto com o pessoal. – a guardiã da sinceridade diz, pegando um copo d’água.

- E por que você não pede para os seus pais te deixarem ir?

- Eu já tentei, mas eles são muito cabeças-duras.

- Mimi tem a quem puxar. – Palmon murmurou

- O que?

- Nada. Olha só, por que você não chama o Michael e o Willis pra passear então?

- Michael já tem com quem sair e o Willis voltou para o Colorado. Ah, acho que vou ter que me contentar com pipoca e Two and a Half Man.

- Ah, eu adoro! Vamos assistir juntas?

- Tudo bem, Palmon, mas depois que eu terminar aquela bosta de trabalho.

Dizendo isso, Mimi foi para o quarto. A guardiã da sinceridade estava na mesma situação dos outros, mergulhada nos afazeres da suposta fase de ouro da vida.

 

Paris, Casa de TK

O loiro da esperança estava deitado, sem dormir. Era madrugada na França ainda. Patamon dormia tranquilamente ao lado de TK. O digiescolhido estava com o celular na mão, com a tela de mensagens aberta no contato de Kari. Contudo, não digitava nada. Não conseguia fazê-lo. A culpa estava lhe corroendo. Sentia-se nervoso, com a mente nebulosa.

Por que eu fiz isso? Por que fui cair nas mãos da Catherine?

Levantou-se e foi até o banheiro urinar. Assim que o fez, lavou as mãos e se olhou no espelho. Estava com algumas olheiras, pois não dormia bem há alguns dias. Voltou para o quarto e sentou à escrivaninha. Pegou seu D3 verde e ficou o encarando.

Sinto saudades de tudo. Por que não posso simplesmente voltar? O que está me impedindo?

TK parecia não ter mais forças sobre si mesmo. Sentiu sua cabeça latejar. Voltou ao banheiro e pegou um frasco com comprimidos roxos, foi até a cozinha, pegou um copo d’água e tomou o estranho remédio. Catherine foi quem indicou aquilo para ele. Os efeitos colaterais incluíam sonolência, perda dos sentidos e sensação de sonho. Por isso, a loira recomendou que ele tomasse somente de noite ou de madruga, e só tomasse em outros horários se fosse emergencial. Sentiu seu corpo começar a pesar, então voltou para o quarto, deixou o frasco em cima da escrivaninha, deitou-se e fechou os olhos.

Queria que as coisas fossem como antes...

Mas nunca serão.

O loiro levantou-se subitamente.

Outra vez... a mesma coisa.

Acabou tomando outro comprimido antes de dormir.

 

Odaiba, empresa de tecnologia

Izzy estava no refeitório da empresa, com um notebook na mesa. Havia abandonado seu velho notebook amarelo junto com a infância e pré-adolescência. Com a tela do mapa do digimundo aberta, tentava localizar a torre negra a qual Meramon falou, mas algo parecia interferir.

- Droga. – o ruivo praguejou

- Algo errado? – Izzy rapidamente fechou o notebook e olhou para frente. Era Haruka Tamashi, a mesma que encontrara outro dia.

- A-ah, oi srta. Tamashi.

- Pode me chamar só de Haruka. – a morena diz, sentando a frente de Izzy – Então, o que está escondendo aí?

- Escondendo? Não estou escondendo nada.

- A única coisa que você não está escondendo é o seu nervosismo.

- Mas eu não estou nervoso.

- Então por que quando eu cheguei você fechou a tela do notebook subitamente e ficou completamente vermelho?

- V-vermelho?

- Igual um tomate.

- O-olha só...

- Também está gaguejando.

- B-bem... é que...

- Eu te excito?

- H-hein? D-do que está falando?

- Respiração irregular, gagueira e rosto corado. Sou boa observadora, sabe?

- Olha, não é o que você tá pensando.

- É mesmo? – Haruka pega um papel e escreve algo – Me liga, quem sabe a gente pega um cinema.

