História Dirty Work - You Earned It.

“Você sempre vale a pena, e você merece. A maneira como você trabalha. Então você não se importa, vivemos sem mentiras. Você é meu tipo favorito de noite. — The Weeknd.”

Nesse exato momento eu estava a caminho de uma pista de aviação onde ficava o antigo aeroporto, eu aluguei a pista toda e os 5 aviões que eu havia comprado provavelmente já devem estar lá. Juntamente com os meninos e os 5 pilotos que o Louis disse serem de confiança, os quais o senhor Payne que os mandou. Falando em Payne… Bem, já fazem dois dias que eu nem sequer o vejo, o Carlos atrasou um dia a viagem de volta para o México, então me deu uma ajuda para ver se os homens que o Louis entrevistou a uns 3 dias atrás eram mesmo de confiança, mas não cheguei nem a falar com eles diretamente.

Quando percebo que já estou nos limites da pista eu acelero com a minha Lamborghini lilás até avisar já as range rovers dos seguranças e os carros dos meninos. Paro o carro e desço dele da mesma maneira como sempre, perfeita.

— Benson. — O Mark fala e eu aceno quando passo por ele, vejo os aviões e sorrio, o Zayn tinha me ajudado no final com a compra porque ele entende bastante do assunto, não sei como, mas ele entende.

— Vai querer me explicar o que torna esses aviões de guerra assim tão importantes? — Questiono e ele sorri, concordando já do meu lado e apontando para um deles.

— Considerado por muitos como o caça de combate mais poderoso do exército americano, o F-22 foi criado com o objetivo de ser imbatível tanto no ar quanto na terra. Para isso, ele conta com armamentos pesados, como sua metralhadora M61A2 e dois mísseis AIM-9, além de sua capacidade de atingir velocidades de até Mach 2.2, ou seja, 2.410 km/h. 

— Estou impressionada.

— E tem mais, ele também pode ser equipado com ainda mais poder de fogo, de acordo com a situação. Assim, ele ganha até seis mísseis AIM-120 AMRAAMs, para uma disputa ar-ar, ou ainda troca quatro deles por duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs para o caso de um bombardeio, que é o que queremos fazer com o Carlos. — Ele fala e eu fico completamente boba, se um dia fizerem pistas de aviões para pessoas normais, definitivamente vou comprar mais uns para mim.

— Mas por que tem três desse e mais dois de outro modelo? — Ele sorri por eu ter notado e chama o Harry.

— Eu escolhi esses outros dois, como hoje é um teste a gente queria ver qual é o melhor. — O currl responde, me fazendo o encarar mais ainda.

— Qual a diferença entre os dois? E como você sabe sobre aviões? — Falo e ele ri.

— Qual é, eu sei sobre bastante coisa. Não é só porque eu te ajudo sempre mais na força bruta durante as missões que eu não possa ajudar em outras áreas. — Ele fala convencido e eu bufo.

— Então?

—Se o Raptor é o caça mais poderoso, o F-35 é o mais versátil. Com um design semelhante ao do F-22, muitos consideram o Lightning II como uma versão menor dele. Mas embora eles sejam parecidos, seu uso é um pouco diferente. Isso porque enquanto o Raptor só consegue ser realmente útil em batalha, o F-35 pode ser usado para todas as ocasiões, de batalhas aéreas a missões de espionagem. Ele é menos veloz que seu “irmão maior”, atingindo Mach 1.6, que dá 1.960 km/h, mas é o único caça existente da classe STOVL. — Concordo como se eu tivesse tudo, mas na realidade estava mais ocupada checando o Liam que nem para cá olhava, é um idiota. Ainda bem que eu estou de óculos de sol, então ele não tem como ver que meus olhos não se desprendiam do seu corpo, e que corpo né.

— Cassie, vem aqui. — O Louis chama e eu ando até ele, que estava acompanhado de 5 homens. — Esses são os escalados para serem os pilotos, homens, essa é Cassie Benson, a chefe de vocês. — O Louis fala duro e todos abanam a cabeça firme, céus esses homens do exercito, será que eram firmes assim na cama também?

— Bem rapazes, hoje é um teste, mas pelo menos quem ta dentro do jatinho tem que morrer, caso contrário vocês terão que sofrer as consequências. Me fiz clara? 

— Sim senhora.

— Fico feliz. — Rolo os olhos indo para o lado do Oliver, que infelizmente estava do lado do Liam.

