1. Spirit Fanfics >
  2. Dipcifica - Uma garota diferente >
  3. Saltamos de um Penhasco

História Dipcifica - Uma garota diferente - Saltamos de um Penhasco


Escrita por: Katy_643

Capítulo 24 - Saltamos de um Penhasco


Fanfic / Fanfiction Dipcifica - Uma garota diferente - Saltamos de um Penhasco

Pov. Bill on

Já fazia algumas horas que estávamos naquela van, a Mabel depois de berrar no ouvido de todos dormiu. O Dipper tentava de todas as formas acorda-la mais não conseguia, a Petra estava soando de tanta tensão, a pele dela ficou um pouco avermelhada por conta do sol que batia em nossos rostos, eu nunca tinha reparado que a Patricia tinha sardas no rosto. O cabelo dela estava preso em um coque bagunçado, não me pergunte como ela fez aquilo que eu não faço ideia, deveria ser algum tipo de magia negra de blogueirinhas e olha que eu nem sei o que são essa coisas só ouço falar por ai, dizem que elas usam algum tipo de encantamento para ficarem mais bonitas.

Frank: querem água? – ele perguntou a nós

Dip: aqui por favor! – ele implorou – acho que vou morrer  

Frank jogou a água pra ele fazendo com que quase batêssemos no acostamento

Paci: a propósito, quando paramos? – ela perguntou tentando não parecer rude

Bill: está com medo de morrer Patricia? – eu debochei

Paci: cala boca Sr. Triangulo dourado, eu estou falando com ele – ela revidou

Frank: já estamos quase lá, daqui a uns vinte minutos – ela disse – ou duas horas – ele sussurrou de forma que ninguém pudesse escutar  

Paci: ufa – acho que aquilo não era pra ser em voz alta – quis dizer, ainda bem que todos poderemos parar para comer algo, não é? – todos assentimos ainda tensos

Frank passou por um Ford custom 1949 em alta velocidade, desviou de outro e por um momento quase fomos parar na beira da estrada quase dentro as floresta.

 Ele girava o volante tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo, enquanto todos estávamos pálidos e quase morrendo de medo. Em umas das curvas a cabeça da Mabel bateu no vidro da janela.

Desespero era a palavra que nos descrevia naquele momento

Paci: ELA MORREU! – ela gritou enquanto ultrapassávamos outro carro no meio da estrada e íamos de um lado para o outro

Bill: ELA MORREU? – eu perguntei colocando a mão no lugar que era para estar o cinto de segurança – CADE ESSA COISA?! – eu falei me segurando para sacar da janela

Dip: ACORDA! – ele balançou a Mabel de um lado para o outro

Frank: FIQUEM CALMOS! – ele disse tentando passar segurança em vão – ESTÁ TUDO SOB CONTROLE!

Acho que ele mesmo tinha que se convencer daquilo

Mabel: o que? – ela levantou lentamente – por que-

Paci: UMA CURVA! – ela gritou apontando para uma curva que ficava vários metros a cima de uma ribanceira

Nós começamos a gritar freneticamente, enquanto Frank fazia curva rapidamente, ele virou o volante para a esquerda com maior velocidade e desespero que uma pessoa poderia ter naquele momento.

Eu era tão jovem, tinha apenas alguns milênios de vida, tantos arrependimentos, uma vida pela frente, você entende?

As coisas pareciam passar em câmera lenta, eu escutava até uma bela música clássica de fundo

Nós fomos ribanceira abaixo, amigo você não sabe como aquilo foi ruim, eu olhava cada um nos seus últimos minutos de vida. A Pamela abraçava sua mochila, enquanto o Dipper falava números sem sentido em voz alta e a Mabel apenas gritava frases sobre ter vivido um vida feliz. Frank apenas colocava o pé no acelerador, mas que merda! Ele não sabia fazer nada de diferente?

Nós já estávamos preparados para o impacto, quando de repente percebi que estávamos suspensos no ar.

Dip: EU DEFINITIVAMENTE ODEIO VANS! – ele berrou

Mabel: não morremos? – a Mabel falou balançando o Dipper de um lado para o outro  

Frank: parece que não – ele sorriu orgulhoso, os cabelos dele estava faiscando – eu falei que estava tudo sobre controle! 

Paci: seu...seu cabelo – ele logo entendeu

Frenk: isso acontece ás vezes

Bill: isso era pra ser normal? Era assim que nós entravamos nessa barreira maldita?! – eu perguntei

Dip: por que no livro não tinha isso?!

