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História Dirty Work - Paying With Her Head.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey amores, espero que gostem desse capítulo <3
Beijos na bunda e uma ótima leitura!!!!

Capítulo 26 - Paying With Her Head.


 

“Vejo esta vida como uma cadeira que balança, balanço meu coração além do limite. E meu rosto está dando sinais, procure e você há de encontrar. Velho, mas não sou tão velho. Jovem, mas não sou tão ousado. Não acredito que o mundo esteja vendido, apenas estou fazendo o que me mandaram. — OneRepublic.”

 

— Onde ela está? — Sorrio para o Louis, que ri.

— Eu ainda tenho certeza que não é ela, mas é tu quem sabe né. — Ele reclama indo com a gente em direção a sala, sim, a gente, porque o Liam até agora não desgrudou de mim, e bem, até que não é tão ruim ter ele assim por perto quanto eu pensava, afinal se eu quisesse descontar a raiva em alguém, cá estava ele.

— Viu, falei que ela era gata. — O Zayn fala assim que eu entro e fico sem entender, só então noto que ele falou isso para a mulher sentada no meu sofá.

— Quem deixou ela sentar ai? Quem tem o mesmo sangue que o James nem dentro da minha casa devia estar. — Falo séria e ela suspira, levantando para me olhar.

— Aquieta o cu e fica parado, é bom respirar bem antes de ela te matar. — O Harry fala puto e eu não entendo o porquê de tanta raiva, mas assim como o Liam, ele estava com o rosto bem machucado, ah, esses dois ainda me matam, se bem que antes de eles os dois se matarem, eu ia amar a experiência de estar com ambos na cama de uma vez só, seria divino.

— Então você é a senhora Marshall? — Falo e ela concorda na hora, me fazendo rir. — E por que será que eu não acredito? Me diga, quanto ele te pagou para vir aqui e mentir? — Falo calmamente, me sentando de frente para ela enquanto os meninos apenas observavam a cena, porra, fazia séculos que eu não torturava ou matava alguém, e mesmo já estando tarde, pelo menos eu dormiria satisfeita.

— Olha, meu filho não sabe que eu estou aqui e vai ficar me procurando, então eu resolvi vir para o primeiro lugar que ele me procuraria. — Ela fala e eu rio.

— Quer morrer mesmo, não é?

— Eu só… Eu quero que isso sirva como ameaça, para meu filho largar o estilo de vida que ele leva.

— Acha que um mafioso, líder de gangues ao redor do mundo todo, vai simplesmente largar tudo por uma pessoa que nem satisfazer ela sexualmente pode? Por favor né, me dê mais um motivo para não te matar, ou melhor, me dê um, porque até agora o motivo de você ter vindo aqui foi patético.

— Eu só… — Ela começa a chorar e eu bufo.

— Liam, se importa de acertar ela? — Falo rindo e espero ele reclamar, mas ele me surpreende andando até ela e acertando ela na cabeça. Puta que pariu, preciso dele em um quarto pra ontem já. — Vou perguntar só mais uma vez, o que ele queria com você vindo aqui?

— Querida, eu juro que…

— DEU. — Levanto puta. — Sabe, eu estava realmente em um momento mais do que bom, e por causa dessa sua aparição de merda eu tive que sair e vir ver com os meus próprios olhos se era você. Eu não vou repetir, e porra, olha pra mim enquanto eu falo contigo, vadia de merda. — Levanto o queixo dela e ela me olha com os olhos marejados, isso, molha meu sofá caro com essas lágrimas de merda. — Você vem comigo. — Falo puta e puxo ela pelo braço. Percebo que o Harry deu um encontrão no Liam e eu olho para ele puta já.

— Por favor, eu preciso que você me ajude a tirar o meu filho desse caminho, ele nem no caminho de Cristo está mais. — Sério que me tiraram do apartamento do Liam para isso, porra que merda.

— Meu amor, e você acha que você é santa? Que ta no caminho de Deus ou caralho a quatro?

— Sim!

— Se tu pariu aquela praga a única culpada de ele ser do jeito que ele é, é sua. Porque na real Cristo está mais perto da prostituta que sabe que é pecadora, do que religioso que pensa que é santo. — Falo em relação a ela que me olha ofendida, onde o James arranjou essa mulher? — Oliver. — Falo apontando para o carro e ele sorri. 

— Fica parada, porra. — O Zayn fala tranquilo, puxando ela para frente do carro, ficando uns 3 metros de distância do mesmo.

— O que está acontecendo? — Ela fala e eu sorrio me aproximando do Liam, que passa o braço na volta do meu ombro e que no entanto não estava entendo o que estava para acontecer.

— Nada demais, ele só vai passar por cima de você com o carro. — Falo e ela tenta sair, logo o Harry chuta o joelho dela, fazendo ela cair deitada no chão, eu sei que com as mulheres que os meninos sem importam eles não são nada de bater, no entanto isso era trabalho, então eles sabem muito bem que na hora da tortura não importa se tem um pinto ou uma buceta. Não sou eu que luto pelos mesmos direitos? Então que quando sejam mortos a mulher não tenha nenhum beneficio, simples.

 O Zayn pega a arma e aponta em direção á ela.

— Um movimento e eu faço questão de socar a bala no teu cu. — Ah Malik, por que será que com ele eu nunca fui pra cama, em?

— Eu só, por favor… — Ela berra e o Oliver bufa, ligando o carro e acelerando, passando por cima dela mais do que rápido. Sinto o braço do Liam tremer, e bem, acho que ele está tentando me impressionar porque não disse absolutamente nada, mas sei que logo logo ele já ia ficar mais temos com o rumo que a situação ia levar.

— Viva? — Questiono e o Harry rola os olhos concordando.

