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História Dirty Minds - My dad?


Escrita por: skywithbts

Notas do Autor


Oi meus amores! Voltamos antes mesmo do esperado HAHA

Bom, eu espero que vocês gostem desse capítulo tanto como eu e a Babi. Uma ótima leitura e não deixem de conferir as notas finais.

Capítulo 32 - My dad?


Fanfic / Fanfiction Dirty Minds - My dad?

Points Of Lívie Murray

Cheguei na cozinha no exato momento em que Taylor e Justin estavam fofocando sobre mim. Coloquei minhas mãos na cintura e fiquei encarando os dois, esperando que um deles respondessem a minha pergunta. Taylor tinha os olhos arregalados e encarava Justin, em busca de ajuda. Filhos da puta, estava acontecendo alguma coisa e eu não fazia ideia do que era. Não era de hoje que Tay e Bieber tinham segredos, antes mesmo de Bel ir para o hospital, ambos já estavam super íntimos e cheios de fofocas. 

— Estou esperando uma resposta! — Quebrei o silêncio. Pareciam duas estátuas na minha frente. 

— Não e nada, Lí — Bufei com raiva e cortei Taylor.

— Não ousem mentir para mim. Quero saber o que está acontecendo e quero saber agora. Não tentem me enrolar, eu sei quando estão mentindo para mim.

— Você vai saber. — Respondeu Bieber. Pensei até que ele tinha sofrido um acidente e perdido a fala. Tirei meus braços da cintura e cruzei sob o peito.

— Então conte, oras.

— Não agora. Na verdade, não hoje. — Revirei os olhos. Já estava cansada de tanta enrolação.

— Se vocês não me contarem o que está acontecendo agora mesmo, eu juro que vou fazer minhas malas e dar o fora dessa casa. — Comecei meu discurso, tendo total atenção em mim. — Quero saber o que vocês dois estão tramando, porque já fazem semanas que estão estranhos e cheios de segredos. Temos que armar contra Julian e vocês parecem ter esquecido disso.

— Claro que não esquecemos.

— Não é o que parece, Taylor. Na verdade, parece que vocês desistiram de derrotar o homem que explodiu minha casa e quase matou Belinda e Ryan. Parece que estão preocupados apenas com esse romance que estão vivendo as escondidas! — Meu rosto estava quente, meu corpo todo estava quente. Eu estava mesmo com ciúmes?
Justin e Taylor soltaram uma gargalhada. 

— O quê? — Minha amiga riu de novo. — Eu nunca teria nada com esse cara, santo Deus, Lívie. 

— Não é nada disso que você está pensando, sua doida. — Justin riu e depois me puxou, fiquei no meio de suas pernas e ele abraçou minha cintura.

— Então me contem, não aguento mais tanto suspense. Por favor... — Justin olhou para Taylor e ela deu de ombros.

— Ela vai ficar sabendo de qualquer jeito. Melhor contar, vai que ela acha que estou grávida e... Ai! — Taylor foi interrompida por um tapa meu.

— Sem enrolação. — Forcei um sorriso.

— Ok! — Tay ergueu os braços em forma de rendição. — Sinta-se a vontade, Bieber.

— Lívie, você se lembra de que, quando era pequena, sua mãe sempre te levava para visitar um homem?

— Não. — falei sem pensar, mas depois de algum tempo comecei a raciocinar e finalmente me lembrei. — Quer dizer, acho que lembro.

— E você também sabe que Marcus matou sua mãe, não sabe? — Assenti, ele prosseguiu: — Marcus matou sua mãe porque descobriu que ela estava tendo um caso fora do casamento. Esse homem que você encontrava, era na verdade, o seu pai biológico.
Pisquei duas vezes. Senti minhas pernas tremerem. Impossível!

— Claro que não, eu sabia que Marcus não era meu pai mas eu saberia se tivesse me encontrando com meu pai biológico e... — Parei de falar por simplesmente não ter mais certeza de minhas palavras.

— Olha, Lívie. Na sua certidão de nascimento o seu pai é o Marcus, mas, eu e Justin achamos que sua mãe teve medo de contar para ele que você era, na verdade, filha de Brandon.

— Brandon... — Murmurei aquele nome, tentando fazer com que aquela história ficasse mais clara na minha cabeça.

— Brandon disse que... — Não deixei Justin terminar. Tirei meu corpo do meio de suas penas e senti todo meu corpo ferver de raiva.

— Se ele era mesmo o meu pai, então por que foi embora? — berrei. — Ele sabia que a minha mãe tinha morrido e me deixou morando com aquele troglodita? Ele não é meu pai! 

