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História Dimensão de um sussurro - Capítulo Único


Escrita por: Meyristella

Notas do Autor


Olá sou nova por aqui... e esta é a minha primeira fanfic.... confesso que ja a tenho faz tempos, porem sempre tive receio em postar... e quer saber??!! dane- se vou postar e nao tou nem ai kkkkkk quer dizer confesso que estou com medinho ou muito kkkkk mas enfim... espero que gostem... e eu quero agradecer a tres pessoas que me apoiaram e me ajudaram bastante... amo vcs! enfim, nao vou falar mais nada... e espero que gostem! bjim de abacaxi!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Dimensão de um sussurro - Capítulo Único

           DIMENSÃO DE UM SUSSURRO    

 

– Socorro! – gritei com todo fôlego, porém em vão.

 Não há ninguém aqui, apenas o  perseguidor e eu. Estava encurralada em um beco sem saída, somente uma escuridão sem fim, e o único poste que deveria fornecer luz ao lugar, tinha a lâmpada queimada. Meu medo aumentando inexoravelmente; o pavor provavelmente estampado em meu rosto estava o deixando louco de cobiça e loucura...e não so isso  : havia  um encanto macabro em seu olhar ... isso me apavorava cada vez mais... 

 – não, não... – supliquei

 – Por favor!... Pare!... Não... P-por f-favor!...

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Estou seguindo para a escola. O trânsito estava horrível. O caos se esboçou por toda a avenida na qual eu me encontrava. Havia acontecido um acidente perto da escola.         Um ônibus estava sem controle quando bateu e arrastou duas motos que se encontravam ao seu lado. Foi muito rápido, só percebi quando o transito estava muito lento. Digo, mais lento do que o normal, pois estava indo para à escola Sweet Amoris com a minha mãe.                                                                                                                 Duas pessoas haviam morrido, incluindo uma criança de dez anos. Sentir um grande pesar por este fato. Espero ao menos...A D. Morte, respeitosamente como sempre, por a imaginar muito e de certa forma a venerar, venha como sempre toda esplendorosa e com sua total elegância tenha  levado a doce criatura , e espero ainda  docemente a  criança não tenha sofrido tanta dor ou até mesmo o sono profundo  tenha sido instantâneo.              

 Chegando à escola Sweet Amoris, encontro meu amigo Ken, o qual, como sempre estava com um biscoito que provavelmente sua mãe havia feito.                                                A aula inicia normalmente, com o professor de matemática, Saraiva. Amo essa disciplina! Não sei como fui me identificar com ela quando percebi já estava amando ... só sei que a minha capacidade de guardar fórmulas e números é incrível! Não que eu seja uma nerd. Nada disso! Apenas estudo o que gosto e o que não gosto descarto.. quer dizer não procuro estudar, enfim sou uma garota um pouco complicada como qualquer outra.

 Depois das aulas somos dispensados mais cedo, não sei ao certo o motivo, pra falar a verdade não deram motivo nenhum apenas todos os alunos daquela escola foram liberados mais cedo. Por isso já quero chegar em casa, tirar o uniforme escolar e ir direto para o banho.

Caramba! Que dia infernal foi esse?! Fazia tempo que não acontecia um acidente aqui perto da escola.                                                                     Como eu decidir voltar andando, ouvir murmúrios sobre outro sinistro acontecimento. Tentando compreender melhor, agucei os sentidos para ouvir o tal acontecido:                     

 Um cara estava provavelmente bêbado e em alta velocidade... Bom você já deve imaginar. Graças a Deus ele não bateu em ninguém. Apenas colidiu com um muro. O impacto tinha sido tão forte que amassou a capota do carro no qual ele se encontrava, mas por muita sorte, digo, muita sorte mesmo! Ele saiu do acidente quase ileso. Apenas com alguns arranhões e um braço quebrado. Nada tão grave, porém ele iria receber uma provável bela multa, e claro; vai ser preso por excesso de velocidade e por dirigir alcoolizado, depois de ser liberado do hospital.     Não sei qual é o pior, mas acho muito bem pregado.    