— Ta só com o braço e a perna quebrada, vai querer esquartejar e mandar em partes pro James? — Ele questiona e eu concordo.

— Na realidade eu quero só a cabeça dela em uma caixa, nada muito difícil, não é? — Questiono e ele nega, pegando a mulher pelos cabelos, nem força para gritar ela tinha mais. — Espera. — Falo tirando o braço do Liam da minha volta e indo até ela. — Última chance, o que ele mandou você fazer aqui? Trouxe alguma bomba? Está filmando ou o que? — Questiono sem paciência já pisando em cima da sua perna quebrada.

— Cassie. — O Liam fala e eu suspiro.

— Sim?

— Acho que… Deu né? — Ele fala e eu bufo.

— O que eu ganho parando aqui? — Faço uma cara de inocente e ele ri.

— Acho que tu sabe muito bem, anda logo. — Ele sorri e eu faço o mesmo, logo olhando para a mulher a minha frente, e se bem que eu acho que nem idade para ser mãe do James ela tem. — Harry. — Quando chamo o nome dele ele já entende, afinal ele é o que mata a mais sangue frio, na realidade é o Zayn, mas como ele tava putinho, ele ia se inspirar agora.

— Por que não pede pro teu novo namorando de merda? Ele fez um estrago bem grande em mim, tenho certeza que ele consegue dar conta. — O Harry fala com os braços cruzados e eu nego.

— O único estrago que ele vai fazer aqui hoje é comigo na cama, agora você e…

— Eu faço. — Escuto a voz atrás de mim e me viro sem entender nada.

— O que?

— Você escutou, eu mato ela. — O Liam fala, fazendo não só eu, mas os outros quatro idiotas o encararem.

— O que?

— Eu, eu mato. Se é pra ir de uma vez eu mato, o Harry ta enrolando bastante né? — Ele fala provocando e eu sorrio, cara sério, eu até me comprometo mesmo a ficar só com ele, mas que bicho possuiu nesse corpo ai?

— Certeza? — Ele concorda sorrindo e anda até o Zayn, pegando a arma da mão dele. Ele destrava a arma e o Harry ri. — O que foi agora?

— Pensei que queria a cabeça dela em uma caixa. — Porra, eu quero mesmo, mas já basta o Liam finalmente estar matando por vontade própria, não quero forçar muito a barra.

— O Liam vai matar com um tiro e você corta a cabeça depois. — Falávamos tudo isso com tranquilidade enquanto a mulher no continuava jogada no chão.

— Não, se ele vai matar que a faça sofrer, dá um presentinho pro James por ele tentar brincar contigo. — Ele continua e eu fervo, já indo firmemente até ele e aproximando meu rosto do dele.

— Se for continuar com essas merdas você pode muito bem ir a merda Styles, e a propósito, eu e você ainda temos que acertar as contas pela cotovelada que você me deu mais cedo. — Falo pisando no pé dele e ele ri.

— Qual é babe, já não cansou do brinquedo novo? Eu até entendo o fetiche por ele, mas sério mesmo? Eu e você temos…

— Eu faço. — Ele repete as mesmas palavras e eu continuo sem acreditar.

— Cara, é tu mesmo? Tem certeza porra? — O Oliver fala e ele concorda.

— Liam. — Falo simplesmente isso e ele me olha frio, eu tenho certeza que ele não está fazendo isso porque quer, mas sim por causa do Harry, e eu não sei o porquê, mas me sinto realmente bem com essa situação, peraí, era suporto eu me sentir mal? Opa. — Eu vou fazer isso.

— Isso, continua defendendo esse merda. — O Harry fala e eu acerto um tapa no seu peito.

— Eu vou matar ela porque eu quero que o James veja o que vai acontecer com a mãe dele. — Falo como desculpa e o Liam nega. Porra, qual o problema desses caras e essa porra de masculinidade que nem sequer existe? Caralho em.

— Eu vou… — Ele começa, mas eu corto ele, to realmente sem paciência pra ele, que porra.

— Não, você vai me filmar enquanto eu faço isso.

— Mas eu…

— O Harry ta só te irritando, só pelo fato de você ter se oferecido e pegado a arma da mão do Zayn já é mais do que um sinal de que você realmente mataria ela, mas essa vingança é minha, sinto muito. — Tento soar o maior irônica possível, o Oliver e o Louis me olhavam sorrindo, porra esses merdas sabiam o que eu tava fazendo.

— Tanto faz. — O Liam fala não muito contente e eu sorrio estendendo meu celular e ligando na filmagem. O Zayn volta de dentro com um facão e eu suspiro já indo em direção a mulher enquanto o Liam já me filmava.

— Oi James, quero ser bem breve, por isso vou mostrar aqui o que aconteceu com a sua espiãzinha de merda, e ah, é claro que com a sua mãe antes de eu matar ela, eu mando todos esses aqui estuprarem ela. — Pisco para a câmera quando seguro os cabelos da mulher, puxando eles para cima e suspirando quando começo a cortar o pescoço dela, caralho, ela já tava morta e eu nem tinha percebido!

— É pra hoje, Cassie. — O Louis brinca e eu rio enquanto terminava de cortar a cabeça dela fora, vendo o sangue jorrar e porra, por conta dos ossos tava difícil, mas logo o corpo já cai no chão e eu seguro a cabeça em uma mão. O Harry bufa puto e dá outro esbarrão no Liam enquanto ia para dentro, o Liam desliga a câmera e ia em direção a ele, mas eu solto a cabeça no chão e nego.

— Eu vou, ele ta precisando escutar. Louis, coloque em uma caixa e mande o video junto, sem esquecer de uma foto minha junto, vá que ele bata uma com ela né. — Ironizo já indo para dentro sabendo que o Louis não ia mandar gravação nenhuma, mas sim apagar. Afinal se eu mandasse o video o James já ia mandar pra polícia né, filho da puta. 

