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História Dirty Work - Pissed Off.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores! Desculpem a demora e espero realmente que gostem do capítulo! beijos na bunda e uma ótima leitura <3

Capítulo 20 - Pissed Off.


 

“Quando olho para você, é como se fosse algo fora do comum. Não pelo fato de eu querer te matar, mas sim pelo fato de eu não poder fazê-lo. Você mexe com a minha cabeça, e mexe com o meu corpo, mas a realidade? Todos mexem, mas somente quando eu permito.”

 

— Sim Justin, o Niall que vai posar comigo para as fotos. — Falo pela quinta vez já na mesa de almoço e ele me olha sorrindo de forma arrogante, ou seja, da maneira Bieber.

— Mas você sabe que eu sou um ótimo modelo, poso muito bem para qualquer tipo de foto. — Eu rolo os olhos colocando mais um pedaço de filé na boca.

— Bem, caso qualquer coisa aconteça comigo é com ele que ficam as coisas, então se ele for visto como dono da empresa também, eu não me importo. — Falo e o Niall me olha sem entender. Sim, estamos só nós os três aqui almoçando e mesmo assim o Justin consegue causar todo esse tumulto com comentários e perguntas estúpidas.

— Do que tu ta falando, Cas? — O Niall questiona e eu olho pro Justin puta, não queria falar sobre isso agora, mas né.

— Quando eu morrer, tudo o que eu tenho vai para você. Os carros, a mansão, a empresa, minhas contas espalhadas em bancos pelo mundo todo, literalmente tudo. — Falo dando de ombros e os dois me olham sérios.

— Nada para mim? — O Justin brinca e eu rolo os olhos.

— Não sabia que você estava precisando de esmola. — Retruco, fazendo ele calar a boquinha.

— Mas Cas, eu to bem de vida. Tu pode doar pra pessoas que precisem. — Ele fala e eu concordo.

— Eu já separei tudo, o tanto que vai para você e já coloquei instituições de caridade para receberem uma parte do dinheiro também.

— Mas por que tu já fez isso? Um testamento? — E quem ri agora é o Justin.

— Considerando o estilo de vida que a gente leva cara, é fácil fácil a gente ser morto, então pelo menos se a gente constrói um império que deixe alguém para cuidar dele depois. — Ele fala bebendo a cerveja e eu nego.

— Eu não quero que o Niall siga com a empresa ou com as minhas vendas, só que pegue o dinheiro e meus bens, ai ele decide o que vai fazer com eles.

— Mas eu…

— Chega desse assunto, estamos almoçando e logo logo temos que estar no evento, ele vai começar as 17h. — Levanto e os dois me olham.

— Vai ir com o Liam direto hoje depois do evento? — O Niall pergunta me olhando e eu concordo já me acalmando.

— Se formos depois do evento ele vai estar cansado, ai não vai ficar me enchendo no ouvido e me enjoando com a voz dele, vou poupar a mim mesma algumas horas de sofrimento. — Falo me virando e já indo em direção ao meu quarto. Quando entro nele, percebo que as minhas malas já estavam prontas e bufo, o Payne querendo eu com ele nessa viagem só pode ter algo á mais, impossível o bebê só querer companhia, e é por isso mesmo que eu vou sem reclamar.

Largo meu celular aqui e me dirijo até o quarto de roupas, vendo os meus funcionários no espaço da beleza me esperando já. Entro no banheiro sem falar nada e vejo que a jacuzzi me esperava cheia, sorrio começando a me despir e logo entrando na mesma. Fecho os olhos por alguns instantes e relaxo os ombros, eu realmente precisava de umas férias de seres humanos, só eu e o Brad Pitt em uma ilha deserta, se bem que ele é humano, mas que Deus foi generoso com ele, foi.

— Pensando em mim? — A voz do Justin se faz presente no banheiro e eu rio abrindo os olhos.

— Não consegue ficar longe, não é? — O observo enquanto ele tira as roupas sem nunca descolar os olhos de mim.

— Quem veio tomar banho foi você.

— Não sabia que tomar banho agora virou convite para sexo.

