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História Digimon NEW Adventure - A armadilha de LadyDevimon


Escrita por: Otaku_psico

Notas do Autor


E olá, meu amigos! Desapareci da TL, to cheio de coisa pra fazer com o vestibular. Tenho trocentas fanfics pra ler, to morrendo de ansiedade aguardando atualizações da @maroca e da @SamyKido, ainda tenho que fazer a fic do desafio, enfim, to mais atolado que carro velho na lama. Links nas notas finais, aproveitem a leitura!

Capítulo 8 - A armadilha de LadyDevimon


- Por favor, você tem que nos ajudar. – a projeção de Culumon suplicava a Shuichi, que permanecia atônito. – Não estamos conseguindo contatar os outros digiescolhidos.

- Outros? Tem mais pessoas com digimons?

- Por favor.  – um barulho se ouve na projeção – Droga, estão vindo. Venha para o digimundo! Use o portal da sua escola!

- Portal? Na escola?

- Eu vou te guiar. Tenho que correr! – dizendo isso, a projeção de Culumon sumiu e a tela do notebook de Shuichi voltou para o editor de texto.

- Mas que diabos aconteceu aqui?

O albino não havia entendido nada do que ocorrera no seu quarto. Por que Culumon apareceu para ele? Como assim havia mais gente com digimons?

Shuichi pegou o digivice do bolso e ficou o encarando.

- O que isso tudo significa?

- Aconteceu alguma coisa, Shuichi? – Bearmon disse, levantando um pouco sem sair da cama de cachorro

- Não, Bearmon. Volte a dormir.

- Tudo bem. Boa noite.

Bearmon voltou a dormir e Shuichi desistiu de terminar o trabalho. Foi até a cozinha e bebeu um copo de água gelada. O que estava acontecendo? Que loucura era essa?

O que eu devo fazer?

 

Casa dos Ichijouji

Ken já estava preparado para dormir. O jovem de cabelos azuis estava escrevendo alguma coisa no computador.

- O que está fazendo, Kenzinho?

- Um trabalho, Wormmon. Ah, isso é cansativo.

- Seus pais ficaram felizes que você entrou no time de futebol da escola.

- É, eu percebi. Eu me divirto bastante, ainda mais que o Davis também é do time.

Ken ainda ficou um tempo digitando o trabalho que deveria entregar em dois dias, mas já estava bem cansado. Tivera treino de futebol naquele dia. Havia entrado no time há menos de uma semana, então ainda não tinha se acostumado com o esforço excessivo. Salvou o arquivo, desligou o computador, vestiu seu pijama, que era apenas uma bermuda preta, pegou Wormmon e se deitou.

- Boa noite, Kenzinho. – o pequeno digimon disse, se aninhando com o parceiro

- Boa noite, Wormmon. – dizendo isso, Ken fechou os olhos e dormiu. No entanto, seu sono estava bem inquieto.

Ken se viu em um lugar escuro, frio e sentia os pés molhados.

- Onde estou?

- O Mar das Trevas, Ken. – o azulado olhou para frente e viu o Imperador Digimon

- Você! – tentou mover os pés, sem sucesso – Saia daqui!

O Imperador gargalhou. Ele se divertia com o sofrimento de Ken.

- O que você quer?

- As trevas chegaram, Ken. Estão cada vez mais fortes.

- Chega! Suma da minha frente!

- Vão te consumir, seu verme imundo. Vão te caçar e te devorar.

- Pare! – Ken sentiu seus pés começarem a afundar

- Deixe ele em paz! – uma voz disse, atraindo a atenção de Ken e do Imperador Digimon

- Quem está aí? – o Imperador questionou, com um semblante raivoso

Uma luz apareceu entre os dois, fazendo a versão maligna do digiescolhido se afastar.

- Suma! Você não é bem-vindo!

- Não vai se livrar de mim tão fácil! – o Imperador disse, antes de desaparecer. Ken havia parado de afundar. A água estava na altura da cintura. Uma voz vinha da luz.

- Ken... estou sem tempo.

- Quem é você?

- Perigo... digimundo... trevas.

- O que isso significa?

- Torres negras... engrenagens pretas... Gennai em perigo!

- Gennai?! Mas ele disse que iria cuidar de tudo!

- Nos ajude!