Os dois ficaram em silêncio. Agora eu sabia o motivo de tantos segredos. Agora eu entendia porque eles não me deixavam participar de suas fofocas. Mamãe sempre me levava para ver um amigo seu e, por mais que as lembranças estivessem longe, quase apagadas na minha memória, eu conseguia lembrar daquele homem. Eu conseguia lembrar como ele e mamãe pareciam se gostar e... Ai meu Deus! Ele era meu pai.

Sai correndo da cozinha. Quando tinha entrado naquele cômodo eles tinham acabado de dizer que um homem estava no escritório e, eu fui direito para aquele cômodo. A porta estava apenas encostada, com toda força que eu tinha, empurrei a mesma, a fazendo bater com tudo na parede; Christian, Ryan e Charles estavam ali, juntamente com um homem. Ele estava mais velho e se eu tivesse passado por ele na rua, certamente não teria percebido, mas, após lembrar de minha infância, de minha mãe, e de como saíamos ao seu encontro todos os dias; eu sabia que aquele era o homem que visitávamos. Aquele era o meu pai.

— Como você pôde? — Gritei, saindo do controle. — Como você pôde me deixar com aquele verme e, depois de quase vinte anos, voltar como se nada tivesse acontecido? — o homem se levantou depressa, os meninos também. Todos me encaravam, confusos. 

— Lívie, calma.

— Eu não quero ter calma, porra! Esse homem me abandonou durante anos e agora volta dizendo que é meu pai? Me poupe.

— Garota, você não sabe de nada do que aconteceu. — O moreno deu alguns passos a frente. Prendi o ar. Agora eu sabia o porquê todos diziam que eu não tinha nada da aparência da minha mãe e porque nunca achei semelhanças entre eu e ela.

Aquele homem era, sem dúvidas, a minha versão mais velha e masculina.

Senti tudo ao meu redor rodar. Um enjôo brotou no pé do meu estômago e antes que eu desmaiasse e caísse dura no chão, os meninos me acudiram e me colocaram sentada. 

Taylor e Justin entraram no escritório. Charles me estendeu um copo de água. Bebi tudo em apenas uma virada de corpo. Respirei fundo e voltei encarar aquele homem. Senti um nó se forçar em minha garganta, mas me proibi de chorar. Precisava tirar tudo a limpo.

— Eu não quero ficar aqui — Pensei em levantar, mas fui parada por minha amiga.

— Escuta o que ele tem para dizer, por favor. — Eu não queria, mas acabei assentindo.
O homem se aproximou de mim e se sentou em minha frente. Não queria encará-lo, mas eu precisava fazer aquilo. Levantei meu olhar.

— Eu tive um caso com sua mãe — Disse aquilo que eu já tinha descoberto — Eu a amava de todo o meu coração. Ela foi e sempre vai ser a mulher da minha vida. Eu sabia que ela era casada com Marcus mas eu não conseguia deixá-la. Quando ela apareceu grávida, eu quis assumir, mas ela disse que o filho era de Marcus. Eu não acreditei, mas ela disse para mim tantas vezes que o filho não era meu, que eu acreditei. Você nasceu, cresceu... Comecei a te ver e eu sentia um amor enorme por ti — Deu uma pausa.

Então ele não sabia que era meu pai? Foi tão enganado quanto eu? O que mais eu não sabia sobre minha vida?

— Eu fui atrás da sua mãe, mas ela começou a me ignorar, me deu um pé na bunda, e como eu amava, a deixei partir — Vi seu olhar decepcionado — Não podia fazer mais nada... Eu acreditava que Marcus pudesse ser um homem bom, ela nunca se queixou dele para mim, então nunca desconfiei de nada. Até o dia que eu a encontrei na rua, cheia de marcas e roxos pelo corpo, então fui tirar satisfação com Marcus, ele disse que não foi ele, inventou uma história ridícula, mas no dia seguinte eu descobri que ele havia a matado.

— Ele derrubou uma lágrima, e eu o acompanhei.

— Por que você não o matou? — Perguntei.

— Porque eu te vi, e você disse que ele era bom para você. Você tinha acabado de perder a mãe, não queria que perdesse o pai também — Assenti — Depois disso eu voltei para a China. Não queria mais ficar naquele lugar que me traziam lembranças ruins. Pensei em você todos os dias, mas não sabia que pudesse ser seu pai biológico... Me desculpa. — Agora tudo fazia sentido e estava se ajeitando.
 

Continua...


Notas Finais


EITA! O que vocês acharam desse reencontro tão inesperado? hmmmm!

Quem quiser entrar no grupo da fanfic é só me chamar lá no whats (11) 9 77 88 23 61.

Até breve meus amores.
Xoxo, Tay!


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