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História Digimon NEW Adventure - Missão de reconhecimento


Escrita por: Otaku_psico

Notas do Autor


Iaê, meu povo! Tô na área com mais um capítulo para todos vocês. Imagens e músicas na descrição. Boa leitura!

Capítulo 5 - Missão de reconhecimento


Paris, Lycée Montaigne

TK estudava em uma das melhores escolas de Paris. Seus avós eram velhos amigos do diretor do colégio, então não foi difícil convencê-lo a ceder uma vaga para o jovem guardião da Esperança. De início, o loiro pensou que ficaria deslocado, mas como sempre foi um chamariz de pessoas, logo fez amizade. Algumas garotas até se aproximavam dele com segundas intenções. Não era pra menos, já que, quando estudou no Japão, o jovem fez parte do clube de basquete, adquirindo uma boa forma depois de um tempo. Além da puberdade é claro, que o fez crescer e adquirir massa muscular.

Apesar de passar a maior parte do tempo sozinho, TK desfrutava da companhia de Catherine, a digiescolhida francesa que ele e Tai ajudaram durante os ataques de digimons orquestrados por Arukenimon três anos atrás. A garota ficava ao lado dele sempre que podia, já que eram de classes diferentes. Ambos estavam no último fundamental, então vez ou outra se ajudavam nas matérias.

O loiro estava na sala de aula, tentando prestar atenção nas equações escritas a giz no quadro negro, mas sua vista começou a embaçar e sua cabeça a latejar.

- P-Professora?

- Diga, sr. Takaishi. – É mesmo, lá tratavam os alunos pelo sobrenome.

- Posso ir para a enfermaria, não estou me sentindo muito bem.

- Tudo bem. Não se importa de perder matéria?

- Eu posso passar o conteúdo pra ele professora. – disse uma outra aluna

- Obrigada, srta. Dubois (Nota: Dubois se pronuncia Dibuar.). Pode ir, sr. Takaishi.

TK saiu da sala e foi para a enfermaria. Assim que entrou, deitou-se em uma das macas e fechou os olhos.

O que está acontecendo comigo?

Por que estou me sentido tão estranho?

Queria estar em Odaiba agora.

Queria estar com meus amigos.

Eu sempre quis estudar em uma escola boa, mas nunca quis me separar dos meus companheiros.

Por que não poderia ter tudo isso? Por que não posso ter tudo de uma vez?

Tudo de uma vez?

TK abriu os olhos e sentou-se sobressaltado. Podia jurar que tinha ouvido uma voz. Ouviu a porta abrir e pensou ser a enfermeira, mas era Catherine, que ficou em pé ao lado da maca.

- A Louise disse que você estava aqui.

- Louise?

- Louise Dubois, você só deve conhece-la pelo sobrenome.

- Ah, sei.

- É aquela dor de cabeça de novo, não é?

- É. Eu não entendo o porquê de doer tanto.

- Está tomando o remédio que eu te indiquei?

- Não, não preciso daquilo.

- Mas se não tomar, jamais vai conseguir controlar essa dor.

- Eu sei mas, não é perigoso?

- Não tem perigo nenhum. – Catherine disse, segurando as mãos de TK com uma mão e acariciando o rosto do loiro com a outra. – Eu só quero o seu bem, quero que tenha controle sobre si mesmo. Não adianta ter um corpo são se não sabe cuidar dele.

O loiro parecia estar aproveitando as carícias que a francesa estava lhe proporcionando. Sentiu ela se aproximar perto de sua orelha.

- Não se esqueça, estou do seu lado. – a proximidade fez TK se arrepiar – Vou pegar o remédio, tenho um pouco na minha bolsa.

- Tudo bem, espero aqui.

Dizendo isso, viu a loira sair, mas antes ela soltou um olhar para a janela, sem que TK percebesse. O olhar parecia de desafio. Patamon estava do lado de fora, e foi ele quem recebeu aquele olhar estranho de Catherine. Assim que a francesa saiu, Patamon ficou encarando TK. Fazia semanas que estava preocupado com o parceiro, mas este não dizia o que se passava. Notou o olhar vazio que preenchia o rosto do jovem, nem parecia aquele garoto esportista e cheio de alegria que costumava ser. Patamon não entendia, mas o olhar que Catherine lhe deu e o olhar que TK expressava estavam lhe dando arrepios.

