História Dirty Work - I Run this Shit.

“Alguns daqueles homens pensam que detonam isso, como nós,

mas não, eles não detonam.”  — Beyoncé

Antes de descer do meu carro, eu olho pelo espelho retrovisor vendo se estava tudo certo com a minha aparência. Maquiagem mais do que perfeita em meus olhos verdes, batom nude combinando e cabelos loiros bagunçados, porém não como se eu tivesse acabado de sair de uma foda maravilhosa e selvagem. Para variar, tudo perfeito. Sorrio para mim mesma e desço do meu novo bebê, a mais bela ferrari do ano no seu belo tom de vermelho vivo. Essa belezinha trata-se de um híbrido, com motor a combustão combinado com um elétrico, baseado na tecnologia Hy-Kers, da Fórmula, o bebê vai na velocidade máxima de 350 km/h, e acelera de 0 a 100km/h em menos de 3 segundos, ou seja, perfeito para fugas quando eu fosse precisar. Sorrio para mim mesma e sigo em direção ás portas que dão entrada do estacionamento para o hall de entrada da empresa, com o som dos meus saltos a embater nesse asfalto, céus eu odeio salto alto, queria ver algum homem passar sequer 10 segundos usando um.

— Belo carro chuchu. — O Harry zomba já começando a caminhar ao meu lado assim que entra pela outra entrada, rolo os olhos.

— Eu tento né, sabe como é. — Sorrio arrogante analisando tudo a minha volta, parecia que hoje todos estavam atarefados, e realmente não é algo que me surpreenda, afinal em questão de semanas teríamos o maior carregamento do ano.

— Senhorita Benson. — O Zayn chega já debochado passando a mão na minha cintura e recebe em questão de segundos um belo tapa na mão.

— Respeito Malik, é bom lembrar quem é a chefe. — Falo rindo e pelo canto do olho vejo ele rolar os seus enquanto o Harry ria.

— Cassie, tu já viu quem vai ficar como teu novo secretário? — O Harry fala e eu aperto o botão do elevador, já o olhando sem entender.

— O que aconteceu com o Sam? — Questiono quando os dois entram comigo no elevador, já rindo quando as portas do mesmo se fecham.

—Você mandou o Louis se livrar dele, não lembra? — Eu fico tentando lembrar o que aconteceu.

— Mandei me livrar dele como demitir ou…?

— Ele ta mortinho da silva, e bem longe da família. — Harry finge um olhar dramático, me fazendo sorrir.

— Esse seu bom humor matinal suponho que deve ser devido á uma noite bem animada com alguma puta qualquer?

— Ah querida, bati uma punheta com a tua voz e imagem em mente, foi bem gostoso. — Ele pisca o olho falando bem perto do meu ouvido e recebe um tapa leve no braço em resposta. O elevador vai subindo e nos aproximamos cada vez mais do meu andar, ou seja, cobertura.

— Styles, está na hora de arranjar uma puta fixa, eu realmente acho que me imaginar na sua cama, embaixo do seu corpo, não é nada saudável, além do mais sonhar a vida toda cansa. — Ás portas do elevador se abrem, dando entrada para o último andar, onde meu escritório fica.

— Senhorita Benson. — A secretária levanta nervosa e eu aceno com a cabeça sorrindo, assim que entro na minha sala escuto os passos dos dois babacas atrás de mim.

— Porra, aquela secretária tava cagada de medo Cassie, o que tu fez agora? — O Zayn já se joga no meu sofá , o pobre coitado acho que está em casa.

— Bem, digamos que além de eu não vir todos os dias pra empresa, quando eu venho assusto um pouco. Mas não sei o porquê do medo todo, até parece que vou puxar a porra de uma arma da minha mesa e sair matando geral. — Eles dão de ombros como se fosse realmente o que eu fosse fazer, mas bem, eles que se fodam porque tenha coisas mais importantes para fazer do que ficar olhando para a cara dos dois inúteis.

— Bom dia putos, Cas precisamos conversar. — O Louis fala sério quando entra na minha sala e eu já o analiso com um grande sorriso malicioso.

