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História Dirty Work - I Care For You.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey amores, desculpa pela demora! Espero que gostem e uma boa leitura! bjus

Capítulo 27 - I Care For You.


“Por favor, não feche seus olhos, não sei para onde olhar sem eles. Lá fora os carros passam acelerados, eu nunca os tinha ouvido até agora.

Eu sei que você se importa, eu sei que sempre esteve lá, mas há problemas à frente, eu posso sentir. Você está apenas se preservando quando esconde isso.

Sim, eu sei que você se importa.

Vejo na maneira como você encara, como se houvesse problema à frente e você soubesse. Estarei me preservando da ruína, e sei que você se importa. — Ellie Goulding.”

 

— Não Liam, eu realmente não ligo que seja aniversário da Ruth. — Falo pela quinta vez enquanto tentava me focar no meu celular, no entanto ele continuava acariciando os meus cabelos que tecnicamente se encontravam sobre o seu colo, afinal, eu estava com a cabeça deitada lá.

— Qual é, ela sempre pergunta por ti, é só mandar parabéns uma única vez nem que seja.

— Não vou. — Falo séria enquanto terminava de ler o arquivo que o Louis havia me mandado, parece que um dos meus traficantes estava tentando gerir um negócio por conta própria, coitado né. Se bem que eu estava com saudade de matar alguém, então serviria para tirar todo o stress que o Payne aqui não conseguia tirar comigo na cama.

— Por que?

— Porque eu e você vamos dar um pulo em Foster City. — Falo levantando minha cabeça e ele me olha sem entender.

— Vai matar quem lá?

— Adoro como você me entende rápido, acho até que uma química ta rolando. — Pisco o olho e ele pisca de volta pra mim, porra, esse homem é muito gostoso. — Um cara ta tentando vender drogas por conta própria.

— E ele não pode porque…?

— Porque se ele trabalha para mim o lucro que ele consegue vai para mim, não é óbvio? — Levanto e ele puxa minha blusa, fazendo eu me aproximar e ficar de pé entre as pernas dele.

— Não, não é óbvio. — Ele sorri e eu faço o mesmo, passando a mão pela barba dele.

— Tem que fazer a barba, ela me dá tesão quando tá recém nascendo sabe? Mas não muito grande, obrigada. — Falo e ele se vira, mordendo a minha mão. — Seu idiota. — Falo acertando ele, que segura minha mão e lambe a mesma. — É um porco, Deus me livre. — Falo me afastando e escuto o seu riso atrás de mim, juntamente com seus passos que me seguiam.

— Vamos agora?

— Sim, chame os meninos. Se bem que o Zayn deve estar em meio de um menáge com o Louis, Kayla e Ashley, então chama só o Harry e o Oliver.

— E atrapalhar o sexo deles? Eu passo, valeu. — Ele fala e eu rio para mim mesma, enquanto seguia em direção ao quarto de roupas no andar de cima. — Não sente falta da sua família? — Ele me pega de surpresa. Suspiro e começo a me despir na sua frente, os funcionários do quarto saem por imaginar que vai rolar um sexo muito louco, mas to cagando para o que eles acham.

— Não, eu sinto falta do meu cachorro. — Falo simples, me virando para ele.

— Tem um cachorro?

— Sim, e por mais que eu deteste admitir, meus pais até que tomam conta dele bem, isso quando minha mãe não está traindo meu pai ou ele tirando dinheiro de inocentes. — Falo simples e ele ri.

— Uma família e tanto.

— Perfeita aos olhos da sociedade, com dois filhos ótimos. O Niall sendo um crânio e cursando Direito em uma das faculdades mais contempladas da Inglaterra, enquanto a outra filha gera um grande negócio de transições e apoia várias causas sociais. Perfeita, não? — Falo e ele ri.

— A minha vista no momento é que ta perfeita.

— Não se acostuma, não sou de dormir com qualquer um não em. — Começo a por uma calça da adidas e ele sorri levantando e vindo até mim.

— Não vai por o top? — Ele sugere, passando as mãos sobre o meu sutiã.

— Quer que eu ponha?

— Eu ia adorar.

— Bem, tenho que ficar confortável para dirigir né. — Explico já abrindo o meu sutiã e ele mesmo o tira.

— Já falei como os teus seios são lindos?

— Já, obrigada. — Ironizo colocando o top do conjunto que ele havia me alcançado. Eu amo esses conjuntos de camiseta e abrigo que são iguais, por isso tenho milhares e milhares. — Linda né? — Falo após olhar o meu reflexo no espelho, ele concorda e passa a mão pela minha bunda.

— Não rola uma rapidinha antes? — Ele fala a apertando.