— Um belo dia para causar uma tragédia nos Estados Unidos da América, já pensou em qual vai ser a explicação que os jornais vão usar?

— O Louis subornou a legista do centro público da cidade, então se eles caírem aos nossos arredores aqui podemos inverter qualquer merda, caso contrário o Obama que pense que foi um ataque terrorista ou caralho a quatro. — Falo pegando um dos cigarros da caixa que ele estava e o Liam também pega, sem falar comigo é claro. Acendo o mesmo e fico fumando calmamente enquanto vejo os pilotos entrando nos aviões e receberem algumas ordens diretas do Mark, de qualquer jeito eles estavam de escuta, então de boas.

— Cassie, o Carlos já saiu á uns 10 minutos, os pilotos vão sair agora e nós vamos acompanhar tudo da empresa, certo? Eles vão se aproximar mais discretamente e até o ataque podemos acompanhar de câmeras da sua sala. — O Louis fala e eu concordo já indo em direção a Lambo que eu vim, quando entro no lugar do condutor noto que o lugar ao meu lado estava sendo ocupado, não preciso nem virar para saber quem era.

— Decidiu parar de me ignorar, Payne?

— Decidiu parar de me tratar como idiota? — Ele fala e eu já dou a partida.

— Acho que não, te fazer de idiota é divertido e revigorante sabe? — Ele nega e solta uma risada forçada e seca.

— Não vai me explicar o que aconteceu no quarto aquele dia?

— Ué, eu gozei, você gozou, repetimos e deu, simples.

— To falando de você se contorcendo e querendo gritar na cama.

— Pensei que gostasse quando eu grito por você na cama. — Ironizo e ele nega.

— Eu já te entendi, você sempre usa a irônica e o sarcasmo como mecanismos de defesa, querendo escapar ou de assuntos que não quer falar ou para que as pessoas pensem que é forte e durona, mas você não me engana. — Eu bufo jogando o cigarro pela janela e tentando o ignorar enquanto o meu pé pisava mais e mais fundo no acelerador. — Não vai me responder?

— Payne, se eu for responder você não vai gostar nada, então cala a merda da boca e apenas fala quando eu mandar. — Falo continuando o trajeto e mais nenhuma palavra é falada ao longo do trajeto, bom garoto. Assim que paro o carro na garagem o meu celular começa a tocar, olho a tela e paro ao ver o nome do Niall, mas logo desligo por conta da pressa, agora não é a hora. Subo no elevador com os meninos que chegaram no mesmo horário e nos dirigimos todos para a minha sala.

— Precisa de algo senhorita Benson? — A Ashley pergunta e eu já me preparo para falar um belo “Sim, você fora daqui meu bem.”.

— Não Ash, pode sair. — Falo e todos me olham sérios. — O que é? preguiça de falar o nome todo. — Dou de ombros e eles concordam. Ligo a televisão que eu não sei como o Oliver havia conectado as câmeras dos aviões. O primeiro estava bem atrás do jatinho e os outros o cercando, o maldito Carlos já deve ter notado que vai dar uma bela merda, dá até pena.

— Como deve ser que a pessoa fica, sabendo que vai morrer? — O Harry fala me fazendo rir.

— Eu daria de tudo para ver a cara daquele infeliz. — Mordo o lábio prestando bastante atenção no que estava acontecendo.

— Agora. — O Louis fala no comando e os pilotos através da escuta já escutaram suas ordens, então eles avançam e o avião número 1 já solta a primeira bomba para assustar, logo o número foi acerta com um míssil na asa direita, fazendo com que começasse a pegar fogo e é claro, fazendo o meu sorriso aumentar. — Não acertem na esquerda ainda, deixem ele cair mais um pouco. — O Louis fala sorrindo ao imaginar o sofrimento de todos que estavam no jatinho e eu sorrio, logo eles acertam a asa esquerda, fazendo o avião explodir alguns segundos antes de cair com tudo no chão, causando um estrago ainda mais.

— Que cena linda. — Murmuro animada e os meninos concordam.

— A ideia de ataque aéreo é genial Payne, e nenhum dos outros traficantes faz isso, estaremos em vantagem. — O Zayn fala batendo nas costas do Liam e eu já rolo os olhos, puxar o saco não né Malik.  

— Genial, mas já acabou. Agora eu quero que o Harry e o Louis programem o evento que faremos no mês que vem. Oliver comigo aqui para fazermos as contagens das novas cargas, Zayn e Liam patrulham a entrega. — Falo e eles me olham.