Já dentro de casa e vou em direção a cozinha, onde o Harry ria para uma das minhas empregadas que servia bebida para ele.

— Te pago para trabalhar ou por serviços sexuais? Se quiser ser uma das putas da minha boate é só me avisar. — Falo e na hora ela já nem estava mais entre nós. — Posso saber qual o seu problema?

— O meu? Ou o do bebê que tu não quiser deixar matar ninguém? — Ele ri dando um gole na bebida, eu pego o copo e jogo o mesmo no chão, o quebrando. — Caralho.

— Eu mando os meus funcionários fazerem o que eu mandar, ele mata quando eu quiser, e você abre a boca quando eu mandar.

— Acho que esqueceu com quem tá falando, Cassie.

— Não, quem esqueceu com quem tá falando é você, mesmo sendo sua amiga ou merda do tipo, eu continuo sendo a chefe.

— Que defende aquele merda que me bateu caralho!

— A culpa não é minha se você provoca sem nem ter capacidade de se defender! Por que inventou que dormi com você esses dias? Machuca o fato de eu realmente preferir ele na cama?

— Só na cama, porque no…

— Harry, todos vocês são úteis para mim, mas úteis quando se dão bem. Então se tu puder criar vergonha nessa tua cara e parar de agir como o menino idiota que foi excluido, ajudaria.

— Eu só não entendo porque ele, por que defender tanto ele?

— Não interessa, e eu não quero mais que implique com ele.

— Ele não sabe mais se defender sozinho? Tu fica na defensiva por ele, se ele é igual a nós, por que ele não faz os mesmos serviços? Cassie admite cara, não sei se tu tem pena dele ou o que, mas eu to cansado de ele receber só pra ficar indo pra cama contigo.

— Cala a boca seu merda. — Fervo indo me virar, mas ele me segura pelo braço me fazendo voltar e o olhar. — Não sei se notou, mas já é tarde e minhas mãos estão sujas de sangue.

— Eu não quero ele aqui, eu não gosto dele aqui.

— Eu pensei que estivessem se dando bem caralho!

— Tu não percebeu o que aconteceu lá fora? Tu ta ficando fraca, fraca por ele. E logo mais tu não vai nem perceber quando ele pedir pra tu não matar os filhos da puta e tu fizer exatamente isso.

— Você é patético.

— Não, sou realista! E tu nem nega mais, eu nunca pensei que fosse chegar o dia que eu finalmente fosse te ver se entregando para alguém, mas que fosse alguém que mereça!

— Ah não me diga, você?

— Eu não quero merda nenhuma com uma vadia igual á você! — Ele cospe essas palavras e eu preparo a minha mão para acertar a sua cara, mas logo vejo o corpo do Liam praticamente voando sobre o dele. 

— PORRA! — Berro e os dois estavam sobre os cacos se batendo. O Louis chega já bufando com o Oliver e os dois separam.

— Cassie demite os dois de uma vez, se quer uma foda fixa tem o Zayn. — O Louis fala, segurando o Harry.

— Eles vão resolver essa merda de problema que eles tem. — O merda do Liam tava escutando por trás da porta, é um inútil mesmo. — Amanhã vou levar todos para um campo de paintball, querem se dar tiros? Usem a oportunidade e se matem lá, mas não na minha casa. — O Harry me olha já mais divertido, o maldito era um dos melhores no jogo, e literalmente por mais que não matasse, ele ia tenta de tudo para machucar o Liam amanhã com os tiros.

— Até amanhã, Liam. — Ele sorri quando o Louis o solta e vai indo embora com o Zayn, mas eu logo me aproximo dele e faço o mesmo se virar.

— A propósito Styles, se quiser irritar o Payne e se mataram fiquem á vontade, mas comigo eu quero e exijo o mesmo respeito de sempre, sem ficar me chamando de vadia ou você achando que esse seu pênis é grande coisa, afinal, você sabe muito bem o que eu costumo fazer com quem me incomoda. — Falo rindo e ele me olha de cima a baixo, indo se virar, mas eu rio. — Esqueci algo. — Deu um tapa forte na cara dele, fazendo ele virar o rosto e me olhar como quem simplesmente não acreditasse.

— Se cuida amanhã no campo Cas, não vá querer quebrar uma unha enquanto defende a princesa. — Ele cospe e é empurrado pelo Zayn para fora da minha casa.

— A noite foi longa, e eu ainda tenho uma entrega pra fazer. Vem Oliver. — O Louis fala e eu suspiro olhando para o Liam.

— Onde botaram o corpo?

— O Louis ta levando também. — Ele fala baixo e eu suspiro de novo, porra, suspirando até não poder mais aqui né.

— O que foi?

— O Harry é um merda, eu tava ouvindo e…

— Não é bonito ficar ouvindo a conversa dos outros, muito mesmo educado, seu infeliz. — Rio fraca andando até ele e analisando o seu rosto. — Ele só está com ciúmes porque minha atenção não vai mais só para ele, com o tempo ele se acostuma, relaxa. — Falo e ele ri seco, envolvendo as mãos na minha cintura e me puxando para um abraço, o que realmente me pegou de surpresa. A sua respiração estava acelerada e eu sorrio para mim mesma.

— Valeu, eu acho que não conseguiria fazer o que tu fez. — Ele fala e eu concordo, já me afastando de leve.

— Eu sei, sou demais, mas o que ele falou é sério Liam, por mais que o sexo seja bom, você tem que ter noção que se está comigo aqui nessa casa e nesse trabalho é porque tem que ser bom, eu realmente não posso ficar dando benefícios e por mais que eu deteste admitir ele está certo com o fato de eu não querer que você faça algo que na realidade todos nós deveríamos conseguir fazer de olhos fechados.