— Não, mas acho que vamos dormir lá e…

— E vamos ter que seguir aquela tradição se transar em todo o lugar que formos. — Ele fala beijando o meu pescoço e eu concordo.

— Exatamente. Falou com o Harry e o Oliver?

— Já mandei mensagem, eles devem estar nos esperando já lá na empresa. — Eu concordo e coloco mais três abrigos em uma mala, não ia me arrumar muito para ir matar o desgraçado, e seria uma viagem mais íntima, porque nem o Mark eu ia levar. — Vamos? — Ele pergunta e eu concordo. Ele segura a minha mala e descemos nós os dois.

— Carla. — Chamo e ela sai da cozinha como quem estivesse atarefada.

— Sim?

— Vou passar a noite fora, qualquer coisa é só me ligar. — Comunico e ela concorda, o Liam pisca para ela e vamos até a minha garagem. — O que eu falei sobre você e a Carla?

— Não precisa sentir ciúmes dela babe, o que tem aqui é só pra ti. — E agora ele pisca é pra mim, ao passar a mão pelo abdome e descendo a mesma até o seu pênis.

— Convencido?

— Realista. E ai, qual vai ser? Tem que ser grande. — Ele fala e já se dirige até a Range Rover, a bicha ta se achando no direito né.

— Não vai pegar nenhuma roupa em casa?

— Pedi para o Oliver pegar umas pra mim. — Ele fala indiferente fechando o porta-malas do carro e indo em direção ao banco de motorista.

— Falei que você ia dirigindo? — Ele me ignora e entra no carro, rio para mim mesma e entro no lugar do passageiro. — Gosto que você tenha atitude, mas não demais. — Lanço um olhar “mortal” pra ele.

— Você ama quando eu te desobedeço, fica até molhada quando eu faço isso. Coloca no GPS o caminho até Foster City. — Ele fala já saindo da garagem e eu concordo colocando o endereço para que ele consiga ir até lá. Ele pega os meninos na empresa e já seguimos em direção a estrada.

— Qual o nome dele, Cas?

— Acho que é Stephan, algo assim. Só sei que é um gato. — Falo mordendo o lábio, logo escuto um bufo do Liam aqui do meu lado, lindo.

— Como vai querer matar ele? Trouxe algo com tortura? E por que não acionou o Mark? — O Oliver dispara as perguntas e eu rio.

— Não precisamos do Mark para nos virarmos com um único traficante de merda.

— Mas e se ele tiver juntado pessoas?

— Nada que nós os 4 não demos conta, e sobre a morte… Boa pergunta, não havia pensado nisso. — Faço uma cara de pensativa e acho que todos fazem o mesmo. — Vou matar ele na frente de todos, para eles entenderem o que acontece quando alguém tenta sair impune vendendo sem pertencer a mim.

— E não é que ela é maldosa e vingativa. — O Harry fala em tom de deboche. 

Passamos o resto do caminho discutindo o que faríamos primeiro e eu decidi que seria largar as nossas coisas em um hotel, e é por isso que já estamos aqui.

— Eu pego 4 suítes? — O Oliver pergunta e antes mesmo de eu concordar, o senhor Payne já se mete.

— Pega só três, eu e a Cassie vamos dividir. — Ele fala e eu já o encaro.

— E quem decidiu isso?

— Eu. — Ele fala simples e vai com o Oliver fazer o check-in. Que beleza, mas não, eu to deixando ele escolher muito, então ele que pense que eu vou dormir com ele. Vou até a recepção e peço mais um quarto por precaução, não que eu fosse sair da “nossa”, vou é expulsar ele, logo me afasto e me faço de tonta burra.

— Liam eu quero que você pegue a presidencial. — Falo sorrindo e na hora ele concorda.

— Seu desejo é uma ordem.

— No seu caso, minha ordem é o seu desejo. — Pisco o olho e logo foco a atenção no meu celular que começou a tocar. Penso no que pode ser, mas quando vejo “mãe” no visor já descarto e ignoro a ligação. Ia falar algo com o Harry, mas logo ela liga de novo.

— Alô.

— Oi filha, está ocupada?

— Sim.

— Ah, eu queria conversar.

— Fala mãe. — Não tem hora melhor não né.

— É que bem, eu e seu pai meio que estamos brigados. — Ela fala suspirando e quem devia suspirar sou eu né. — Eu tentei falar com o Niall, mas ele tem provas agora essa semana e eu realmente não quero incomodar ele.

— Mãe, vai pro quarto e transa com ele, garanto que o problema some.

— Não Cassie, você não entendeu, o problema foi sério dessa vez.

— Do tipo?

