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História Dirty Work - Help Each Other.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Gente desculpa a demora, eu espero que gostem do capítulo
beijos na bunda, boa leitura e eu amo vocês!

Capítulo 18 - Help Each Other.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - Help Each Other.

 

“Eu sabia que você… Que você viria para mim, e aqui está você.

Mas é melhor você escolher cuidadosamente, porque eu… Eu sou capaz de tudo. De tudo e de qualquer coisa — Katy Perry.”

 

— Bem rapazes, eu chamei vocês aqui de manhã cedo porque temos alguns assuntos bem importantes para tratar. Certo? — Falo me sentando na cadeira do meu escritório aqui de casa e os 6 concordam, já esperando para ver o que eu falaria. — Bem, eu quero que dois de vocês venham comigo entregar pessoalmente o convite do nosso evento da semana que vem para o James. — Sorrio e todos já me olham sérios, bem… Eu não tenho acionado nenhum deles desde a última cobrança, ou seja, dei a mim mesma férias deles de sete dias, mas que me adiantaram bastante, porque nesses 7 dias eu pelo menos não tentei matar o Payne.

— Cas, eu não sei se até deus te acha uma gata e te deu 7 vidas, mas eu realmente tenho só uma, então não curto muito ir na casa do cara ameaçar a puta que botou ele no mundo. — O Harry fala dramático e eu suspiro.

— É só um convite, por que ele levaria a mal?

— Escreveria o que no convite? “ Não queremos incomodar, apenas matar sua mãe, então leve ela no evento por favor.”

— Cala a boca Zayn. — Levanto o dedo do meio para ele que estava em uma poltrona bem de frente para mim. — Eu não quero matar ela, pelo menos não no evento. Só quero deixar claro que eu sei da existência dela. Ele não é nem louco de aparecer no evento de aniversário da empresa, ai sim eu tiro as bolas daquele corpo. — Resmungo me sentando melhor e o Oliver ri.

— Vai tirar as bolas sem nem antes sentir elas dando contra a tua bunda? — Os idiotas riem e ganham logo uma risada irônica minha.

— Vou fazer é tu sentir as bolas dele na tua boca antes de eu arrancar elas, prefere como? — Ele logo fica quieto.

— Quem vai fazer os convites do aniversário? — O Zayn pergunta e eu já tento lembrar de quantas pessoas na realidade eu havia convidado, mas como o salão é grande, não vai haver problemas, a festa vai ser um evento enorme.

— Mandei na gráfica né, mas o do James mandei colocar um bilhete especial atrás do dele, sabe, para que eles venham mesmo. — Sorrio e ele levanta já concordando.

— Bem, eu e o Harry ficamos de pegar o pagamento do mês de agosto com os traficantes da zona norte faz 1 semana e até agora não fomos, então…

— Aproveitem e peguem os que ficam perto da ponte.

— Mas essa é a zona que tu ia.

— Pois bem, mas de que adianta eu ir se eu posso ter vocês indo para mim, Harry? — Ele bufa e concorda, logo saindo com o Zayn indo pegar as cobranças que ficaram um pouco atrasadas.

— Eu tenho que terminar o treinamento dos novos seguranças com o Mark. — Eu rolo os olhos para o Louis e aponto para a porta, dando a permissão para que ele saia, deixando agora somente eu o Oliver e o querido Payne, que até agora foi o único a não ter se pronunciado, acho que ele ainda se sente meio mal pela merda que me falou á uns dias atrás.

— Então, nenhum dos dois vai inventar alguma desculpa nem nada do tipo? — Falo e o Oliver sorri.

— Eu não tenho desculpa, mas decidi me dar o dia de folga e ir pra casa da Rebekah. — Ele fala simplesmente saindo e espera que fique tudo bem por ele me largar quando eu queria a companhia dele, isso tudo para ficar com a irmã, porra, ela tinha que vir visitar ele logo agora? Espero que ela não fique pro evento.

— Então… — Falo já levantando e o Liam faz o mesmo.

— Precisamos conversar. — Ele fala me fazendo rir, céus, parece tão coisa de casal.

— Precisamos?

