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História Digimon NEW Adventure - Mecanismos sombrios


Escrita por: Otaku_psico

Notas do Autor


E aí, meu povo? Desculpem meu desaparecimento, mas eu estava sem notebook. Enfim, cap novo para vossas alegrias, links nas notas finais. Boa leitura!

Aviso: Início de hentai em uma das partes do capítulo

Capítulo 6 - Mecanismos sombrios


Izzy estava preocupado com o que Mimi lhe dissera. Estava ponderando, criando teorias, pensando em tudo que fosse possível para tentar entender o retorno das engrenagens pretas, e o mais importante: como esse tal de Susanoo sabia de tudo isso? Lembrava que quando foram ao digimundo pela primeira vez e chegaram na Ilha Arquivo, Devimon as utilizava para espalhar o poder das trevas e controlar os outros digimons. Pensava que elas tinham sido todas destruídas com a morte de Devimon, mas parece que estava enganado.

O ruivo andava de um lado para o outro no quarto. Havia acabado de contatar Tentomon, que já tinha saído do vilarejo dos Gotsumons junto de Agumon. Os dois acharam outra TV perto da caverna onde Davis encontrou Veemon pela primeira vez. Ainda se lembrava do motivo de ter que usar essas TVs para entrar no digimundo.

 

Três anos antes

Estava tudo bem, finalmente as trevas haviam sido totalmente destruídas. Os digiescolhidos do mundo inteiro tinham ajudado a aniquilar MaloMyotismon, Yukio Oikawa sacrificara-se para restaurar o digimundo, estava tudo na perfeita paz. Até que Gennai apareceu para todos os digiescolhidos. Estava aparecendo somente para eles pelo visto.

- Digiescolhidos, tenho algo a dizer a vocês. – Gennai disse, em sua forma jovem – Devo lhes informar que o portal para o digimundo se fechará. Com o sacrifício de BlackWarGreymon e de Yukio Oikawa, a barreira digital foi totalmente restaurada. Entretanto, muitas pessoas tomaram conhecimento de nosso mundo, por isso temo que venham até aqui. – os digiescolhidos olhavam para a projeção de Gennai, entendiam muito bem o que a ambição humana poderia causar ao digimundo – Quando o portal se fechar, as lembranças sobre o que viram irão desaparecer, exceto para vocês, digiescolhidos. Eu tentarei fazer algo para que somente vocês venham até aqui, mas, por hora, preciso que seus digimons fiquem no digimundo.

Foi realmente algo muito triste. A despedida que cada um dos digiescolhidos teve com os digimons, no mundo inteiro. Gennai também explicou que as famílias dos digiescolhidos teriam suas lembranças mantidas, e que cabia a eles explicar para os pais toda a situação. Semanas se passaram sem nenhum contato com o digimundo, até que Izzy recebeu uma mensagem no computador. Ele abriu o arquivo e uma tela de digiportal apareceu.

- Gennai? Mas como?

- Foi o jeito que encontrei, meu caro jovem sabido.

- Jeito? Para irmos ao digimundo? – Izzy disse, animado

- Sim. Estenda seu digivice.

- O meu? Mas ele é um digivice comum, não um D3.

- Apenas faça.

Izzy pegou o digivice na gaveta e o estendeu na direção do monitor, que irradiou um brilho, fazendo o ruivo cobrir os olhos. Quando percebeu que a claridade havia diminuído, o sábio abriu os olhos e teve uma imensa vontade de chorar. Tentomon estava a sua frente.

- Izzy! – o digimon inseto pulou, dando um abraço em Izzy.

- Tentomon! Mas como?

- Veja só!

Izzy apontou para a tela, que mostrava várias TVs.

- São uma espécie de portal. – Gennai disse, aparecendo na tela – Coloquei várias dessas TVs por todo o digimundo. Estou enviando um arquivo para você. É um mapa com todos os pontos de transmissão espalhados pelo mundo. Quando estiver em um computador, selecione um dos pontos e use o digivice para se transportar. É bem simples.