— Mas eu ia matar ela.

— Eu sei que ia, mas não na hora, e sim em algum momento, e você… Você tem que entender que realmente tem que ser útil para mim, porque os que ficam no nosso caminho só para nos atrapalhar, nós simplesmente os…

— Vai me matar? — Ele ri irônico e eu bufo.

— Não começa com drama, se você entrou nessa vida foi porque quis, eu nunca te obriguei a largar a ficha na empresa e esperar com o pau duro por mim.

— O pau duro que tu fez questão de sentar em cima. — Ele fala e eu rio, me inclinando para baixo e pegando um caco de vidro, o que faz ele me olhar sério.

— Sabe Payne, eu sinceramente até agora não sei como já escutei tanta merda de você e não te dei uma surra, parece até que eu não sou mais a sua chefe e você não precisa mais ter aquele medo de mim, o que está errado, então imagina que pena de esse vidro entrasse no mesmo lugar que o de mais cedo hoje? — Ironizo e ele me olha sério.

— Essa cena toda que tu ta fazendo é por causa do que o Harry falou? Se deixar levar por sentimentos não é…

— Liam será que tu pode calar a boca? Eu não to mudando porque sinto algo por ti, e se sinto não é nada além de pena, eu acho realmente que você precisa se por no seu lugar, porque eu definitivamente não vou ter problema nenhum em te por nele.

— E vai voltar a me ameaçar?

— Se eu precisar até mesmo ir matar o seu pai, eu vou. E eu sinto muito realmente por você ter que ir organizar o funeral, mas entenda, nada nunca vai se meter no meio da minha pessoa e aquilo que eu batalhei tanto para conseguir. Eu não consegui ter esse status tanto de boazinha como ruim do nada, passei por muito e não vai ser um simples ex-agente corrupto que vai me fazer mudar ou tirar tudo de mim. — Falo e ele me olha sério.

— Eu não sei nem do que tu ta falando, pensei que era só sexo sem compromisso. — Ele fala me calando e na hora eu concordo.

— Que bom que você sabe, porque disso nunca vai passar, apenas sexo sem compromisso. — Falo e ele concorda. — E a propósito, vou achar algumas vítimas para você cortar a cabeça, assim não vai passar vexame igual a hoje. — Ele me olha bufando, logo olha em volta e respirando fundo, eu sei que ele detesta quando eu falo isso, mas ele precisa entender, porque a porra do Styles tava certa, eu to mudando, e isso não pode acontecer, então quanto mais eu o afastar, mais fácil de o mandar a merda e o chantagear vai ser. Afinal, eu sou Cassie Benson, nunca que eu vou ter sentimentos por alguém.

— Vamos lá pra casa? A comida ainda tá nas panelas, mesmo com o fogo desligado, então é só aquecer e comemos. — Ele fala tentando mudar de assunto e eu suspiro.

— Qual a parte do sem compromisso você não entendeu?

— Ué, mas se não quer compromisso, que a gente siga do mesmo jeito que tava, afinal, nós não somos nada, não é? — Concordo, seguindo com ele em direção ao meu carro, o qual havíamos usado para vir até aqui. — Ah, posso perguntar uma coisa? — Ele fala devagar e eu seguro o volante com mais força, antes de me virar e o encarar melhor.

— Depende do que é.

— Eu sei que vai te deixar de mal humor, pior do que já ta.

— Então não pergunta. — Falo simples e ele suspira.

— O que te fez virar assim tão fria? 

— Em que sentido? — Pergunto com naturalidade e ele parece surpreso por eu não ter o mandado a merda, porra Payne, eu odeio não conseguir odiar até a morte esse homem.

— Matando.

— Bem, digamos que a minha vida nunca foi um mar de rosas. — Dou de ombros e ele continua me olhando, esperando que eu continua a falar. — Se serve de consolo, eu quase nunca mato inocentes.

— Tu matou aquelas crianças.

— Eu falei quase. Bem, então arrumando minha frase, eu nunca mato quem não esteja no meu caminho, simples. Elas eram um passo para machucar o James, então precisei matar elas.

— Como tem certeza que a mulher que tu matou não é a mãe dele mesmo?

— Eu vi as filmagens da mãe dele no aeroporto, quando ele tentou mandar ela para longe da gente. — Falo e ele concorda.

— E quem foi a primeira pessoa que você matou? — Ele questiona enquanto eu estacionava o carro aqui e o encarava, já descendo sem falar nada. — Não vai falar quem foi?

— Ta abusando do meu bom humor. — Falo ao entrarmos e vamos até o elevador.

— Ah qual é, foi um rival? Uma puta que dava em cima do seu amor de infância ou…

— E por que não falamos de você? Quem foi a primeira pessoa que você matou? — Falo o encarando e ele respira pesadamente antes de abrir a porta do apartamento, o qual entramos.

— O que te faz ter tanta certeza que eu já matei alguém, antes de trabalhar para você? — Ele se joga no sofá e eu sorrio, me sentando de frente para ele.

— Eu tenho certeza, então vá em frente. — Cruzo os braços e ele me encara.

— Pensei que estivesse com fome.

— Eu aguento. — Ele concorda e me encara.

— Foi um inocente. — E bem, me pegou de surpresa até. — Eu tinha 19 anos e tava na minha primeira missão aqui nos Estados Unidos, ai era de madrugada já… — Ele fala parando um pouco e eu mordo o lábio, me levanto e sento do seu lado. — Vou contar a história.

— Eu sei, eu quero saber, não ia pedir pra parar não. — Rio e ele abana a cabeça.

— Me esqueço ás vezes que tu não é como as outras, que quando vê que o cara ta desconfortável, fala para ele continuar só se quiser.