Tirando todos esses acontecimentos pra um só dia, a ocasião da manhã foi bem intensa e cheia de ladainhas por parte de meu pai,me informado do perigo de voltar sozinha, de sempre vim acompanhada e bla bla bla, como sempre ele fazia, as vezes ate penso que ele vê o meu futuro.

  Tirando todo esse incidente, o dia correu normal e monótono. Refiro-me é claro somente a minha pacata e ridícula vida.                                                            

Os dias passam e de repente já é final de semana...

Estou em casa, meu cômodo preferido é meu quarto. Fico pensando “afinal, quem não gosta do próprio quarto?”.

Estou descendo as escadas da minha casa para ir assistir alguma coisa na sala.                          Tenho um irmão. O do tipo irritante, mas de algum modo gosto dele e de seu jeito de ser e ele sempre me ajuda quando mais preciso. Digamos; o jeito dele de encarar a vida e como ele arruma sua vida meio rebelde e egocêntrico é de algum modo incrível e agradável... Vai entender. O nome desse incrível cara é Castiel. Dono de cabelos vermelhos, um pouco acima de seus ombros; gosta de usar jaquetas, sendo que sua preferida e do estilo rock and roll.                                                                              

 Mudando de assunto, (nem eu mesma entendo como fui parar para falar um pouco do mano) nunca fui uma garota fácil de entender. Nem mesmo eu me entendo! Sou muito confusa. Como posso eu; uma garota morena, de olhos castanhos e cabelos ondulados que no momento se encontram soltos, pois estava no banho e resolvi dar logo uma higienizada nele.

 Pérola Cristinni. Este é meu nome. Não sou muito de reclamar. Estou gostando de um amigo e agora fico analisando como fui me apaixonar por ele. Fico imaginando... Onde será que ele deve está?

 Ele foi para o colégio militar.  Nunca me esquecir , no dia seguinte depois do acidente,  ele chegou até mim triste e cabisbaixo falando:

 – não poderei mais continuar aqui. Meu pai quer que eu siga o mesmo caminho dele, ser um militar...

Assim que ele me disse isso, fiquei sem chão; triste; sem palavras...                                 Como poderei ficar agora? Sem um ombro amigo, sem o meu cordial amigo aqui pra me acalentar, pra me apoiar e conversarmos? Que sempre me ajudou e estava lá sempre que precisei?                                                                                                         Foi então quer percebi sobre o meu real sentimento por ele.De repente como num flash todos as coisas que passamos juntos passaram na minha cabeça, as nossas loucuras e palhaçadas.tudo como num flash... os meus olhos começaram a lacrimelar. Era mais do que uma mera amizade. Era um sentimento estranho. Não conseguia dizer ou expressar em palavras. Não sabia dizer com exatidão  quais sentimentos estava sentindo por ele naquele momento, mas percebi algo e resolvir disse a ele com toda franqueza :                                                                                                                         Meu amor de amiga vai muito,muito  além disso. Ele foi se intensificando para algo a mais, apenas não sei identificar o quê, você é indispensável para mim, você é o essencial do essencial..simplesmente incrível...

Foi nesse momento de devaneio e de  sinceridade acrescentei ainda mais  :                                                                             

 – volte... Que sempre estarei aqui te esperando.

 Apenas isso. Aproximei-me dele e o beijei...                                                                      Foi um beijo simples.  Para ser mais exata, apenas um selinho. Mesmo sendo apenas um encostar de lábios, foi doce e com uma delicadeza sem fim. Suave, porém com desejo. E foi assim,desse jeito que dizemos adeus um ao outro.  Essa foi  a nossa despedida.

 Não um adeus. Não queria dizer exatamente essas palavras; Uma frase pequena, porém com uma intensidade forte e cheia de significados... Então disse a ele um “até logo” porque sabíamos que iriamos nos encontrar, cedo ou tarde... Ou ate mesmo depois da morte.