A morena colocou o papel em cima do notebook e se abaixou um pouco, dando um selinho em Izzy.

- Até depois, ruivinho.

Haruka saiu do refeitório. Izzy continuava estatelado. Esqueceu até de que devia continuar a procurar a torre negra. Abaixou o olhar e observou o papel com o telefone da garota.

Talvez não seja uma má ideia se divertir um pouco.

 

Colégio de Odaiba, Terraço

Os digimons estavam, como sempre, saboreando as guloseimas que Yolei trazia da loja dos pais. Desta vez, Bearmon estava junto deles. Conforme Shuichi se aproximou dos digiescolhidos, Bearmon se aproximou dos parceiros deles.

- Hmm, isso é tão bom. – Renamon diz, comendo um pretzel

- Chegou na loja ontem. – Hawkmon diz – Eu adorei.

- É bom mesmo. – Tailmon diz, comendo outro pretzel

- O Izzy deu alguma notícia sobre a torre negra? – Armadillomon questiona

- Ainda não. – Tailmon diz – É como se algo estivesse impedindo a localização.

- Eu fico preocupado com o Agumon e o Elecmon ativando as TVs pelo digimundo sozinho. – Elecmon diz – Alguém tem ideia de onde eles estão agora?

- Verdade, onde estão? – Veemon pergunta

- Parece que ainda estão ativando TVs na área do deserto. Talvez a falta de TVs esteja atrapalhando o Izzy. – Tailmon responde

- É bem provável. – Renamon diz – Bearmon, você parece mais alegre.

- É, estou mesmo. Como eu já disse, sou muito grato a todos vocês.

- Ué, pelo que? – Veemon pergunta

- Pelos parceiros de vocês fazerem o Shuichi sorrir.

- Que é isso, o pessoal faz sempre o bem. – Gabumon diz

- Bom, se depender da Mimi, nem sempre é o bem. – Piyomon diz, arrancando risos dos digimons.

- Ei, tem uma coisa que quero saber de você, Bearmon.

- O que é, Elecmon?

- Bom, a Renamon me disse que você estava nos escutando quando contei a história do Yuu, então você já sabe.

- Sim.

- Mas você disse que o Shuichi também passou por péssimas experiências.

- Sim... foram coisas muito ruins.

- Bem, você pode nos contar?

Bearmon observou os digimons. Todos estavam bastante atentos, interessados na história que o digimon urso iria contar.

- Bem... esse foi o motivo que fez o Shuichi vir pra Odaiba. Ele escolheu essa cidade porque sabia dos eventos que ocorreram aqui envolvendo digimons, já que saiu em tudo que é jornal. A gente morava em Hikarigaoka antes de vir pra cá.

- Hikarigaoka?! – Gabumon, Piyomon e Tailmon disseram, espantados.

- É. Sobre o que aconteceu com ele...

Bearmon contou a história do jovem de cabelos brancos para os digimons. Sobre certos acontecimentos injustos e infelizes. Pelo que o digimon contava, os outros perceberam que Shuichi não tivera uma vida fácil. Também contou sobre a grande cicatriz no braço esquerdo do albino e como ele a adquiriu. Quando o urso cinzento terminou, os digimons ficaram estatelados, assim como quando Elecmon contou a história de Yuu.

- Depois disso, Shuichi teve que mudar de cidade. A mãe dele pediu para a polícia abafar o caso. Por isso não se encontra nada na mídia sobre isso.

- Que coisa triste. – Renamon diz

- Agora entendo por que o Yuu se aproximou do Shuichi. – Elecmon disse – Ambos tiveram experiências traumatizantes.

- É, isso mesmo. – Bearmon diz – Acho que eles conseguem compreender um ao outro. Espero que o Shuichi se abra e fale ele mesmo sobre isso para o pessoal.

Os digimons concordaram. Depois, continuaram conversando sobre assuntos banais, para abstrair o clima pesado que ficara no ambiente.

