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História Dirty Work - You Better Be Faithful.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey guys, cá estou eu meus amores
Espero que goste do capítulo e desejo a todos uma ótima leitura! Beijos na bunda meu Brasilllll <3

Capítulo 12 - You Better Be Faithful.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - You Better Be Faithful.

 

“Você é orgulhoso demais para dizer que cometeu um erro. Você é um covarde até o fim. Mentiras, não quero saber, não quero saber. Eu não consigo te deixar ir. — Marina And The Diamonds.”

 

— Sim Zayn, é a quinta vez que eu repito isso já! — Falo enquanto ele estaciona a BMW no estacionamento da empresa.

— Olha, se ele não tá te atendendo deve ter ficado magoado com o fato de tu ter me mandado matar a criança. — Ele dá de ombros, me fazendo bufar.

— Mandei você porque você é o que consegue matar a mais sangue frio, o Harry fica se fazendo de cu doce. — Falo enquanto entramos no saguão e já sinto uma mão na minha bunda.

— Babe, o cu doce aqui não é o meu, pode ter certeza. — O Harry me dá um beijo no canto da boca apertando a minha bunda antes de tirar a mão de lá.

— Mas falando sério, o Louis reservou o espaço para a gente hoje, e o Oliver ficou de ensinar ele, então é bom que esse exu atenda os meus telefonemas. — Já estávamos subindo no elevador quando o meu celular começa a tocar.

— E como sempre, o seu pedido é uma ordem. — O Harry ironiza quando eu já sorrio atendendo o Liam sem nem olhar no visor.

— Resolveu criar vergonha na cara e me ligar o infeliz?

— Nossa, bom saber que tu também sente a minha falta, Cas. — O Niall fala rindo e eu rolo os olhos.

— Niall, eu pensei que era o Liam.

— Percebi maninha, ele já anda te incomodando? Vou precisar dar uma surra nele ou merda do tipo? — Ele brinca e eu nego com a cabeça embora ele não possa ver.

— De boas, nada que uma boa arma não ajude a resolver. — E agora quem bufa é ele.

— Bem, eu liguei para saber como tu tá.

— Estou nada bem, obrigada. — Falo realmente de verdade. Eu matei todos da família do James e já se passaram 2 dias, dois malditos dias e o puto não agiu ainda, ele não fez porra nenhuma, e isso sim me assusta.

— Isso envolve algo da empresa ou do teu “dirty work" Cas?

— O que você acha? — As portas do elevador se abrem e eu aceno com a cabeça para a Ashley enquanto ando em direção ao meu escritório, onde o Louis já me esperava bem sentado. — Folgado. — Levanto o dedo do meio com a mão disponível e ele manda um beijo no ar para mim.

— Louis? — O Niall pergunta, me fazendo rir.

— Até você sabe que ele é um folgado de merda. Niall por mais que eu ame falar com você eu realmente tenho algo marcado para daqui a pouco. Não quer vir aqui me visitar nem nada semana que vem?

— Era sobre isso também que eu liguei.

— Está vindo me visitar?

— Não, eu quero que você venha no meu aniversário. — Ele fala e eu junto as sobrancelhas.

— Niall, falta mais de um mês pro teu aniversário.

— E como eu sei que tu é uma pessoa muito ocupada, eu resolvi já avisar bem antes pra tu desmarcar o que quer que tu tenha e vir aqui ficar comigo, fechado? — Eu fecho os olhos pensando se tinha algo muito importante próximo dos dias 13 de setembro, e acho que nada.

— Tudo bem, eu vou.

— Certo, agora vou deixar tu ir fazer o que quer que tu tenha que fazer, cuidado.

— Certo, obrigada pela preocupação e tudo mais, nos falamos depois. — Falo já desligando o telefonema e os meninos me olham esperando que eu diga algo. — O que é porra?