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Nunca tinha parado pra pensar nesse ser incrivelmente forte; gentil; delicada. Sim, para mim ela é um ser sábio que nos trás vigor. Libertação, para ser mais exato um ser exuberante que em vez de nos trazer tristeza, nos traz força para suportar cada momento que acontece em nossas vidas, que, apesar de nos fazer chorar, nos traz remissão sem limites, pois é ela a qual vem nos redimir dos nossos pecados sem fim.

Parando pra pensar agora, de alguma forma ela iria me trazer alívio e acalanto, apenas não sabia que iria ser tão cedo e de uma forma aterrorizadora.

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Porém passou-se três meses e não havíamos conversado. Tentava a todo custo falar com ele, mas em vão. Esses três meses foram os piores da minha vida, onde senti bastante sua falta. Falta de seu jeito engraçado e divertido de ser. Já estava morrendo de saudades quando tive a brilhante ideia de ir ate à casa de Kentin Sobré... Os Sobré moravam num apartamento. Foi fácil de localizar porque sempre ia com Ken a sua casa... Ficávamos horas a fio jogando e comendo biscoitos; ele amava biscoitos...           Estou na porta do apartamento. O porteiro de tanto me vê por lá, já me deixava passar livremente naquele local. Antes de entrar agradeço seu Gustavo e adentro o local. Eles moram no segundo andar, como o apartamento é pequeno tem apenas oito lugares cada prédio o modo de ir a casa dele é pelas escadas não perco o foco e vou. Odeio escadas e odeio alturas. Graças a Deus que eles não moram tão alto como no último anda, por exemplo; pois eu teria um infarto de só olhar pra baixo.

Chegando a porta, toco a campainha e quem vem atender é a mãe dele. D. Sophie é uma mulher jovem e bonita, seus cabelos castanhos eram acima do ombro, estava com um óculos idêntico ao do Ken, grande e espiralado. Usava um avental rosa com bolinhas brancas,  muito fofo por sinal. A me ver, ficou radiante de felicidades. Ela veio ao meu encontro com tanta alegria que o seu abraço é incrivelmente sufocante, mas ao mesmo tempo aconchegante.

Após o logo e incessante abraço, ela me convidou para entrar, apesar de não comparecer na casa durante esse meio tempo, percebo que a casa dela esta meio diferente. Na sala, vejo que tem um jarro com flores vermelhas. Se bem me recordo, a mãe de Ken preferia as brancas. Tive a curiosidade em perguntar, porém a gentileza e delicadeza; o modo correto de comportamento me veio à cabeça, e me recompus. Assim, fico eu sentada no sofá grande com estampa florida. Aguardo ansiosamente ela vim da cozinha. Não demora vinte minutos e percebo um cheirinho que me recordo muito bem... Biscoitos!                                                                                                Depois de prontos, ela me oferece como sempre fazia e por bons modos pego um, agradecendo-a em seguida. Estava como sempre divino.

 Informo-a sobre o verdadeiro motivo de meu comparecimento, e pergunto se poderia ela me dá o numero de Ken, pois eu não conseguia falar com ele. Apenas então D. Sophie me explica o motivo de não conseguir mais fala com ele por tanto tempo.       Explicou-me que antes dele partir, esquecera o celular em cima da cômoda.                 Sem cerimônia, D. Sophie me dá o novo número dele. Agradeço-a novamente e por bons modos, fico mais alguns minutos conversando com ela, despedindo-me logo em seguida.                                                                                                                        Estou caminhando para casa. Já estava enegrecendo. Querendo chegar mais, cedo saio correndo pelas ruas como uma louca sem direção, apenas seguindo o caminho de minha casa. Estou ofegante, entretanto era preciso, pois não queria perder mais um minuto sem falar com ele.

A cada minuto caminhando percebo passos atrás de mim... estou com medo, porem percebo os passos pararem e irem em outra direção. Me tranquilizo e percebo que estou me preocupando sem motivo a parente.Chego em casa e me recordo das palavras de minha futura sogra.