— Cada um interpreta as coisas do jeito que quer né. — Ele sorri malicioso após ficar completamente nu e esfregar as mãos uma na outra antes de entrar na jacuzzi.

— Sabe Justin, não temos muito tempo, e sinceramente não sei se esse seu corpinho anda me agradando nos últimos tempos. — Falo rindo e ele morde o lábio se aproximando de mim, sempre que ele morde o lábio é porque vai falar qualquer merda.

— Gata, tu gosta de água? — Ele pergunta enquanto sua mão deslizava de leve na superfície da água que estava na jacuzzi.

— Sim né. — Respondo para ver onde ele ia chegar.

— Então você gosta de 70% do meu corpo. — Ele sorri arrogante e u bufo.

— Não assim né imbecil.

— Você disse que gosta de água. — Ele e essa confiança de merda dele.

— Gosto de água potável, não de esgoto. — Pisco o olho para ele que me olha sério e já me puxa pro seu colo.

— Vamos ver o que o esgoto aqui tem para te oferecer então. — Ele fala antes de eu mesma colar os meus lábios nos dele. Eu não estava com paciência e muito menos tempo, então ele que levantasse o maldito pênis bem rápido. Eu abro as pernas, colocando uma de cada lado da sua cintura e com a água a embater em nossos peitos. A mão dele vai parar no meu seio, e ele aperta o mesmo com uma puta força enquanto eu praticamente penetrava a boca dele com a minha língua. Minhas mãos pousam uma no seu ombro e a outra desce pelo seu abdome, indo em direção ao seu bem precioso que estava se acordando. — Pensei que eu não fosse receber nada dessa vez. — Ele fala enquanto eu desço os meus beijos para o seu pescoço.

— Ah? — Me afasto o olhando nos olhos sem entender.

— Por causa do Payne. — E agora eu rio.

— Meu amor, seria uma pecado eu liberar esse corpinho aqui exclusivamente para um cara só. — Falo e ele dessa vez me puxa mais para ele, colando os nossos lábios com pressa ao mesmo tempo que eu começava a rebolar sobre o membro dele. Ele pressiona mais meu corpo sobre o dele e eu mordo o seu lábio inferior em resposta.

— Eu quero ficar por cima. — Ele resmunga me fazendo rolar os olhos.

— Vai sentar no meu colo é? — Gozo com ele que me levanta de leve, com a minha ajuda, enquanto eu mesma masturbava o seu membro já ereto. — Foi rápido hoje em Bieber. — Ironizo fazendo ele rir e me forçar para baixo, já com o seu membro completamente dentro de mim.

— Porra. — Ele fala quando eu estico as mãos para trás dele e arranho suas costas de leve, mas na realidade com mais força do que deveria, só pro puto aprender a não ficar abrindo a boca na frente do Niall. Eu me apoio nos seus ombros e levanto e abaixo o meu corpo com rapidez, já fechando os olhos e me controlando para não jogar a cabeça com tudo para trás. Ele nos puxa para frente, fazendo minhas costas embaterem na parede da jacuzzi que estava de frente para nós e com que ele ficasse praticamente deitado e espichado sobre mim. Ele apoia as mãos na parte em que sentamos e coloca a cabeça na dobra do meu pescoço, mordendo de leve enquanto mexia o seu quadril com muita força, fazendo a minha intimidade realmente latejar. Eu agora sim cravo as minhas unhas com tudo nas costas dele, fazendo ele diminuir a velocidade e não demorar muito para gozar dentro de mim, deixando um pouco pela água.

— Isso, suja aqui o filho da puta. — Resmungo jogando ele ainda ofegante para o lado, o mesmo fica rindo enquanto eu levanto e me enrolo no meu roupão. — Se não se importar, já pode vazar, eu tenho que me arrumar e você ir tomar um banho de verdade. — Falo já saindo do banheiro e indo em direção a parte de embelezamento do quarto. 