Será que isso é só saudade mesmo?

 

Odaiba, empresa de tecnologia

Estava no horário do almoço e Izzy estava com o notebook tentando se comunicar com Gennai. Tentou várias vezes, mas alguma coisa parecia estar interferindo na transmissão. Então tentou se comunicar com Tentomon, que atendeu através da televisão.

- Olá, Izzy.

- Olá, Tentomon. Vejo que conseguiu consertar a TV.

- É, o Gotsumon finalmente deu um jeito nela.

- Como estão as coisas aí na vila?

- Estão bem. Ajudamos os Gotsumons a erguerem muros e fazer armadilhas para evitar ataques do exército de Susanoo.

- Entendo. Eu tentei acessar outros portais, mas não consigo.

- A maioria das TVs foi destruída e outras desativadas. Acho que eles querem fechar as passagens entre o mundo humano e o digimundo.

- Isso é ruim. Provavelmente logo Mimi, Willis e Michael irão chegar aí. Acho que vou estar ocupado, então quero que passe as informações pra eles, Tentomon.

- Pode falar, Izzy.

- Diga para a Mimi e o grupo que explorem o lugar. Peça para reativarem as televisões que encontrarem. Também peça para eles investigarem nossos inimigos, é possível que algum deles esteja por aí.

- Tudo bem, Izzy. Passarei tudo para eles.

- Mais uma coisa.

- O que é?

- Tenta se comunicar com o Gennai, quem sabe ele pode nos ajudar.

- Tudo bem!

Assim, Izzy desligou o notebook e voltou ao trabalho. Estava pedindo aos céus para que tudo ocorresse bem. Estava tão distraído que não percebeu uma colega de trabalho a sua frente e acabou esbarrando nela, derrubando o cappuccino que a mesma levava na mão.

- Ah, m-me desculpe. – Izzy disse, juntando o copo

- Tudo bem, eu compro outro.

- Não, eu pago, a culpa foi minha.

- Bom, tudo bem então.

Os dois foram para a cafeteria que tinha ao lado do prédio. Izzy acabou pedindo dois cappuccinos.

- Acho que ainda não fomos apresentados. Sou Izzy Izumi, do setor de software.

- Sou Haruka Tamashi, da análise de sistemas.

Izzy não deixou de reparar na beleza da colega de trabalho.

O que eu estou pensando? Acabamos de nos conhecer!

 

Colégio de Odaiba

Os jovens digiescolhidos estavam com dificuldades de se concentrar, mas agora só podiam confiar no grupo de Mimi para pelo menos entenderem um pouco da situação do digimundo. Se perguntavam quem era Susanoo, qual era seu objetivo, o porquê de ele estar fazendo isso. Eram perguntas que necessitavam urgentemente de uma resposta.

Estava na hora do intervalo, os mais novos estavam no pátio, até que Yolei e Chloe chegaram. Ficaram conversando frivolidades, coisas de adolescentes. Até que Yolei surge com uma pergunta bem indiscreta.

- Ei, Yuu.

- Sim? – pergunta, tomando um gole de refrigerante

- Por que você e a Chloe não namoram?

O moreno se engasgou e começou a tossir, recebendo alguns tapas nas costas dados por Davis.

- Calma cara. – Davis disse – Yolei, não precisa sair se metendo na vida de todo mundo.

- Mas é uma curiosidade muito grande. Olhem, os dois cresceram juntos, moram juntos, vivem grudados. Como não rola nada entre vocês?

- Y-Yolei, não é algo que vocês precisem saber. – Yuu diz, tentando se livrar daquela situação.

- Mas todos estamos curiosos!

- Fale por você, Yolei. – Cody disse, reprovando a conduta da amiga.

- O Yuu não fica comigo porque ele tem outras preferências. – Chloe soltou no ar, finalmente dizendo algo e deixando o colega corado.

