1. Spirit Fanfics >
  2. Dipcifica - Uma garota diferente >
  3. Estranhas historias

História Dipcifica - Uma garota diferente - Estranhas historias


Escrita por: Katy_643

Notas do Autor


obs: recomendo ler o capitulo com Bts music box, escutei essas musicas enquanto escrevia

Capítulo 25 - Estranhas historias


Fanfic / Fanfiction Dipcifica - Uma garota diferente - Estranhas historias

Pov. Dip on

O senhor nos guiou por um lugar um pouco mais distante do resto das outras cabanas, no caminho ele não deu nenhuma palavra e não parava de dar um doce sorriso consigo mesmo, como se estivesse tendo o melhor dia de sua vida. Clara nos acompanhou na caminhada, ela estava seria e fria, bem diferente da Clara que conhecemos quando chegamos, a postura era perfeita e o rosto não embolsava expressão alguma.

Nós paramos de andar assim que chegamos em uma colina alto o suficiente para ver a floresta do alto, ele olhou diretamente para o horizonte enquanto o sol nascia o que fez com que eu me arrepiasse, aquele senhor não era como os outros já vira a presença dele era boa e agradável, ele tinha algo de muito poderoso consigo.

Do alto podíamos ver uma nevoa branca, era bonito e perigoso. Provavelmente aquele era o tipo de lugar que eles iriam nos jogar e dizer “agora embarquem em uma bela e feliz jornada”

Mabel: senhor essa floresta está morrendo - ela falou dando um passo à frente

Uma brisa fria passou por nós bagunçando nossas roupas.

???:  não, criança, ela não está morrendo – ele disse friamente – ela nunca morrerá

O Bill ficou sério assim como a Pacifica.

Paci: isso significa que...– ela murmurou

 Bill: não é possível – ele falou ainda olhando para a floresta friamente

O senhor lançou para a floresta e seguiu o caminho.

???: vamos – ele disse seguindo em frente – esse é apenas mais um problema e acredito que e acredito que já conheçam a gravidade que isso tem

Eu e a Mabel nos entreolhamos tentando se comunicar sobre expressões faciais, pelo que entendi ela falou algo sobre Bill e macacos no Atlântico, acho que a frase não saiu como pretendido.

A Pacifica e o Bill continuavam sérios enquanto escutavam o senhor falar, Clara olhou para o penhasco e logo desviou o olhar calmamente, o que menos gostaria de receber naquele momento era um olhar de Clara, senti que aqueles olhos escuros iram me congelar a qualquer momento, posso dizer que ela sabe ser fria quando quer.   

Nós voltamos ao mesmo lugar do campo onde decolamos, lá continuava sem muitas pessoas ou animais, todos relaxaram um pouco assim que chegaram naquele lugar, quis dizer, todos menos eu, eu continuei tenso. O penhasco logo a cima parecia estranhamento gigante, eu custava acreditar que tinha caído lá de cima fazendo cálculos matemáticos, junto com minha irmã, um demônio, a garota que eu gosto e um motorista maluco.

Clara: esse é o senhor Gale – ela sussurrou discretamente, estava mais relaxada mais ainda um pouco séria.

Paci: que tipo de...deixa pra lá – ela falou tentando segurar o riso

Ele gargalhou

Gale: nome estranho, não? – ele perguntou a nós ainda gargalhando

Nós concordamos com a cabeça e começamos a falar coisas do tipo “eh, seu nome não dos melhores”

Mabel: mas por que nos trouxe aqui? – a Mabel era pessoa que mais perguntava durante todo o trajeto

Gale: para me despedir – ele falou abrindo um branco sorriso, como se tivesse acabado uma excursão pelo parque de diversões

Eu acabei me distraindo com uma folha verde que caía de uma arvore ali perto e em um piscar de olhos ele desapareceu.

Josh veio correndo em nossa direção, ele parecia preocupado com algo, os cabelos castanhos escuro dele estavam um tanto bagunçados, ele se encostou em uma arvore e correu em direção a Clara.

Josh: onde estavam? – ele perguntou se aproximando de nós – está roubando os meus iniciantes novamente não é?

Clara: não eu, não estava – ela disse se virando para ele ainda calma

Josh: você desaparece do nada e chega dessa forma? – ele perguntou chateado

Clara: eu não fiz nada Josh, não roubei eles de você, eles estão ai – ela falou

Josh: ainda mais por que você não teria capacidade de rouba-los de mim, nunca irá me vencer – ele debochou

Clara: talvez devesse manter a suas ideias só para se – ela falou – não tenho culpa se acha isso, talvez você seja o melhor, é isso que quer que diga? Parabéns! Você venceu

Josh: ainda bem que reconhece

Bill: que tipo de relação vocês tem? – ele perguntou

Clara: não temos relação – ela falou friamente – e se precisarem de mais alguma outra coisa me chamem – ela deu os ombros e saiu andando pelo campo, algumas crianças a abordaram e a levaram para longe de nós

O rosto de Josh escureceu.