 D. Sophie me disse que o melhor horário de falar com Ken é no período da noite, porém não me importo.  

Quando olho no relógio, são seis horas. Ligo de imediato, porém ninguém atende. Ligo várias e várias vezes, mas sempre vai pra caixa postal... “Que idiota!” penso comigo mesma.                                                                                                                               Estou em meu quarto quando ouço minha mãe.                                                                – Pérola venha aqui.                                                                                                                        Estava irritada, pois ninguém atendia, porém não reclamo pois sabia  do verdadeiro horário. Desço na segunda insistência de sua voz, pois não queria discussões entre minha família principalmente quando se trata de minha mãe e sobre sua verdadeira autonomia quando se trata de comer em família, pois ela sempre preferiu a nossa presença na mesa nos horários das refeições .      

Estou arrumando as coisas com minha mãe para preparar o jantar.                                São quase nove horas quando estamos jantando. Assim que termino a janta, vou para a cozinha lavar a louça. Estava terminando quando ouço o celular tocar.                          Largo tudo o que fazia e corro, subindo as escadas até meu quarto.                                 Olho ao redor e começo a procura ininterrupta pelo celular. Já comentei que sou bagunceira? Se não, estou falando pra vocês  agora. Sou muito bagunceira. Sobre minha cama, estão algumas roupas limpas, as mesmas estão  dobradas e passadas,porem prescisam serem guardadas no guarda-roupa . Em cima da escrivaninha, se encontra livros abertos, além de mais e mais livros. Olho ao redor, estou à procura é do meu celular. Onde ele está? Onde? Que droga! Maldita bagunça dos infernos!                                                                                

 Quase perdendo a paciência (se não é que já havia perdido) encontro o celular em baixo dos livros, ainda esta tocando. Nossa que alivio! Atendo na expectativa de ser Ken.                                                                                                                                         – alô?!

– Boa noite. Ligaram-me deste numero. Eu gostaria de saber quem é? – no outro lado da linha ouço a sua voz. Está muito diferente, porém, eu reconhecia aquela voz de qualquer lugar...                                                                                                                 – Ken? Sou eu Pérola... – disse com uma voz quase chorosa, pois sabia: finalmente tinha conseguido falar com ele; estava com muitas saudades de ouvir sua voz; o jeito engraçado de ser; seu modo de me divertir quando estava triste...                             Estava triste pelo simples fato dele não está ao meu lado; compartilhando de cada momento de nossas vidas; e agora, quase  esquecidos na memória...disse quase.. porem foram momentos inestimáveis para chegar ao ponto de não lembra-las.

 

E foi então que passamos a conversar diariamente. E não suportando mais. O pedi em namoro, e assim começamos a namorar. Sim!  Pelo celular. Pois é... Fui eu quem o pedi em namoro e ainda por cima pelo celular. Que coisa mais louca!                                               Bem, eu sou louca então fazer o quê? Ele que me ature  e ate porque ele sabe como eu sou.                     

Ficamos nisso... Ficávamos conversado por horas, e isso só pra deixar bem claro ficávamos conversando somente no período da noite, muito tarde, quando quase todos já estavam dormindo. Às vezes de tão cansado que ele estava só ouvia o sonar da sua voz adormecida. Como amava a voz desse homem...  E é incrível que aquela voz que até certo tempo parecia de um garoto indefeso e chorão, se transformou numa voz formidavelmente, sexy e  mais... Transformou-se em um tom de homem decidido, forte e corajoso...

E durante mais cinco meses ficávamos assim. Estava tudo indo às mil maravilhas.

O meu destino durante todo esse percurso era somente as nossas conversas e claro, a velha e antiquada escola.                                                                                                            No momento, estava indo para à escola, como todos os dias. Sim, esses eram os meus velhos e antigos caminhos; escola; casa; casa; escola e ficava nisso.  Não que eu não pudesse sai, longe disso... Mas é que estou ficando tão acostumada a ficar em casa que não me importa que minha vida seja vaga, simples, normal e pacata. Mas ultimamente estava ficando tão difícil ficar conversando com Ken, pois na maioria das vezes, ele sempre estava cansado e isso acabava prejudicando nossa tão pouca e enriquecida  ligação e isso ultimamente está desestabilizando a nossa união, por isso decido começar a mandar mensagens em vez de fazer ligações.