- Obrigado, Gennai.

Depois daquele dia, os digimons voltaram a se reunir com os parceiros. Durante três anos, tudo tinha estado bem. Os digimons conviviam bem no mundo humano. Geralmente eles não poderiam ficar muito tempo lá, mas com a restruturação da barreira digital, a energia entre os mundos estava fluindo perfeitamente, então o poder deles não iria diminuir. Ficavam sempre no terraço da escola, esperando os digiescolhidos, batiam papo, comiam, brincavam, estavam felizes, até o dia que Patamon se foi com TK.

 

Momento atual

Izzy desistiu de tentar a entender a situação no momento e resolveu descansar. Era fim de tarde em Odaiba. Pensou em fazer os exercícios da faculdade, mas sua cabeça estava cheia demais para conseguir se concentrar. Estudava de manhã e trabalhava à tarde. Como almoçava na empresa, geralmente tinha tempo para fazer suas tarefas, mas agora tinha uma outra pessoa tirando o tempo do ruivo. Uma bela garota, branca, de olhos escuros e cabelos castanhos que iam até o meio das costas. Percebeu que estava babando e afastou aqueles pensamentos da cabeça.

 

Casa dos Hida, de noite

Hoje era a vez do grupo do Japão ir ao digimundo. Os integrantes eram Davis, Kari, Yolei, Cody, Ken, Yuu e Chloe, cada um acompanhado por seus respectivos parceiros. Todos combinaram de se encontrar na casa de Cody, já que a mãe do jovem entendia bem a situação. Todos exceto Ken e Davis, que moravam longe e iriam a partir do computador que cada um tinha em sua casa. Kari deu a desculpa de ter que estudar. Como Yolei era mais velha deveria saber mais sobre a matéria, a sra. Kamiya engoliu a história. Yuu e Chloe não teriam problema nenhum. Assim que jantaram, foram para a casa do mais jovem dos digiescolhidos, vendo que Yolei já estava lá.

- Já podemos ir? – Chloe perguntou

- Ainda não, falta a Kari. – respondeu Cody

- Aff. Que coisa chata esperar.

- Chloe, não seja grosseira. – Yuu repreendeu a colega

- Não tô nem aí.

- Chloe, - Renamon disse, com a voz calma de sempre – vamos evitar esse tipo de situação, por favor.

A morena meio que ponderou um pouco, antes de responder.

- Tudo bem.

Meia hora depois, Kari chegou à casa de Cody, com Tailmon ao seu lado.

- Desculpa o atraso, minha mãe fez questão de me trazer.

- Tudo bem. – respondeu Yolei.

Os digiescolhidos foram para o quarto de Cody e ligaram o computador. Usando o programa que Izzy lhe passara, Yolei selecionou o portal que Agumon e Tentomon reativaram.

- Todos prontos? – os outros assentiram – Então estendam seus digivices! Digiportal, abra! Digiescolhidos, aí vamos nós!

Um forte brilho saiu da tela do computador, envolvendo os digiescolhidos e seus digimons. Quando se deram conta, estavam no digimundo, em frente a uma TV. Ken e Davis já estavam esperando.

- Oi, pessoal!

- Olá, Davis. – responderam

- Qual é o plano? – Veemon, que estava na cabeça de Davis, perguntou

- Bem, - Yolei começou – o Izzy disse que devíamos explorar o lugar para ver se encontramos algo relacionado ao inimigo. Também pediu para reativarmos as TVs que conseguirmos encontrar.

- Acho melhor a gente se separar. – disse Cody – Assim podemos cobrir uma área maior.

- Ótima ideia, Cody. – Armadillomon disse, com um certo tom de orgulho

- Então tá. Ken, pode vir comigo?

- Claro, Yolei.