- Outras preferências? – Kari questiona – A-Ah... entendi.

- O que é? – Davis pergunta – Você entendeu, Ken?

- Acho que sim. – o azulado diz, finalmente falando também.

- Eu ainda não entendi nada. – Yolei diz

- Olha, Yolei, eu achei que o lerdo do grupo era o Davis. – Cody diz, arrancando risadas dos amigos.

- Do que você me chamou, tampinha?!

- Lerdo. L-e-r-d-o. – Cody diz soletrando e arrancando mais risos do grupo – Até eu que ainda estou no início da adolescência entendi o que a Chloe disse.

- Como assim?

- O-olha, pessoal, - Yuu fala, tentando acabar com aquela situação constrangedora – vamos mudar de assunto, que tal?

- Nananina, eu ainda não entendi! – Yolei diz, meio que assustando Yuu

- É que eu não gosto de falar disso aos quatro ventos!

- Vamos lá, Yuu. O que a Chloe quis dizer com outras preferências? – dessa vez era Davis que questionava

- B-bem...

- Resumindo toda essa situação, - Chloe diz, quebrando seu silêncio novamente – o Yuu não fica nem namora comigo porque ele é gay.

Yuu estava da cor de um tomate. Yolei e Davis ficaram de queixo caído, enquanto os outros continuavam a comer o lanche.

- Entenderam agora o que eu quis dizer com “outras preferências”?

- C-Chloe! Não era pra você dizer isso! – Yuu diz, sacudindo a colega pelos ombros.

- Por que não? Eles queriam saber. – a morena responde, no seu jeito sem emoção, sem nem se importar com o fato de estar sendo sacudida como um boneco.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHH! – todos se assustam com o grito histérico de Yolei – Criatura, por que você não me contou antes? Eu sempre quis ter um amigo gay!

- Olha, Yolei, eu não sou esse tipo de gay que sabe tudo de moda ou do que as garotas pensam, eu sou um cara como qualquer outro.

- A diferença é que você gosta de outros caras. – Chloe diz, mordendo um pedaço de um bolinho e deixando o colega desconcertado.

- Davis, o que foi? – Yuu pergunta

- Nada, é que estava me perguntando o porquê de você não ter nos contado.

- É verdade. – disse Ken – Somos seus amigos, podia ter dito isso desde o início.

- Bem, é que... ainda há pessoas que tem muito preconceito com isso, então prefiro me manter quieto. Fora que eu sempre fui uma pessoa muito discreta, não gosto que saiam invadindo minha privacidade assim.

- Ah, cara, deixa disso. – Cody disse – Somos todos amigos. Você sendo uma pessoa boa, vamos te aceitar do jeito que você é.

Yuu cora e todos assentem, concordando com Cody.

- Nossa, tão pequeno e já é tão inteligente. – diz Chloe

- Não é à toa que ele herdou o brasão da Sabedoria. – comenta Kari

Depois de Chloe jogar a verdade sobre Yuu, e mesmo o garoto dizendo que não gostava de expor sua intimidade, Yolei o bombardeou com perguntas indiscretas e até pervertidas, arrancando risos do restante do grupo. Escutaram, então, o sinal bater, indicando o fim do intervalo.

- Acho melhor irmos. Vamos Chloe. – Yolei disse, puxando a morena. As duas vão indo, mas Chloe acaba sendo atropelada por um cara.

Os outros digiescolhidos vão até a porta para ver o que aconteceu. Foi somente o tempo de Kari começar a ralhar com quem tinha acertado Chloe.

- Tai, sai já de cima da Chloe!

- A-ai, desculpa. – Tai diz ajudando Chloe a se levantar

- Nossa, é a segunda pessoa que derruba a Chloe do mesmo jeito. – Yuu comenta – A primeira foi a Yolei, quando chegamos na cidade.

- Você está bem? – Tai pergunta para Chloe, mas esta só o encara. Tai se sente estranho, parecia que a garota olhava para sua alma. A morena abaixa o olhar e sai correndo. – Ué, o que deu nela?