”Oi... Tudo bem?”

¨Como foi seu dia?¨

¨ Está  muito  estressado?¨

Essa é uma das poucas de muitas mensagens que envio para ele.

“Está difícil por ai?”

“O quê? Como arranjou uma briga?!”

Estava caindo na rotina. Sempre às mesmas perguntas, as mesmas respostas... Foi então que decidir inovar um pouco. Estamos namorando, porque  não deixar o clima entre nós mais excitante?... Estamos  afastados mas não mortos! De imediato, comecei a mandar pequenos textos.

“Amor, estou louca de desejo... Queria estar aí apenas pra ter o deleite... De sentir você  em mim.”

No começo, Ken achou muito estranho, mas gostou da inovação, e logo começou a nossa nova vida, cheia de insinuações e desejos.

 As suas respostas eram simples e objetivas, mas de alguma forma, sabia e sentia que estava se deliciando com o nosso novo modo de convivência.

“Nossa como você gosta de provocar...” ou eram respostas do tipo: “uauu! que delíciaa...”

“Queria esta ai apenas pra te provar...”.

“Sentir seu cheiro, seu perfume, tocar os seus cabelos, te chamar de minha... Queria apenas isso e nada mais.”

¨Já te falei que você é nota dez?!¨

E a nossa vida era assim... Um excitando o outro e eu amando tudo isso!

Mas um dia ele me mandou uma mensagem:

“mô, vou ter que parar de te mandar mensagem”                                                            Sem entender, pergunto para Ken qual o motivo, porém não obtenho respostas. Passaram dois meses e não recebia uma mensagem.

Se quer saber, eu estava ficando com raiva e me fazia perguntas  do tipo: será que ele esqueceu de mim?

Será que ele encontrou outra por lá? E se estiver me traindo?

E isso me corroía por dentro. Raiva; tristeza e mais tristeza comandavam o meu coração.

Isso não faz sentido...  Por que ele esta fazendo isso comigo? Estava cansado de mim? O que eu fiz pra ele não querer mais falar comigo?

 

E isso se repercutia todos os dias... Todas as noites... E mais um mês se foi e nada dele mandar mensagens ou fazer algum tipo de ligação. Nem mesmo para perguntar se eu ainda estou viva ou pra perguntar se estou bem; ou pra mandar uma pequena e simples mensagem dizendo que não se importava mais comigo...

 E apesar das minhas tristezas, não demonstrava isso para ninguém; nem mesmo para os meus amigos e familiares...bom pelo menos era o que eu pensava...

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 Não!...

 De jeito nenhum ia pra escola com o rosto todo deformada de tanto chorar. Maquiava-me e mascarava as olheiras que insistiam em aparecer. Normalmente, tirava boas notas e comecei a sair mais com os amigos. Alex, que há muito tempo não saía mais com ele, comecei a andar novamente com ele. Depois da saída do Ken, foi ele que mais se aproximou de mim e nos tornamos grandes amigos, pra não dizer melhores amigos. Íamos ao shopping, comprávamos varias coisas, várias roupas; quer dizer, isso tudo para ele. Ele sempre tentava me animar tentava pôr-me pra cima quando a tristeza insistia em querer voltar. E foi em um dia qualquer quando uma mensagem apareceu no meu celular:

“Oi...”

E quando vejo que foi o Ken quem mandou, fico incrivelmente feliz por finalmente ele ter mandado um sinal de vida, por ter mandado uma mensagem pra mim! Mas ao mesmo tempo fico com tanta raiva que simplesmente ignoro-o.

Todos os dias, uma nova mensagem aparecia no celular:

Segunda-feira

“Desculpas”

Dizia ele.

Terça-feira

“Por favor, fale comigo...”

Quarta-feira

“Não me ignore.”

Quinta-feira

“Vc e a única pessoa que ilumina a minha vida, então por favor, fale comigo.”

Sexta-feira

“A saudade que sinto de você é tão imensurável quanto à lua; que pelas águas cristalinas reflete a imensidão dos teus olhos...”