- Eu vou com a Kari! – Davis disse, animado

- Sem surpresas. – Cody disse, arrancando risos do grupo – Eu vou com o Yuu e a Chloe.

- Tudo certo. – Yuu disse, sorrindo

- Por mim tanto faz.

- Chloe!

- Tá, tá, vamos logo.

Os digiescolhidos, então, se separaram, acompanhados de seus respectivos digimons.

 

Odaiba, casa dos Ishida

Matt estava sem tempo para nada. Além da escola e dos vestibulares, também tinha que ensaiar com sua banda, Knife of Day. Estava sentado no sofá da sala, afinando sua guitarra. Gabumon estava dormindo, pois passara o dia brincando ao lado dos outros digimons. Sora estava lá também, fazendo o jantar.

- Que horas seu pai chega, Matt? – a ruiva perguntou enquanto colocava uma panela no fogo

- Bem tarde. Ele foi convidado para cobrir uma reportagem fora, então está se preparando.

- Sério? Onde?

-Nos Estados Unidos, se não me engano.

- Nossa, ele deve estar animado.

- E como. Ele praticamente não dormiu pensando nisso. Mas tem algo me preocupando.

- O que?

- A mamãe também vai participar, só que pela rede onde ela trabalha.

- Ué? Acha que vai ter problema?

- Não sei...

- Calma, meu amor. – a ruiva chega na sala e senta ao lado do namorado – Eles sabem separar o pessoal do profissional, não fique se preocupando a toa. – ela dá um beijo na bochecha de Matt e acaricia seus cabelos

- Obrigado, Sora. Ah, se o TK pudesse... ah, caramba!

- O que foi?

- Esqueci de ligar pro TK pra falar da situação do digimundo.

- Hmm... – Sora olha o relógio na parede – Já deve ser madrugada em Paris. São sete horas de diferença.

- Droga.

- Tudo bem, você pode falar com ele na hora do almoço, lá na sala de informática.

- É, você tem razão. – o loiro disse, beijando os lábios da ruiva

- Deixa eu terminar a janta.

- Tá certo.

Sora se levanta do sofá e volta para a cozinha, sendo observada por Matt. O loiro não conseguia se controlar, a garota tinha tudo o que se poderia querer. Bela, alegre, divertida, dava broncas quando necessário. Sem perceber, o jovem estava com um sorriso bobo estampado no rosto.

 

Digimundo, naquele mesmo momento

Cada grupo havia tomado uma rota diferente. Ken e Yolei haviam adentrado na floresta, ao lado de Wormmon e Hawkmon. Os dois já tinham andado bastante, vasculhando tudo que era possível. Ken começa a olhar ao redor e acaba reconhecendo o lugar.

- Eu conheço esse lugar.

- Como assim, Ken? – a garota questiona

- Foi aqui que eu vi o Mar das Trevas.

- Não fica lembrando disso, Kenzinho.

- Eu sei, Wormmon, mas não dá.

- Acho que eu lembro. Foi aqui que o Aquilamon e a Tailmon fizeram a digievolução de DNA pela primeira vez.

Os dois ouviram passos pesados, sentindo o chão tremer.

- Aí, quê que é isso? – Hawkmon perguntou

- Ken, cuidado! – Wormmon grita e faz todos olharem para Ken. Atrás do azulado havia um Kuwagamon.

Analisador de Digimon

Kuwagamon

Digimon inseto na fase adulta que age por seu instinto selvagem. Com sua técnica, Presas de Tesoura, estraçalha seus oponentes.

Ken pulou e desviou do ataque de Kuwagamon.

- Ken! – Wormmon se arrastou rapidamente até o parceiro – Você está bem?

- Estou. – o guardião da bondade tira seu D3 preto do bolso – Wormmon, digivolva!

Entretanto nada aconteceu. Ken olhava para o digivice, atônito.

- Não funciona.

- Também não consigo digivolver para Aquilamon. – disse Hawkmon

Escutaram passos novamente. Kuwagamon voltara e estava encurralando todos eles.