— E essas calças apertadas, em Tomlinson? Podia até tirar uma lasca de você nesse exato momento.

— Se quiser a gente tira os dois do escritório daqui a pouco e eu te dou mais do que uma lasca, mas agora é sério. — Bufo pela sua seriedade, mas concordo apontando para ele se sentar na minha frente.

— Então, o que tem assim de tão importante?

— Bem, primeiro acho que devia passar mais tempo na empresa.

— Eu venho dois dias por semana Louis. Sabe muito bem que eu prefiro trabalhar mil vezes no escritório lá em casa do que ter que me arrumar para vir aqui na empresa.

— Eu sei, mas a receita federal já ta de olho e temos que nos ligar nisso.

— Eles estão sempre de olho Louis, e tu sempre faz essas cenas dramáticas que deixam a Cas irritada por uma semana parecendo que ta até na porra da TPM. — Harry como sempre um fofo né.

— Será que dá para explicar o porquê que de repente a polícia federal vai estar de olho em nós?

— Qual é Benson, você tem a maior rota de tráfico de toda a América, acha mesmo que eles são tão cegos e burros? — Ele levanta indo pegar uma bebida no meu bar do escritório e eu fico meio que pensativa.

— Mas eles só duvidaram de nós no carregamento de armas, não tem nada fora do sério para os putos ficarem cuidando.

— Cas, vou repetir. Tu tem uma grande empresa aqui em São Francisco, uma empresa de “transições”, porém ela não está ajudando muito no disfarço do verdadeiro motivo de ter essa empresa.

— Louis nossa fachada sempre deu certo, caralho. — Falo já irritada e Zayn e o Harry se calam, Louis é um dos únicos que tem coragem de me confrontar sem ter medo de ter uma bala metida na lateral de sua cabeça, e isso me irrita, me irrita o fato de ele saber que mesmo ele me confrontando eu nunca seria capaz de matar esse maldito filho da puta com quem eu cresci.

— Cas tu não ta entendendo. A idéia de criar a empresa para a fachada de drogas sempre deu certo, mas realmente temos que tomar mais cuidado com todos do lado de fora, mas principalmente, com quem ta aqui dentro com a gente. — Ele bebe um pouco do Whisky que tinha servido no copo e eu já seguro minha raiva, discussões de manhã cedo realmente não eram meu ponto forte, pelo menos se a outra pessoa quisesse sair viva.

— Louis, você sabe muito bem o contrato que temos com cada maldito filho da puta que trabalha aqui na empresa.

— A porra de um pedaço de papel não impede que nenhum deles abra a boca para te entregar por conta do tráfico. Afinal, não foi por isso que mandou matar o Sam? Provavelmente o filho da puta deve ter aberto a boca mais do que deveria antes de eu arrancar aquela cabecinha.

— Cas eu concordo com o Louis, fazer uma limpa nos funcionários ia ajudar sabe, a manter melhor o que rola aqui dentro, bem… Aqui dentro?

— Zayn, assim que a pessoa entra eu ameaço a família, se não adianta eu ameaço a pessoa e assim como fiz com a maldita secretária nova, eu cheguei a matar a porra de um cara que tava me irritando na frente dela para ela perceber que não era brincadeira. Eu não vou ficar desconfiando de cada maldito que entra para trabalhar aqui e ajudar no meu negócio.

— Tem que ter mais cuidado Cassie, é isso que a gente ta dizendo.

— Pois bem Harry, eu não preciso que nenhum de vocês fale nada, principalmente hoje, porque o Niall me ligou e ele está desconfiando da empresa e tudo mais, realmente não quero fazer ele mentir para os “nossos” pais quando eles perguntarem sobre como andam meus negócios.

— Porra Cas, como se ele não soubesse. — O Louis já anda até a porta da minha sala e eu suspiro pesadamente, irritada. O Niall sabia, ele simplesmente não comentava nada sobre o assunto comigo porque ele sabe que eu ignoraria, eu nunca misturo meus assuntos profissionais com os pessoais.