— Continua, gosto de um pouco de desgraça e drama. — Falo e ele concorda.

— Era acho que por volta das 2h da manhã, ai fomos para um bairro mais pobre e não sabíamos que eles estavam nos esperando. Assim que eu pisei fora do carro, os tiros começaram. Não sei se já notou essa marca aqui. — Ele fala levantando a blusa e mostrando uma cicatriz mínima perto da axila, mas por conta dos pelos ela era quase que imperceptível.

— Não tinha não. — Comento tocando de leve e ele sorri.

— Eu já notei umas marcas tuas, mas a maioria tu fez cirurgia para tirar a marca, né? — Ele fala e eu estranho.

— Como sabe?

— Por que as marcas que você tem são dos pontos da cirurgia, não é nem do ferimento. — Ele fala segurando o meu braço e esticando, as marcas do cigarro eram as únicas que não haviam quase nenhuma maneira de tirar. — Quem fez isso em você?

— Continua sua história. — Falo e ele concorda ainda meio duvidoso, mas sabendo que se continuasse nesse assunto eu ia matar.

— Ai eu fui me esconder atrás do carro, para conseguir atirar melhor. Os civis fugiam para dentro das casas e eu mirei em um que ia atirar no Greg. — O chefe geral da polícia, o maldito que sempre tentava algo pra cima de mim. — Então eu mirei nele, e quando eu atirei foi… Bem na hora a mulher cruzou pra ir pra casa, ela tava correndo e tava com a filha junto, eu só… — Ele para de falar um pouco e fecha os olhos, porra, isso realmente fez mal á ele.

— Por isso não gosta de matar inocentes?

— E você gosta? — Ele ri seco.

— Não, eu só… Você me entendeu. — Falo e ele concorda.

— É uma cena que nunca sai da minha cabeça, eu agora quase 4 anos depois ainda tenho problemas pra dormir por conta disso.

— Não foi culpa sua. — Falo acariciando o seu ombro, e ele nega.

— A filha dela me olhou, ela olhou nos meus olhos Cassie, logo gritou assassino e se jogou por cima do corpo da mãe. — Ele levanta nervoso e sigo ele em direção a cozinha.

— E então ai começaram seus problemas com bebidas. — Falo ao ver ele abrindo a vodka que estava no armário.

— É a única coisa que me ajuda a esquecer, a bebida me leva pra outro mundo.

— E drogas? — Sugiro e ele nega.

— Bebida já é ruim o suficiente, mais as drogas não dá. — Eu ando até ele e tiro a garrafa de suas mãos.

— Olha Payne, se serve de consolo eu tenho certeza que a filha dela já deve ter superado, perder a mãe não é fácil, mas a situação em si era difícil. — Falo e ele ri.

— Cassie Benson me confortando? — Concordo e ele sorri. — Mas e ai, quem você matou?

— Meus pais adotivos. — Ele me olha surpreso e eu dou de ombros. — Eles não eram muito bons comigo.

— Mas o que eles…

— Liam, eu não quero e não vou falar sobre isso, então a noite ta sendo boa, se tu puder mudar de assunto eu agradeço. — Falo grossa e ele levanta as mãos na defensiva.

— Beleza.

— Certo.

— Ta. — Ele ri me olhando.

— Então ta.

— Ta mesmo?

— Para com isso Payne.

— Por quê?

— Por que o que? Ta fazendo um jogo comigo, Payne?

— Tá linda hoje. — Ele fala me puxando pela cintura, fazendo eu o encarar.

— Só hoje?

— Tá linda sempre. — Eu rio concordando e dando um beijo rápido nele. — Agora vamos aquecer a comida, to morrendo de fome.

(…)

— Sim Louis, anda logo. — Falo pela quinta vez e finalmente ele concorda, indo comigo e com o Liam em direção ao Starbucks antes de irmos para o paintball.

— O Harry já ta puto, se a gente se atrasar, ai sim né! — Ele reclama e eu bufo.

— Na cama depois tu satisfaz ele e ai ele não reclama. — Bufo olhando o Liam pelo retrovisor, ele não falou absolutamente nada desde o café da manhã. Ontem eu dormi com ele, bem, “dormi”, porque esperei ele apagar e ai fui pra sala e deitei pra dormir, tava com medo que tivesse uma das memórias ou algo, e eu geralmente tenho quando penso sobre o assunto no decorrer do dia.

— Não vai descer não? — O Louis fala e só então percebo que ele já tinha estacionado. Descemos nós os três e no caixa para gente estava uma menina nova.

— Prazer moça, sou a Kayla, em que posso ajuda-lá?

— Me dando seu número. — O Louis me dá uma bundada e se apoia sobre a bancada, a encarando.

— Eu até daria, mas sou nova e fiquei sabendo que a chefe é bem brava, não quero irritar ela não. — Ela tenta soar inocente, mas só pelo jeito que ela olhou pro Louis eu já entendi o que ela quis dizer.

— E já te falaram que a tua chefe é uma gostosa também? — Falo me metendo e sorrio, por que o Liam ainda não soltou a porra do celular?

— Meu Deus, você é ela? Desculpa! — Ela fala na hora e eu rio.

— Atende o meu amigo aqui, não atende pessoalmente, só atende, tu me entendeu. — Rio falando o que eu queria e me afastando, deixando o Louis para ver que fim levava aquilo lá. — Liam. — Chamo e ele levanta o dedo, parecia estar em uma conversa interessante.

— Sim, sim, depois falo com você. — E ele desliga.

— Quem era?

— Ah, minha mãe. — Ele fala sério e eu estranho.

— Aconteceu alguma coisa?

— Meu pai vai passar a noite no hospital, ele ta meio fraco. — Ele fala passando as mãos no rosto e eu suspiro.