Ken voltou a afundar e foi para o fundo do Mar das Trevas. Estranhamente, não sentia necessidade de oxigênio. Alguns metros longe de onde estava, Ken viu a mesma silhueta de antes. Parecia ser uma pessoa.

- Ken... me ajuda.

Ken levantou assustado. Estava suado. Acabou acordando Wormmon.

- Ken, o que foi? – o parceiro perguntou, preocupado

- Wormmon... foi um sonho?

- O que houve?

- Nada... Wormmon. Volta a dormir, eu vou tomar um banho.

- Tudo bem.

Ken levantou-se da cama, que já não era beliche faz tempo, saiu do quarto e foi para o banheiro. Olhou o reflexo no espelho. Estava com uma aparência cansada, como se tivesse corrido uma maratona. Afastou os pensamentos sobre Mar das Trevas e tomou um banho. Depois que se enxugou, voltou para o quarto e finalmente dormiu, ainda com um pensamento:

Deveria acreditar na misteriosa luz?

 

Colégio de Odaiba, de manhã

Shuichi ainda ponderava se realmente deveria acreditar naquele digimon chamado Culumon. Sentia uma estranha sensação de que algo estava prestes a acontecer. Pediu que Bearmon ficasse escondido no andar de baixo. O digimon não entendeu o porquê, mas atendeu ao pedido do parceiro. Já estava na aula. Não conseguia prestar atenção às equações da reta que o professor escrevia no quadro. Encarava o digivice que estava em cima da mesa. Queria compreender o que estava acontecendo, mas nenhuma resposta fazia sentido.

 

Estava no horário do intervalo. Davis e Ken conversavam enquanto aguardavam o restante voltar da cantina. Os dois estavam no pátio onde sempre ficavam nos intervalos, sentados em um banco de cimento.

- Então por que você não diz isso pra ela?

- Eu não tenho ideia de como fazer isso, Davis. Fora que ela é mais velha.

- Olha, eu até entendo. Deve ser difícil se declarar pra uma doida varrida que nem a Yolei.

- Não chame ela assim! – Ken respondeu, irritado

- Tá, foi mal. Sabe, eu não sou o melhor pra dar conselhos amorosos.

- Também pudera, tá apaixonado pela Kari faz três anos mesmo sabendo que ela não vai te dar nenhuma chance.

- A esperança é a última que morre.

- Esperança de que? – Cody perguntou, chegando junto com Kari, Yolei, Yuu e Chloe

- Esperança de que um dia você cresça. – Davis respondeu, debochando do mais novo

- Sou maior que você, Davis, no quesito inteligência. – os outros riram da cara de Davis, até mesmo Chloe.

- Olha, Davis – Kari começou – desiste de argumentar com o Cody, você sempre vai perder.

- Eu não entendi.

- Já era de se supor. – Yolei disse – Do que estavam falando?

Ken corou e olhou para Davis como se dissesse “Se você abrir a boca, eu te mato”.

- Ah, nada importante. Enfim, trouxeram o lanche?

- Sim, aqui o seu. – Yuu disse, estendendo um onigiri para Davis

- Ah, Ken.

- Sim, Kari.

- Você disse mais cedo que teve um sonho estranho. Que sonho foi esse.

A expressão de Ken mudou para angustiada. Os outros notaram o incômodo do amigo.

- Se não quiser contar...

- Não. Eu quero sim.

Ken contou para seus amigos o sonho que tivera naquela noite. Todos os detalhes, desde o Imperador Digimon até a misteriosa luz que avisou sobre o perigo que estava cercando o digimundo. Contou tudo, exceto sobre a silhueta que viu no fundo do Mar das Trevas.

- Você acha que devemos acreditar nessa luz? – Yuu perguntou

- Não sei. Senti uma sensação estranha. Talvez esteja mesmo acontecendo algo ruim no digimundo.

- Acha que deveríamos ir até lá? – Cody perguntou

- É melhor. Quem sabe isso me acalme.

Chloe estava quieta comendo seu lanche. Olhava e escutava atentamente seus colegas. A garota de longos cabelos pretos tinha um alto nível de percepção. Por isso, não deixou de notar uma presença nos arbustos alguns metros dali.

- Vocês me dão licença, tenho que ir ao banheiro.