- Espero que funcione. – Yolei estendeu seu D3 vermelho – Vai, digiovo!

Hawkmon hiperdigivolve para... Holsmon, as Asas do Amor.

- Isso! Funcionou! Vai lá, Holsmon!

Holsmon voou para cima de Kuwagamon e jogou o inseto longe, mas não conseguiu destruí-lo. Os dois levantaram voo.

Asa da Tempestade!

Holsmon bate as asas e cria um furacão na direção de Kuwagamon, que desvia e o ataca, fazendo recuar. Ken, então, nota algo estranho nas costas do inseto.

- O que é aquilo?

- O que, Ken? – Yolei questiona

- Ali, - o azulado aponta – nas costas do Kuwagamon.

A garota de cabelos lilases finalmente nota o estanho objeto.

- Holsmon, atire naquela coisa preta!

O pássaro vê a que Yolei se refere e levanta mais o voo, ficando em cima de Kuwagamon.

Sol Vermelho!

Dois lasers saem dos olhos de Holsmon e atingem em cheio o objeto que estava em Kuwagamon: uma engrenagem preta. Assim que o sombrio item é destruído, Kuwagamon vai embora e Holsmon pousa, voltando a ser Hawkmon.

- Muito bem, Hawkmon. – a garota abraça o parceiro

- Valeu, Yolei.

- Por que será que o Wormmon não digivolveu? – Ken estava visivelmente incomodado

- Calma, Ken. Vamos voltar pro ponto de encontro e falar com os outros.

Yolei, institivamente, pegou a mão de Ken e começou a correr, sendo acompanhada por Hawkmon, que estava voando, e por Wormmon, que estava na cabeça de Ken. A menina não percebeu, mas Ken estava com o rosto corado.

 

Cody, Yuu e Chloe haviam encontrado outra TV, mas estava destruída.

- Acha que tem jeito, Cody? – Yuu pergunta

- Não. Só o Gennai conseguiria consertar, mas não sabemos onde ele está.

- Quem é Gennai? – Chloe pergunta, enquanto morde uma rosquinha

- Um aliado nosso. Não sabemos pra onde ele foi, ainda mais em um momento de crise no digimundo.

Cody ouviu um toque. Uma mensagem havia chegado ao seu D-Pad.

“Venha pra nossa rota. É urgente!

Kari”

- Vamos para a rota da Kari, eles encontraram alguma coisa.

- Tudo bem.

O grupo começou a voltar, até que Renamon parou e passou a observar o lugar.

- Algo errado, Renamon? – Chloe questiona a parceira, que demora a responder

- Não. Deve ter sido impressão minha.

As duas continuam a caminhada, sem perceber que estavam sendo observadas por um Vilemon.

Preciso comunicar isso para o senhor DarkKnightmon.

 

Os outros finalmente chegaram até onde Kari e Davis estavam: na beira de um penhasco no fim da floresta, de onde se podia ver o grande vale campestre que fazia fronteira com a região do deserto.

- O que aconteceu Kari? – Yolei perguntou

- Olhem. – a castanha responde, apontando para frente

Todos viraram para onde Kari mostrava e ficaram chocados, principalmente Ken.

- A-aquilo é... – Cody não conseguia pronunciar

- Uma torre negra. – Ken completou, ainda estarrecido

- Isso não pode ser. – Yolei ainda não acreditava no que via

- O que é torre negra? – Elecmon, que estava ao lado e Yuu, perguntou

- Vamos voltar pra casa. – Davis disse – Já é bem tarde. Amanhã a gente explica isso pra vocês.

Dito isso, os digiescolhidos voltaram para o mundo real através da TV. Cada um foi para sua casa, com diversos questionamentos na cabeça. Como Mimi havia digivolvido Palmon se a torre negra estava lá? Como ela reapareceu? E qual a relação disso com as engrenagens pretas? Muitos mistérios que estavam enlouquecendo os adolescentes.