— Nada, não é melhor ligar para o Liam e ver onde ele anda? O Oliver já tá nos esperando. — O Zayn fala e eu concordo, mas dessa vez pegando o celular do Louis e discando o número dele, no 3 toque o filho da puta já atende.

— Posso saber o porquê de a princesa não me atender? Eu to te ligando faz dois dias!

— Que coincidência, eu to te ignorando faz dois dias também. — Ele fala sério e eu respiro fundo, respiro fundo para não esganar ele através do telefone mesmo.

— Eu e você vamos ter uma conversinha barbie, eu vou mandar um endereço para o seu celular e quero você lá em menos de 20 minutos, entendido? — Ele ia responder, mas eu já desligo na cara dele mesmo. 

— Ele vai?

— É claro que ele vai Louis, agora anda logo, estou precisando extravasar a minha raiva de algum jeito. — Sigo porta a fora e os três babacas já vem atrás de mim, descemos pelo elevador e o Zayn pega a mesma BMW de antes, nós os 4 subimos nela e ele vai em direção ao local marcado. Assim que nos aproximamos vejo o Oliver e o Liam na frente, eu já desço puta antes mesmo do Zayn estacionar direito. — Eu estou com tanta raiva nesse momento que você tem até sorte de eu te trazer para praticar tiro ao alvo e você não ser o alvo! — Passo por ele enquanto o Oliver ri e já me acompanha entrando. Ele pega nossos documentos dando para o responsável e logo entramos para vestir os coletes, óculos protetores e protetores de ouvido, e é claro que nenhum de nós põem nada dessa merda.

— Liam, comigo.  — O Oliver fala e eu olho os dois indo para uma das separações, era somente um corpo a alguns metros á sua frente. O Oliver faz uma sequência de tiros com toda a munição que tinha na arma em menos de 15 segundos, não errando o alvo uma vez sequer, filho da puta. Eu não ligo para o que o Louis, Zayn ou Harry faziam no momento, eu queria ver como o Liam ia se sair, não sei porquê diabos, mas quando o Oliver falou que ele certamente já matou alguém enquanto trabalhava na polícia, ele realmente despertou minha curiosidade. O Oliver dá espaço e ele atira, errando primeiro.

— Porra Payne, o corpo ta parado na tua frente, imagina como vai ser quando ele tiver fugindo de ti! — O Harry fala rindo e acertando o corpo de longe já, eu sorrio e observo para ver o que o Liam vai falar ou fazer, mas ele simplesmente ignora e se foca no que estava á sua frente. Ele tenta de novo, acertando dessa vez o ombro do corpo.

— Foi boa. — O Zayn fala querendo realmente dizer isso, eu bufo indo para o lado do Liam, empurrando ele com a bunda e já meto 5 balas na cabeça do corpo de metal que estava á alguns metros longe de nós.

— É assim, entendeu? — Falo irônica me afastando, ele bufa já puto da cara e atira firme, acertando a testa do corpo.

— Melhorou, mas não foi bem o suficiente. — Falo saindo de perto e olhando em volta enquanto todos treinavam, o Oliver se aproxima de mim e cruza os braços analisando tudo. — O que é?

— Tu sabe que ele tá só brincando né? — Ele fala e eu estranho, virando o rosto e o olhando.

— Do que está falando?

— Ele não tremeu com a volta do tiro.

— Ele já atirou antes.

— Mesmo assim, ele tem precisão para acertar onde quer, eles treinam os federais pra isso, eu não entendi o porquê ele ta se fazendo de sonso. — Ele fala e na hora eu sorrio.

— Bem, então vamos ver se em situações mais extremas ele vai acertar. — E agora quem me olha sem entender nada é o Oliver. — Meninos, podem parar. — Falo gritando e todos param me olhando.

— Por que? — O Louis me olha sério, e eu sorrio.

— Porque eu quero ver algo com o Liam, quem de vocês se voluntária de alvo para ele acertar? — Falo sorrindo e todos se entreolham.