— Porra tu sabe, eu sinto muito por…

— Liam, eu não quero voltar no assunto. Eu obriguei você a fazer coisas que você não se sente á vontade só para que eu pudesse sentir que tenho o poder sobre você, simples assim. — Falo já saindo do escritório e escuto seus passos atrás dos meus.

— E conseguiu o que queria, não?

— Eu sempre consigo o que eu quero, independente de quem tenha que morrer ou porra do tipo. — Já passo pela sala, indo em direção a porta que dava entrada para a garagem interna no subterrâneo da casa, mas antes de tocar na maçaneta, ele vira o meu corpo e prensa ele contra a porta, ficando de frente para mim.

— Você não me obrigou só a matar eles, aquilo foi tortura.

— Achou aquilo uma tortura? Mal sabe você o que eu já fiz com idiotas que tentam me roubar. Sabe Payne, o que você não entende é que se os papeis fossem invertidos, eles fariam de tudo para que eu estivesse morta, e é claro, que fosse bem torturada antes disso. — Falo com o rosto bem próximo ao dele.

— Tu não é Deus, não pode sair pro ai tirando a vida dos outros.

— Eu preciso que os outros tenham medo de mim e me respeitem, e sinceramente se isso envolve torturar idiotas e criar massacres conhecidos, eu farei e repetiria cada simples morte que eu, ou alguém da minha equipe, já realizou. — Falo de forma estúpida antes de me soltar e abrir a porra da porta. Assim que subo na minha range rover ele sobe do meu lado sem pronunciar uma única palavra, e sinceramente eu não sei o porquê, mas me incomodava pra cacete ele simplesmente manter esse silêncio depois que eu dou uma resposta crua pra ele. — Vai continuar assim?

— Assim como.

— Não use esse tom seco comigo.

— Tudo bem, chefe.

— E não me chame de chefe.

— Mas você é a minha chefe.

— Mas você só vai me chamar de chefe, quando eu mandar.

— Está mandando agora?

— Ta querendo me irritar, né?

— To só perguntando, não quero que tu se irrite de novo e me mande matar ninguém. — Ele levanta os braços na defensiva e isso até me faz rir um pouco.

— Se ficar me enchendo vou mandar você matar até alguns dos meus funcionários em. — Ironizo e por incrível que pareça, faz ele rir.

— Como já falei antes, tu é meio bipolar.

— Eu não acho.

— Uma hora ta brigando, outra ta rindo.

— Você também é assim, Payne.

— Eu desisto. — Ele fala e eu concordo.

— Que bom, porque você estava me cansando e eu só gosto que me cansem na cama. — Falo e ele fica mais sério, essa história dele de não querer mais ir para a cama comigo parece ter sido séria, mas meu bem, vou fazer ele implorar para me foder, na realidade eu posso simplesmente cobrar aquela aposta dele, porque ele ainda está me devendo um oral, e agora que ele não quer pagar para mim, é quando eu devo cobrar. — Ah, eu queria perguntar uma coisa para você. — Falo e ele me olha já sorrindo.

— Cassie Benson precisa da minha ajuda?

— Na realidade eu posso obrigar você a fazer isso, mas bem, como sou uma pessoa muito legal eu vou pedir, e se você não quiser, eu vou te ameaçar até você aceitar. — Dou de ombros parando por conta do sinal vermelho e me viro para o encarar.

— O que precisa?

— Bem, é um assunto que não tem nada haver com a empresa nem nada, é assunto de hacker.

— E por que não pediu para o Oliver? Sei que confia mais nele. — Ele fala me fazendo suspirar.

— Eu não pedi para ele porque isso é um assunto muito pessoal da minha vida, na realidade acho que o mais pessoal que eu jamais cheguei a pedir á alguém.

— Repetindo, não devia ser com ele?

— Eu preciso de alguém que não se importe comigo, preciso de alguém que não vai se envolver emocionalmente nessa situação toda. — E nessa hora que eu já acelero, ele fica me olhando em choque.

— Acha que eu não me importo com você?

— É isso que dá a parecer, mas não tem problemas, afinal você deve ser tão sem coração quanto eu. — Sorrio e ele nega.

— Eu me importo com você.