 

Torre Negra de LadyDevimon, no campo

LadyDevimon estava observando os digimons trabalharem. Estavam montando um estranho maquinário na base da torre negra, utilizando engrenagens pretas. Eis que DarkKnightmon aparece, junto de um Vilemon.

- O que querem?

- Diga exatamente o que viu. – ordenou DarkKnightmon ao Vilemon

- Os digiescolhidos, tem mais deles por aqui.

- O que? Já estão aqui? – a maldosa digimon questionou

- Não. Fique os observando, mas pareceram assustados quando viram a torre negra, então foram embora.

- Destruiu o ponto por onde eles vieram?

- Assim que entraram eu tentei, mas estava coberto de energia sagrada. Meus ataques foram repelidos, não pude fazer nada. Sinto muito, mestra LadyDevimon.

- Tudo bem. O importante é que não nos atrapalhem agora. Está dispensado, volte ao trabalho.

- Sim, senhora. – o Vilemon respondeu, indo de encontro aos outros Vilemons e Goburimons que carregavam engrenagens pretas de todos os tamanhos.

- O que está acontecendo, mestra? Os planos mudaram? – DarkKnightmon perguntou

- Sim. Como tivemos problemas em implantar várias torres negras, já que os digimons resistiram, mestre Susanoo mudou de ideia. Logo, a energia das trevas vai cobrir toda essa área.

- Eu tive um relatório de que uma das cargas foi destruída por outro grupo de digiescolhidos.

- Droga. Estão se revezando. Levaremos um tempo até que a torre negra alcance seu poder máximo, que não foi explorado direito até agora.

- Então o que devemos fazer?

- Não se preocupem. – uma voz surgiu atrás dos dois. Era uma projeção de Susanoo

- Ah, mestre Susanoo! – LadyDevimon se ajoelha e DarkKnightmon faz o mesmo.

- Não precisam ter pressa. Cuidarei para que eles fiquem fora daqui por um tempo. -  a grossa voz fazia os digimons das trevas se sentirem intimidados – Infelizmente, não poderei destruir os pontos por onde eles passaram, já que foram purificados pelo poder do digivice.

- Então o que faremos, mestre?

- Precisarei de você, LadyDevimon.

- Farei o que for necessário.

- Ótimo. – uma outra projeção apareceu. Era a imagem de um homem jovem acorrentado a uma parede escura. Estava muito machucado, como se tivesse sido torturado. – Sabe quem é este?

- Não é o tal de Gennai?

- Isso mesmo. Quero que faça os digiescolhidos irem atrás dele.

- Farei isso imediatamente.

- Não. Como eu disse, irei fazer com que fiquem longe do digimundo por um tempo. Aproveite este tempo para armar uma boa emboscada.

- Entendido.

- Ótimo. Aguarde novas ordens. – dizendo isso, a projeção de Susanoo desapareceu

- O que será que a senhorita vai fazer? – DarkKnightmon se levantou junto de LadyDevimon

- Espere e verá. Tenho uma ótima ideia do que fazer com aqueles moleques! – a sombria digimon diz, dando uma maldosa gargalhada em seguida

 

Colégio de Odaiba, pela manhã

Era hora do lanche, então os digiescolhidos, desde os novatos até os veteranos, se reuniram na sala de informática. Os digimons estavam no terraço, como de costume. Yolei fez uma chamada de vídeo no computador e contatou Izzy, que teve que sair da sala. Assim que ele ficou sozinho, Kari começou a falar sobre o que viu, fazendo os que estavam na sala também prestarem atenção.

- Você disse torre negra? – Izzy questionou, incrédulo

- Sim, nós vimos. Estava no campo, no vale abaixo da floresta.

- Mas a Mimi conseguiu digivolver a Palmon normalmente.

- Bom... -  Ken começou, o que fez com que todos o encarassem – as torres negras têm um limite de território que conseguem cobrir. Mesmo assim, ela não deveria cobrir parte da floresta estando tão longe.