— Ta maluca, Cassie? — O Oliver pergunta e eu nego, mantendo meu olhar fixo nos olhos do Liam.

— Eu acho que ele é um bom atirador, só precisa de um incentivo. Então, algum voluntário? — Olho em volta novamente e eles todos negam. — Vocês são uns cagões né. — Fervo abrindo a porta da divida entre quem atira e os corpos de metais.

— Cassie sai dai. — Finalmente o Liam se pronuncia e eu nego.

— Só agora abriu essa porra de boca pra falar comigo né? Confio em você. — Pisco o olho ironizando e ele bufa mais alto ainda.

— Cassie, eu não vou atirar. — Ele fala confiante e eu nego.

— Você vai, porque se você não atirar eu mesma atiro em você, e eu espero do fundo do meu coração que você saiba que eu não estou brincando. — Me viro para a parede, dando um tiro na parede bem acima da minha cabeça. — Eu quero que você acerte bem aqui, no mesmo lugar. — Eu me viro, batendo as costas na parede e eu tenho certeza que entre o tiro que eu havia dado e a minha cabeça não tem nem sequer 2 centímetros de distância.

— Cassie sai dai. — Quem fala agora é o Louis, eu nego e olho para o Liam.

— Eu falei para atirar.

— E eu falei que não, eu vou acertar na tua cabeça.

— Liam, eu mandei você atirar.

— E eu…

— Liam, caralho eu mandei você pegar a porra dessa arma e… — Paro de falar quando um tiro é ouvido e a minha respiração tranca. Só então percebo que os meus olhos haviam se fechado sozinhos e que a minha respiração agora estava mais do que acelerada. Abro os olhos devagar, vendo os meninos todos me olhando com os olhos arregalados, completo e puro choque estampado em seus rostos. Me afasto devagar, virando rápido e vendo o tiro do Liam exatamente sobre o que eu tinha dado a menos de um minuto atrás. — Filho da puta. — Falo para mim mesma, olhando bem o lugar. Viro para o Liam que continuava com a respiração alterada, seu peito subia e descia, assim como a minha raiva. — QUAL O SEU PROBLEMA? — Berro me aproximando da porta para chegar até ele.

— O meu? Tu que me mandou atirar porra!

— Esse é o problema seu puto! Por que finge ser ruim em coisas que eu posso usufruir de você? Você tá trabalhando pra mim, para fazer o que eu mandar e mesmo assim se faz de idiota, fingindo não saber dar a porra de um tiro, sendo que agora tu acertou mais do que bem né, seu filho da puta! — Falo acertando o seu peito com um tapa e o Harry me puxa para trás.

— Ah, desculpa se eu não quero que tu me mande sair pro ai matando crianças de 10 anos ou gente que não tem nada haver com as merdas que o teu tráfico tem haver. — Eu o olho séria ainda.

— Eu juro, juro Payne, que se você der mais uma de engraçadinho pra cima de mim a próxima coisa que vai rolar aqui vai ser a tua cabeça, o que eu mandar tu faz. Se eu mandar tu matar até a porra de uma grávida, tu vai matar. Me fiz clara? Se eu mandar tu dá o cu na esquina, tu também vai dar o cu. Sacou?— Ele me olha sério e eu continuo esperando a resposta. — Porra, eu perguntei se me fiz clara?

— Sim, senhorita Benson. — Ele fala em tom de deboche e eu passo por ele, dando um encontrão no seu ombro. Assim que entro no vestiário já bato no armário com força.

— Cassie…

— Não Oliver, tu viu o que ele ta fazendo? Ele ta fazendo um jogo comigo? Ele trabalha pra alguém? Pro James ou caralho? Porque só pode ser isso porra, só pode ser essa a razão de ele sempre mentir ou cagar quando envolve matar alguém! — Falo batendo de novo no armário.