— Engraçado, tem um jeito esquisito de demonstrar.

— É porque tu não me dá a chance, nem dormir contigo depois do sexo tu deixa.

— É minha vida pessoal, posso fazer como bem entender.

— Bem, nesse momento eu estou prestes a entrar na tua vida pessoal, então seria bom se confiasse em mim.

— Isso tudo para dormir comigo depois?

— Por que não deixa ninguém entrar?

— Entrar onde menino? Tu já entra na minha boca e na minha vagina, não sabia que tinha mais lugares para entrar! E se tá falando do meu cu, pode ir tirando o cavalinho da chuva, não vai rolar.

— Tu me entendeu.

— Porque a vida é uma merda Liam, porque a vida caga em cima da gente várias vezes seguidas. Eu passei por muita coisa quando menor e ás vezes durante o meu sono eu lembro de algumas coisas que aconteceram, satisfeito? — Eu não sei porquê eu confio nele, mas ultimamente eu tenho confiado bastante.

— Era isso aquele dia?

— Sim era isso, e eu prefiro ficar sozinha, por isso que sempre mando você e os outros embora. — Explico e ele concorda.

— E o que vai precisar de mim? — Eu até ia começar a falar, mas então percebo que estávamos a segundos da entrada da casa do James.

— Quando acabarmos aqui eu te falo, mas agora seja frio, estúpido, e faça exatamente o que eu mandar, certo? — Falo parando o carro e os seguranças dele já começam a me olhar, seria engraçado de todo.

— Certo. — Ele desce do carro comigo e já seguimos andando lado a lado até a frente do portão.

— O que você quer, Benson?

— Gostaria de falar com o James, na realidade deixar um convite. — Mostro o mesmo nas minhas mãos e percebo que ele ia negar, mas outro segurança sinaliza que é para eu entrar, certamente James foi acionado sobre a minha chegada já. Vou entrando aos poucos com o Liam e noto o cano de sua arma aparecendo pela parte de fora da calça, eu mesma abaixo a arma e aproveito deixando um tapinha ali. Ele ri e seguimos logo em direção a entrada, antes mesmo de eu bater ou dar um tiro na maçaneta, ela mesma abre, mostrando o belo James.

— A que devo a honra da visita? Sabe… Ainda estou de luto pelos meus entes queridos que você matou. — Ele faz uma cara de falso choro, me fazendo rir.

— A situação está tão crítica que nem dinheiro para contratar alguém eu abre a porta da sua casa você tem? Que merda em James. — Vou entrando sem ele me convidar e como suposto o Liam segue atrás de mim.

— O que você quer Benson? O que me impede de matar esse seu brinquedo novo e ficarmos quites pela desgraça que causou na minha vida? — Ele ironiza enquanto eu analisava a sua sala de estar.

— Se encostar um dedo nele, você sabe como as coisas vão andar… E sabe muito bem que mesmo você estando na sua própria casa, é você quem está em desvantagem. — Falo e ele engole um seco.

— O que é?

— Eu só vim largar o convite do aniversário da empresa, eu quero muito que você vá. — Sorrio estendendo o cartão e ele analisa bem a minha mão.

— Tem uma bomba aqui ou o que?

— Nada, é só um convite. Eu não sou igual á você que vai para as propriedades dos outros e fica jogando bombas, acho até que a polícia dos Estados Unidos deveria te estudar.

— Uma oferta de paz? — Ele me olha com a sobrancelha arqueada e eu me seguro para não rir. — Mesmo depois do que eu ameacei fazer com a sua querida Carla? — E agora eu respiro fundo.

— Sabe James, esse é seu problema, você não passa de falsas ameaças, e sabe… Um tempo cansa.

— O que quer Benson? — Ele repete e eu sorrio estendendo novamente o convite em sua direção, ele logo o pega e continua me olhando.