Paci: então, vamos? – ela falou – creio que vocês queiram saber da história

Ele logo despertou

Josh: claro! – ele falou abrindo um gigante sorriso, o que foi bem receptivo – já fiquei sabendo do que aconteceu, depois do almoço explico a vocês o que isso quer dizer – ele falou nos chamando para seguir o caminho junto a ele

Os olhos dele continuaram focados, mas era fácil de se perceber a melancolia que agora o acompanhava.

No caminho podíamos ver crianças e idosos colhendo frutas em arvores ou fazendo redemoinhos pequenos nos pequenos montes de folhas. Em uma certa partes podíamos ver várias trabalhando juntas, todas tinham funções muito bem distribuídas, quando usavam magia a pedra ganhava uma cor intensamente branca e fria – era lindo – vários usavam a brisa para ajudar pássaros menores e fazer dentes-de-leão voarem, mas jurei que poderia ver algumas pessoas com pedras de cores diferentes ao longo do dia, mas esses eram jovens.

Os adultos lançavam variadas brisas com belas formas, para ensinar os mais novos. Pelo que percebemos apenas um certo esquadrão usa aquela camisa que o Josh e a Clara vestem, os outros usam roupas normais, assim como nós.

Fomos caminhando até uma pequena cabana perto de uma gigante arvore. Ela tinha apenas um andar pelo o que vimos. Paramos lá na frente e ficamos a olhando – aquilo provavelmente seria temporário, mas é aproveitar enquanto podemos, talvez os outros setores não sejam tão aconchegantes assim.

Ele nos explicou que ficaríamos ali por um tempo até sermos guiados até nosso setores ou casas, preferia chamar de casa, era mais normal e simples.

Começamos a subir as pequenas escadinhas da varanda para chegar até a porta, da varanda podíamos ver uma ponte de madeira meio envelhecida passando por cima de um rio.

Eu já estava me preparando para abrir a porta quando a Mabel me empurrou pra traz.

Mabel: temos que fazer o ritual! – ela falou se colocando entre nós e a porta – vou a abrir a porta... – ela abriu a porta lentamente – e vocês entrarão com pezinho direito descalço – nós começamos a entrar com o pé direito calmamente enquanto tirávamos o sapatos – exatamente crianças - ela falou enquanto os seus olhos acompanhavam cada um de nós.

No centro tinha um sofá improvisado com alguns travesseiros brancos e dois colchões no chão que pareciam simbolizar uma sofá portátil, um abajur ficava em cima de uma caixa de madeira escura com um globo terrestre gigante no chão, que era de madeira polida e bem limpinho. Uma estante de livros – que parecia mais um armário de cozinha – ficava na parede do canto da sala, lá perto tinha o que mais parecia um grande e confortável poof, para a leitura da madrugada. Aquela é oficialmente aparte que eu mais tinha gostado na casa.

Um pisca-pisca passava pelo teto deixando tudo mais fofo, algumas pinturas estavam nos quadros da parede, elas eram simples e belas, na maioria podíamos ver estralas ou constelações, mas a que mais me chamou atenção foi a de uma moça de cabelos escuros e lisos vestindo um vestido simples com um telescópio na mão direita, abrindo um belo sorriso marcante.

Uma parede feita de tabuas improvisadas e desproporcionais unidas por pegos bem colocados separava a sala do banheiro, um tapete esmeralda com decorações douradas ficava no meio da sala, uma grande janela nos proporcionava uma bela vista para ao mesmo riacho que passava por debaixo da ponte, tudo parecia muito antigo e aconchegante, sem falar no incrível cheiro de café que o ambiente tinha.

Bill: acho que precisamos de mais camas – o Bill falou procurando mais colchões pelo lugar

Josh: desculpe - ele disse – não tínhamos mais cabanas disponíveis, então trouxe vocês para uma um pouco mais afastada...e antiga  

Mabel: um pisca-pisca! – a Mabel falou olhando para o teto com os olhos brilhando – sem pre quis isso no meu quarto

Josh sorriu, seus olhos brilharam em pura melancolia, ele parecia ter se lembrado de algo bom, e de qualquer forma a Mabel o ajudou a lembrar daquilo.

Josh: vou pedir para que tragam dois colchões para vocês, mas talvez demore um pouco – ele disse saindo pela porta.

A Pacifica jogou a mochila no chão e se sentou no sofá, soltando um suspiro logo depois.