— Eu continuo pesquisando, mas não tem maneira de ele trabalhar para mais ninguém, ele ta mesmo limpo. — Ele fala baixo para mim e eu nego.

— Então qual o problema dele, porra? — Falo furiosa e logo a porta se abre, onde o Liam entra e nos olha.

— Eu vou voltar pro tiro ao alvo, qualquer coisa, não me chamem. — Ele fala abrindo de novo a porta para sair, me deixando ouvir o som dos tiros.

— É bom você ter uma boa explicação Payne, porque a minha paciência com você está começando a se esgotar. — Falo séria e ele bufa.

— Olha, tu sabe o porquê eu sai da polícia, tu sabe que eu me envolvia com coisas ilegais, mas nenhuma delas jamais envolveu sair pro ai matando inocentes. Eu aprendi muitas coisas na polícia, muita coisa mesmo, e atirar com certeza é uma delas. Eu só não queria que tu me mandasse fazer coisas que eu não fico a vontade, tu mandou matar uma criança, a porra de uma criança cara. — Ele fala e eu nego.

— E se for alguém pra me matar? Um inocente? Eu preciso de pessoas do meu lado que eu sei que sempre vão me defender quando eu precisar, independente de quem tiver que matar! — Falo em um tom mais alto e ele estava puto da cara, estava mais do que claro. Ele se aproxima, fazendo eu bater com as costas no armário ao mesmo tempo que ele bate com a mão no mesmo.

— Eu tomei a porra de um tiro por ti, isso não significa nada mesmo caralho? Tu pode ser uma vadia sem coração, mas pra mim levar um tiro já é mais do que sinal de lealdade. — Ele fala e eu fervo, levanto a mão para acertar um tapa na cara dele, mas o infeliz segura o meu braço e se aproxima mais ainda de mim.

— Você é um… — Eu não consigo terminar de falar quando ele finalmente cola a porra dos lábios dele nos meus, cachorro. Eu ponho a mão na volta do pescoço dele, puxando ele pra mais perto ainda de mim, suas mãos apertam a minha bunda com tanta força que eu quase que não seguro o gemido. Para conseguir pegar um pouco de ar nem que fosse, eu me afasto de seus lábios e começo a depositar vários beijos no seu pescoço, mas logo quem invade o meu pescoço é ele, chupando o mesmo com tanta força que eu tenho mais do que certeza que a porra de um chupão ia ficar marcado ali. — Caralho. — Falo antes de beijar ele de novo, minha língua invade a sua boca pedindo por mais, implorando por mais na realidade. Suas mãos ficam subindo e descendo pelo meu corpo, fazendo com eu ficasse completamente arrepiada.

— Ei Cassie, eu… — Afasto o Liam de mim quando o Louis entra no vestiários nos olhando com as sobrancelhas elevadas. — Se isso foi depois de um bate boca eu não quero nem imaginar o que vocês fazem depois de matar alguém! — Ele levanta os braços voltando para onde estava. Eu olho para o Liam que estava sorrindo malicioso para mim.

— Da próxima vez que eu estiver xingando você e você quiser me beijar, espera eu terminar o xingão pelo menos. — Ele concorda se aproximando e me dando um selinho rápido, logo eu me afasto e olho em direção a porta. — Eu vou para a casa porque tenho mais coisas para fazer do que ver vocês brincando de quem acerta o alvo mais vezes, espero que o que aconteceu hoje não se repita. Se alguém perguntar, diga que fui á merda. — Vou em direção a saída e só escuto um “sim senhora” da parte dele antes de eu finalmente sair. Pago a conta geral e já aproveito que peguei a chave da BMW que o Zayn venho da mochila dele, e subo na mesma, ele que volte com os outros. Dirijo tranquilamente até em casa, quando chego lá já vou para o banheiro e ligo a jacuzzi, pondo uns sais lá e ligando algumas velas aromáticas, precisava mesmo relaxar. Desço comendo a refeição que a cozinheira aqui fez, acho que o nome dela é Samanta, e tem um cara também que é o chef, Perez? Eu realmente devia começar a aprender o nome de quem trabalha pra mim, mas é tanta gente que cansa minha beleza.