- Tudo bem, Chloe. Não demora.

- Ok, Yuu.

Chloe saiu e foi em direção ao portão. Passou pelos arbustos e chegou perto deles. Procurou, mas não encontrou nada. Estranho, pensou. Seguiu o caminho para o banheiro feminino.

Os outros continuaram conversando. Davis afastou Kari dos outros dizendo que queria conversar em particular. Os outros deram risos maliciosos, mas Kari respondeu com risadas.

- O que foi Davis?

- Você tinha me dito que a Yolei gosta do Ken, certo?

- Sim. Na verdade, isso é bem explícito.

- Ele me contou que talvez tenha algum sentimento por ela também.

- Sério?! – a castanha vibrou – Então isso torna tudo mais fácil!

- Eu não tenho tanta certeza.

- Como assim?

- Você já deve ter percebido que ela nem consegue falar disso perto dele. O Ken é a mesma coisa.

- Então os dois se gostam, mas não conseguem se declarar porque têm vergonha. Ah, e pensar que alguém elétrica como a Yolei teria vergonha de algo.

- O que acha? Devemos juntar os dois?

- Eu acho uma boa.

- Então o que vamos fazer?

Kari pensou por um tempo, até que teve um lapso. Sentiu como se uma lâmpada acendesse em cima de sua cabeça.

- Eu tenho uma ideia!

- Que ideia? – Kari chegou perto de Davis e sussurrou algumas coisas no ouvido do ruivo – K-Kari?! É você mesma que está aqui ou é a Mimi?

- Olha, eu não sou tão inocente assim. Sei fazer minhas artimanhas.

- Onde você viu isso?

- Numa novela brasileira que transmitiram um tempo atrás. Tem uma comunidade deles aqui no Japão, então eles recebem sinal de emissoras de lá.

- Que novela?

- O nome era Chocolate com Pimenta.

- Espero que isso dê certo.

- Vai dar, Davis. Depois explico sua parte no plano.

Estava resolvido. Davis e Kari seriam os cupidos de Ken e Yolei. O ruivo jamais imaginou que a guardiã da luz teria uma ideia daquelas. Bom, ela não era mais uma garotinha, então resolveu que não deveria se impressionar.

O sinal tocou e os dois se reuniram com o restante do grupo, que voltou para a sala de aula.

 

Fortaleza Sombria, área do deserto do Digimundo

Nas frias masmorras do castelo, diversos digimons temiam por suas vidas. Não sabiam do que seus captores eram capazes. Diversas saletas gradeadas preenchiam o lugar, cortadas por um longo corredor. Ouviram o barulho do trinco da porta principal. DarkKnightmon entrava com mais prisioneiros, dessa vez eram vários Koromons. Em uma das cadeias, dois Candlemons argumentavam sobre como iriam escapar.

- Você acha que o outro dos nossos chegou ao senhor Meramon?

- Espero que sim. – DarkKnightmon parou na porta deles – O que você quer, monstrengo?

- Olhem como falam. Não querem o mesmo destino de seu companheiro, certo?

Os dois lembravam do parceiro que tentou atacar DarkKnightmon, mas foi rapidamente destruído pelo simples toque da lança de dois gumes do digimon.

- Por que estão fazendo isso?

- Não lhes diz respeito. Aqui, sua refeição. – DarkKnightmon colocou algumas frutas que pareciam estar perto de estragarem e foi embora, trancando a porta da masmorra.

Subiu as escadas e foi para o salão do castelo, onde estava LadyDevimon.

- Algum problema, minha senhora?

- Estou esperando.

- Esperando o que?

- Não “o que” e sim quem.

- É para o seu plano?

- Exatamente. – eis que o portão do castelo abre e um grupo de cinco digimons entra. – Já era hora.

- Pedimos desculpas por nosso atraso, senhora LadyDevimon. Somos os Phantomon, às suas ordens.

Analisador de Digimon

Phantomon

Digimon fantasma na fase perfeita que ceifa a vida dos digimons. Sua arma é a Foice das Sombras.

- E onde está seu líder? – LadyDevimon questiona

- Está no ponto de encontro, como a senhora ordenou.

- Excelente. DarkKnightmon!