— Ele vai ficar bem, ele está fazendo o tratamento do jeito certo né? Se quiser… Eu até ajudo a pagar se precisar, com medicamento e tudo mais. — Ele me olha como quem não acreditasse. — Qual é, tipo… Sério, se precisar de qualquer coisa é só falar, claro que vai ter que me pagar com muito sexo depois, mas eu até faço esse sacrifício pelo velho e nada querido Geoff. — Falo e ele sorri bobo.

— Tu é demais cara, olha isso.

— Fazer o que né? E a sua tia, prima ou sei lá o que é, não reclamou da morte do genro? — Ironizo e ele morde o lábio.

— Eles foram até no enterro do filho da puta, ai ela voltou lá de consciência limpa quando descobriu que o cara era o filho da puta de um traficante que matava geral como se não fossem nada. — Ele dá de ombros e eu paro.

— Tipo eu, né? — Rio seca e ele coça a cabeça.

— Tu sabe que não.

— Tanto faz. — Rolo os olhos indo voltar e ele segura o meu braço, eles e essa mania desgraçada. — O que é?

— Tu não me deu nenhum beijo hoje ainda.

— Não, você não me deu. Acordou e ficou com essa cara de cu o dia todo. — Me solto entrando e escutando sua risada. Olho para a funcionária que continuava conversando com o Louis e mantinha uma fila enorme atrás dele. — Kayla né? — Falo para ela, que concorda.

— Sim.

— Tá demitida. — Falo seca dando a volta e eu mesma indo pegar qualquer pedido já pronto lá dentro, eles que façam outro.

— Porra Cassie. — O Louis fala e eu rio, já bebericando um café gelado que eu havia pego.

— O que é? Nem comeu ela e já ta na mão? Você me decepciona em Louis. — Ironizo e vejo a Kayla do meu lado, desesperada para ser sincera.

— Por favor, eu preciso muito desse emprego, eu tenho que pagar minha faculdade, eu moro sozinha e…

— Perguntei a história da tua vida quando mesmo? — Percebi que muitas pessoas na volta estavam olhando, e esqueci que quem em vê fora da empresa e trabalha para mim nos cafés ou em geral acham que eu sou uma boa pessoa, que faz os eventos de caridade e ajudado sempre quem precisa, e ás vezes eu esqueço de ligar o botão de falsiane pro “on”.

— Por favor, eu…

— Você ganha um salário mínimo aqui querida, eu te demiti porque… Porque você vai ganhar um cargo na empresa mesmo. — Falo sem nem eu mesma acreditar, mas logo quem nega é o Louis.

— Cassie ela não vai querer se meter na empresa, coloca ela aqui de gerente que ai ela ganha bem. — Por que ele tá defendendo? Será que deu tempo de uma rapidinha e eu não vi?

— Por de gerente? Para ela ficar de papo igual contigo e as filas ficarem enormes?

— Eu prometo que me esforço, mas sério, preciso do dinheiro. — O Louis não queria que ela se envolvesse com a sujeira que é a empresa, eu concordei e bufei.

— Certo, mas você só volta a trabalhar amanhã.

— Mas por que?

— Porque agora você vai jogar paintball com a gente. — Pelo menos eu ia poder acertar ela. Saio em direção a entrada e paro perto de alguns funcionários. — E a propósito, Bob, está demitido. — Olho para o atual gerente que me olha chocado e não fala nada, porque eu já havia saído do estabelecimento. 

O Liam nos esperava do lado de fora e eu vejo que a Kayla vai toda sorridente em direção a uma moto bem medíocre, porra, ser pobre é foda né, ainda mais agora que a gasolina ta cara, se bem que hoje em dia até pra respirar tá caro. Nós os três vamos no carro e ela vem atrás na moto.

— Cassie, pega leve com ela. — O Louis fala e eu rio.

— O que te faz achar que ela é meu principal alvo? Eu já tenho um de vocês na mira. — Falo indiferente e ele ri.

— Ela é gostosa, né cara? — Ele fala olhando pro Liam, que concorda fazendo uma cara como quem tentasse lembrar do seu corpo.

— Então ela é gostosa? — Viro olhando para ele, que concorda.

— Pra caralho, viu os peitos dela? — Ele provoca e eu rio.

— Eu pego ela antes de você. — Falo e ele ri.

— Duvido.

— Duvida mesmo, porque aquela ali quem vai pegar sou eu. — O Louis fala convencido.

— Isso está me cheirando a aposta? — Bem, eu nunca tinha ido para a cama com uma mulher, mas uns agarramentos não matam ninguém, ainda mais se for para provocar esses dois.

— Eu ganho. — O Liam fala e eu rio.

— Então tá, quem ficar com ela primeiro…

— Ta falando de foder né? 

— Louis, tenho cara de quem tem um pau aqui balançando?

— Vai saber, o Liam que me diga. — Ele ironiza.

— É maior que o meu cara. — O Liam fala rindo e eu rolo os olhos.

— Idiota, mas enfim, quem ficar com ela primeiro ganha…

— Um carro importado? — O Louis fala simples e eu acho a ideia boa, mas lembro que o Liam ta pagando o tratamento do pai e tudo mais, então não queria fazer ele pagar caro, mesmo sendo metade do valor ainda é bem caro, e aqui vou eu com pena de novo, porra Cassie, se fosse um dos meninos tu ia fazer ele pagar não só um carro importado, mas também nem que fosse um quarto em um hotel 5 estrelas também, e porra, eu não sou galinha pra ficar tendo pena de ninguém e por algum motivo ridículo eu fico tendo do Liam, assim não dá caralho.

— Não, sei lá, eu só quero provar que até as mulheres eu roubo de vocês. — Falo indiferente e o Louis nega.