- Depois de ser atropelada assim, eu não iria gostar de olhar na sua cara. – Kari diz, em um tom meio raivoso.

- Ah, que é isso, Kari. Ainda tá com raiva de mim?

- E muita! Olhe lá, Tai Kamiya, eu não quero mais levantar no meio da noite e escutar gemidos e gritos vindos do seu quarto, pra isso existe motel!

- Kari, não precisa falar isso na frente dos novatos.

- Tudo bem, eu estou acostumado. – Davis diz, fazendo todos encararem ele – Não é o que vocês estão pensando, é a minha irmã.

- A Jun?! – Cody diz, incrédulo

- Acredite, não é uma cena que eu vou esquecer tão cedo.

- Ei! Todos para a sala! – a orientadora grita, fazendo cada um ir para sua sala. Depois que tinham se sentado, Davis notou o olhar estranho de Yuu.

- Ainda está chateado, Yuu?

- O que? Não, Davis. É que... é a primeira vez que vejo isso acontecer.

- Isso o que?

- Em nossa antiga escola, sempre que um garoto esbarrava na Chloe, mesmo que sem querer, ela dava um tapa estalado na cara da pessoa. Chegou a ser suspensa três vezes por causa disso.

- Nossa. Pra alguém tão quieta, ela é bem nervosinha.

- É isso, só que... ela não fez o mesmo com o irmão da Kari, só abaixou o olhar e saiu. Hmm...

- O que está pensando?

- Deixa pra lá, deve ser coisa da minha cabeça.

Será que a Chloe... não, não, isso é impossível.

 

Digimundo, vilarejo dos Gotsumons

Tentomon e Agumon ainda estavam no vilarejo dos Gotsumons. Viram, então, uma luz saindo da TV que usavam como passagem, revelando Mimi, Michael e Willis, cada um com seus respectivos parceiros.

- Ainda bem que chegaram. – disse Tentomon

- Esquadrão U.S.A às suas ordens. – Mimi diz, fazendo seus amigos rirem

Tentomon explicou o que Izzy tinha dito para os três.

- Ainda não podemos sair daqui do vilarejo, por isso contamos com vocês. – disse Agumon

- Sem problema. – respondeu Willis – Eu tenho dois digimons, temos alguma vantagem.

- Isso aí! – Michael disse, animado. – Então, o que estamos esperando? Vamos, Mimi?

- Vamos lá!

Os três passaram com seus digimons pelos muros recém-construídos, se dirigindo para dentro da floresta. Mimi lembrava de cada lugar do continente, e ficava entristecida quando via que o digimundo estava ameaçado. O grupo foi até uma colina para ver melhor a situação.

- Ei, o que é aquilo? – Willis disse. Todos se viraram na direção que o loiro apontara. Parecia ser uma espécie de container.

- Vamos lá ver. – disse Mimi

O grupo foi sorrateiramente, passando pelas árvores. Michael notou que o container estava sendo carregada por outros digimons. Mimi os reconheceu.

- Essa não, são Otamamons e Gekomons.

- São nossos amigos, nos conhecemos há muito tempo. – disse Palmon – Temos que ajuda-los.

- Espere! – Willis alertou – Olhe ali!

Todos olharam e viram vários digimons que pareciam goblins escoltando os outros digimons.

- O que eles são? – Michael questionou

- São Goburimons. – respondeu Terriermon

Analisador de Digimon

Goburimon

Digimon criança extremamente malévolo. Com sua técnica, o Ataque Goburi, dispara bolas de fogo.

- Temos que salvá-los! – Mimi diz

- Eu tenho uma ideia. – diz Willis – Eu vou atacar os Goburimons com o Terriermon e o Lopmon, o restante de vocês ajudam os prisioneiros a escapar.

- Certo! – concordam Mimi e Michael

- Vamos lá, ataquem!

Terriermon e Lopmon se põem na frente dos Goburimons e dão as mãos um ao outro.

Duplo Tufão!