— É o vestido superdecotado da Versace? — O meu estilista, Tyler, fala e eu concordo, ele e as outras agiam como se eu não tivesse acabado de ter feito sexo aqui no banheiro, mas bem, fodam-se. Pago eles para me arrumarem, não para arrumarem sobre o que falar. — O que é totalmente transparente só com as rendas brancas né? — Concordo na hora e ele sorri. — Vai de fio dental para não mostrar nada?

— Tava pensando em ir sem calcinha mesmo. — Rio e ele concorda já indo ver qual sapato eu usaria. Me sento na cadeira e enquanto me alcançam um copo de champanhe já começam a secar meus cabelos loiros.

— Vai querer ele solto? — A Mary pergunta e eu nego.

— Eu quero algo bem elegante, pode ser preso, ou meio preso, mas como vai aparecer em capas de muitas revistas tem que parecer sofisticado.

— Pelo preço que você pagou no vestido, certamente vai parecer. — Ela fala e continua a escovar meu cabelo. Ela opta por fazer um coque não muito alto, mas só iria fazer ele quando a Caroline terminasse a minha maquiagem. Após mais um bom tempo eu finalmente fico pronta, só termino te por os saltos que o Tyler pegou para mim e a bolsa que ele disponibilizou para mim.

— Tá um arraso, não que não seja sempre, mas hoje tá fora do normal Cassie! — O Tyler fala e sinceramente até eu abro a boca quando em olho no espelho. A maquiagem bem esfumada nos olhos em um tom de preto com nude estava linda, a Caroline definitivamente arrasou. 

Agora que já estou pronta eu sorrio e desço em direção a sala.

— Jesus em. — O Justin fala tirando os óculos e me olhando com um sorriso. Qualquer pessoa que usa óculos de sol quase sempre parece um chinelo ou sei lá eu o que, mas não o Justin. Ele continuava gostoso pra caralho.

— Vamos a um evento formal e você está de terno, então deixe os malditos óculos aqui. — Falo passando por ele e fazendo o Niall rir. Nós os três nos dirigimos até a limusine e vamos em direção ao clube onde ocorreria o evento. Assim que vamos nos aproximando, eu noto a quantidade de veículos na entrada, fotógrafos e decoração externa já, a Ashley fez tudo bem direitinho mesmo.

— Eu desço onde? — O Justin pergunta e eu dou de ombros.

— Se vira meu bem, Niall, vamos. — Falo assim que a porta da limusine é aberta pelo Mark e eu já abro um sorriso no meu rosto. Desço de maneira elegante com todos no lado de fora me olhando já, assim que o Niall sai ele enrosca o braço no meu e segue comigo até perto do pilar, onde posaríamos com o nome da empresa. Assim que paramos nós os dois, eu sorrio de verdade me aproximando dele, no entanto eu sinto outro braço segurar o meu braço disponível. Justin. Sorrio falsamente para ele também, que sorria e posava para a foto. — Filho da puta. — Falo entre dentes e ele ri ainda mais apertando mais os nossos braços.

— Você mandou eu me virar, eu me virei. — Ele agora solta o meu braço e cruza os braços um pouco mais sério para as fotos. O Niall sorri e faz a mesma pose que ele, Jesus. Logo os dois se afastam um pouco e eu poso sozinha, de vários ângulos e com várias poses diferentes, não que eu ficasse bem em somente uma, mas para variar mesmo. Quando termino com as fotos, eu começo a cumprimentar já as pessoas aqui na entrada, a maioria me parabenizando pelo sucesso da empresa e eu agradeço, porque manter essa merda por 3 anos não é nada fácil não. 

— Cassie, você tem que entrar, licença. — O Oliver fala para as pessoas na minha volta e segura a minha mão, me puxando com ele para dentro do salão já.

— Ainda bem que você chegou, não aguentava mais ter que ser falsa, odeio sabe? — Ironizo e ele ri.

— Você vai discursar agora, a Ashley mandou te dar isso. — Ele  me entrega um papel, onde estava o “meu” discurso.

— Ela quer que eu leia essa merda toda? A porra do Zayn naquele corpo deve ter afetado o cérebro da coitada, só pode.

— Se ta ai é porque ela quer que tu leia, né? — Ele ironiza agora e eu amasso o papel, jogando o mesmo nele.