— Não vai ver quem eu convidei? Você tem que levar a acompanhante. — Sorrio mais ainda ao ver ele abrindo o cartão e seus olhos começam a se mexer ao ler as palavras nele impressas. Quando ele termina de ler, o convite cai de suas mãos e sua boca se abre sozinha, o que me faz até rir. — Será que deveria ter usado o primeiro nome da sua mãe? O problema é que eu só sei o sobrenome, o que é meio rude, mas afinal, você nunca nos apresentou, será que posso vê-la? Gostaria muito de conhecer a Senhora Marshall. — Pergunto olhando em volta e ele tenta avançar em mim, mas logo o Liam já para na minha frente e abana negativamente com a cabeça.

— Acho que não cara. — Empurro ele para o lado e olho séria para o James, o mesmo que me olhava chocado e eu conseguia literalmente ver sua raiva se aglomerando cada vez mais e mais.

— Como sabe?

— Eu tenho meus meios, e como você sabe, esses meus meios envolvem saber quando você quiser sair do país, ou melhor, quiser que alguém saía. — Falo caminhando calmamente pela sala e seus olhos me olham de cima a baixo.

— O que vai querer fazer? — Eu rio de leve e logo passo a mão por um vaso que era realmente bonito, como eu disse, era, porque nesse momento ele estava muito bem estraçalhado no chão devido a minha “falta” de atenção.

— Ah céus, perdão. Foi muito caro? — Questiono passando por cima dos pedaços e seguindo reto sem nem o olhar.

— O que quer para deixar ela fora de tudo isso Benson? A briga é entre você e eu.

— Ah sim? E não acha que se a briga fosse sinceramente entre você e eu, você deveria ter pensado antes de quem sabe, ameaçar a Carla? — Finalmente viro para ele e vejo seu olhar vazio.

— Eu não mexo mais com ela, tem a minha palavra.

— Que pena, a sua palavra não vale de nada para mim, mas já a minha…

— O que quer dizer?

— O que quero dizer seu pau no cu, é que você vai no evento e vai levar a sua mãe, entendeu? E nem ouse levar uma outra mulher sem ser sua mãe, eu conheço ela de longe já. — Sorrio com a mentira, bem, assustar um pouco mais não fazia mal algum.

— Não vou levar ela para que você possa á matar.

— Eu não vou matar ela, tem a minha palavra. — Não por enquanto pelo menos, eu quero fazer ela sofrer na frente dele, aí sim depois eu a matarei.

— Não acredito em você.

— Pois bem, se não for eu, mando meus homens virem aqui e matarem um por um do seus “funcionários”, vai ser meio triste se a mamãe Marshall estiver perdida no meio deles, não? — Aceno para o Liam e nós vamos em direção a porta, enquanto o James estava com tanta surpresa que nem a merda me mandou. Eu pagaria de tudo para repetir umas mil vezes essa reação no seu rosto, ou melhor, no seu corpo. Aceno falsamente e já saio indo em direção ao meu carro, porra, como era bom ser eu.

Liam on

Fria, calculista, determinada, sem coração, sem remorsos e sempre no poder e comando de tudo, prazer, Cassidy Benson. Essa mulher é literalmente tudo isso e muito mais, ela é como se fosse uma caixa surpresa na qual ninguém nunca sabe o que esperar, porra, com essa cabeça dela até ela podia ir e dar uma boa ajuda pro FBI na produção de planos e elaboração de junções, mas como todo bom ser humano, a ganância e poder vem acima. 

Nesse momento eu estava sentado no seu escritório e observava cada mínimo traço dela, ela ta no telefone com o Zayn falando sobre como tudo correu, e porra, essas pernas. Eu sei que prometi a mim mesmo que não ia mais me envolver com ela, mas é essa a questão, se envolver. Eu me deixei levar cedo demais e acabou que para mim era mais do que sexo, era mais do que só prazer, pra mim ia aumentando a “conexão” entre nós. Por isso praticamente levei um pé na bunda e ainda fui obrigado a torturar a matar pessoas por ela, e então me expliquem… Como pode, depois de eu ter momentos de tanta raiva dela, vontade de matar e esquartejar ela, como pode eu simplesmente não a odiar? Como pode, eu estar olhando para ela nesse exato momento e meu maior sentimento ser curiosidade? Curiosidade não apenas por como ela criou todo o seu negócio, não como fez ele crescer ou muito menos como ela o mantém, mas curiosidade em relação ao que fez ela começar nessa vida toda, ela parece sempre guardar tudo para ela, e eu sei que hoje, quando ela falou das lembranças da vida antiga, já foi muito pra ela. Mas ao contrário do que ela pensa, eu me importo, eu realmente me importo e quero mesmo saber tudo pelo o que ela já passou.