— Traição. — Ela fala firme e eu rio fraca.

— Ele te pegou com o vizinho? — Escuto uma tosse bem forçada.

— Eu peguei ele com a empregada. — Não pode ser.

— É sério isso?

— Sim, acredita que… — Ela parou de falar quando as suas lágrimas começam a rolar.

— Ah qual é mãe, tu também trai ele até não poder mais.

— É diferente Cassie.

— Não mãe, a única diferença é que ele cansou de ser corno.

— Eu nunca traí seu pai. — E eu sou a filha biológica deles.

— Mãe, eu realmente não sou burra, ainda mais quando o assunto é sexo. Eu sei que você e o vizinho…

— O nosso vizinho é gay, sempre que eu ia nele era para falar sobre o seu pai. — Ela fala e na hora eu só não choco porque não sou galinha, mas que ba-ba-do, ta melhor que novela mexicana.

— É sério?

— Eu amo o seu pai, e bem, o nosso vizinho também. — Ela fala com tom de nojo.

— Então o filho da puta foi pego com a empregada? Se eu fosse você eu cortava o pinto fora, isso é claro depois de fazer o vizinho estuprar ele. — Falo e o Liam aponta em direção ao elevador, eu e os meninos seguimos entrando no mesmo.

— Acha que eu devo perdoar ele?

— Como você está se sentindo?

— Traída.

— Ah, sério mãe?

— É sério filha, o que eu faço? Você sempre foi determinada e nunca caiu em conversa de homem nenhum. — E por ironia do destino eu estava indo, pela primeira vez na vida, dividir o quarto de hotel com um, se eu ganhasse uma moeda a cada vez que falassem alguma merda que eu não deveria estar fazendo e não estou… Mas peraí, eu já sou rica, de nada ia me adiantar.

— Ah mãe, ignora ele e quando ele te encher o suficiente, fala que você se sente traída, fala que você precisa de espaço e que nada no momento vai fazer você esquecer o que viu, ainda mais se é aquela empregada que tem o cu mais arrombado do que o do Harry, eu realmente sinto muito por ele, afinal o pau dele devia ficar solto dentro daquilo. — Falo realmente com nojo e recebo um tapa do Harry, o que faz eu dar uma cotovelada na barriga do filho da puta, nada que ele não merecesse. — Logo escute ele e deixe ele valorizar você, homem é foda né, não pode ver uma buceta solta que já quer meter. — Falo suspirando e os três no elevador me olham indignados. — Parece que eles não sabem enfiar o pau em um único lugar. — Falo provocando mais ainda.

— Diz pra ela dar o cu, ele nunca mais trai. — Não preciso nem dizer que quem falou isso foi o Harry, né.

— Ah filha, certo então. — Ela fala mais acabada ainda e da uma pena dela, tipo… Ela não merece isso, já não basta ela ter sentimentos, ela tem que sofrer por eles.

— Bem mãe, por mais que eu não esteja detestando essa conversa, eu realmente preciso desligar. Qualquer coisa, é só me ligar.

— Certo filha, muito obrigada, amo você.

— Tchau mãe. — Não ia mentir pra ela né.

— Daqui a 1h no saguão? — O Oliver questiona quando ele e o Harry parou a um andar abaixo do nosso, também, noa dar superior havia uma única suíte, presidencial para os melhores.

— Certo, qualquer coisa me liguem. — Eles concordam e logo saem, deixando somente eu, o Liam, e nossas malas aqui no elevador.

— Problemas? — Ele aponta para o celular, me fazendo rir.

— E quando é que eu não tenho problemas para resolver?

— Bem, eu podia te fazer relaxar… — Ele fala se aproximando, e eu me afastando, afinal a porta do elevador se abriu. Ele passa o cartão na porta e já entro como de costume, mas me viro ao ver ele parado observando tudo a nossa volta.

— Eu sei que nunca viu uma suíte dessas, mas anda logo, preciso de você um pouco. — Falo rindo e ele concorda, logo fechando a porta. Após nos instalarmos no quarto eu verifico as trancas do quarto e possíveis saídas do mesmo, afinal nunca se sabe quando um possível inimigo de merda pode dar as caras.

— O que precisa?

— Além do seu corpo, do seu cérebro. — Me jogo na cama e ele me olha com os braços cruzados.

— O que houve? — Ele se senta já mais preocupado na cama.

— Não descobriu mais nada dos meus pais? 

— Na realidade eu fiquei em uma possível lista de mulheres, no entanto eu precisava ter contato com o médico que realizou seu parto, para saber se o pai estava ou não presente.

— De que importa. — Falo já com raiva. — Presente ou não eu fui abandonada, ótima a presença dele. — Tiro os calçados e ele se aproxima de mim.