- Sim, minha senhora? – DarkKnightmon se ajoelha

- Reúna os Vilemons. Vamos preparar uma surpresinha para os digiescolhidos. – a digimon diz, com um sorriso maligno

- Entendido. – o digimon levanta e sai pelas portas de trás

- Já está de saída, LadyDevimon? – Tankdramon aparece no portão

- Sim, estou indo. Você não deveria estar no desfiladeiro protegendo a torre negra?

- Vim buscar o restante das minhas tropas. E sua torre na área da floresta?

- Deixei um soldado especial lá. A brincadeira vai ser divertida.

- É bom não falhar, senão mestre Susanoo vai acabar com a sua raça.

- Não irei.

- Senhora, os Vilemons estão prontos.

- Excelente. Você fica para vigiar os prisioneiros.

- Entendido.

- Hora de irmos, Phantomons. Vamos dar uma incrível recepção aos digiescolhidos.

 

Vila dos Candlemons, leste do deserto

Agumon e Tentomon estavam abrigados na Vila dos Candlemons há uma semana, quando fugiram da área da floresta e das forças de LadyDevimon. Estavam na casa central, onde aguardavam a volta de Meramon.

- Por que será que não conseguimos nos comunicar com o pessoal? – Agumon questiona

- Tem algo errado. Todas as TVs estão com uma terrível interferência. – Tentomon responde, enquanto mexe em uma TV – É como se alguém tivesse cortado o contato. – Meramon entra

- Ah, aqui estão vocês. Temos notícias.

- Boas ou ruins? – Agumon pergunta

- Não sei dizer. Meus vigias viram LadyDevimon sair acompanhada do seu exército, parecia estar indo para a área da floresta. Algum sucesso com a TV?

- Nenhum. – Tentomon disse, desanimado – Alguma informação sobre o Gennai?

- Nada. Ele simplesmente desapareceu. Temo que algo tenha acontecido com ele.

Agumon e Tentomon ficaram tristes. Estavam tentando fazer alguma coisa, mas as chances estavam escassas.

 

Colégio de Odaiba, final da aula

A maioria havia ido para a cantina ou para casa, fazendo com que os corredores da escola ficassem vazios. Shuichi havia recebido uma estranha mensagem em seu celular.

“O portal está na sala de informática! Venha, eu te guio!”

Pediu para a representante de sua turma para que lhe fossem dadas as chaves para a sala de informática, com a desculpa de que precisava terminar o trabalho de química. A jovem entregou as chaves para ele e saiu. O albino verificou se não havia ninguém no corredor e foi até a janela, abrindo-a.

- Vem, Bearmon. – Shuichi puxou o digimon para dentro – Vamos depressa.

- Mas você não tem que ir pra casa?

- Tenho que tirar isso a limpo.

- Isso o que?

- Bearmon, ontem, enquanto você dormia, um outro digimon apareceu.

- Era perigoso?

- Não, era até fofinho. Se chamava Culumon e estava pedindo socorro. Disse para eu ir até o digimundo.

- Como vai fazer isso? – Shuichi mostrou a mensagem que recebera para Bearmon – Ah, entendo. Podemos confiar?

- Não tenho certeza, mas temos que tentar.

O jovem destrancou a porta e entrou junto de Bearmon. Pegou o celular, como se esperasse que algo chegasse. Nada. Pegou seu digivice para ver se algo acontecia. Nada. Esperou alguns minutos. Nada.

- Acho melhor irmos, Shuichi.

- É, talve... – Shuichi foi interrompido por um brilho que veio do digivice

- O que é isso?! – Bearmon questionou

Ligue o computador o primeiro computador da sexta fileira.

Shuichi obedeceu e ligou o aparelho. Uma estranha tela apareceu, contendo muitos pontos. Parecia um mapa.

Selecione o ponto a seguir.

Um dos pontos ficou vermelho. Usando o mouse, Shuichi clicou nele. Era a região mais densa da área da floresta. A tela, então, converteu-se no digiportal.

Esse é o digiportal. Estenda seu digivice.

O brilho do digivice apagara. O albino encarou o aparelho e depois Bearmon.

- Estou com você, parceiro. -  o digimon urso disse

- Tudo bem, vamos nessa. – dizendo isso, Shuichi estendeu seu digivice e uma intensa luz veio do computador. O jovem estava indo para o digimundo.