 

Na sala de aula, o grupo já havia terminado as atividades, então começaram a conversar.

- E aí, Ken – Kari começou – tirou a história do namoro a limpo?

- Bem... ainda não tive oportunidade.

- Ou seja, vocês continuam namorados. – Davis pergunta

- Não! Ou melhor, sim... sei lá, vocês me meteram num rolo sem fim.

- Ah, Ken, você devia agradecer eles, a Yolei é um pedaço de mal caminho. – Yuu diz

- Como é? Por que está elogiando ela assim?

- Calma, ciumento, esqueceu que eu sou gay?

- Não estou com ciúmes!

- Tá sim. – Kari diz, pentelhando o azulado – Tá caidinho pela Yolei. Vai, o Davis me contou.

- Motomiya!

- Fazer o que? Aproveita cara.

- Mas... e se ela não gostar de mim?

- Que não gostar de você o que, Ken. Todo mundo sabe que a Yolei é louca por ti. – Kari diz – Sabe o que você faz? Chama ela pra sair. Paga um cinema, vocês passeiam e pronto.

- Aí é só oficializar. – Davis completa

- Como vocês dois sabem tanto disso se nunca namoraram?

- Bom, isso é o básico que todo mundo tem que saber, até mesmo eu. – Davis diz

- Bem... eu vou pensar.

- Melhor pensar rápido, a Yolei é bem visada pelos meninos, mesmo que ela não saiba.

 

Na hora da saída, os digiescolhidos foram para o pátio para conversarem antes de irem para casa. Os digimons chegaram pouco tempo depois.

- Ei, Yolei.

- O que foi, Ken.

O azulado foi até a jovem de cabelos lilases. Os outros só olhavam na expectativa.

- B-bem... eu queria...

- Queria?

- Queria saber se... voc-

Ken é interrompido pelo celular de Yolei.

- Desculpa. Alô, Izzy?

Ken se retraiu um pouco e voltou para o canto. O restante do grupo estava na torcida, mas viram que não seria hoje que o azulado iria se confessar.

- O que? Você encontrou a torre?

Todos voltaram o olhar para Yolei,

- No sábado que tal? Por que não? Hein? Você? Claro, não disse que não pode. Tá, domingo então. Tchau.

- Ele achou a torre? – Tai pergunta

- Sim, está num desfiladeiro. Agumon e Tentomon ativaram TVs na área e encontraram a torre. O Izzy disse que está bem protegida e que domingo nos passaria todas as informações.

- Você disse que ele vai estar ocupado no sábado? – Matt questiona

- É, disse que iria sair com uma garota.

- O IZZY? – todos ficaram boquiabertos, até mesmo os digimons

- Eu hein, gente. Só porque ele é nerd não quer dizer que não possa ter uma vida amorosa.

- É verdade gente, até a poste lilás pode. – Davis disse, recebendo uma voadora como resposta

- Quem aqui é poste lilás? – Yolei pergunta, amassando a cabeça de Davis com o pé

- Esses dois sempre vão ser como cão e gato. – Sora diz – Bom, que tal a gente ir pra casa?

- É uma boa, estou com sono. – Bearmon diz, estando no colo de Shuichi, que dava alguns sorrisos ao ver a cena de Yolei e Davis

O sol estava se pondo, anunciando o fim daquela tarde. Os digiescolhidos foram saindo. Dessa vez Tai não estava com nenhuma garota. Os amigos estranharam, mas o castanho disse que tinha ficado com uma na biblioteca. Ouviu um “sem surpresas” de Kari por conta disso. Ken estava indo com Wormmon na mochila, mas teve seu ombro puxado, era Yolei.

- Ei, Ken, o que você queria falar comigo?

- Ahn? – o azulado ficou extremamente vermelho – Sabe... é.... – Puxou o máximo de fôlego que pode – Yoleivocêquersaircomigo?