— Cas, eu vou precisar sair um pouco certo? — A Carla fala entrando no quarto enquanto eu já começava a me despir, paro e a olho.

— É mesmo importante? — Questiono por conta do James, eu não sei como ele vais e vingar, mas eu sei que ele vai tentar afetar as pessoas com quem eu me importo, por isso não queria que a Carla saísse de casa nesses dias.

— É que… Ah… — Ela fica sem jeito e eu não entendo.

— Aconteceu algo?

— A minha filha. — Ela fala com os olhos marejados e eu continuo sem entender. — Ela está entrando em trabalho de parto agora, uma semana antes. — Ela fala nervosa e eu paro para pensar.

— Você vai para onde se ela continua na Inglaterra?

— Bem, eu…

— Você ia comprar a passagem? — Pergunto mais dura do que eu queria na realidade.

— Eu na realidade vou ver se consigo adiantar ela.

— Ah, você já tinha a comprado então?

— Cassie não fique chateada, é minha filha, minha neta. — Ela fala e eu respiro fundo, só to puta porque ela fez por trás de mim, digo, sem pedir permissão, porque querendo ou não quem paga pra ela sou eu ainda.

— Sem problemas, só me pegou de surpresa. — Falo e ela concorda. Eu bufo não acreditando no que eu vou falar. — Eu vou falar com o Mark para prepararem o jatinho para você, será bem mais rápido e você não terá que pagar mais para adiantar, então faça as malas e em meia hora o próprio Mark leva você até o aeroporto.

— Cassie eu não posso aceitar, sinceramente querida eu agradeço, no entanto…

— No entanto nada, você vai aceitar e vai ir de boas. Agora eu vou tomar o meu banho e você viajar, quando chegar lá me ligue, certo? — Preciso ter certeza que o James não vai tentar nada ou dar uma de engraçadinho.

— Certo querida, muito obrigada. — Ela me dá um abraço rápido antes de sair correndo para se arrumar, eu ligo para o Mark e o deixo á par da situação. Finalmente estou eu aqui, dentro da banheira, com um belo do mais velho e cara vinho que eu possuía em casa em uma mão, enquanto com a outra brinco com a espuma sobre a água. Inspiro calmamente e aproveito esse momento de silêncio, de pura calma e tranquilidade, que para variar um pouco dura quase nada quando o meu telefone começa a tocar.

— Alô.

— Que isso Benson, é só um simples “alô” que eu recebo após você mandar matar todos aqui na volta? — James.

— Pensou que eu diria o que? Meus pêsames? — Rio bebericando mais do meu vinho enquanto escutava sua risada irônica do outro lado.

— Ah querida, golpe baixo.

— Por que será que eu não sinto remorso, tristeza ou sequer mais ódio do que o normal através da sua voz?

— Porque na realidade você me fez um grande  favor, pagar as coisas para minha família estava começando a ficar complicado, você apensar tirou um peso das minhas costas, eu deveria inclusive beijar os seus pés agora. — Mas que merda?

— Então está querendo me dizer que eu não te afeitei? De maneira nenhuma mesmo? — Questiono e ele ri.

— Não acredita em mim? Assim eu fico até mesmo chateado! 

— Eu não acredito em muita coisa, e você meu caro não amigo James, é uma delas.

— Sabe Cassie, acho que devia aceitar um pequeno conselho meu.

— Como um velho fracassado que até hoje não me superou?

— Não, mas como uma pessoa que está nesse mundo a mais tempo que você. Nós sempre fazemos um esforço tremendo para conseguir algo, e depois que conseguimos, nós não agimos do mesmo modo para que se conserve.

— Virou o papa agora?