Do lado de fora, Cody estava saindo da aula de kendo, que havia sido cancelada. Viu a porta da sala de informática aberta. O que é isso? Foi tempo suficiente para chegar na porta e ver Shuichi, junto de Bearmon, indo pelo digiportal.

Aquele é...

Cody saiu correndo. Viu que os outros ainda estavam no pátio, pela janela. Tinham saído para comprar lanche e iriam ao digimundo depois daquilo. Precisava contar para eles o que vira. O mais jovem chegou do lado de fora, vendo que os digimons estavam junto deles. Os veteranos estavam junto.

- Gente, gente, gente!

- Calma, Cody. – Yolei se assustou com o jeito que o colega chegou – Pega esse refri, respira e se acalma.

O herdeiro da sabedoria pegou a bebida e tomou, em goladas lentas.

- Já se acalmou? – Davis perguntou. Cody assentiu – O que foi que houve?

- Aquele aluno novato, do segundo ano.

- O Shuichi? – Yuu perguntou, recebendo um olhar malicioso de Chloe

- Esse aí! Eu o vi na sala de informática.

- A representante da sala dele pediu a chave, parece que ele queria terminar um trabalho. – Yolei disse

- Só se foi terminar em outro mundo.

- Como assim? – Kari questionou

- Eu vi, ele foi para o digimundo!

- O que?! – todos disseram, até mesmo os veteranos e digimons, que estavam quietos até agora

- Você tem certeza disso, Cody? – Ken perguntou

- Tenho, ele tinha um digimon com ele.

- Que digimon? – Tailmon perguntou

- Parecia um urso. Era um pouco maior que você, Tailmon.

- Deve ser um Bearmon. – Piyomon disse

- Mais importante, – Ken disse – temos que ir atrás dele!

- Aconteceu alguma coisa? Gennai não estava cuidando de tudo? – Matt perguntou

- Temo que tenha algo acontecendo. Vamos lá.

- Nós também vamos! Vamos aju... – Tai disse

- Não, Tai. – Kari cortou a palavra do irmão – Vocês têm que ficar. Alguém precisa ficar de olho na sala de informática.

- Tem certeza disso, Kari? – Sora questionou

- Sim. Além do mais, alguém tem que se comunicar com o Izzy. Ele pode nos ajudar de alguma forma.

- Tudo bem.

Os digiescolhidos mais novos, incluindo Yuu e Chloe, e seus digimons voltaram para dentro da escola. A sala de informática ainda estava aberta. Tai, Matt e Sora chegaram um pouco depois junto de seus parceiros.

- Todos prontos? – Yolei perguntou, recebendo reações afirmativas – Então vamos lá! – a garota selecionou um ponto no leste da floresta, perto de onde viram a torre negra – Digiportal, abra! Digiescolhidos, aí vamos nós!

A luz brilhou e os digiescolhidos foram para o digimundo.

 

Digimundo, leste da área da floresta

O grupo saiu da TV. Chloe olhou os digiescolhidos antigos e se questionou por que as roupas deles mudavam e as suas e as de Yuu não. Resolveu que perguntaria isso depois.

- Não estão sentindo algo estranho? – Kari perguntou

- Agora que você falou, o ar parece meio pesado. – Armadillomon disse – O que acha que é Cody?

- Não faço ideia.

- Ah, então vocês são os digiescolhidos. – uma voz vinda de algum lugar disse

- Quem está aí? – Davis questionou

- Venha pra acabarmos com você! – Veemon disse, fazendo pose de luta

- Ora, ora, não são grande coisa. – os digiescolhidos viraram e viram os Phantomons – Vai ser fácil.

- São Phantomons! – Hawkmon disse

- Veemon! – Davis estendeu o digivice

- Tá!

Veemon digivolve para...

Nada aconteceu.

- Não consigo, Davis!

- Eu também não consigo! – Elecmon disse

- Então vamos hiperdigivolver! – Hawkmon disse – Vamos, Yolei!

- Então, tá! Vai digio... – Yolei foi interrompida por um dos Phantomons, que pulou na sua frente.

- Não deixarei! – Phantomon joga sua capa em Yolei, que desaparece

- Yolei! – Hawkmon se espantou com o ataque, não percebendo que Phantomon fez o mesmo com ele.