Dip: quanto tempo deve demorar para sermos transferidos? – eu perguntei, pegando todas as mochilas e colocando em um canto

Paci: não faço ideia – ela falou colocando os cabelos para trás e se deitando no sofá – mas acredito que vamos ter que sair daqui o mais rápido possível, afinal não podemos simplesmente abandonar os seus tios e deixar meus pais para trás. Lembrem-se de uma coisa ainda temos um objetivo e ele não pode ser cumprido se estivermos separados... – a Pacifica queria falar algo, mas ela apenas virou para o outro lado aconchegando-se e fechando seus olhos  

O Bill se deitou no chão da sala exausto, olhou para o teto e suspirou, colocando a mão sobre o rosto e rindo logo após.

Mabel: o que houve? – a Mabel perguntou, enquanto abria a mochila e tirava os doces que já estavam molengos – não é possível – ela sussurrou indignada

Bill: nada, é que as coisas estão acontecendo tão rápido que talvez...talvez tenha me deixado um pouco cansado – ele ajeitou-se encostando a cabeça nos colchões (ou acentos, como você preferir chamar) 

Eu fui até o Poof sentei-me e passeia meus olhos por toda sala a procura de algo de interessante a para fazer mas acabei apenas olhando para os simples piscas-piscas que detalhavam o teto.

Era engraçado, parece que esta casa foi decorada a vários anos atrás, mas continua intacta. Cada detalhe deixa tudo mais confortável e bonito, mesmo sendo várias caixas empilhadas ou armários de cozinha enferrujados.

Mabel: olha! – ela estava sentada no chão perto da janela cutucando os doces, mas dessa vez ela pareceu mais distraída do que o comum. A concentração dela não era nos doces – eles dormiram, preciso tirar uma foto! – ela se arrastou até o outro lado da sala silenciosamente para tirar uma câmera fotográfica preta com as partes inferiores brancas, a câmera estava um pouco enferrujada e velha mas ela não parecia se importar.

Enquanto isso o Bill e a Pacifica dormiam como anjos, nunca achei que fosse ver os dois dormindo lado a lado, era estranho e engraçado. Tínhamos que aproveitar esses momentos ternos em que eles não estão se batendo ou berrando, momentos no qual o silêncio e a paz reinavam em nossas vidas, os dois pareciam fogo e água quando se juntavam.

Mabel: digam “x” – ela sussurrou tirando uma bela foto dos dois dorminhocos. Ela veio até mim calmamente para me mostrar a foto, nós rimos baixinho e enquanto contemplávamos a fotografia – nossos bebês – ela falou os olhando dormir – dá vontade de apertar...

Dip: Mabel...não, Mabel – eu falei tentando segura-la – eles estão dormindo

Mabel: mas eles estão tão lindinhos - ela falou tentando ir até lá

Dip: sim, sim, eles estão! Mas agora temos que deixá-los descansar – eu disse

A Mabel parou quase mediatamente se virou para mim com o sorriso do famoso “Interrogatório”

Mabel: isso significa que você acha que a Paci é sua bebê – isso estava mais para uma afirmação do que pra uma pergunta

Dip: q-que ideia – eu falei tentando disfarçar todas as possíveis resposta para aquela pergunta – por que você sempre me faz essas perguntas?

Gostaria de dizer que sim e me deitar ao lado dela, para dormimos como da última vez, mas então lembrei que os outros ainda não sabiam de nossos segredos. Eu poderia sem problema algum colar uma placa na testa dizendo “Em relacionamento sério com Pacifica Northwest” e sim isso estranho o suficiente, mas a única coisa que quero dizer é que a amo.

Mabel: é engraçado a forma com que vocês agem, você e ela são totalmente opostos e isso é bonitinho – ela falou bocejando

Dip: acho que você precisa dormir também – eu falei

Ela concordou com a cabeça sonolenta, tirou a câmera colocou no chão e se arrastou até o Bill o abraçando pelas costas e logo depois jogando a perna por cima dele, ele se contorceu um pouco por conta do peso da perna da Mabel, mas não se incomodou tanto quanto achei que fosse.

Agora sim eu posso dizer...EU SOU A MÃE DESSE DELINQUETES! SOU QUE CUIDADO DAS COISAS NESSA BAGAÇA!

Desculpe.

Eu peguei o cobertor branco em um pequeno armário do outro lado do quarto e os cobri, mas deu apenas para Mabel e o Bill, para a Pacifica tive que pegar um outro cobertor florido e azul. Eu sentei no sofá ao lado a Pacifica e os olhei dormir.

Continua...

 


Notas Finais


Dipper sempre foi e sempre será a verdadeira mãe desses delinquentes


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...