Frank: não sei? – ele disse involuntariamente

Mabel: é lindo lá em baixo! – a Mabel colocou a cabeça para fora da janela

Dip: não olhe pra baixo! – ele puxou a puxou

Lá em baixo havia uma garota no meio de um campo de flores. Ela usava, uma calça jeans com blusa cinza, o cabelo cacheado e escuro dela estava partido de lado e amarrado em um rabo de cavalo, os olhos escuros dela pareciam estar concentrados em nós, mas mesmo assim ele ainda um pouco inseguros, as mãos dela estavam para o alto. Um garoto com cabelos escuros estava do lado dela lhe passando instruções, ele também usava a mesma roupa só que era um pouco mais alto. Os dois aparentavam ter a mesma idade.

O campo era iluminado por um tipo de lamparinas a luz natural, eram meio que postes feitos de madeiras com esferas feitas de pura luz, o sol já estava nascendo e isso fazia com que as luzes começassem a se apagar, não havia ninguém além deles dois naquele lugar o que foi um tanto estranho. Algumas cabanas estavam mais ao alto da colina e havia campos com pessoas que se espalhavam pouco a pouco, por um momento até cheguei a achar que não era tão perigos assim.

A van foi descendo lentamente até chegarmos no chão. Eles correram em nossa direção, e se certificaram que todos estávamos bem.

Paci: vamos ter que pagar pelo seu trabalho? – ela perguntou eufórica

Frank: acho, que não – ele falou sorrindo – até a próxima

Dip: próxima?

Nós quatro descemos do carro ainda em pânico, a Pacifica se jogou no chão em se certificou que ainda não estava voando. Enquanto o Dipper tentava não vomitar

Mabel: quem são vocês? Por que estavam fazendo redemoinhos de vento?  - ela perguntou animada, o que me deixou um pouco surpreso

Bill: com licença – eu falei – isso é normal aqui?

Clara: digamos que sim – ela falou mudando o peso de um pé para o outro um pouco sem jeito – prazer sou Clara

Josh: desculpe, eu sou Josh vice líder desse setor – ele falou se colocando a frente dela, que não pareceu nem um pouco satisfeita – ela não é muito experiente – ele riu como se estivesse se gabando

Clara: COMO? – ela falou o puxando para uma boa conversa – eu tive mais de trinta pontos no campo de treinamento de resgate! Tenho ido ajudar o diretor com mais frequência do que você! Nunca perdi um integrante do grupo e estou só um ponto a trás de você seu estupido! – ela falou com raiva, os olhos dela ficaram mais claros com a luz do sol que ainda estava nascendo, mas mesmo assim eram escuros como a noite.

Josh: estupido? – ele perguntou rindo com um pouco de raiva, mas ainda sim tentando ser irônico

Clara: estupido! – ela falou cerrando os punhos

Josh: por favor! Não seja infantil, temos visitas – ele se virou para nós novamente

Ela saiu batendo os pés fortemente, como se quisesse chamar a atenção dele e avisa-lo que aquilo teria troco.

O Dipper e a Pacifica voltaram as posturas habituais e tentaram passar uma boa impressão. A Pacifica já estava com o cabelo totalmente solto e a franjinha, quis dizer franja, estava toda bagunçada.

Paci: prazer sou Pacifica North-

Ela parou de falar assim que viu o símbolo na camisa do menino.

Dipper: ela só está um pouco nervosa – ele colocou a mão no ombro dela – eu sou Dipper

Mabel: eu sou Mabel e esse é Bill

Josh: Bill? – ele arqueou as sobrancelhas

Nós quatro nos entreolhamos um pouco nervosos. Josh sorriu para nós e colocou a mão no meu ombro, ele parecia ter encontrado um belo tesouro. Eu só consegui em uma coisa “vai dar ruim”

Bill: certo, pode me dizer onde estão os pais dessa garota para irmos embora? – eu falei rapidamente

Josh: cara tivemos muita sorte de te encontrar – ele não parecia ter ouvido o que falei – sabe como é raro um mestiço?

Puta merda. Bill Cipher não habita mais nesse corpo.

Mabel: desculpe? – ela falou como se não tivesse escutado direito

Josh: mestiço são reliquens metade demônios – ele falou como se fosse natural

Dip: mas ele não é mais um demônio – o Dipper falou convicto

Paci: claro que ele era! Você não vê a cara de culpado do indivíduo?

Bill: Pacifica!