— Essa aposta ta fraca…

— Tem razão, eu já sei exatamente o que vai ser. — Sorrio com a minha ideia e penso em um jeito bem “caro” de eles me pagaram quando perderem, porra, eu sou genial. Agora sim eles vão perder a dignidade que eles nem sequer tem. — Os dois que perderem tem que se beijar. — Falo simples e na hora o Louis freia com tudo o carro.

— Ta me achando com cara de puto?

— Quer mesmo que eu responda? — Falo ao notar que já estávamos no estacionamento do campo.

— Eu não sei se o Liam gosta de um pênis também, mas eu passo.

— Mas não é você o todo confiante Tomlinson que vai ganhar? É só um beijinho. — Rio saindo e a Kayla já desce da sua moto. Mando um beijo no ar para eles e ando em direção á ela. — Então Kayla, tudo bem? — Sorrio a puxando comigo para dentro da secretaria do lugar, onde o Zayn, Harry e Oliver já nos esperavam.

— Opa, eai? — O Zayn levanta sorrindo e vindo em direção a Kayla.

— Sai fora, Malik. — Falo o empurrando e levando ela comigo em direção aos vestiários femininos. Ela começou a botar o colete assim como eu.

— Eles todos trabalham para você? Eles são uns gatos! 

— Pois é, o Louis e o Liam então? — Falo e ela faz cara de quem não entende. — Os dois que foram no café.

— Ah sim, eles são bem bonitos. — Ela fala e eu concordo.

— Mas então, o que você curte? — Termino de por o colete e ela me olha como quem não entende.

— Em que sentido?

— Pega mulher? — Sou bem direta e ela arregala os olhos, logo rindo.

— Bem, não é meu tipo, mas ás vezes nas festas quem sabe né? — Ela fala, me fazendo sorrir já.

— Eu tenho uma proposta para você então. 

— É lésbica?

— Não, com esses cara na minha volta nem tem como ser, mas eu e os dois idiotas do café fizemos uma aposta, sobre quem ficaria com você primeiro. — Ela fica mais séria.

— Por isso me trouxe? Eu sou uma aposta? — Ela fala seca e eu nego.

— Pensamos sobre isso no carro, e eu realmente preciso ganhar.

— Por que? O que você ganha? — Vi que ela ficou meio “chateada”, porra, pessoas e seus sentimentos.

— Se eu ficar com você primeiro, os dois se pegam. — Ela me olha surpresa e já vejo um pequeno sorriso nascendo nos seus lábios, essa é das minhas. — E ainda faço o Louis te levar pra sair. — Sugiro e ela concorda.

— Fechado então, mas quando vai querer? 

— No meio do campo mesmo, vai ser algo bem teatral e super bom, vai ser pegação mesmo. — Ela concorda na hora e eu rio batendo no ombro dela. — Até que você não é tão bundinha quanto eu pensava. — Abro a porta do vestiário e ela sai comigo. O Louis já chega do lado dela e começa a puxar assunto enquanto nos dirigimos ao campo, coitado.

— Eu separei os times já. — O Harry fala e eu o encaro.

— E quem te deu autoridade pra isso?

— Eu, Oliver e Louis. — Ele fala ignorando a minha pergunta.

— Você, o Zayn, o Liam e essa ai. — Ele fala vitorioso e eu rio.

— A Kayla fica no time de vocês, a gente não precisa de vantagem meu bem. — Pisco o olho para ele, antes de eu e meu grupo irmos para esquerda e os outros para a direita. — Querem cada um pegar um ou…

— Deixa o Harry comigo. — O Liam fala e eu sorrio, sorrio porque aqui dentro ele saberia se virar muito bem, ele atira bem pra caralho.

— O Louis e a garota deixa comigo. — Concordo com o Zayn e sobra o Oliver pra mim. 

Assim que começamos cada um se esconde atrás de carros velhos ou torres que eram disponíveis. O som de algum “tiros” já eram ouvidos, o que me faz sorrir. Eu e os meninos fazemos isso á anos, foi assim que aprendemos a atirar, vindo aqui e treinando uns nos outros. Avisto a cabeça do Oliver e sorrio, os fios loiros queimados sempre se destacavam daquela beldade. Quando ele corre para trás de um barril eu aproveito para o acertar na coxa, o que faz ele falhar com a perna e me encarar.

— Eu vi isso, vadia. — Ele grita rindo e se joga pra trás do barril. Vejo o Liam acertar o Harry bem no ombro, o que faz ele ficar com raiva e o acertar quase no pinto.

— Meu bem preciso não, Harry! — Berro e ele levanta o dedo do meio. Sorrio e logo fico séria quando sinto um tiro na minha bunda, me viro olhando para o Louis que pisca o olho e segue seu caminho, com a Kayla atrás, ela me pisca o olho e eu já entendi o que ia rolar. — Zayn. — Chamo baixinho e aponto para a Kayla, logo ele sorri e morde o lábio quando dá um tiro certeiro na perna dela, para aproveitar eu dou mais um na outra, para parecer que ela está mesmo mal. — Meu Deus, Kayla! — Falo alto e os meninos todos saem de onde estavam, para conseguir ver o que aconteceu. Vou apressada até ela e tiro o seu capacete, logo tiro o meu e sorrio.

— Dói muito. — Ela passa a mão por cima e eu sorrio.

— Vou ajudar. — Começo a massagear a perna dela por cima dos tiros e ela sorri. 

— Nossa, melhorou muito, obrigada! — Ia fingir que ia dar um abraço dela, mas ela logo se senta direito, me puxando pelo pescoço e colando os nossos lábios de uma vez.