— Não, apenas pense, você fez o que fez e depois ficou parada, esperando que eu atacasse, no meu ponto de vista isso é burrice.

— Para mim é esperteza, seu idiota.

— Mas quer saber? Eu só queria ligar para dizer que você pode aquietar o cu, não vou atacar agora, eu vou atacar quando você menos esperar!

— Nossa James, você é tão legal, posso ser sua amiga?

— Vai rindo agora Benson, no final vai implorar para eu poupar sua vida. — Ele fala e eu bufo, o Liam ainda me enchendo o saco porque eu mandei matar a criança e ele até me agradecendo tá, filho da puta.

— Se eu soubesse que você ia ficar feliz com eles mortos eu teria deixado eles bem vivos, tenho que pensar antes de sair matando geral. — Falo em tom de deboche e ele suspira alto.

— O que acha de eu ir ai te visitar Cassie? Acho que você me deve perdão. — E agora quem ri sou eu né.

— Querido, nem se você viesse aqui para me chupar eu te deixava.

— Amor, chupei limão, já chupei ameixa, só não te chupei porque você não deixa. — Ele fala e eu rio.

— Vai continuar assim, agora se você não se importa eu realmente tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar escutando essa sua voz de merda.

— Certo querida, apenas aguarde. Pode não ter me afetado como queria, no entanto, eu não gostei de você querendo me fazer sofrer. — E agora eu desligo na cara dele.

— Infeliz. — Tem desgraçado que nem no banho me deixa em paz, que porra. Quando acabo eu saio já enrolada no meu roupão e ando em direção a sessão do quarto com as camisolas. — Turquesa ou lilás? — Falo para mim mesma e acabo ficando com a turquesa da Gucci mesmo. Após secar os meus cabelos eu passo um creme hidratante na pele e já vou direto dormir no meu quarto, antes de desligar a luz já olho para o teto e sorrio ao ver o espelho no teto. Originalmente a quando coloquei ele lá era para eu ter uma vista privilegiada no teto, mas acabou que geralmente quando eu transo aqui em casa nunca é no meu quarto, não sei porque, mas nunca rolou aqui mesmo, então o espelho ficou de enfeite mesmo. Deito na cama e por conta do cansaço eu durmo direto.

≤≥

— Cassie, Cassie levanta. — Balançam o meu pequeno e frágil corpo de um lado para o outro com uma forma bruta, doeu, mas quando abri os olhos e vi o meu papai eu abri o mais sorriso que consegui.

— O que foi papai? Que horas são? — Eu pergunto e ele abri um sorriso, fico feliz que ele esteja feliz mesmo depois que ontem eu sem querer derrubei todo o pó branco que a mamãe trazia para casa.

— É hora de você parar se perguntar muitas coisas, eu quero te mostrar algo. — Ele fala me puxando da cama e eu concordo saindo.

— Papai está frio, onde vamos?

— Dá pra parar de perguntar e só me seguir? Vamos fazer algo que a mamãe não pode ver. — Ele fala e eu estranho, tentando tapar meus pequenos bracinhos.

— Por que?

— Porque eu e você precisamos ter momentos só de pai e filha, para nós os dois, não quer? — Ele faz uma carinha de triste e na hora eu concordo.

— Quero sim papai, onde vamos? — Pergunto e ele concorda me pegando no colo, mesmo com 5 anos eu era bem leve, não comia muito então era bem magrinha.

— Vamos entrar no banheiro certo? — Concordo e assim que entramos no pequeno lugarzinho ele tranca a porta, ligando a luz. — Está com calor filhinha? Não acha melhor tirar a roupa? — Ele fala e eu nego.

— Mas está tão frio, papai.