Paci: não vou mais esconder nada – ela falou cruzando os braços – não podemos esconder mais nada deles

Dip: você sabia? – ele perguntou franzindo o cenho

Mabel: Bill...- ela pegou na minha mão – me diga que isso é mentira – os olhos dela se encontraram com os meus - você não mentiu pra mim...mentiu? – pela primeira vez não sabia o que dizer a ela. Eu não sabia, mas quem eu era. Eu gostaria de ser o que ela queria que eu fosse, seria melhor pra mim...seria melhor pra ela. Eu estava me sentindo uma porcaria, pela primeira vez eu não consegui ser irônico, não consegui ser frio. Os dedos dela se interlaçaram com os meus e ela apertou minha mão firmemente. Por um momento me senti seguro, me senti aceito novamente - acho que você tem muito a nos contar – ela falou calmamente

Dipper cruzou os braços e começou a encarar a mim a Pacifica. Ele não dizia nada, mas não parecia satisfeito.

Josh nos levou para uma cabana com modelo rustico, onde nós conversamos melhor. No centro da cabana havia um sofá vermelho com uma mesinha de centro e uma lareira acesa.

Bill: acho que agora tenho que contar a versão real de história

A verdade era que eu tinha sido liberto da mente do Stan quando ele recuperou a memória, então demorou algum tempo para que eu pudesse me regenerar, quando finalmente estava completo me encontrei na forma humana, por que tinha sido humanizado por conta das memorias do Stan, fui lançado na cabana do mistério assim que o processo acabou. Estava machucado não pela queda e sim pelo impacto da barreira, só consegui entrar por conta da minha parte ainda humana.

Todos estavam perplexos, menos a Pacifica ela só pareceu um pouco surpresa na hora que eu falei “machucado” ela parecia odiar hematomas ou outros tipos de machucados pequenos e irritantes na pele. O Dipper ficou mordendo uma caneta que ele encontrou na mesa até ela estourar e ele sujar a boca de tinta enquanto a Mabel continuava boquiaberta.

Paci: ainda bem que tudo acabou com um final feliz não é jovens? – ela falou ironicamente – e Dipper acho melhor você limpar a sua...boca – ela falou dando um guardanapo a ele

Dip: obrigada – ele começou a tentar tirar a tinta da bochecha

Mabel: wow! – a Mabel continuou boquiaberta

Paci: acho melhor chamarmos o Josh ago-

Antes que ela pudesse falar alguma coisa Clara apareceu na janela, dessa vez ela estava só. Ela abriu a porta rapidamente.

Clara: o que estavam fazendo aqui sozinhos? – ela perguntou sorrindo era como se ela estivesse tentando dizer “essa é uma boa oportunidade para mostrar que sou melhor” – ah! Deve ter sido aquele desastrado! – ela falou como se fosse obvio – vamos! Vou apresentar o setor sete a vocês

Mabel: sete? – ela perguntou sorrindo de empolgação

Clara: quer que eu te conte o motivo? – clara também parecia bastante empolgada

Mabel: claro! Vamos!

Ela e Clara foram na frente falando várias ciosas do tipo “você sabe por que a folha daquela arvore é verde?”

A Pacifica se levantou suspirou, colocou a mão na cintura e olhou para o ambiente.

Paci: confesso que não imaginei que ia ser assim – ela abriu um sorriso

Dip: por falar nisso, onde estão as nossa mochilas?

Eu só rezei para que, ter facas de cozinha na bolsa não fosse crime.

****

Clara nos guiou por todo “setor sete”. Nós passamos, por um bosque onde havia várias pessoas tentando manter alguns objetos no ar, enquanto outros corriam de um lado para o outro como se estivessem saindo em viagens. Clara nos explicou que o setor sete, era o lugar onde eles cuidavam da chegada de novos Reliquens, pessoas caindo dos céus era a coisa mais comum naquele setor.

De acordo com o que elas no disse existiam vinte e nove setores, mas seis deles foram esquecidos e destruídos com o tempo. Cada um dos setores tinha a função de cuidar de uma parte da natureza, cada um com suas funções, a deles no caso era a de cuidar dos ventos. Por isso todas as pessoas daquele local tinham no mínimo sapatos acinzentados. Para identificar os setores era apenas necessário saber a cor da pedra de cada um. Descobrimos isso assim que chegamos. 

Dip: mas quando exatamente ficamos sabendo qual é a cor da nossa pedra?

Clara: assim que chegam aqui

Mabel: então isso significa-

Paci: vamos atrás das mochilas! – ela saiu correndo, mas logo depois ela voltou – sabe onde elas estão?

Clara: acho que no lugar que deixaram – ela falou assustada

Nós começamos a correr feito malucos no meio das pessoas.