- Tem mais uma coisa. – Yolei disse – Um Kuwagamon nos atacou, mas conseguimos derrota-lo. Hawkmon teve que digivolver para Holsmon e destruiu um objeto que estava nas costas dele.

- Que objeto? – Tai perguntou

- Parecia uma espécie de engrenagem escura.

- Engrenagem preta. – Izzy disse, do outro lado do computador

- Você disse engrenagem preta? – Matt ficou assustado. Lembrou-se de quando TK quase foi morto por Devimon, mas acabou sendo salvo por Patamon, que conseguiu digivolver para Angemon e destruir o terrível monstro.

- Sim. – Izzy continuou – A Mimi, junto do Willis e do Michael, impediu um carregamento de engrenagens pretas que estava sendo levado para algum lugar.

- Mas como as engrenagens pretas ainda existem? – disse Sora – Elas não tinham sido destruídas com a morte de Devimon?

- Foi nisso que pensei. Tentei contatar o Gennai, mas ele não deu sinal. Tentomon e Agumon me disseram que estavam indo para a região do deserto para tentar ativar mais TVs.

Os digiescolhidos ainda conversaram por um tempo, tentando entender o que estava ocorrendo. Acabaram interrompidos por um toque no D-Pad de Yolei. A jovem pegou e se espantou.

- É do Gennai!

- O que diz? – Cody perguntou

- “Olá, digiescolhidos. Já estou a par da situação do digimundo. Peço que não se preocupem, estou tomando as devidas providências para resolver a crise. Não há necessidade de virem mais, então cuidem de suas coisas tranquilamente no mundo humano.

Gennai”.

- Será que podemos confiar? – Matt questionou

- Bom, somente digiescolhidos e o Gennai podem enviar mensagens para o D-Pad, então penso que sim – Izzy disse

Chloe estava olhando o D-Pad com um ar de desconfiança. Podia não falar muito, mas a jovem tinha um alto nível de percepção.

- Nesse caso, - o ruivo continuou – vou pedir à Mimi e ao grupo dela para não irem ao digimundo mais.

Todos assentiram e escutaram o sinal bater. Despediram-se de Izzy, que voltou para a aula, e começaram a ir para suas salas.

- Ah, Yolei.

- Sim, Matt?

- Eu queria usar a sala de informática na hora do almoço, pra poder passar a situação para o TK.

- Mas o Izzy não disse que está tudo bem?

- Eu sei, mas... também quero conversar com ele. – o loiro deixou transparecer um semblante de tristeza misturada com saudade.

- Está bem. É só pegar as chaves comigo depois.

- Obrigado.

Dizendo isso, Tai, Matt e Sora foram para a sala. Chloe encarou o antigo líder do grupo, sentindo o rosto quente.

- Ei, Chloe. – Yolei tirou a jovem da concentração que estava

- Oi?

- Vamos logo! É aula do professor Tanaka agora.

- Tudo bem.

Yolei não deixou de perceber o olhar de Chloe.

Hmm, parece que temos alguém apaixonada por aqui.

 

Em outro lugar, em frente a uma tela, Susanoo esboçava felicidade, mesmo que não pudesse ser vista através da máscara.

- Ora, ora, eles confiam muito em você. – virou-se para uma figura presa na parede. Era Gennai.

- S-seu maldito...

- Olha a boca. Não quer que eu brinque com você de novo, não é? – o sombrio ser disse, com uma voz de deboche.

Gennai virou o rosto para o lado, observando os materiais metálicos em cima de uma mesa, cobertos de sangue.

- Sinceramente, eu estava curioso pra saber se seres digitais que não são digimons sangravam. Você é a cópia perfeita de um ser humano.

- V-você n-não vai vencer. – Gennai estava com dificuldades para falar, devido aos machucados

- Você não entende? Eu já venci. Assim que LadyDevimon conseguir armar a emboscada, me livrarei de você e daquelas pestes.