— Tira querida, prometo que vai ficar quente aqui. — Ele fala sorrindo e eu faço o que ele pede, eu devo tanto a eles. Tiro a minha camisola fina rápido e ele sorri passando a mão pela minha barriga e pernas para me aquecer, ele se importa tanto. — Querida eu estou com calor, vou tirar a minha calça tudo bem? — Concordo ainda com sono e ele tira a calça rápido, ficando só com a cueca.

— É engraçado. — Falo sorrindo e apontando para a cueca que tinha um furo, ele concorda e me olha.

— Quer tocar? 

— Tocar onde, papai?

— Aqui filha, olha. — Ele segura a minha mão e leva até a cueca dele, sinto algo mais alto e tento puxar a mão para trás, mas ele segura.

— Papai não estou gostando disso.

— Não querida, eu vou tirar a cueca e você vai ver melhor, vai ver que é bem normal, assim como eu sempre toco em você. — Ele fala baixando a cueca depois de soltar a minha mãozinha e eu faço uma careta quando vejo algo para fora do corpo dele.

— O que é isso?

— Isso é seu brinquedo amor, segure, vou te ensinar. — Ele fala e eu nego.

— Não papai, eu quero ir dormir de novo, eu não quero mais brincar não. — Falo entanto abrir a porta e ele bufa, puxando meu cabelo com tanta força que eu saio do chão.

— Sua putinha, coloca a mão aqui e aperta quando eu mandar. — Ele fala colocando a minha mão em cima daquilo solto e me fazendo apertar aquela coisa, me deixando com uma sensação estranha.

— Papai, não quero mais. — Começo a chorar e ele bate no meu rostinho, fazendo ele virar e as minhas lágrimas caírem mais. — Papai por favor, para com isso. — Ele nega e começa a mexer a minha mão enquanto eu fecho os olhos entanto parar as lágrimas.

— Agora você vai por na boca e chupar como se fosse um pirulito, entendeu? — Ele fala e eu nego com a cabeça, ele abre a minha boca com a mão e faz eu tocar naquilo, eu mordo por não saber o que fazer e ele me joga contra a porta com tanta força que a minha cabeça começa a doer, quando passo a mão vejo algo vermelho saindo e fico meio tonta, fechando os olhos sem querer.

≤≥

— Puta merda. — Passo as mãos sobre o rosto agora nervosa e com a respiração acelerada, levanto em um pulo e chuta a primeira coisa que vejo na frente. — Porra, caralho. — Grito sozinha de ódio só por ficar sonhando com essa porra. Desço apressada e vejo pelo relógio da cozinha que já é 4h da manhã, eu acordo a essa hora com essas memórias que não largam a minha cabeça. — Whisky, whisky cadê você? — Me inclino abrindo o armário e pegando a bebida que eu tava precisando no momento. Faço uma careta com o sabor forte e continuo bebendo, querendo simplesmente esquecer uma parte da minha vida que eu já fiz questão de apagar e literalmente, eliminar da minha mente, pois além de espancada eu era violada sexualmente, malditos traficantes de merda que me adotaram primeiro, malditos de merda que criaram essas memórias que simplesmente não saem nunca da minha mente e vem me assombrar em noites aleatórias, é por causa dessas merdas que eu não consigo dormir com ninguém, porque eu nunca sei quando vou ter uma memória dessas, ou melhor, uma recapitulação do que na verdade era a tortura do meu dia-a-dia.

CONTINUA...


Notas Finais


James é um cachorro que não ligava para a família, o que fez da Cassie menos cruel. SQN.
Gente, e esse Liam? Meu cu até trancou com o tiro, vai saber né??? E pregação de novo, ai, esses dois ainda casam. Cassiam casal 2016 ahahahahahah
E sim, cada vez mais flashbacks sobre a infância dela, gente olha por tanta merda que ela passou, sério, e o pior é que isso é a realidade não só de criança em histórias, mas na vida real!
Espero que tenham gostado do capítulo e desculpa a demora para postar! Obg pelos comentários e pelos favoritos amais! Amo todos e beijos na bunda.

All the love. H


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