****

Quando finalmente chegamos, as nossas mochilas continuavam lá jogadas na grama.

Mabel: seria legal se fosse assim na Califórnia – ela falou recuperando o fôlego

A Pacifica continuou abri a mochila bruscamente. Até tirar quatro pedras de dentro da mochila, nenhuma delas estavam diferentes, continuavam transparentes, elas não fizeram nada a não ser ficar como pedras normais – não que isso fosse um problema.

Todos nós ficamos em silêncio esperando alguma coisa acontecer, nós quatros ficamos lá com cara de paisagem enquanto o tempo passava.

Paci: sério? – ela disse seriamente – sério?

Dip: acho que temos que escolher as nossas pedras – ele disse voluntariamente

Mabel: é! Talvez funcione! – ela disse tentando parecer otimista 

Bill: talvez – eu disse ainda decepcionado

Paci: não custa nada tentar

Cada um de nós tirou uma pedra da mão da Pamela.

Dip: acho que fomos enganados – ele falou dando um longo suspiro e em seguida colocando a mão na testa

Mabel: eh – ela disse – mas...não tem “mas” mesmo

Bill: e se nós tentássemos fazer como foi da primeira vez? – eu falei tentando falar algo que prestasse – afinal eu não vim aqui atoa

Dip: primeira vez?

Mabel: a vez que tocamos na planta

Paci: talvez...- ela pensou um pouco – nós poderíamos estar conectados – ela sorriu como se aquilo fosse apenas mais uma charada que ela conseguira resolver – talvez...quando tocamos naquela planta criamos laços que conectavam nossas almas, fazendo com que pudéssemos sentir o outro esmo estando longe.

Mabel: a borboleta! – ela falou – talvez ela...

Dip: talvez ela seja o fio que nos liga – era engraçado completar a frase da irmã ou oque?

Bill: estão falando de espíritos coniunctionem? – todos começaram a me olhar – estão querendo dizer que aquela borboleta é o fio que conecta nossas almas?

Paci: acreditamos que sim – ela falou esperançosa

Mabel: é o que tem escrito no livro

Espíritos Coniunctionem são fios que só podem ser visto pelas almas que estão conectadas, eles surgem quando pessoas – em qualquer quantidade – cruzam os seus caminhos, quando o coração delas permite que elas sejam realmente conectadas. Talvez existam pessoas do outro lado do mundo que estejam com o coração conectado ao seu, nunca se sabe quando e como isso acontece. Talvez você morra sem as conhecer, talvez você esbarre com elas na rua, talvez você sonhe com elas ou talvez você as conheça em outras vidas.

Dip: tenho que concordar

Bill: então – eu falei – vamos tentar?

Paci: vamos

Mabel: se der, deu e se não der...deu da mesma forma! – algo me diz que o ditado é diferente

Nós aproximamos os nossos pulsos e esperamos acontecer. Em questão de segundos nosso pulsos começaram a ganhar um brilho intenso até chegar nas pedras que estavam em nossas mãos.

Mabel: brilho de mais! Brilho de mais! – ela falou desesperada

Afastamos nossos pulsos e logo em seguida caímos no chão. Era como se uma força estranha tivesse entrado em mim. Nossos pulsos perderam a cor intensa, mas nossas pedras continuaram a brilhar.

Dip: wow! – ele disse maravilhado – a minha é vermelha!  

Paci: eu fiz isso mesmo? – ela falou assustada – azul! De novo! – ela comemorou

Mabel: verde? EU AMO VERDE! – ela começou a brincar com a “Lola a pedra”

Bill: amarelo não é ruim...eu acho – eu falei colocando a pedra em direção a luz – isso é fascinante

Antes que nos descemos conta estavam todos olhando para nós, vários cochichos envolvendo nossos nomes.

Um senhor com cabelos brancos apareceu em nossa frente. Todos ficaram quietos e tensos assim que ele apareceu. Ele vestia calças de seda e uma camisa cinza com mangas compridas de algodão, os olhos acinzentados não aparentavam emoção alguma.

???: chegaram atrasados – ele falou com sua voz rouca e grossa

Continua...

 


Notas Finais


justificação:
Katy:*tempera a garganta* olá pessoas! eu tenho uma boa explicação para isso tudo, eu juro. o que acontece é que eu estava no
??: eles não podem saber!
Katy: eu estava arrumando a casa e tipo, vocês sabem como são as mães não é? *ri tensa*

Falando serio agora, eu estava sem internet e fiquei desesperada esse últimos dias por ficar tanto tempo sem postar, mas agora tá tudo bonitinho e arrumado...eu acho
<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...