— Eu não preciso ler merda nenhuma, as coisas fluem de mim naturalmente sabe? — Falo seca já indo em direção ao palco, onde o Niall estava.

— E aqui está ela, uma salva de palmas para mais do que a dona e CO da grande empresa “Developing the Future”, e mais do que uma das mulheres mais lindas do mundo, mas para a minha irmã, Cassidy Benson. — Ele fala orgulhoso e nossa, quase me emocionei. Sorrio para ele enquanto escutava as palmas e subia no palco que estava na parte interna do salão.

— Obrigada Niall, obrigada a todos os aqui presentes. Quero agradecer não só a presença de todos, mas também o apoio que sempre recebi. — Como o dinheiro da maioria desses patrocinadores burros que nem fazem ideia de onde na realidade está o dinheiro que eles tanto investem na minha empresa. — Queria dizer que a empresa sem vocês, não seria nada, literalmente nada. Então hoje não celebramos somente o aniversário da minha empresa, a qual sempre foi o meu sonho, mas celebramos o início e duração de uma nova era, uma era na qual quem tem o poder usa para o bem. — Todos batem mais palmas para mim e eu tenho que dar uma pausa, afinal se querem me aplaudir, eles que fiquem mais do que á vontade. — Eu quero anunciar que agora que a empresa completou seu terceiro ano de puro sucesso e glória, irá doar cerca de 1 milhão para a “Charity for help”, a qual ajuda os imigrantes não só da América, mas de lugares como a Ásia, Europa e Oriente Médio. E é isso que eu quero que a minha empresa siga sendo, siga sendo um meio que as pessoas vejam de ajudar quem mais precisa, um meio que luta pela igualdade e pela anulação da injustiça. Apoiamos causas de feministas, as quais querem a IGUALDADE e não a superioridade. Apoiamos as causas do homoafetivos, não os que querem pagar na mesma moeda o que sofrem, mas sim aqueles que querem lutar pelo seu direito e pelo seu espaço na sociedade que já deveria lhes pertencer a tempos. Nós apoiamos o mundo todo, apoiamos a sociedade, e principalmente… Apoiamos a nós mesmo, pois uma lição que quero dar a todos os aqui presentes hoje é que, devemos amar nós mesmos acima de tudo e todos, pois se nós não nos amarmos, quem irá? E foi com essa lição que eu desde os 18 anos, agora com 21, tenho criado e erguido a minha empresa aos poucos, aprendendo a respeitar os limites dos outros, mas acima de tudo, aprendendo quais são os meus limites. Afinal, como disse Charles Chaplin “ A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”. Um bom evento para todos, e espero que todos tenham um bom tempo aqui conosco. — Sorrio erguendo as mãos e todos me aplaudem mais ainda, ai sim, eu arrasei, literalmente arrasei. Assim que desço do palco e vou em direção ao jardim os idiotas já começam a me cercar.

— Tu tava com uma escuta né, só pode. — O Harry fala, me fazendo rolar os olhos.

— Meu bem, eu não sou só boa na cama, matando pessoa, torturando pessoas, planejando assaltos ou inclusive me arrumando, eu sou muito boa com palavras sabe, eu levo o jeito. — Falo o olhando de forma superior e ambos rimos. 

— Sério, falou bonito Cassie. — O Zayn fala e eu concordo, já pegando uma taça de champanhe que estava sobre a bandeja que um dos garçons levava com ele.

— A propósito, onde está o… — Paro de falar quando ergo o olhar e vejo o senhor Payne parado perto do chafariz conversando com alguém pelo telefone.

— Seu xodó tá ali. — O Louis aponta, pegando o copo das minhas mãos e se afastando com os meninos. Eu ando na maior cara dura em direção ao Liam para escutar o que ele tava falando mesmo, afinal sou humana e curiosa, e é claro que amo uma fofoca também né.

— Também te amo. — Ele sorri desligando a ligação. Ele se vira e percebe que eu estava aqui, logo sua boca abre um pouco e ele analisa meu corpo de cima a baixo, logo mordendo o lábio. — Vai me fazer tirar esse vestido só no jatinho de noite ou pode ser agora no banheiro?