— Então? — Ela me chama e eu pareço acordar de uma transe, logo admirando toda ela em si.

— O que?

— Vou falar o que preciso de você. — Ela fala e eu concordo, se bem que já ia estabelecer uma acordo para ajudar ela fora das coisas da empresa, mas só ia por o acordo após saber do que realmente se trata essa merda pessoal toda.

— Pois bem, fale. — Ela olha em volta e se senta devagar na minha frente, os fios loiros do seu cabelos caiam sobre o seu rosto e ela não fazia um mínimo esforço para os colocar atrás da orelha, ela deve saber como ela fica sexy pra caralho assim.

— Eu… Como você e todos sabem, os Horan não são minha família biológica.

— Engraçado, você é loira igual ao Niall. — Falo tentando amenizar o clima e ela continua séria.

— Ele pinta o cabelo. — E eu pensando que era natural. — Mas bem, aquele dia, com algumas palavras que eu escutei vindas de você, eu percebi que de fato eu fui colocada em um orfanato por algum motivo, digo… Se meus pais não me abortaram quando eu ainda estava na barriga da minha mãe e também sei lá, não me mataram quando eu era uma recém-nascida, eu acho que pode haver alguma explicação por trás de tudo isso.

— Cassie, só um doente mental mata um bebê recém-nascido né. — Falo e ela limpa a garganta antes de continuar.

— Eu quero a sua ajuda para procurar meus pais biológicos. — Ela fala isso e para ser sincero, eu fico bem surpreso.

— Você nunca procurou por eles antes? — Ela nega e morde o lábio inferior, esse sem sombra de dúvidas é o momento mais vulnerável que eu vejo dela. — E não tem medo de se decepcionar se algum dia acabar descobrindo quem eles são?

— Eu… Eu só preciso saber, entende?

— Você tem um império, dinheiro até não poder mais, pais que querendo ou não se importam com você, um irmão preocupado, e os meninos que morreriam por você sem nem pensar antes. Qualquer cara aos seus pés, um corpo dos sonhos, ajuda a caridade e por mais que a empresa seja uma fachada, tu realmente usa o nome dela para ajudar quem precisa com projetos para caridade e tudo mais, isso tudo com 21 anos! Talvez seja um sinal de que as coisas estão do jeito que estão, porque elas devem permanecer assim. — Eu falo e ela me olha séria.

— Você acha que isso é ter tudo?

— Pelo menos é isso que tu mostra, fica agindo como se não se importasse com os outros.

— E eu não me importo, caso não tenha notado o que eu estou de pedindo é direto com a minha pessoa, não envolve terceiros. — Ela fala e eu continua a olhando sério.

— Sabe, um dia eu ainda vou aguardar ansioso pelo momento que tu vai deixar qualquer um ver o que tem debaixo de toda essa armadura de durona que tu usa. — Falo e ela bufa, já se irritando.

— Vai me ajudar ou eu vou precisar te ameaçar?

— Eu te ajudo. — Ela concorda e já ia começar a explicar como ia querer as coisas, mas logo já tranco a fala dela. — Eu ajudo, se você também me ajudar. — Falo e ela me olha estranha.

— Quer dinheiro ou o que?

— Bem, é um assunto um pouco mais delicado é claro, e eu sei que tu vai negar, mas eu só ajudo se tu aceitar. — Falo e ela me olha com a sobrancelha elevada, já esperando a bomba.

— Fala de uma vez.

— Bem, depois do aniversário da empresa semana que vem, eu pretendo ir visitar a minha família por só uns 3 dias, é aniversário da minha mãe. — Falo e sei que ela não queria deixar eu ir, mas paciência né.

— E ia me falar quando sobre essa “folga” que quer?

— Bem, não é só isso.

— Não me diga que pretende que eu mande um presentinho pra mamãe Payne? — Ela ironiza e nasce um sorriso no meu rosto.