— Que evento mês que vem? — Eu bufo e percebo que não havia comentado nada.

— Bem, o último evento que nós fomos acabou não dando muito certo, e devido a isso várias manchetes relataram os acontecimentos.

— E quer fazer outro evento? E se esse der errado? — O Oliver questiona e eu rio.

— No último evento nós patrocinamos, esse agora vai ser pelo aniversário do Empresa digamos assim, e é claro que terei convidados vips, como James e a mamãe Marshall. — E então agora sim ganho a atenção de todos.

— Vai deixar ele saber que tu sabe da existência da mãe dele? — Aceno afirmando para o Liam após sua pergunta e já retomo.

— Com o Carlos morto e ele estando quieto, eu só quero por um pouco de lenha na fogueira, afinal, é um evento que vai chamar muita atenção, então não espero que ele tente causar problemas.

— Tu ta se metendo na boca do lobo Cas, como se ele fosse mesmo trazer a mãe dele porque tu convidou, quando ele ler o convite já vai mandar a velha até pra antártica.

— Harry, querido e gostoso Harry, existe uma coisa chamada ameaçar.

— E outra chamada atacar. — O Louis fala e eu rolo os olhos. — Se ele perceber que tu é uma ameaça pra mãe dele, ele vai estragar o evento e pagar um preço bem alto para quem conseguir a tua cabeça Cassie, tem certeza?

— Sim Louis, eu tenho. Agora você e o Harry vão fazer o que eu mandei, assim como os outros. — Mexo as mãos em sinal para que eles se mexam, eles logo concordam e saem da minha sala. Começo a pegar as fichas com o número das quantidades de drogas que mandei trazer da Itália, o ecstasy era mais caro lá, mas me garantiram que o uso era de uma ótima qualidade.

— Vai ir amanhã né? — O Oliver pergunta se jogando no meu sofá e eu não entendo nada.

— Ir onde?

— Aniversário do Payne, o Harry não comentou? — Eu olho para ele com as sobrancelha unidas e nego.

— O que tem o aniversário dele?

— O Harry e o Zayn tiveram a ideia de fazer uma festinha surpresa. — Ele sorri malicioso e eu estranho.

— E desde quando eles são assim tão íntimos para ficarem fazendo festinhas?

— Foi ideia deles e eu curti, pensei que soubesse porque o Harry falou que ia ser na tua boate aqui, eles até vão fechar ela só para os vips. — Ele fala e na hora eu nego.

— O bom é que pegam algo que é meu sem nem pedir né, não sabia nem que era aniversário dele amanhã. — Mordo o lábio, não que seja algo importante, mas só não sabia mesmo. — E já providenciaram tudo?

— Por que? Interessada em ajudar?

— Não meu bem, mas se eu vou ir para uma festa, que seja uma boa pelo menos. — Dou de ombros e ele ri.

— Só falta ver as stripers que vão, mas fora isso tudo tranquilo.

— Eu quero gogoboys também. — Sorrio maliciosa e ele me olha negando.

— Pega o Liam e pela ele pra ti, mas não vou pagar pra um bando de cara ficar quase sem roupa na minha cara.

— Striper é o que? — Ele nega se levantando e eu o acompanho em direção ao elevador, descemos para fazer a contagem e os meus funcionários do departamento financeiro nos ajudam, afinal era muita coisa e eles são ótimos com contas. Após quase 3h aqui embaixo eu vejo que a carga estava completamente certa e estava tudo aqui como deveria, menos mal, assim não teria que ir resolver os problemas.

— Semana que vem vai vir mais um carregamento só que dessa vez é da França, a propósito… O que vai ser da mafia do Carlos no México? Será que eles não desconfiam de nós. — O Oliver fala me fazendo rir.

— Sinceramente quero mesmo que eles saibam que fui eu, porque quero que venham atrás de mim, assim mato todos de uma vez só e me livro desse mal. — Ele concorda rindo e os funcionários já começam a voltar para os seus setores. — Oliver, não descobrimos ainda quem tentou me entregar, certo?

— Olha, você mandou o Louis se livrar do teu antigo secretario, a gente achava que tinha sido ele né… — Olho para todos os funcionários e concordo, depois do aniversário da empresa vou fazer uma limpa e infelizmente, felizmente na real, eu teria que matar os demitidos, não queria mais informações vazando nem nada. Quando vou em direção ao saguão percebo que não havia retornado a ligação do Nialler, então já pego o celular e ligo para ele.