- Eita, calma, não entendi nada.

- Yolei... você... quer sair comigo?

A violácea ficou corada no mesmo instante. Achou que Ken queria acabar com aquela história de namorados de mentira. Pelo visto, se enganou.

- É... claro, Ken. Quando?

- Pode ser quando a gente terminar esse assunto da torre negra.

- Tudo bem, então.

Ken sentia que precisava fazer aquilo. Tinha que botar tudo pra fora.

Tenho que parar de me conter.

O azulado, mesmo com uma tremenda vergonha, aproximou-se de Yolei e deu um selinho rápido nela, se afastando em seguida.

- A-até amanhã.

Sem parar para ouvir a resposta, Ken saiu rapidamente, deixando Yolei parada ali, com o rosto corado e a cabeça nas nuvens.

- Ei, Yolei! – Kari chamou a atenção da amiga

- Ahn? O que foi?

- Nossa, só um selinho te deixou desse jeito? Imagine na hora de ir pra cama.

- KARI!

A castanha não deixa de rir.

- Ué? Estou sendo sincera. Vamos, o Davis, a Chloe e o Yuu tão te esperando.

- V-vocês estavam aí?

- Sim, senhora. E vimos tudo.

Yolei sentia que sua cabeça tinha virado uma chaleira. Quente e com fumaça saindo, igual nos desenhos animados.

 

Casa de Ken

Ken estava tomando seu banho. Não conseguia imaginar de onde tinha tirado coragem suficiente para chamar Yolei para sair, e ainda dar um selinho na garota. Aquilo seria fácil se ainda fosse um gênio. Afastou esse pensamento da cabeça. Sabia que a vida que levava com as sementes das trevas não valia nem ser lembrada. Assim que terminou, se enxugou, vestiu seu pijama e foi jantar.

- Boa noite, mãe, pai.

- Boa noite. – os dois disseram

- Então, Ken, e a sua namorada? – o sr. Ichijouji pergunta – Sua mãe me contou sobre ela.

- Ah, ela... vamos sair qualquer dai desses.

- Por que não traz ela aqui para conhecermos? – a sra. Ichijouji pergunta

- Mas vocês já conhecem a Yolei.

- É, mas seria legal ela jantar conosco um dia.

- Eu... vou perguntar dela.

- Tudo bem.

Ken aprendeu naquele dia o significado de borboletas no estômago.

 

Casa de Yolei

Yolei estava no quarto, sentada na cama. Ainda estava bem aérea com tudo o que ocorrera naquela tarde. De supetão, sem esperar, diga-se de passagem.

- Ei, Yolei. – Hawkmon começou a falar, subindo na cama da violácea – Você não disse que não namorava o Ken?

- Hein?

- Você que disse. Mas hoje ele te deu um beijo e ainda te convidou pra sair. Isso não é coisa que namorados fazem?

- É, Hawkmon. Bem... acho que estou namorando o Ken.

- Acha?

- Você tá namorando? – uma das irmãs de Yolei diz

- Quando você entrou?

- Não muda de assunto. Chizuru, a Yolei tá namorando!

- Hein? Pra que tá anunciando?

- Acontecimento histórico.

- Vai te catar?

- Mas e aí, quem é o sortudo?

- Ah, é o Ken Ichijouji. – Hawkmon diz

- Hawkmon!

- Ken? Aquele menino gênio

- Que história é essa de namoro? – Chizuru, irmã de Yolei, entra perguntando

As irmãs da jovem a encheram de perguntas. Yolei sentia que era melhor ficar na prisão turca do que aguentar um interrogatório daquelas duas doidas.

 

Casa de Tai, alguns dias depois

Os digiescolhidos se reuniram na casa de Tai no domingo. Izzy estava lá, com as informações sobre a torre negra. Mas os seus amigos, no momento, estavam interessados em outra coisa. Tai, Matt e Izzy estavam na cozinha, com os dois pentelhando o ruivo.