— Pelo contrário, eu quero que você vá comigo. — Quando falo isso ela se engasga com a própria saliva. — Porra Cassie, se a tua saliva ta te incomodando, eu posso pegar um pouco dela pra ti. — Provoco passando o dedo sobre o lábio e na hora ela nega.

— Perdeu a cabeça ou quer que eu arranque ela para ver se tu cria juízo?

— Eu to falando sério.

— Ah, perdão, achou que eu estava brincando?

— Qual é, tu precisa de férias, os meninos precisam de férias e…

— Nem pensar.

— São só três dias.

— Eu não me importo com quantos dias são, eu me importo com o fato de ter que ir ver a tua família sendo que eu não ligo para nenhum deles. — Nossa, até que machucou um pouco essa.

— Então, se não liga considere como férias e ai já aproveita, te levo até pra uma boate lá.

— Onde? Em Wolverhampton? Qual é Liam, lá nem sorveteria deve ter!

— Tem e é muito boa a propósito! Qual é, vamos lá.

— Meu bem, eu não visito nem meus pais, quem dirá ir com você.

— Então, ai vai ter uma desculpa para não visitar teus pais, afinal tu viajou comigo no curto período de férias que tinha. — Eu falo e ela para bufando.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Eu já falei que não, Payne.

— Eu começo hoje mesmo a busca pelo teus pais. E eu ainda tenho amigos dentro da polícia, eu consigo as fichas no papel direto pra ti.

— Está me ameaçando?

— Não, apenas negociando — Faço uma cara inocente e ela nega.

— Eu não quero.

— Não é tu que diz que não é sempre que temos o que queremos? Nesse caso, é fazer o que queremos, qual é, são só uns dias!

— Por que não vai sozinho?

— Porque viajar sozinho é um porre, vem comigo. — Falo fazendo uma cara triste e ela ri, se jogando mais para trás com as costas na cadeira.

— Bem, com uma condição Payne. — Ela fala. Eu já levanto e cruzo os braços.

— Quantas condições vamos ter nesse nosso acordo?

— Bem, a próxima é você me pagar uma aposta que me deve. — Ela fala e eu paro pensando, o que eu to… Sorrio na hora ao lembrar o que eu tava devendo pra princesa aqui.

— Como uma maneira de selar nosso acordo?

— Bem, seus lábios podem selar a minha vagina, ai quando acabar dependendo da nota que eu te der, eu digo se aceito ou não a sua proposta para que eu te ajude e você me ajude. — Ela fala de pé e eu sorrio mordendo o lábio, já começo a dar a volta na mesa e me aproximo dela. Eu sei que ela ta “cobrando” isso de mim, pelo fato de querer que eu volte atrás na minha palavra, na minha palavra que eu não ia mais me envolver com ela, mas eu simplesmente não consigo. Eu fiquei uma semana longe dela, uma maldita semana, e eu fiquei louco. Louco pelas merdas que eu falei pra ela e as 27 vezes que eu tentei ligar e ela não atendeu, e para variar, eu estava aqui feito um cachorro, fazendo exatamente o que ela queria.

— Então vamos selar essa porra direito. — Falo já agarrando o braço dela e puxando ela pra perto de mim, meus braços envolvem a cintura dela e os meus lábios finalmente tocam nos dela. As mãos ela avançam no meu pescoço, me puxando mais pra ela, exatamente do jeito que eu gosto.