- Essa não! – Kari exclamou – Corram!

Yuu, Chloe, Elecmon e Renamon foram para dentro da floresta, escapando da vista dos Phantomons. Os outros não tiveram a mesma sorte e acabaram capturados.

Dentro da floresta, na direção oposta para onde o grupo de Yuu correu, Culumon via, entristecido e assustado, ao calvário dos digiescolhidos.

- Ah, não...

O pequeno digimon saiu voando com as orelhas-asa que tinha. Precisava encontrar o digiescolhido que havia chamado.

 

Em outra parte da floresta, mais adentro, Shuichi e Bearmon estavam olhando o local. Estava em uma clareira que possuía uma TV no meio. Tinha dez minutos que havia chegado ao digimundo.

- Uau, quem poderia imaginar que esse lugar era tão grande.

- É um mundo, né, Shuichi.

- É. – subitamente, ouviu passos apressados – O que é isso?

- Será um inimigo? – Bearmon se prepara para lutar

Yuu, Chloe e seus parceiros apareceram na clareira, com expressões aflitas, exceto a morena.

- Yuu? O que está fazendo aqui?

- Olha, eu quero te bater!

- Ué, o que eu fiz?

- Viemos te procurar! Por que não nos disse que era um digiescolhido?

- Digi... então é assim que são chamadas as pessoas que têm digimons?

- É. O Cody, amigo nosso, te viu entrando pelo portal.

Bearmon olhou os digimons dos outros e os reconheceu.

- Eu conheço vocês?

- Nos conhece? – Renamon questionou

- Eu vi vocês no terraço do colégio duas semanas atrás!

- Por que não me contou isso? – Shuichi perguntou ao parceiro

- Mais importante que isso, estamos com problemas. – Chloe disse, cortando a conversa

- O que houve? – o albino questiona

- Fomos atacados por Phantomons! – Elecmon disse – Eles levaram nossos amigos?

- Quem são?

- Davis, Kari e Ken da minha sala, Yolei da sala da Chloe e Cody do sétimo ano.

- Todos têm digimons?

- Sim, mas também foram capturados.

- Então o que devemos fazer?

- Digivolver não é opção. – Renamon disse – A torre negra está impedindo.

- Torre negra?

- Ah, encontrei vocês! – Culumon apareceu perto de umas árvores e chegou perto dos digiescolhidos

- Foi você que apareceu pra mim? – Shuichi perguntou

- Sim! Eu sou Culumon.

Chloe encarou o pequeno digimon. Culumon percebeu o olhar da morena.

- Algo errado? – Culumon, então, sentiu ser apertado como um bicho de pelúcia

- Ele é tão bonitinho!

- Chloe, não é hora pra isso! – Yuu repreendeu a colega

- O que deu nela? – Bearmon questionou

- Ela sempre foi assim. – Renamon respondeu – Coisas fofas fazem ela ficar meio maluca.

- Bem – Culumon continuou depois de Yuu puxar Chloe – vocês não vão conseguir lutar contra LadyDevimon e os soldados dela na condição em que estão.

- O que devemos fazer, então? – Shuichi pergunta

- Venham comigo. – o pequeno digimon levantou voo e o grupo começou a segui-lo.

 

Na campina, os digiescolhidos estavam amarrados em troncos. O lugar estava com uma imensa torre negra, com engrenagens pretas acopladas nas superfícies. Os mecanismos giravam, como se estivessem gerando energia. Estavam cercados de Vilemons. Havia trincheiras em círculo ao redor da torre. LadyDevimon se aproximou deles.

- Ora, ora, ora, então são vocês que tentaram atrapalhar os planos do mestre Susanoo.

- Sua maldita, tire-nos daqui! – Cody disse, irritado

- Você não está em posição de exigir nada. – um dos Phantomons chega perto da digimau – Encontraram os outros?

- Meus companheiros estão os caçando na floresta.

- Ótimo. Quando todos estiverem aqui, será o fim. Mas que tal começarmos a brincar logo?

- O que quer dizer com isso?! – Ken pergunta – E cadê os nossos digimons?!

- Calme, queridinho, estão ali. – LadyDevimon apontou para a esquerda

Os digimons estavam amarrados com cordas pretas. Estavam acordados, mas se sentiam fracos.