Uma semana se passou e lá estava um final de semana, eu me controlando para não responder suas mensagens, mas essa última... Uau! mexeu comigo...

Aah!... Seu idiota. Por que você faz isso comigo? Eu te amo!                                              Então começei a chorar, em meu quarto. Sem ninguém para me observar. E de tanto as lagrimas caírem, minhas pálpebras começam pesar. Assim, adormeço...                              Espanto-me, notando que são nove da noite. Saio da cama e vou até à cozinha, em busca de alimento.                                                                                                                  Estou com tanta fome que sou capaz de comer um boi se aparecesse na minha frente, porém ao abrir a geladeira não encontro nada que satisfaça aos meus olhos e a minha barriga, então decido sair.

– mãe! – grito – vou à lanchonete. – informo.

– há essa hora filha?

– Por favor, não é tão longe e, além do mais, preciso dar uma volta... Deixa, por favor... – choramingo.                                                                                                                               – Tá. Mais, por favor, tome cuidado e não demore...                                                       – Tá. Te amo mãe.                                                                                                              – também te amo, filha.

Antes de puxar a porta, volto para pegar meu casaco e assim saio.                                 O ar lá fora esta frio, o que me leva a tremer. Estou na metade do caminho quando pressinto que estou sendo seguida. Olho para trás, vendo apenas árvores enfeitando  uma rua sombria e de pouco movimento.                

Ando mais depressa, não ouvindo mais passos atrás de mim, então logo avisto a lanchonete. Nossa! Que alívio. Por um momento, pensei realmente que estava sendo seguida...                                                                                                                               Acho que era apenas minha imaginação. A lanchonete está com uma movimentação razoável. Há apenas alguns casais. Na minha frente, estava um casal se beijando, enquanto na mesa ao lado estava um senhor, já de meia idade, conversando com uma senhora. Tomavam um capuchino. Mais adiante um grupo de adolescentes davam risadas freneticamente. Começo a perceber que eu sou a única desacompanhada na mesa. Olho para o relógio, constando que são nove e meia. Chamo a jovem que usava uma camisa vermelha com uma bola atrás espiralada. Não sei por que, mais isso me lembra de alguma coisa... O que?...

 – Aaah!... Sim! – falei em voz alta.

Todos que estavam próximos pararam o que faziam e viraram-se para me observar. Principalmente o senhor e a senhora.                                                                                 Olhando para eles peço desculpas e virando para a posição original deles eles voltam a conversar coisas antigas eu suponho.

Não demora muito e vem a jovem com o seu belo sorriso, trazendo meu hambúrguer sem ovos e com bastante bacon e o suco de abacaxi com hortelã. É o meu suco preferido.                                                                                                                        Olho novamente para à jovem, agradecendo-a. Quando ela vira, vejo o desenho. E o formato e até a jeito espiralado do óculos do meu Ken, do meu querido namorado Kentin,  e então  cai a ficha...                                                                                             

 Eu sempre fui e ainda sou completamente apaixonada por aquele homem. O mais rápido que consigo, pago e deixo algumas gorjetas para a moça que agradece. Estou na rua de novo. Os sentimentos à flor da pele. Estou ansiosa pra chegar em casa e dizer à ele o quanto o amo e que sempre irei aguardá-lo, seja em vida ou em morte...          

Passos...

Gritos...

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Nossa! Que susto levei... Era um homem, ele estava me seguindo porem conseguir ser mais rápida.Cheguei em casa e fui correndo pela sala, onde iria subir para  o meu quarto. Nem queria falar com a mãe que estava deitada no sofá, porém antes de ir para o meu quarto decido ir de vagarinho, chegando perto dela, dei-lhe um longo e demorado  beijo em sua fronte , o mesmo que quase a acordou. Todavia,ela apenas se mexeu e lhe  disse num tom suave e doce: – te amo mãe. Pra todo o sempre te amo...   

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             – te amo mô.                                                                                                                      – desculpa.                                                                                                                          – não queria ter feito isso com vc.                                                                                     – me perdoa?

 Mandei a ele... e ainda acrescentei o quanto estava arrependida de não ter mais falado com ele.