— Não sei, pergunte a sua namorada quando que dá para ser. — Falo dando de ombros e ele me olha sério.

— Quando achar ela me avisa então, porque nem eu to ligado nisso.

— Qual é Payne, eu sei que sou mais bonita e gostosa que ela, mas faça um favor a coitada e pelo menos termine com ela antes de ficar não somente comigo, mas com outras mulheres. — Falo me apoiando sobre a parte de pedra do chafariz, a não molhada.

— Cassie, babe, eu sei que ciúme não é teu forte, então não precisa fazer cena, amor. — Ele ironiza e eu rio.

— Ah amor, me poupe. Se eu estivesse no lugar dela eu não ia gostar muito não.

— Era minha mãe o babaca, agora será que dá para me falar onde nós os dois vamos? — Ele fala malicioso e eu bufo.

— Sei lá, você não cansa de sexo? — Minha pergunta parece pegar ele de surpresa, porque ele enruga as sobrancelhas e me encara.

— Olha quem está perguntando isso.

— É só que a maioria dos caras sempre quer só o sexo. — Falo piscando os olhos e ele ri.

— Quem quis tudo sem sentimentos foi você, eu não tenho culpa se você não aguenta. — Ele levanta as mãos na defensiva e eu o encaro séria.

— Como é que é?

— Você sabe, eu já saquei o porquê de nunca se envolver.

— Sim, já tenho problemas o suficiente na minha vida, quem me dera ter que lidar com as merdas dos outros também.

— Eu ainda acho que um dia te faço mudar de ideia.

— Se eu não te matar até lá. — Rio dando de ombros e ele me acompanha. Logo nos sentamos em uma das mesas com os meninos e comemos a janta que tinha acabada de nos ser servida. Após a comida, eu vou falando com pessoas de influência, donos de outras empresas não só de transições, mas também de publicidade, marketing e tudo mais, para ampliação da empresa para o exterior, sairmos dos EUA e ver até onde conseguimos chegar.

— Com licença, será que eu posso atrapalhar? — O Niall fala para dois dos senhores com quem eu conversava, ambos concordam e eu sorrio cruzando meu braço com o dele.

— Obrigada por me salvar, não aguentava mais aquele papo de merda. — Rio e ele sorri.

— Nós vamos dançar. — Ele fala do nada e eu enrugo as sobrancelhas o encarando.

— Como?

— Ué, com os pés. — Ele dá aquela risada que somente Niall Horan é capaz de dar.

— Isso eu sei, falei no sentido de não ter entendido. — Rio e ele levanta a mão para a Ashley, que dá os comandos e logo uma música lenta começa a tocar. — Posso saber o porquê de você querer dançar? Você detesta, e além do mais ninguém além de nós vai dançar. — Falo e ele dá de ombros segurando minha mão e pousando a mão sobre a minha cintura, me conduzindo em uma dança no meio do jardim, onde alguns dos fotógrafos já começam com as fotos.

— É que sempre que eu quero contar algo para você, eu prefiro que você esteja já mais calma. — Ele fala rindo e eu o encaro.

— Alguns dos idiotas falou algo? — Olho de relance para os babacas que estavam conversando e bebendo.

— Não, não. Eu só queria te falar algo, e só agora que eu consigo ficar sozinha contigo antes de tu ir viajar. — Ele esclarece e eu concordo.

— Então, fala logo. — Ele me encara nos olhos e sorri de leve.

— Bem, tem essa garota… — Ele começa e eu já paro a dança na hora o encarando. Ele suspira passando a mão na minha cintura de novo e tentando me fazer dançar com ele de novo.

— Que garota, Horan? Uma coisa é pegar uma puta, transar, gozar e se mandar, até engravidar talvez, mas outra é ficar de gracinha com uma fixa. — Bem, eu não sou ciumenta, pelo menos com nada que NÃO envolva o Niall.

— Ela é lá de Londres. — Ele fala sorrindo.

— Qual o nome?