— Puta merda. — O Zayn fala e juro que podia ouvir o som de ele largando a arma, por conta do choque. Eu sorrio durante o beijo e já o aprofundo, colocando minha língua dentro de sua boca e ela me puxa mais ainda pra cima dela, porra, ela beija bem. Eu fico meio deitada por cima dela e as mãos dela passeiam devagar pelo meu corpo, mais especificamente pela minha bunda.

— Cara, vou ter que bater uma com essa.

— Cala a boca, Harry. — O Louis fala puto, o que me faz rir e me afastar da Kayla, logo levantando e a puxando comigo.

— Essa ai ela pode pegar, Liam? — O Harry fala rindo e por incrível que pareça, o Liam só riu, não mandou ele a merda.

— Não, não, não e não. — O Louis vem até nós e a encara. — Tu é lésbica?

— Não, só queria agradecer ela por me ajudar. — Ela fala inocente, porra, essa ai acho que vai ser até minha amiga.

— Tu tem que agradecer chupando o meu pau, não beijando essa ai. — O Louis fala e eu rio. — Ela te contou né, da aposta? Porra, eu não vou beijar boca nenhuma aqui! — Ele fala sério, o que me faz rir ainda mais.

— Aposta é aposta.

— Quem falou da parte do beijo foi você, eu nunca concordei em beijar ele!

— Peraí. — O Oliver fala como quem não acreditasse. — Porra, deixa eu pegar o celular antes da pegação começar, sério, 1 minuto. — Ele fala fingindo que ia pro vestiário, mas o Liam segura ele.

— Eu não vou beijar o Louis, Cassie. — Ele fala e eu faço uma cara de emburrada.

— Mas por quê? Vão beijar sim, e agora. — Falo séria e eles negam. — Se vocês não se beijarem, os dois estão demitidos e o Louis ainda perde a chance de foder a Kayla. — Falo simples e eles me olham secos.

— E o Liam de foder a Cassie. — O Harry fala malicioso, fazendo eu concordar com ele pela primeira vez no dia.

— Então, o que vai ser? Vão amarelar na aposta? — O Zayn põem mais lenha, sendo acompanhado pelo Oliver.

— É verdade, ninguém nunca mais vai apostar nada com vocês, afinal vocês não cumprem. — Eu concordo com o loiro, que sorri arrogante.

— Sabe Louis, se você beijar ele não vai tirar sua pose de macho, eu ainda fico caidinha em você, fico até mais na real. — A Kayla fala se apoiando no ombro dele, manipuladora, gostei.

— Que merda, porra!

— É para hoje Louis! — Falo e ele bufa irritado.

— Se tu falar que gostou disso, eu juro por Deus que te mato.

— Não use o nome de Deus em vão. — O Liam ironiza quando é puxado pelo Louis, o qual dá um selinho de menos de 0,0001 segundo nele, logo o Liam empurra ele pra trás.

— Liam, quer me trocar pelo Louis? — Falo na hora já. -- Se bem que eu não sei se quero pegar você depois dessa cena toda, imagina só, vá que você realmente não curta mulher.

-- Meu pênis sinaliza muito bem quando te vê, Cassie. Acho que isso mostra que eu curto muito mulher, principalmente tu, não acha?

— Finalmente se assumiram, já tava na hora. — O Oliver fala e o Louis bufa.

— Vem Kayla, meu pênis precisa conhecer a tua vagina imediatamente, tipo uma crise de masculinidade. — Ele fala arrastando ela com ele até o vestiário, me fazendo rir.

— Mais uma partida? — Falo e todos concordam, ficamos com os mesmos times e seguimos. Por mais que eu deteste admitir eu fico até feliz que o clima entre o Harry e o Liam estava melhor, óbvio que eles continuavam se provocando, mas estava bem melhor mesmo, pelo menos assim eu tinha os dois pra mim.

— Cassie! — O Oliver grita como se fosse me alertar, e quando eu me viro, ele me acerta na coxa.

— Seu puto. — Berro indo atrás dele e rindo, e sabe, ser traficante muitas vezes estressada legal, mas ter gente como eles do meu lado era mais do que suficiente, porque isso que eu tenho aqui não é uma simples gangue, ou melhor, a maior de todas, mas se trata de uma família que eu nunca tive, e eu nunca pensei ter a chance de ter, e o que mais me irrita é o fato de eu realmente precisar afastar o Payne para que essa “harmonia” geral continue, não quero brigas e mais brigas, o que só nos afastaria, realmente só preciso que todos continuem como estamos agora, uns dando a vida pelos outros. E é óbvio que eu nunca vou admitir isso pra eles, ai sim eu que fico a emocional da história né.

CONTINUA...


Notas Finais


ROLOU BEIJO LILO SIM SENHOR KKKKKK SORRY GUYS, EU PRECISEI KKKKK
Ai gente, eu gosto de alguns momentos desse capítulo, tipo quando ela mata a mulher e principalmente mata para que não tenha que ser o liam a fazer, e o que eu mais gosto é que ela ta começando a notar os sentimentos dela por ele, e agora que ela ainda não aceita, ela ta no estágio da negação, querendo provar pra ela mesma que isso não ta acontecendo mesmo, acho isso tão fofo hahahahahahah Porque senhor, quando ela descobrir que já ta caidinha por ele, ai sim teremos uma guerra.
ELA FOFA OFERECENDO PRA PAGAR O TRATAMENTO DO PAI DELE, ATÉ NISSO ELA TENTA NÃO MOSTRAR QUE SE IMPORTA, MAS ELA SE IMPORTA, E MUITO.
ISSO PAYNE, TA DESTRUINDO A MURALHA!!!
KKKKK Ta pessoal, acho que era isso, espero que tenham gostado desse capítulo e agradeço desde já os comentários, eu sei que ás vezes eu demoro, mas sempre tento responder o mais rápido que da!! Beijos na bunda gente, amo vcs mais que chocolate.

All the love. H


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