— Menos ocupada maninha?

— Assuntos da empresa, sabe como é. — Sorrio e escuto sua risada através do meu iphone.

— Empresa? Nossa, essa empresa te dá muito trabalho em.

— Para de ser chato, o que quer?

— Nossa, é assim que fala comigo? Isso que gosta de mim, o que faria se não gostasse né? — Ele fala e eu rio para mim mesma.

— Irmão querido o meu coração, o que você quer?

— Ia dizer que no meu aniversário eu vou ir para aí, o papai tem um congresso com o governo aqui que vai ser lá na Tailândia, e bem, a mamãe vai junto.

— Eles não vão passar o aniversário com você? — Pergunto séria pois sei como o Niall e chato com isso e se importa, ele gosta das pessoas na volta dele realmente se importando.

— Eu to de boas, vou para aí, aproveito passamos na boate, pego algumas garotas, faço o que quiser sem eles na minha cola. — Tentando soar forte, que bonitinho.

— Certo, você vem que dia? Posso mandar o jatinho ir ai te pegar. — Já pego ás chaves da minha Lambo e vou em direção a garagem.

— Não precisa, vou ver né, como é dia 13 eu queria ir uns dias antes.

— Aproveita já e fica até o dia 15, tem o aniversário da empresa e vai ser uma baita festa.

— Tudo bem, falando em festa amanhã tem uma né?

— Porra até tu sabe? — Já ligo o carro e saio dirigindo em direção a mansão.

— Sim, falei com o Zayn hoje mais cedo.

— O filho da puta te falou sobre os aviões né?

— Acha que eu liguei só para falar do meu aniversário? Como foi? — Os idiotas sabem que eu faço de tudo para deixar o Niall longe dessa merda toda e mesmo assim eles ficam falando tudo o que eu faço, nem á merda merecem ir!

— Não te interessa, mas bem, tenho que desligar.

— Por que? Ta indo comprar o presente do Payne? — Ele fala com a voz mais fina e eu rio.

— Por favor né, minha cara de quem vai…

— Tu sempre dá presente pros meninos.

— É diferente.

— Por que?

— Porque eu não quero que ele pense que eu me importo, quando na realidade eu ligo mais para a festa amanhã do que para ele.

— Bom, se não se preocupa, dá um presente. Garanto que ele não vai interpretar de uma maneira mais pessoal. — Ele fala sério e eu até penso, quem sabe né? A ideia dos aviões ajudou, podia recompensar ele por isso.

— Já pensei em um belo presente.

— Urgh Cassie, me poupe os detalhes do sexo. — Ele dá aquela gargalhada que só ele sabe dar.

— Vá se foder, otário. — Rio antes de desligar o telefone na cara dele.

Dirijo tranquilamente e assim que chego em casa ponho o carro na frente e um dos meus funcionários colocaria para mim na garagem. Passo por meus funcionários na cozinha e sorrio ao ver a Carla já falando o que os outros deveriam fazer.

— Carla. — Chamo e ela abre um sorriso enorme ao me ver, logo vem na minha direção e me dá um abraço, o qual eu retribuo. — Não sabia que chegava hoje, eu podia ter mandado o Mark ir te pegar no aeroporto.

— Já basta o jatinho que me levou e me trouxe de volta, não precisava se incomodar mais ainda. Cas olhe meu netinho. — Ela fala toda boba destravando o celular e me mostrando as fotos do bebê, ele era realmente lindo, no entanto na minha opinião se a pessoa quer ter filhos ela tem que cuidar, e não jogar na rua para que qualquer merda pegue a criança e ache que possa cuidar e fazer o que bem entender com ela.

— Janta comigo? — Pergunto e ela sorri concordando. Geralmente ou os meninos jantavam aqui, ou eu jantava neles ou até mesmo sozinha, a Carla nunca gostava de sentar e comer comigo porque ela diz que é funcionária e não moradora, o que eu acheio meio idiota porque nem quarto bom ela pega aqui, pega um dos menores perto da cozinha quando ela quer passar a noite, mas ela diz que é assim que se sente melhor, então né. Nos sentamos na mesa e começamos a comer o filé que nos havia sido serviço.

— Por que você está assim?

— Assim como?

— Quieta, analisando tudo, aconteceu algo?

— Ah, é que… Você acha uma ferrari um presente muito significativo? — Questiono mordendo os lábios e ela abana a cabeça freneticamente em afirmativa.