— Sky.

— Nome de puta. Idade?

— 19.

— Pedófilo agora Niall?

— Eu tenho 22.

— E eu não tenho paciência. O que ela faz da vida, além de querer dar o golpe do baú em você? — Ele me olha sério.

— Mas que merda?

— Quando seu pai é político e sua irmã é dona da maior empresa de transições no mundo, dá nisso, pessoas chegando em você por interesse.

— Ta falando que nenhuma garota se interessaria por mim se não fosse vocês?

— Eu to falando que você tem que parar de pensar como homem e começar a agir como…

— Como você?

— Exatamente.

— A menina que nunca se envolveu?

— E que está muito bem, obrigada.

— Muito bem sozinha em uma mansão onde ela não tem literalmente nada para fazer. Acho que é por isso que tu se ocupa tanto com o trabalho Cas, porque sabe que sem ele tu não seria nada. — Ele fala de forma estúpida e eu já o encaro.

— Não vá por esse caminho Niall.

— Por onde quer que eu vá então? Me insulta, e ainda queria falar que to afim de uma garota, é isso eu tu faz? Fica falando como se eu não fosse interessante o suficiente pra alguém?

— Você é, eu só tenho medo que os outros se aproveitem de você.

— De mim? O que os caras mais fazem é se aproveitarem de você Cassie. Acha que eu não notei você e o Bieber mais cedo?

— Ele queria prazer, assim como eu, qual o problema? Só por que eu sou…

— Não, não começa com esse discurso de só porque tu é mulher e não sei o que, tu finge. Tu simplesmente age como se isso fosse o suficiente pra ti, mas quer a real? Não é pra ninguém. Esse lance de sexo sem compromisso pode durar, mas eu já tenho 22 anos e realmente queria uma namorada sabe, alguém com quem eu possa contar.

— E acha que eu não posso contar com os meninos? — Falo seca e ele continua me encarando de uma maneira nada boa.

— Por enquanto pode, nos próximos anos também, mas e quando eles criarem a família deles? Cassie essa vida que vocês levam é uma piada, vocês os 6, sem excessão nenhuma, tem uma ótima mente, e mesmo assim usam ela nas cosias erradas. Esse lance das drogas… 

— Fala mais alto idiota, acho que os fotógrafos não te ouviram. — Ele bufa girando comigo com força.

— Esse lance de vocês pode satisfazer agora, mas no futuro eles vão ter a família deles, e sinceramente, do jeito que você anda, nem daqui a uns 30 anos tu pensa em se comprometer com alguém.

— E acha que eles sim?

— Eu tenho certeza, porque dá para ver que todos vocês tem essa carência, tem essa necessidade de nunca estarem sozinhos, medo, pois sabem que se continuarem assim, vocês vão continuar exatamente dessa maneira, sozinhos.

— Nossa Niall, bom saber que você pensa assim.

— Não é sobre pensar, é observar. Basta eu olhar para vocês para ver que é exatamente esse tipo de vida que eu não quero pra mim. — Ele me solta puto e eu me controlo para não gritar, muitas pessoas na volta e eu não quero nenhuma merda de cena.

— Quer qual vida? A que é sustentando pelo papai e a mamãe?

— Uma vida da qual eu não tenha que ter medo de me envolver por conta de não saber o que vai acontecer com os que eu amo, uma vida da qual eu nunca tenha que me envolver com uma mulher assim, putas são putas, e festas são festas, mas daqui a uns anos eu quero algo fixo, uma garantia.

— Com garotas assim, quer dizer igual a mim? — Questiono puta e ele respira fundo antes de abanar a cabeça e confirmar.

— Exatamente como você. — E depois de falar isso, ele simplesmente se afasta, indo sozinho para a parte interna. Filho da mãe. Eu o amo, se tem uma pessoa no mundo que eu posso garantir sentir amor, é o Niall. Claro que nunca admiti isso para ele, mas não vem ao caso. E machuca porra, realmente machuca ver ele assim falando essas “verdades” que ele deve guardar a bastante tempo na sua mente e nunca teve coragem de falar para mim. E me dá raiva, me dá raiva o fato de eu saber que não sou capaz de matar nele, o torturar ou o matar, porque ele simplesmente falou a verdade e nada além disso, a mais simples e pura verdade.