- Cordas negras. Criação do nosso mestre usando os dados das engrenagens pretas. Enfraquecem o oponente, principalmente aqueles com poder sagrado.

- Droga, quando nossos amigos chegarem, você vai ver! – Davis disse

- Como? O poder da torre negra está amplificado. Além de estar cobrindo toda a área da floresta, está muito mais forte.

- Agora entendi. – Kari disse – As engrenagens pretas estão amplificando a força da torre negra.

- É, você acertou. Mas, infelizmente, esse será o fim para vocês. Venha!

Um digimon veio flutuando para perto dos digiescolhidos. Parecia ser um grande esqueleto preso à um orbe de energia.

- A-aquele é... – Tailmon tentava dizer

- MetalPhantomon. – Armadillomon completou

Analisador de Digimon

MetalPhantomon

Digimon na fase perfeita que possui o corpo feito totalmente de metal. Com sua foice, causa pesadelos em seus oponentes. Sua técnica é o Ceifador de Almas.

- Quais são as ordens, minha senhora?

- Ponha-os para dormir, mas um sono inquieto.

- Seu desejo é uma ordem.

Os digiescolhidos encararam MetalPhantomon, até que saíram raios vermelhos da foice dupla dele. Os raios chegaram até os digiescolhidos, que foram cobertos pela energia maligna. Começaram a gritar, sentiam-se mal, com sensações terríveis.

- Estão tendo pesadelos. – Veemon disse, com uma voz fraca – Davis!

- Se pelo menos tivéssemos os digivices. – Wormmon disse, olhando os digivices que estavam em uma mesa de madeira, vigiados por Vilemons.

Todos estavam em uma situação perigosa. Não sabiam o que fazer ou se ao menos a ajuda chegaria. O desespero estava tomando conta dos digiescolhidos.

 

Na parte densa da floresta, Culumon guiava o restante do grupo. Chegaram a uma grande árvore que era oca por dentro. Parecia ser uma casa dentro da árvore.

- É uma casa? Aqui? – Yuu perguntou

- É. Eu moro aqui com o Gennai. – Culumon disse

- Gennai?

- Ele é guardião desse mundo. Morava na região do deserto, mas veio para cá quando nos conhecemos. Depois dou os detalhes.

- O que houve com ele? – Shuichi disse

- Foi capturado pelas forças de Tankdramon, outro servo de Susanoo.

- Quem é Susanoo? – o albino pergunta

- É com quem estamos lutando.

- Por que nos trouxe aqui? – Renamon questiona

- Me deem seus digivices. Ou melhor, coloquem naquela mesa. – Culumon direcionou o olhar para uma mesa à frente.

Os digiescolhidos obedeceram. Culumon pousou na mesa e olhou para os antigos digivices.

- Precisam de uma atualização. – Culumon fechou os olhos e o triângulo em sua testa brilhou. Os digivices começaram a brilhar.

- O que é isso? – Yuu pergunta, cobrindo os olhos

Os aparelhos estavam mudando. Os digivices de Yuu e Shuichi ficaram iguais aos dos outros digiescolhidos. Viraram D3, com D-Pads acompanhando. Todavia, o de Chloe ficou diferente.

- Isso é... – Culumon olhava para o digivice – um D-Ark!

- O que é isso? – Chloe pergunta

- Eu só jogo minha luz para atualizar os digivices. É uma coisa que Gennai me disse que eu deveria fazer. Eu não sei como eles irão ficar. O seu está me intrigando. Espera!

- O que houve? – Elecmon pergunta

- Eu já sei! Só os digivices antigos e os D3 são afetados pela torre negra. Esse talvez não vá ser afetado!

- Então – Renamon disse – eu que terei que lutar?

- Talvez.

Chloe e Renamon entreolharam-se. As duas pareciam estar com o mesmo pensamento.

Está tudo nas nossas mãos.


Notas Finais


E aí, curtiram? Reviws, sugestões e críticas construtivas são super bem-vindas. As cores dos digivices do Yuu e do Shuichi deixo a cargo de suas imaginações. Até os próximos capítulos, abraços de yandere!

Links:
Phantomon: https://goo.gl/uRf3hu
MetalPhantomon: https://goo.gl/mlw4Un
Digivice da Chloe: https://goo.gl/aAD84t


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