— Louis, eu realmente faço de tudo para não perder a paciência e sair descontando nos outros, então não brinca com a pouca paciência que eu to hoje. — E isso realmente é verdade, independente do meio que eu trabalho eu realmente tenho paciência e só trato mal os infelizes que se metem no meu caminho, o pessoal que trabalha aqui para mim sabe que eu nunca vou sair gritando com todos, mas geral aqui também sabe que quando eu to irritada o mínimo que devem fazer é sair da minha frente, porque definitivamente a primeira pessoa que eu ver vai ser arrebentada.

— Bem, vamos deixar a princesa decidir o que fazer, não esquece que tem que ter um novo secretário, as pessoas ligam para marcar horário contigo, combinar rotas de venda ou troca e não tem quem anote essa porra toda, e principalmente, alguém pra fazer o trabalho sujo que você não faz por preguiça de sujar as unhas pintadas de rosa pink. — Louis fala saindo irritado e eu realmente bufo, mas que merda?

— Por que os dois idiotas ainda estão aqui? — Olho para o Zayn e Harry que riem levantando.

— Sabe boneca, se quiser tirar uma lasca de mim mais tarde eu também deixo. — Harry fala saindo com o Zayn me fazendo rir.

— Querido, primeiro toma alguns hormônios para ver se essa beleza que você chama de pênis cresce, depois penso no tamanho mínimo da lasca que vou ter que tirar. — Respondo antes de ele fechar a porta, e o mesmo me responde com um dedo de meio saindo. Bufo sozinha aqui pensando no que fazer, eu já estava aqui á um bom tempo e nunca pensei em alguém interno dando informações sobre os meus negócios para á polícia, mas o que o Louis falou faz sentido e eu preciso tomar medidas extremas daqui a pouco se não quero que isso tudo chegue a proporções maiores.

— Ashley quero todos os funcionários reunidos no salão de apresentação principal.

— Mas senhorita Benson, o pessoal do departamento administrativo…

— Eu falei agora, sugiro que faça o que eu mandei. — Rosno já desligando o maldito telefone com a maldita secretária e levanto respirando fundo e mantendo bem a postura. Certo Cassie, é só ir e fazer o que você sabe fazer de melhor, mandar.

— Mas que porra ta acontecendo? — Os três inúteis ficam do meu lado no elevador se questionando enquanto íamos ao andar debaixo.

— Queriam que eu resolvesse o problema não é? Pois bem, vou fazer exatamente isso. — Murmuro dura.

— Cas o que tu… — Assim que o som dos meus saltos se fazem presentes no salão, todos os funcionários param os murmurou de curiosidade e prestam atenção em mim, subo os três degraus e fico no palco de frente para todos, já lançando meu sorrido mais cínico.

— Bem pessoal, como todos aqui sabem eu realmente odeio parar as nossas atividades assim do nada, afinal, tempo é dinheiro. Porém, eu estou com uma pedra no meu sapato que eu realmente preciso tirar antes que me dê uma bolha, uma dos piores tipos para ser franca, e quem melhor do que meus escravos imprestáveis para me ajudar? — Falo irônica e ninguém responde, muito bem. - Alguém sabe o porquê de estarmos aqui? Vamos, estou aberta a sugestões. — Sorrio novamente de forma cínica e o Stevan é o primeiro a levantar sua mão.

— Para aumentar nossa carga horária? — Ele me faz rir, e os puxa sacos para não perdem o maldito emprego riem junto.

— Quem me dera Stevan, no entanto vou direta ao ponto. Todos aqui assinaram um contrato de sigilo quando entraram na empresa não? — Falo dura esperando resposta e fervo quando não ouço nada.

— Sim. — todos falam juntos e eu sorrio abanando a cabeça.

— Pois bem, então, parece que algum de vocês não anda seguindo bem esse contrato, e nossa, vocês não fazem ideia do pavor que eu tenho com essas quebras de contratos e toda a burocracia que isso envolve! — Finjo uma cara de tristeza e o Zayn se aproxima.