Já tinham se passado das 22h e nada do James ou da mamãe Marshall, o filho da puta não apareceu, que falta de educação. Eu to mais do que puta e a maioria das pessoas já haviam ido embora. Eu mandei o Zayn e o Louis dormirem lá em casa com o Niall enquanto ele e o Bieber ficavam, não que eu não confie no Justin, eu só… Não confio quando se trata do Niall, e por mais que eu no momento esteja com vontade de pegar a cabeça dele e socar em um bueiro ou merda do tipo, eu me importo e sempre vou me importar.

— Tem que pegar algo na tua casa?

— Eu to exausta Liam, só quero subir no avião e dormir o caminho todo. — Começo já a me fazer de cansada para ver se ele não vai me encher o saco, minha paciência ta no nível 0, então se ele tentar dar uma de engraçado hoje, tenho até pena.

— Porque eu tenho que dar uma passada no meu apartamento só pra pegar a mala. — Ele fala e eu concordo.

— Veio de carro?

— Não.

— Então vamos com o Mark na SVU, as minhas malas estão lá, passamos na sua casa para pegar a sua e já vamos.

— Peraí, malas? No plural?

— Sim meu bem, o singular de malas é mala, você sabe disse certo? — Ele bufa segurando o meu braço e me arrastando com ele até a SVU que o Mark estava. Assim que entramos eu tento ficar o mais atenta o possível, eu queria ir até o seu apartamento e bisbilhotar já, afinal o Oliver disse que eu não tenho com o que me preocupar, só quero ter certeza. Assim que chegamos na frente de um prédio eu faço uma careta, eu pago ele para morar aqui?

— Eu sei o que ta pensando, mas o dinheiro que você me paga eu uso para outras coisas, e eu gosto de morar aqui, é calmo. — Ele fala abrindo a porta e indo a fechar, mas eu ponho a mão, a segurando, fazendo ele me olhar de forma estranha.

— Eu vou junto, não vou ficar esperando a princesa aqui no carro. — Ele dá de ombros e vai em direção a portaria do seu prédio. O porteiro abre para nós e sorri para ambos, nos desejando uma boa noite antes de abrir a porta do elevador e nós entrarmos no mesmo. Ele aperta no oitavo andar e eu fico me admirando no espelho enquanto subíamos, e antes que eu mesma possa notar, já estamos ambos de frente para a porta de entrada. Ele abre a porta e deixa espaço para que eu entre, e eu faço isso sem falar nada. Observo atentamente os mínimos detalhes, era realmente simples. Nada de móveis ou decoração extravagantes, era algo mais “neutro” e por incrível que pareça, eu até que gostei, nada mal.

— Eu vou ali pegar as coisas no quarto. — Ele avisa e eu dou de ombros, consigo me virar sozinha aqui. Ando pelo corredor e abro a primeira porta, já encontrando um banheiro, onde seu creme de barbear e outras coisas estavam espalhadas. Acho que ele vai esquecer, mas que se foda, porque homem com a barba para fazer é extremamente sexy, e a sensação dos pelos da barba no meio das minhas pernas é mais sexy ainda.

 Vejo que ele tinha entrado na porta do final, então após abrir uma da portas e ver um quarto de hóspedes, eu entro na outra, onde havia um pequeno escritório, onde tinha somente uma escrivaninha, computador e documentos. Entro devagar analisando e abro o computador, mas a merda pedia senha.

— Merda. — Falo quando escuto os passos dele chegando, saio do escritório fechando a porta rápido, mas ele já ta aqui na minha frente.

— Se queria saber a senha do meu computador, era só ter testado “Buceta da Cassie”, ia entrar direto.

— E o “gostosa” não entrou por quê? — Ele ri já indo em direção a sala. 

— Porque o conteúdo ia ser fora do normal e muito pesado, nem o meu computador aguenta. — Ele fala me fazendo rir.