— É bem significativo, querida.

— Não, tipo… Eu dou uma ferrari para alguém, mas eu não me importo com essa pessoa nem nada, é só um presente mesmo. — Dou de ombros e ela sorri.

— Olha, você quer saber se soa emocional? Aqui para ser emocional teria que ser algo mais íntimo do que material, então acho que se for um presente assim normal, uma ferrari além de não ser 100% normal, está de bom grado.

— É, eu não quero que ele pense que é importante nem nada, mas sei lá, eu nunca vi ele com um carro dele, não sei nem qual ele tem ou se tem.

— Então por que não escolhe um modelo menos extravagante? — Penso e poderia até ser. — Posso perguntar para quem é?

— Liam. — Falo já bebendo mais do refrigerante e ela sorri.

— Ele parece ser um homem bem querido. — Querido e bom de cama né, porque olha, parece que cada vez mais ele me surpreende. Após o jantar ela insiste em tirar a mesa e após eu negar, eu deixo, ajudar que eu não ia né, mil pessoas que eu pago para isso, então ia deixar elas trabalharem de verdade né. Tomo um banho bem relaxante e coloco uma das minhas camisolas, assim que deito na cama penso em que carro eu daria para ele.

Acordo com o despertador e por incrível que pareça eu não acordo tão irritada, afinal o despertador não nos acorda, mas ele nos assusta, o coração acordar no meio de um ciclo pode causar taquicardia, além de gerar uma mudança muito abrupta na atividade cerebral, por isso que eu detesto acordar com essa porra. 

Levanto e como já havia tomado banho antes de dormir, eu só me dirijo ao quarto das roupas e penso no que usaria hoje. Como eu ainda iria passar na concessionária antes de ir para a empresa eu visto algo mais simples, ainda mais porque de noite eu ia ficar de salto na boate, não sou obrigada a usar salto de tarde também não. Então visto meu humilde conjunto da Nike, que era uma legging, com o tênis e a camiseta combinando, pego o casaco do conjunto e já o levo comigo pois iria esfriar. Como uma maça e já chamo o Mark para me levar até a concessionária da lamborghini, decidi que darei uma ao senhor Payne e de lá ia até a empresa com o carro.

— Chegamos. — O Mark fala e eu concordo. Ele desce comigo e o motorista do SUV já dá a partida voltando para a mansão.

— Acha que devo comprar de uma cor especifica? — Questiono já olhando os modelos e o Mark sorri.

— Aquela amarela ali é bem bacana. — Ele fala e eu viro notando a Lambo amarela, puta merda, queria pra mim. E foi estranho ouvir o Mark falando bacana, digo, ele é sempre tão sério e é mais velho do que eu e os meninos, então foi engraçado.

— Posso ajudar vocês? — Uma atendente fala e eu concordo, aponto para a amarela. — Qual o modelo?

— Bela escolha, a Lamborghini Aventador LP 750-4 SV aniversário é uma série limitada e exclusiva com somente 200 unidades espalhadas pelo mundo todo, seu lançamento foi na semana passada. — Ela fala e eu já babo, é um carro lindo. — Com 720 cavalos de potência, o V12 do Aventador LP 750-4 SV aniversário é 20 cavalos mais potente do que a versão original. O Aventador tem um desempenho estimado para fazer 0–100 km/h em 2,9 segundos e velocidade máxima de 350 km/h. — Ela fala e na hora eu já abano a cabeça afirmando.

— Vou levar. — Ela me olha meio reticente e sei que era por conta do preço. — Quanto é?

— U$ 2,8 milhões de dólares. — E eu já sorrio. 

— Vou levar essa amarela e quero uma vermelha também, Mark você leva para a mansão a vermelha? — Ele concorda e eu me dirijo até o interior para finalizar a compra. A vermelha ponho no meu nome e para a do Liam tive que ligar para o Harry e pedir seus dados, ele ficou rindo de mim e reclamando, dizendo que o presente dele ano que vem tinha que ser melhor do que o do Liam, eu mando ele ir se foder e já vou falando os números dos documentos do Liam e tudo mais. Com a compra finalizada, o Mark vai para a minha casa com a minha vermelha e eu vou em direção a empresa com a amarela, e porra, esse carro não anda pelas ruas, ele desliza, e o interior dele era todo preto com amarelo, o cheiro era bom demais, porra. Era uma sensação bem gostosa andar com ele, e isso faz com que eu chegue mais rápido ainda na empresa.