- E aí, Izzy, como foi o encontro? – Tai perguntou

- Hein?

- A Yolei falou que você ia sair com alguém. – Matt disse – Ela é bonita?

- Bem... ela é, bastante.

- E como foi?

- Foi legal, a gente passeou um pouco, fomos num parque de diversões que tem na cidade...

- E depois? Rolou? – Tai perguntava, com um olhar malicioso

- Olha, vocês estão me constrangendo. – Izzy disse, corado

- Rolou, né? Caramba, você tirou a sorte grande, Izzy. Não é todo dia que aparece alguém que quer te levar pra cama assim de cara.

- Tai, para de perturbar o Izzy. – Sora ralha com o castanho assim que entra na cozinha – Você tá querendo comparar a perda da virgindade dele com a festa de Ano Novo.

- Quem é que não é mais virgem? – Joe pergunta, entrando no cômodo

- O Izzy. – Matt responde – E aí, quem é que teve inciativa?

- Por favor, podem ficar longe da minha vida sexual? Vão futricar a do Joe.

- O Joe a gente já sabe, ele pegou uma colega de faculdade semana passada. – Tai responde

- Gente... – Kari diz, da porta da cozinha – Dá pra pararem de bisbilhotar a vida sexual um do outro? Temos coisas pra fazer. Vem logo, Izzy, o resto do pessoal tá aqui na sala esperando.

- Tá, já vou.

Assim, todos se reuniram na sala de estar da casa dos Kamiya, junto dos digimons. Izzy ficou numa poltrona com o notebook no colo, de onde poderia ser visto por todos.

- Bom, depois de muito esforço e com ajuda do Agumon e do Tentomon, finalmente encontrei a torre negra da área do deserto. Ela está num desfiladeiro ao noroeste, perto das montanhas. – o ruivo virou o notebook para que todos pudessem ver – Ela está bem vigiada, guardada por Tankmons, Guardromons e Mechanorimons (N/A: Pronuncia-se Mecanorimon). Tem um digimon mais forte com eles, Tankdramon. – a imagem de Tankdramon aparece no notebook – Sinto que ele é o que comanda as tropas e protege a torre, tal qual LadyDevimon protegia a da área da floresta.

- Então, temos que destruir a torre e os digimons que a guardam? – Davis pergunta

- Exatamente, mas isso não será fácil. Apesar de eles estarem na fase adulta, estão em maior número. Sinceramente, não sei o que fazer.

- Eu sei. – uma voz vinda do computador diz. Era Gennai

- Gennai? – todos perguntam

- Eu mesmo. Venham até aqui, todos vocês.

Os digiescolhidos ficaram em frente ao notebook, o qual foi posto em cima da mesa, ergueram os digivices e foram sugados. Saíram na TV atrás da grande árvore onde Gennai morava com Culumon atualmente. Entraram no local. Shuichi e Yuu notaram que estava mais arrumado do que da última vez, tinha até bancos de madeira grandes.

Viram também que Mimi, Willis e Michael estavam lá, junto dos parceiros.

- Todos foram chamados? – Cody pergunta

- Pelo visto sim. – Mimi responde

- Onde está o TK? – Kari pergunta

- Ele não respondeu a minha mensagem. – Gennai diz, descendo a escada caracol com um pequeno baú nas mãos. Kari não escondeu a tristeza no olhar. – Mas tudo bem, o restante está aqui. Preciso entregar algo para vocês. Sinto que irá ajuda-los nas próximas batalhas.

Gennai põe o baú em cima da mesa de madeira e o abre. Os digiescolhidos arregalam os olhos e não escondem a felicidade e a estranheza.

- Nossos... nossos brasões.


Notas Finais


E aí, curtiram? Reviews, críticas construtivas, tudo é deveras bienvenido. Até os próximos capítulos, abraços de yandere XD.


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