 Assim que a minha língua entra na boca dela, nós os dois começamos a travar uma batalha por espaço, a qual pra variar eu ganho. Eu aperto a cintura dela embatendo o quadril dela contra o meu, mas não, hoje eu não vou pra cama com ela, eu vou apenas dar prazer pra ela. Abaixo as mãos segurando firme na bunda dela e já levanto ela, levando ela até a mesa e sento ela lá sem nunca parar o beijo. Eu abro as pernas dela e me coloco no meio, quando o ar começa a faltar eu tiro os lábios dos dela e já dirijo eles até o seu pescoço, onde começo a chupar ela devagar e ela até mesmo inclina a cabeça pra trás, me dando mais acesso ao seu pescoço. Minhas mãos ficam pousadas uma sobre cada coxa dela, enquanto ela passava a mão pelo meu peito. Eu me afasto um pouco, logo esticando as mãos para arredar as coisas em cima da mesa mais para a ponta, ela sorri e eu inclino ela para baixo, onde ela fica deitada sobre a mesa com as suas pernas mais pra fora. Eu abro os botões do jeans e logo o zíper, sentindo a pele dela ficar arrepiada. Levanto a blusa dela só um pouco e me inclino dando uns beijos na região acima da intimidade dela, ela arqueia o quadril e eu seguro, passando a língua devagar. Logo me afasto rápido e tiro a calça dela, olho para o rosto dela e percebo que ela já tava com os olhos fechados por conta do prazer. Quando ela ta só com a calcinha na parte de baixo, eu passo as minhas mãos bem devagar, logo virando o corpo dela e deixando a bunda dela de cima.

— Violento. — Ela solta em um tom malicioso e eu sorrio.

— E é assim que tu gosta, não é? — Falo passando as mãos pela bunda dela e apertando bem o lugar, logo dando um tapão na bunda dela, o que faz ela soltar um gemido.

— Filho da puta.

— Que tu ta louca pra que te chupe né. — Eu solto no mesmo tom e levanto a camisa dela, me inclino dando alguns beijos pelas costas dela e vou descendo de uma maneira bem devagar até a porra desse traseiro. Começo a dar uns beijos leves nas nádegas delas, mais especificamente, bunda. Eu seguro a calcinha dela pro lado e faço ela ficar de quatro, o que deixa a parte da virilha bem na minha cara. Eu sorrio pra mim mesmo e me inclino passando a língua pela intimidade dela.

— Puta merda. — Ela solta e eu mordo o lábio, logo me aproximo e me inclino fazendo os meus lábios entrarem em contato com a intimidade completamente molhada dela.

— Porra. — Tava difícil eu meter a minha cabeça no meio das pernas dela direito com ela de quatro, então pego ela de forma bruta e coloco ela de novo deitada na mesa, me inclino por cima dela beijando ela rápido e me direciono para trás, finalmente colando meus lábios na intimidade dela. Abro mais as pernas dela e me coloco de joelho, logo passo a língua por toda a parte bem devagar e inclusive enfio tanto a minha língua que ela chega a penetrar ela de leve.

— Jesus. — Ela passa a mão sobre a minha cabeça e eu me afasto, negando.

— Jesus não, Liam né. — Resmungo juntando saliva e despejando uma parte da minha saliva de maneira bem lenta na intimidade dela. Aquela merda já tava latejando, cedo demais, caralho. Eu começo a chupar ela com força, tanta força e vontade que nem eu tava me reconhecendo, eu tava sugando pra caralho, mas quando senti que ela tava quase lá eu decidi diminuir o ritmo de passar a língua de cima a baixo bem devagar mesmo.

— Eu vou…

— Eu sei, gozar? — Sopro devagar na intimidade dela e quando ia chupar de novo ela já acaba gozando literalmente na minha boca quase. Eu lambo todo o líquido que escorre e mordo o lábio já de pé, olho para o corpo dela ofegante na minha frente e ando até o lado dele, me inclinando e beijando ela de leve só pra ela sentir o gosto dela nos meus lábios.

— Isso foi…

— Eu sei, quer maneira mais bela de selar um acordo? — Pisco o olho pra ela, antes de passar a mão na sua coxa e sair em direção a porta do seu escritório, pelo menos ambos conseguimos o que queríamos.

CONTINUA....


Notas Finais


E O CASAL CASSIAM ESTÁ DE VOLTAAAAAAAA
MEODELSSSSS AMO ESSA DUPLA
AMEI DEMAIS ELES NO JAMES
ELES NO ESCRITÓRIO
AMEI TUDO MAIS QUE DEMAIS
GENTE Q FOFO ELE VAI AJUDAR ELA COM OS PAIS
E ELA VAI CONHECER A FAMILIA DELE, MAL POSSO ESPERAR
BEIJOS NA BUNDA AMORES
AMO VOCÊ MAIS QUE CHOCOLATE

All the love. H


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