Os dois digimons giram em alta velocidade, gerando um tufão que joga os Goburimons longe. Enquanto isso, Mimi, Michael, Palmon e Betamon ajudam os Otamamons e Gekomons a escaparem. Um deles reconhece Mimi.

- É você Mimi?

- Sim, rápido, vamos fugir daqui.

Boa parte dos Goburimons tinha sido deletada pelo ataque, porém dois se colocaram na frente dos digimons de Willis.

- Vamos de novo! – diz Terriermon

Entretanto, antes que os digimons preparassem o ataque, os Goburimons começaram a brilhar.

- Estão digivolvendo! – Lopmon diz, cobrindo os olhos.

Os dois Goburimons, então, tornam-se dois Fugamons.

Analisador de Digimon

Fugamon

Digimon na fase adulta que possui uma mente extremamente maldosa. Com sua técnica, Furacão Maligno, cria um mini furacão que joga o oponente longe.

Furacão Maligno

Os dois Fugamons giram as clavas que possuíam, criando dois pequenos furacões, atingindo Terriermon e Lopmon, que são lançados para o alto.

- Essa não. – os Fugamons começam a se aproximar de Willis.

- Willis! – os dois digimons vêm caindo e começam a brilhar, junto com o digivice de Willis.

Terriermon digivolve para... Gargomon!

Lopmon digivolve para... Turuiemon!

Analisador de Digimon

Gargomon

Digimon caçador na fase adulta digivolvido de Terriermon. Dispara diversas balas com sua técnica Braço Metralhadora.

Turuiemon

Digimon animal na fase adulta digivolvido de Lopmon. Com a técnica Manopla de Garras, dispara uma sequência de socos no oponente.

Os dois digimons afastam os Fugamons de Willis e os jogam para longe.

- Beleza! Acabem com esses digimaus!

Gargomon corre e aponta para um dos Fugamons.

Braço Metralhadora!

O digimon verde dispara uma rajada de balas que acertam em cheio o digimau, que é deletado.

Quanto ao outro, Turuiemon aproxima-se dele rapidamente como um ninja.

Manopla de Garras!

Turuiemon desfere um combo de socos contra o outro Fugamon, que apaga e é deletado.

Os dois digimons voltam para a fase criança e vão para os ombros de Willis.

- Vocês dois se saíram muito bem!

- Obrigado, Willis! – os dois respondem ao mesmo tempo

- O que aconteceu? Ouvimos tiros. – Mimi chega preocupada

- Não se preocupe, foram somente os meus parceiros derrotando digimaus.

- Ainda bem. – diz Michael, que chega junto de Mimi – Afinal de contas o que tem nesse container?

- Vamos descobrir. As travas estão lá em cima. Palmon?

- Certo, Mimi!

Hera Venenosa!

Palmon lança cipós das mãos e puxa as travas que trancavam o container. Os três empurram a porta e Mimi não acredita no que vê.

- Isso... isso é... Não pode ser.

- O que são essas coisas, Mimi? – indaga Willis

- São... engrenagens pretas.

Memórias vem à mente de Mimi. A garota lembra do que ocorrera seis anos atrás, na primeira viagem ao digimundo. Lembrou-se do maligno Devimon, que usava as Engrenagens Pretas para controlar os digimons da Ilha Arquivo. Lembrou-se de Leomon, que ficou completamente descontrolado devido ao poder das trevas.

- Não podemos deixar que eles usem isso. Vamos destruir tudo!

- Tá certo! Betamon, é com você!

- Deixa comigo, parceiro. – Betamon responde Michael – Choque elétrico! – Betamon lança um choque que destrói algumas engrenagens.

- Vamos ajudar também! – Terriermon e Lopmon dizem, pulando dos ombros de Willis – É melhor se afastarem. Duplo Tufão! – Os dois giram rapidamente, lançando as engrenagens pretas ao ar, que vão sendo deletadas uma a uma, até não sobrar mais nada.

- Ufa, ainda bem. – Mimi diz, aliviada – Vamos voltar, precisamos falar isso para o Izzy. Eu suspeito que esse não foi o único carregamento que fizeram.

Dizendo isso, o grupo abandonou o container e voltou para a vila.