- Por que? P-pra que tudo isso?

- Oras, porque eu tenho que ter o digimundo para mim.

- S-só por isso?

Susanoo gargalha, fazendo Gennai abaixar o olhar.

- Ah, Gennai, esse será o fim. As trevas voltaram para ficar. – Susanoo gargalha outra vez e sai da sala. Sobe um lance de escadas e sai para o deserto. Estava em umas ruínas abandonadas.

Duas semanas deve ser o suficiente para que as torres fiquem prontas. É, eu vou vencer!

 

Na hora do almoço, Matt foi para a sala de informática e iniciou uma chamada de vídeo. Demorou um pouco, mas TK atendeu.

- E aí, como vai meu irmãozinho?

- Matt! – TK não hesitou em demonstrar felicidade – Como está?

- Estou bem. Cadê o Patamon?

- Saiu pra voar um pouco. Ele se sente meio solitário.

- Aposto que isso é saudade da Tailmon. – os dois riram com o comentário – Mas, infelizmente, não tenho notícias boas pra passar.

- O que aconteceu?

Matt explicou para TK sobre tudo o que estava acontecendo. As engrenagens pretas, a torre negra, os digimaus e Susanoo.

- Isso é sério, Matt?

- Acha que eu brincaria com um negócio desses? Mas eu acho que não devemos nos preocupar.

- Como assim?

- Recebemos uma mensagem do Gennai, dizendo que iria cuidar de toda a situação.

- Acha que podemos confiar no Gennai?

- Acho que sim.

- Então tudo bem.

- Também apareceram novos digiescolhidos.

- Sério?

Os irmãos passaram o horário do almoço inteiro conversando. Assim que deu o horário, Matt se despediu de TK e desligou.

 

A sensação de felicidade que preenchera o loiro menor sumiu na mesma velocidade que chegou. Patamon chegou pela janela e foi direto para o colo do guardião da esperança, que tinha sentado na cama depois de desligar o computador. Ficou observando o pôr do sol parisiense, sentindo uma estranha pressão sobre si. Sentia seu coração afundar numa sombria tristeza. Percebeu que Patamon havia dormido e o deixou na cama. Sentiu uma vibração no celular. Pegou o objeto e abriu. Era uma mensagem de Catherine.

“Estou aqui fora. Sei que tem andado triste, que tal a gente passear? Talvez quem sabe eu possa divertir você. ”

TK sentiu uma estranha malícia na última frase da francesa. Mesmo que ela morasse um pouco longe, fazia questão de ir visitar o loiro. Não tinha mesmo o que fazer, então se vestiu, despediu-se dos avós e saiu para fora da casa, onde a loira de cabelos grandes estava.

- Quem bom que veio! – a jovem o abraçou – Vamos?

Os dois saíram e pegaram um transporte até o centro de Paris. Assistiram a um filme, comeram um pouco, o loiro se divertiu. Esboçou um sorriso. Os dois estavam sentados em uma praça.

- Até que enfim você sorriu.

- É, eu me diverti.

- Aquela dor de cabeça passou?

- Sim, eu estou tomando aquele remédio que você indicou.

A francesa sorriu, se aproximando de TK.

- Sabe, já está meio tarde. A minha casa é mais perto daqui, quer passar a noite lá?

- Não sei...

- Ah, vamos. Manda uma mensagem para os seus avós.

TK, por fim, aceitou a proposta de Catherine. Os dois pegaram um ônibus e chegaram a casa da loira. O jovem ligou para o avô, que concordou, já que conhecia Catherine desde os ataques dos digimons três anos antes.

- Cadê seus pais? – TK perguntou, tirando os sapatos

- Viajaram de novo.

- Você não se sente solitária?

- Eu tenho a Floramon.

- Onde ela está?