Continuamos a nos falar e começamos a minha velha rotina de: escola, casa, quarto.               Não consigo lembrar. Mas do quê?                                                                                             Por que sinto como se tivesse um aperto dentro de mim? Algo vazio... O que está faltando? Por que não consigo me lembrar?   

Porque estou com uma sensação de que estou cada vez mais afastada de tudo e de todos?!

 Parece ser algo tão importante, porém Esqueço...

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Passaram  um tempo e me sinto cada vez mais fria e afastada de todos ... sinto um vazio e cada vez mais estou esquecendo de algo... De repente um numero vem a minha cabeça e simplesmente começo digitando uma mensagem para ele...

“Mô. Imagine-me beijando sua boca... passando minha língua em cada canto dela. vasculhando cada detalhe dela... estou à procura de espaço e começo a brigar com a sua língua... Depois vou aos poucos passando para o seu pescoço... Estou mordiscando sua clavícula. Minha língua passando para o seu pescoço, deixando rastros de saliva... Estou indo para a sua orelha... chegando aí, fico mordiscando ela varias vezes só pra ficar ouvindo o seu gemido... depois estou indo para os seus pequenos mamilos... Dou várias voltas com a língua... começo a sugar e a da pequenas mordidas sobre ela sem parar... Em seguida vou descendo para o seu membro, aonde vou fazendo fricções com minhas mãos,descendo e subindo sem parar...estou nua e tenho uma incrivel ideia de utilizar os meus seios para esfregar o seu membro e então não suportando mais o calor que emana da sua pele viril, sem pestanejar, coloco ele em minha boca; passando a língua em sua glande e passeio com ela por todo seu membro... Coloco minha boca toda em sua virilidade e vou subindo aos poucos, arranhado de leve com os dentes apenas pra ouvir você reclamar e dizer que está gostando do que faço... E quando você está prestes a gozar, retiro-o da minha boca e coloco a minha intimidade em cima do seu membro ereto. Começo indo devagar, sentido o seu ser pulsando dentro de mim, mas mô, não consigo me conter. Estou indo rápido demais; as investidas... As estocadas; o barulho que nossos corpos fazem se tornando apenas um... Estou ficando louca de prazer e vou o mais rápido que consigo só pra fazer você gozar dentro de mim... O calor subindo entre minhas pernas, está emanando como um vulcão entrando em erupção... Estou me mexendo e de repente sinto você  se desmanchar dentro de mim... E mô, te amarei pra todo o sempre... Sempre e sempre por toda a eternidade...”

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– o que aconteceu com minha filha?!

 -como assim ela foi encontrada morta?!                                                                           – eu sentir ela aqui... Ela disse que me amava!                                                              – não pode ser!

Choros e gritos são ouvidos.

 

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 Queria ter te sentido. Te tocado. Ter sentido mais uma vez a sua boca na minha antes de tudo isso... Porém o que sinto é algo desumano... Desprezível... Violento... Sinto náuseas...                                                                                                                                  Espero a morte vim lentamente ate mim...                                                                                  Brigo com ela, xingo-a de todas as formas, porém é inútil... mas de certa forma A agradeço de todo o coração de ter me levado junto com ela, fiquei imensamente feliz, pois finalmente conseguir ir depois de muito sofrimento e desespero. Mas peço algo a ela antes que me leve...

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Gritos:

– NÃO! Socorro! – porém ele é mais rápido e mais forte do que eu.

Agarrou me com tanta força, violência e mesmo  depois de muito lutar sem ter sucesso  o mizeravel e desprezível tapou-me a boca com uma das mãos e então começou a verdadeira tortura, fui levada para um beco escuro e fétido e devagar foi tirando minhas roupas e olhando o tempo todo para o meu rosto .