 

Mimi e Palmon já estavam em casa, assim como o restante dos que lhes acompanharam. Estava no computador, onde iniciou uma chamada de vídeo com Izzy.

- Olá, Mimi!

- Olá, Izzy.

- Descobriram alguma coisa.

Mimi passou os detalhes para Izzy sobre o ocorrido.

- Você disse engrenagens pretas?!

- Sim, as mesmas que Devimon usava.

- Mas elas deviam ter sido destruídas há anos.

- Isso que eu pensei. Devimon foi derrotado há tanto tempo que eu nem me lembrava dessas coisas, mas assim que vi as engrenagens tudo voltou de uma vez só.

- Isso me incomoda. Como conseguiram as engrenagens pretas e pra que as querem?

- Tem mais uma coisa.

- O que?

- Um dos Gekomons confirmou minha suspeita, esse não foi o único carregamento de engrenagens pretas que estavam levando.

- Hmm... Para que isso tudo?

- Eu não sei.

- Bom, obrigado, Mimi. Isso já uma ótima informação.

- De nada, Izzy! Até amanhã.

- Até.

Dizendo isso, Mimi desligou o computador. Passara bastante tempo no digimundo e já era madrugada nos Estados Unidos, precisava dormir para ir para a escola.

 

Casa de Yuu e Chloe, naquele mesmo momento

Depois de se despedirem dos amigos, Yuu e Chloe foram para casa. Tomaram banho e trocaram de roupa. Yuu foi para a cozinha junto com Elecmon.

- Como foi seu dia, Elecmon? – Yuu perguntou ao parceiro

- Foi muito divertido! O Hawkmon trouxe umas comidas da loja da família da Yolei. Era tudo tão gostoso! Até a Renamon gostou.

- Uau, isso sim é uma novidade. Onde ela está, afinal.

- Dormindo. – Chloe diz, entrando na cozinha. Yuu a encara – Que foi? Chateado por eu contar seu segredo?

- Não, isso eu já superei. Outra coisa me incomodou.

- O que? – a morena pergunta, sentando na cadeira

- O que te fez não estapear o irmão da Kari, o Tai? Geralmente você faz isso com qualquer garoto que esbarra em você.

Chloe se levanta de supetão, andando rapidamente, mas Yuu a segura pelo pulso.

- Chloe, você por aca... – Yuu emudece quando a amiga vira, com o rosto corado – Não me diga que... eu nunca achei que estaria vivo para ver esse dia.

- Dia de que?

- De ver você gostando de alguém.

- Como assim?

- Tá estampado na sua cara. Você tá apaixonada pelo Tai.

 

Digimundo, algum lugar das montanhas

Matadormon e Duskmon subiram as montanhas. Segundo informações que o líder do exército coletara, lá estava algo que poderia leva-los ao Código-chave que procuravam.

Os dois encontraram uma caverna.

- Está escuro aqui. – diz Matadormon

Os olhos ao redor de Duskmon então começam a brilhar em vermelho, iluminando o caminho dos dois.

- Boa. Vamos.

Os dois adentram a fria gruta. Quando chegam ao final, encontram estranhas gravuras na parede.

- O que você acha que é isso? – questiona Duskmon

- Isso... – Matadormon diz, passando os dedos pelas linhas cavadas na parede – isso é um mapa.

- Um mapa? Aqui neste lugar?

- Duskmon. Era isso que estávamos procurando.

- Como assim?

- Provavelmente, com este mapa, conseguiremos encontrar o Código-chave. Então, mestre Susanoo ficará mais poderoso do que nunca.


Notas Finais


Iai, curtiram? Sugestões, reviews, críticas construtivas, tudo é bem-vindo. Até os próximos capítulos, abraços de yandere XD.

Links:
Goburimon: https://goo.gl/uYBR5B
Fugamon: https://goo.gl/NRNA8R
Gargomon: https://goo.gl/j6gZIj
Turuiemon: https://goo.gl/d0iPef
Música digievolução: https://www.youtube.com/watch?v=b1uH4BnswKQ


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