— Cassie acho que eles já entenderam, não precisa…

— Pois bem, até eu achar o sacana que anda abrindo essa boca suja, todos vocês podem ter certeza que eu vou manter a mira em cada um de vocês e inclusive nas famílias, então sugiro que se querem continuar com os empregos, vocês devem realmente achar o fofoqueiro entre vocês e me dar o nome, simples não acham? Mas nada de matar certo? Esse prazer vai ser só meu. — Falo em deboche como se estivesse falando com crianças e todos me olham em choque.

— Vai ferrar todos por conta de um? — O Harry cisma e eu bufo, eu geralmente era a chefe boa e querida, mas quando me irrito como nesse momento eu falo o que bem entender sem nem sequer dar uma merda para qualquer um. Ele sabe mais do que bem que ele não se envolvia nesses que teriam as famílias mais do que rastreadas, mas mesmo assim precisa agir como uma vadia e ser a “drama queen”.

— Sim Harry, espero que todos saibam muito bem que eu realmente tento ser uma chefe boa sabe, pago vocês, não maltrato ninguém, pelo menos não sem motivo, e principalmente eu confio a vocês todo o meu império, porém traição é algo que eu com toda a certeza não aceito. E quero que vocês escutem algo com muita atenção. — Dirijo meu olhar a todos agora, quero que os malditos filhos da puta sintam o cheiro do medo nem que seja. — Eu realmente não sou de sujar minhas mãos para solucionar os problemas que eu tenho, graças ao bom Deus tenho vários paus mandados para fazerem o que eu quiser quando eu quiser, mas nessa situação eu prometo que eu mesma vou me envolver diretamente com o filho da puta e o que ele mais vai querer é estar morto, porém é a última coisa que eu vou fazer. Me fiz clara? — Após falar as palavras todos concordam nervoso e conseguia ver até a Matilda tremendo, céus essa gente. — E se for um de vocês, sugiro que cometa suicídio, pois quando eu por as minhas mãos no infeliz, porra, nem Deus na causa vai impedir que eu corte membro por membro do corpo do traidor. — Falo por último, com todos sem mover um milímetro sequer do corpo.

— Estão liberados. — O Louis fala como se tivesse algum poder de palavra aqui, mas quando vejo que todos já andaram decido não falar nada.

— Qual foi a tua? — O Zayn pergunta e eu rio.

— Desculpe? Pensei que queriam que eu solucionasse o problema. Sorte a deles eu não chutar quem foi e simplesmente dar um tiro por dentro da boca. — Eu na realidade acho que foi o Sam, ele tinha acesso a muitas coisas mesmo. Mas como tem um evento beneficente chegando eu vou com o nome da empresa, logo acalma qualquer rumor ou ideia de merda que os federais estejam criando nas cabeças de deles.

— Porra Cas, eu to com o pau duro aqui só por conta da tesão que me deixou aqui com essa pose sexy de dominadora, 5 minutos no seu escritório, prometo que não leva mais do que isso! — O Harry insiste e eu rio ainda mais.

— Não Harry, você e o Zayn tem que me trazer as listas dos estagiários que se alistaram para que eu e o Louis selecionemos os que acharmos mais aptos ao cargo. Louis, escritório comigo, agora. — Falo já indo em direção ao elevador e ele bufa vindo atrás de mim.

— Ta na TPM querida?

— Não, mas entro semana que vem e ai sim vocês vão ver a fera.

— Aquilo foi demais. — Ele fala rindo e eu concordo já descendo no meu andar com ele.

— Eles ficaram cagados, foi engraçado. — Falo dando de ombros e entrando na minha sala, eu sei que ás vezes, ou melhor, muitas vezes eu soava como uma vaca sem coração, mas eu aprendi que se deixarmos as pessoas verem um único elo fraco em nós, eles farão absolutamente tudo para quebrar ele.

 Eu e o Louis ficamos vendo a rota que o pessoal do Canadá ia fazer para cruzar a fronteira com a nossa cocaína, se bem que não ia ser nada fácil passar por Buffalo e trazer até aqui.