- Deve estar dormindo no jardim. Ela gosta de lá. – Catherine abraça TK pelas costas

- E-eh... O que está fazendo?

- Sabe... por que não aproveitamos a oportunidade? – a loira diz ao pé do ouvido de TK, mordendo o lóbulo da orelha dele

- C-Catherine. – TK deixa escapar um gemido

- Pelo visto você gostou.

- É que... você sabe que eu gosto de outra pessoa.

Catherine apenas virou TK para si e roubou um beijo do jovem. Logo beijo se intensificou, cada um correspondendo às expectativas do outro. Catherine fez o jovem subir as escadas e abriu uma porta no lado direito do corredor, indo para seu quarto.

Rapidamente, jogou o garoto na cama e ficou de pé na frente dele. TK se apoiou nos cotovelos e se impressionou com o que viu. Catherine estava usando um vestido simples, diferente daquele cheio de babados que usava quando se conheceram. Ela desceu as alças, deixando a lingerie que usava à mostra. Tinha se desenvolvido com o tempo, possuía seios fartos e curvas bem delineadas. A garota foi para cima de TK e sentou em seu colo, sentindo que os estímulos que provocava estavam dando resultados.

- Você parece bem animado. – a loira disse, segurando o rosto do jovem de olhos azuis.

- Catherine... – TK jogou toda a resistência que ainda restava em sua mente e jogou a jovem na cama, dando um sorriso malicioso.

- Acho que gostou mesmo. – a loira sentiu seus lábios serem pressionados, dando passagem para a língua do jovem. Puxou a camisa de TK e jogou em algum lugar do quarto. – Você está bem definido, hein. – a loira passou as mãos pelo peito e abdômen do jovem, que tinha alguns gominhos em formação. – Quero te provar bastante.

- Você quer? – TK colocou uma mão no seio esquerdo de Catherine, que já estava sem sutiã, enquanto a outra adentrava na calcinha e começava a estimular a jovem, arrancando gemidos fortes

- Q-Quero. Ah!

- Está gostando?

- Muito! Sempre quis ver esse seu lado.

- Que lado? – TK sabia, mas continuava a estimular a garota, agora mordendo o pescoço dela.

- Esse lado safado que eu sempre soube que você tinha?

- Hmm, é mesmo. O que quer que eu faça?

- Ah! E-eu...

- Responda, ou não vou fazer nada.

- Quero que você me coma a noite toda.

- Hmm, tudo bem. – TK tirou os dedos da jovem e tirou sua bermuda junto com a cueca, mostrando seu membro rijo. – Vamos brincar a noite todinha.

Os dois se lambiam, mordiam e gemiam. TK esquecera todo sentimento de culpa e tristeza. Naquele momento, só queria aproveitar.

 

Estação de Odaiba, de noite

O vagão estava praticamente vazio, exceto por um jovem. Era alto, dentro da média, tinha a pele e os cabelos brancos e possuía olhos verde-água.

- Então é aqui que vamos morar, Shuichi? – um ser que parecia um urso disse, saindo da mala que estava ao lado do jovem

- Sim, Bearmon, aqui em Odaiba. Mamãe também me matriculou no colégio daqui.

- Acha que vai ficar bem? Por favor não arruma confusão que nem no outro colégio.

- Eu vou ficar bem, não se preocupe.

Shuichi sentiu o trem parar. Pegou a mala que continha Bearmon e saiu do trem. Assim que pegou o restante da sua bagagem, foi para o metrô.

É, lá vem uma vida nova. Não me sinto animado pra nada, no fim das contas.


Notas Finais


Curtiram? Caso gostarem, favoritem, comentem, deem sugestões, aceito tudo de bom grado.
Até os próximos capítulos! Abraços de yandere XD.

Links:
Música da hiperdigievolução: https://goo.gl/kublrG
Vilemon: https://goo.gl/z2Ni0A
Bearmon: https://goo.gl/Y14pbL
Kuwagamon: https://goo.gl/G15mBT


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