 Estava chorando e  medo muito medo... não sabia o que fazer só podia sentir ele me tocando e me torturando.  Depois da densa e agonizantes sensação o meu pavor  implacável depois de tantas e tantas ações, O estupro se excedeu...       Sinto o gosto nojento em minha boca. Depois de tudo isso ele começou a me esfaquear lentamente sem motivo aparente apenas com a necessidade de fazer isso com prazer...

apenas sentia  dor dilacerante no meu corpo, a faca  me furando mais e mais e eu estava toda ensanguentada  ainda com poucos resquícios de vida que tinha eu vi o seu rosto... estava alegre por me vê naquele estado... por fim no meu ultimo instante ouvi um sussurro quase imperceptível... mas ainda sim pude ouvir:

Sempre a observei desde a sua escola ate sua casa ... sempre...

ele deu a ultima facada desta vez direto em meu coração...

 Nunca pensei que a minha morte fosse tão dolorosa e desonrosa... A morte veio me buscar tão sutil... Gentil e delicada como sempre sonhei.                                                        Escuridão... 

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– aah droga!                                                                                                                        – Por quê?                                                                                                                           – porque isso?                                                                                                                     – não ela...                                                                                                                          – eu a amava...                                                                                                                               Eu queria ter te dito tantas coisas... Você prometeu que me esperaria...            iria me esperar....     

            Choro em seu túmulo, estava coberto de flores vermelhas. Ela amava essa cor...ela sempre me dizia que vermelho é a cor que a identificava, era a cor mais  quente e ela  associava ao perigo e à violência e dizia mais : a cor vermelha é a cor  do sangue e a do coração humano e mais... os olhos das pessoas cruéis, eram sempre  vermelhos e sem sentimentos... e de alguma forma quando encontraram o seu corpo ela estava vestida com o seu próprio sangue.

Estava sozinho ,sem ninguém mais, apenas as folhas secas do outono... Sinto que até mesmo as folhas sentem pena de nós, mas não dizem nada. Apenas caem sem pestanejar...                                                                                                                                O vento urgi, as folhas começam de alguma forma a cantar...

As ouço como um som de uma flauta... Estou triste e pensativo.

Não consigo entender de como você me enviava as mensagens... mesmo depois de... você ter adormecido para sempre.

 De repente um silêncio total... O vento veio forte e fechei os olhos ...

 Fiquei ouvindo as folhas se mexendo freneticamente subindo, resolvir abris os olhos e ao vê as folhas estavam  criando formato de uma pessoa estava encantado e fascinado com isso.  

Bem diante dos meus olhos um corpo se formou e La estava ela com um vestido esvoaçante longo e vermelhos... os seus cabelos estavam soltos estava muito linda ... queria abraça-la,aperta-la porem quando tentei toca-la o seu  corpo se desmanchou e se tornou folha me contive, não queria estragar aquela visão   bem diante dos meus olhos, como num sussurro, uma voz se fez ouvir doce e suave:                                                                                                                            

– M-mesmo depois de partir, sem despedidas, pedi a Ela um último desejo.... Que dissesse o que sinto por você...

Não pude dizer nada apenas a fiquei ouvindo... minha voz não saia estava pressa... queria dizer tantas coisas... mas não sai nada só  podia escuta-la.

Nunca pude mandar as mensagens pra você enquanto estava viva muito menos me desculpar, mas nunca nem mesmo depois da minha morte conseguir te esquecer. Você me marcou e sempre esteve guardado em meu coração... queria te dizer tantas coisas porem não tenho tanto tempo... eu so queria que você soubesse que com todo esforço conseguir te enviar Ela me ajudou e a agradeço e muito...             

E no ultimo segundo em que sua voz  estava se esvaecendo  e o seu corpo se desfazendo ouvir um murmúrio... este que nunca vou esquecer.                                                                                 – te-a-mo.

                                   – Eu te amo também

Lagrimas começaram a surgir em meu rosto e no horizonte pude avistar o seu belo rosto sorrindo para mim...  

                                

 

 

 


Notas Finais


E é isso pessoal me desculpem pelos erros ortográficos, tambem pela grande bagunça ... e por todo o resto... espero que gostem, sejam sinceros na hora dos comentarios... e novamente agradeço pelos meus amigos e especialmente as tres pessoinhas do meu coraçao... fui e ate mais! bjim!!


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