— Belo carro. — O Harry ironiza quando eu desço do mesmo na garagem e percebo que ele fiz o que eu mandei, ou seja, trazer o Liam junto.

— Comprou ele agora? — O Liam pergunta e eu concordo.

— Achou bonito? — Sorrio e ele concorda, passando a mão por cima.

— É um monstro.

— Que bom, pois é seu. — Jogo a chave em sua direção e a cara que ele faz é impagável.

— O que?

— Ah, não faça ela repetir seu idiota, já escutou. — O Harry bate no ombro dele antes de dar a volta e entrar de novo no saguão da empresa, deixando nós os dois na garagem, embora a porta de vidro para o saguão nos permita ver tudo o que acontece lá.

— Cassie isso e doideira, pensei que até um starbucks eu ganhava, mas uma Lamborghini? É sério? Ta maluca né?

— To com cara de quem ta brincando? — Falo e ele continuava com a boca aberta.

— Porra, é sério?

— Se perguntar de novo eu levo para a casa e fico com duas. — Exclamo me apoiando no carro e ele se aproxima de mim.

— Tu não bate bem, só pode. — Ele fala colocando cada braço nas laterais do meu corpo, eu sorrio e o olho.

— Bem, é seu aniversário e devido aos fatos recentes eu acho que você merece. Por mais que eu deteste admitir, você anda ajudando, então, parabéns? — Falo e ele me olha ainda chocado, eu estranho que ele nem a merda me manda, mas logo ele cola os lábios nos meus, me fazendo ficar surpresa. Eu sorrio e bem, um beijo de aniversário ele merece também né? Passo as mãos na volta do seu pescoço e ele aproxima mais ainda nossos corpos, colocando o quadril dele sobre o meu e fazendo eu sentir o seu membro me tocando já. Sua mão desde para a minha bunda, mas para a minha surpresa ele não a aperta, apenas pousa a mão lá e acaricia de leve, me fazendo ficar arrepiada. Passo a mão pela sua barriga, fazendo ele sorrir durante o beijo e morder levemente meu lábio inferior, antes de invadir novamente minha boca com a sua língua, era estranho. Estranho por eu não precisar ou querer de nada mais, não preciso acabar com ele necessariamente na cama agora, mas o beijo está mais do que quente. Logo acabo o beijo e ele rouba um selinho antes de eu o afastar de leve.

— Acho que gostei mais desse presente do que o outro. — Ele se referiu ao beijo e eu rolo os olhos, levantando o dedo do meio pra ele.

— Aproveita, porque vai demorar para ganhar qualquer outro presente que seja. — Falo me afastando, mas o idiota me puxa pela mão de novo, me aproximando novamente do seu corpo. Ele passa a mão no meu rosto e se aproxima, começando um beijo lento e mais calmo do que o normal entre nós, ele nem sequer pede espaço com a língua nem nada, simplesmente acaba o mesmo com alguns selinhos, me fazendo o questionar. — O que foi?

— Só queria dizer que hoje á noite eu vou te levar para casa. — Ele pisca o olho, começando a beijar o meu pescoço e eu estranho já me afastando novamente.

— Como sabe da festa? Era suposto ser surpresa!

— O Harry tava no telefone com o Louis e esqueceu que eu tava junto. — Ele dá de ombros e eu rio.

— O Harry é um idiota.

— Achei fofo da sua parte me dar uma festa.

— Querido eu não to dando nada, e nem a boate eu quis dar, pegaram sem permissão. — Falo dando de ombros e ele ri me olhando.

— Bem, de qualquer maneira se prepara. — Ele fala travando o carro com o botão da chave e eu uno as sobrancelhas.

— Me preparar por quê? — Questiono enquanto ele já abria a porta que dava para o saguão, mas para antes de entrar e se vira, me analisando de cima a baixo. Jesus, por que olhar para ele era como assistir pornô? Desde que eu dei o carro ele não tirou esse maldito sorriso sacana da cara.

— Porque hoje eu vou te foder com tanta força, que amanhã tu só anda se for de cadeira de rodas. — Ele manda um beijo antes de se virar e seguir andando como se ele não tivesse dito nada demais, como se ele não tivesse acabado de declarar que a minha buceta tinha chance até de ficar danificada após a noite de hoje.

Puta merda, seria um eufemismo eu falar que fiquei molhada? Porque esse homem definitivamente me surpreende cada vez mais e mais.

CONTINUA...