— Aqui está.

— Nossa Zayn, amo como você bate na porta! — Ironizo começando a olhar as diversas pastas de estagiários que ele larga na minha mesa e suspiro.

— Vamos lá Cas, temos que aprontar isso pra hoje. — Concordo com o Louis pegando metade das pastas e eu a outra metade, o Zayn fica atrás de mim me falando algumas informações adicionais sobre cada pessoa que se alistou, sempre tentamos pegar as pessoas com as fichas mais sujas, pois essas são as mais “maleáveis” à serem levadas para o caminho do tráfico. Começo a folhear e bufo quando não acho quase nenhuma pessoa da maneira que eu quero.

— Não esqueça de checar bem o histórico da pessoa, esses malditos testes psicológicos que a gente manda fazer e tudo mais, o que menos precisamos é de mais um agente tentando se infiltrar. —    Só de pensar no Sam já fervo, eu não devia ter mandando o Louis matar ele, devia ter sido eu mesma.

— O que a gente precisa é de mais um para o nosso grupo, e acho que acabei de achar. — Ele sorri mordendo o lábio e eu rolo os olhos, homens e sua mania de achar que sempre tem a solução para tudo direto.

— Ah sim? E o que essa pessoa tem de mais?

— Bem, esse cara aqui tem em torno de 22 anos, solteiro e tem uma linda família para a gente visitar. Estudou grande parte da sua vida o curso engenharia da computação em uma das universidades mais renomadas da Grã-Bretanha, ou seja, um belo hacker. No entanto largou a faculdade quando foi chamado pela polícia federal para trabalhar com eles aqui nos Estados Unidos. — Ele fala sorrindo e tanto o Zayn como eu o olhamos com cara de taxo.

— Qual a parte de “sem agentes federais” você não entendeu Tomlinson? Céus a maconha certamente já queimou os últimos neurônios que te restavam. — Ele rola os olhos jogando a pasta para mim.

— Ele foi expulso da polícia porque abria arquivos ilegais, queria informações á mais para conseguir saber as rotas não só de tráfico, mas também de negócios ilegais dentro da própria policia. Ele sabe como tudo lá dentro funciona e gostava de vender as informações para criminosos por alguns milhões, ele sabe o que é trabalho sujo e com toda a certeza é uma pessoa que podemos confiar, afinal tiraram ele de lá porque o que ele mais teve foi…

— Ganância. Porra, eu ficaria de quatro por esse homem. — Rio pegando a ficha, já abrindo direto na parte que o ser bundudo e tesudo á minha frente tinha acabado de falar. Tudo o que o Louis falou realmente constava na ficha, precisávamos exatamente de alguém assim, que conseguisse ser tão ganancioso quanto eu, mas não o suficiente para tentar me roubar ou deixar que pensasse que em algum momento fosse superior, mas alguém que também estivesse com uma certa sede de vingança. 

— Suponho que já temos seu novo secretário, funcionário ou sei lá o que vai fazer com esse novo pau mandando. — O Louis sorri e por mais que eu deteste admitir, ele realmente estava certo sobre ter achado a pessoa certa.

— Com toda a certeza, peça para a Ashley ligar para ele hoje e mandar ele vir amanhã. Tenho certeza que o senhor… — Paro de falar quando percebo que não faço a mínima ideia de como ele se chama.

— Senhor Payne, Liam James Payne. — Ele fala e eu mordo os lábios. 

— Liam Payne. — Volto para a página inicial por curiosidade e assim que vejo sua foto um fogo dentro de mim se acende sem a menor dificuldade, ou podia até mesmo ser as panquecas que eu comi mais cedo querendo voltar, no entanto que eu senti algo, eu senti. Sexy, jovem e com um olhar penetrante que poderia facilmente acabar com a porra da minha virgindade, se eu ainda tivesse ela é claro. O senhor Payne seria muito mais do que bem-vindo á minha “empresa”, e muito bem vindo também para cuidar de assuntos mais do que “internos” comigo.

CONTINUA...