— Essa foi boa, Payne.

— Vamos? — Eu concordo já saindo do apartamento e depois que ele tranca, esperamos o elevador chegar. Mais rápido do que eu podia esperar já estávamos entrando no jatinho e eu indo em direção a parte mais interna, para conseguir tirar esse vestido e salto alto. Sim, devem estar se perguntando o porquê de eu não ter me trocado em casa, mas não queria cruzar com o Niall, pelo menos não agora. — Isso, se troca com todos os funcionários do jatinho vindo e voltando. — O Liam reclama e eu levanto o dedo do meio para ver se ele calava a boca. Após por o meu abrigo e ficar de meias, eu me sento perto da janela, e por que eu estou sentindo um corpo do lado do meu?

— Liam, esse jatinho tem vários lugares, você pode escolher qualquer um, mas de preferência o mais longe de mim. — Falo e ele ri.

— Mas qual a graça de ficar aqui sozinho?

— Eu to cansada e já é um grande favor eu ta vindo nessa merda contigo. — E porque eu to furiosa com o Niall, então se ele continuar aqui eu vou acabar descontando nele, como sempre faço, e não sei realmente o porquê, mas eu não queria descontar nele dessa vez.

— Eu sei que só ta vindo por interesse próprio. — Ele dá de ombros colocando o cinto.

— É claro que sim, ou acha que eu tenho intenção de conhecer os infelizes que te colocaram nesse mundo? — Ironizo tirando o cinto dele.

— Eu vou ficar.

— Não, você não vai. E não vou ser eu que vou sair, então anda. — Falo sério e ele ri, porra, eu dei tanta liberdade pro filho da puta que nem mais medo de viver ele tem. — Payne, não me faça te matar e ir até Wolverhampton para levar só o corpo para os seus pais, anda. — Falo e ele nega. — Quer saber? Cansei dessa porra. — Levanto puta e ele ri.

— Parece que eu venci. — Ele ironiza e quem ri agora sou eu, ao mesmo tempo que destravo a arma e aponto para ele.

— Não, quem sempre vence sou eu. Agora levanta a merda da tua bunda agora, antes que eu te dê um tiro no meio dessa carinha bonitinha e te jogue no oceano. — Falo tão séria que ele me encara um tempo para ver se era sério, é claro que era.

— Cassie…

— Cassie porra nenhuma, eu não te dei merda de intimidade nenhuma pra me desobedecer, então se eu te mandar sair, tu sai. — A gente pode realmente se relacionar na cama, mas eu continuo sendo a sua chefe e eu odeio que neguem algo que eu falo, ainda mais ele que anda levando na brincadeira e tendo muita intimidade onde eu não dei para ele.

— Porra, é só um lugar.

— E você só mais uma pessoa, agora vaza. — Ele levanta da cadeira puto e se senta o mais longe possível de mim, para me dar a minha tão almejada e desejada “paz”. Eu sei que descontei minha raiva do Niall nele, mas ele que se foda, o Niall que se foda e todos que se fodam. Eu não preciso de ninguém, sou Cassie Benson, e se eu soube me virar depois de ser estuprada, espancada e violentada, eu consigo fazer tudo. Não preciso ter um relacionamento para depois o cara mostrar o merda que é e me fazer sofrer por tudo isso de novo, nunca mais.

CONTINUA...


Notas Finais


GENTE, ESSA MULHER TA MALDOSAAAAAAA
VAI SOLTAR O VENENO LÁ NA CASA DOS PAYNE KKKKK
Mas falando sério, o niall mandou umas reais bem tensas pra ela né, até pra escrever me doeu aqui na alma!!!
Eu não sei se gostaram do capítulo ou o que, só não sei ao certo o que falar aqui na notas finais hahahaha
BIEBER NO SEXO E NA VIDA
SERÁ QUE O PAYNE DESCOBRE? SERÁ QUE ELE FICA BRABO? DESCOBRIREMOS NO PRÓXIMOS CAPÍTULOS MONAMOUR
amo vocês mais que chocolate e beijos na bunda meu povo <3

All the love. H


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