— Sabe, acho que se algum deles te conhece hoje em dia, e vissem a pessoa maravilhosa que tu é, eles realmente se arrependeriam até o último segundo pela decisão deles a quase 21 anos atrás. — E agora eu rio né.

— Maravilhosa? Quer dizer assassina né? Qual é Liam, quer saber, desiste dessa porra de pesquisa, eu não quero mesmo saber quem são. Porque se eu descobrir, acho que vou matar eles.

— Cassie tu…

— É sério, eu não quero saber mais nada mesmo deles, então só esquece que eu te pedi isso algum dia, eu não preciso deles mesmo. — Falo tentando soar indiferente, o que faz ele se aproximar e pousar a mão na minha coxa.

— Cassie não é errado você querer um pouco de carinho, e quando vai ver a situação foi menos pior do que você esperava.

— Ah sério? Qual é Liam, e eu não preciso de carinho nenhum. Nunca tive nenhum carinho e não é agora que eu preciso.

— Cassie, isso não é…

— Liam, temos que nos organizar para ir matar alguns filhos da puta, então só… Sem tocar nesse assunto. — Suspiro levantando e ele concorda, se dando por vencido. Quem precisa da porra de pais? 

Eu não preciso. 

Após eu tomar um banho curto, seco meus cabelos e visto um dos abrigos que eu tinha levado. 

— Vamos? — Ele questiona já com outra roupa e eu concordo, saindo do quarto e indo em direção ao elevador com ele. Assim que entramos no mesmo, vamos descendo sem falar uma única palavra.

— O que foi? — Olho para ele, que ri.

— Nada.

— Não, você está estranho.

— Só porque eu não to falando nada?

— Sim, você nunca cala a boca, nem mesmo durante o sexo.

— Eu não calo a boca durante o sexo porque eu sei que você gosta que eu fique falando obscenidades no seu ouvido. — Ele fala, me fazendo morder o lábio.

— Sabe, estou até com vontade de ouvir essas obscenidades hoje mais tarde. — Falo e ele já se aproxima mais, pousando uma mão na minha cintura, antes de começar a deixar alguns beijos pelo meu pescoço, mas antes de eu poder fazer algo, o elevador para, e não, não chegamos no térreo ainda.

— Meu Deus! Eu não acredito nisso! — Quem não acredita sou eu. A Jasmin falou isso assim que entrou no elevador e me viu, sério que nem em outra cidade eu me livro dessa gente?

— Jasmin, a quanto tempo! — Falo sorrindo falsamente e ela já me abraça.

— Como esse mundo é pequeno! Quem diria que nos encontraríamos aqui. — Ela fala animada, olhando para o Liam e sorrindo, acho que esperando que eu os apresente.

— Liam, essa é a Jasmin, ela trabalhou comigo como organizadora de alguns dos eventos beneficentes no ano passado. — Falo e ele concorda, acenando com a cabeça.

— Não sabia que estava namorando,

— Eu não estou. — Falo séria.

— Então não vai se importar se eu convidar o cavalheiro para ir jantar comigo? — Ela fala sorrindo para ele, desde quando eu tinha vontade de matar ela mesmo? O que deu nessas mulheres? Não podem ver um pinto solto que já querem que metam nelas, essazinha que vá se fuder.

— Ah, na verdade nós temos um compromisso. — Eu falo e o Liam ri.

— Mas o nosso compromisso é só mais tarde Cassie, se a Jasmin quiser ir jantar mais cedo, eu realmente acho que não vai nos atrapalhar. — Ele fala me olhando de maneira provocativa. Filho da puta.

— Sabe, qualquer coisa eu chamo o Harry para me dar uma força. — Falo para ele que já tira na hora o sorriso estúpido da cara.

— Não precisa se…

— Ele te pega as 20h Jasmin, a propósito, ele ama um lingerie preta. — Comento já saindo, assim que as portas do elevador se abrem. Sigo firmemente em direção ao Harry e ao Oliver, já acenando para eles e vamos em direção a entrada, onde provavelmente o chofer deveria estar nos esperando com o carro.

— Valeu. — O Harry agradece, subindo no lugar do condutor, e eu resolvo me sentar atrás com o Oliver, logo o filho da puta se junta a nós e se senta ao lado do Harry, que dá a partida e segue em direção ao endereço do Stephan.

— Marcou já a foda pra mais tarde? — O Oliver fala brincando.

— Já. — Ele responde seco, tão seco quanto a sua porra nesse momento. 

Depois de quase 20 minutos, eu noto que o território aqui é bem barra pesada, e me pergunto se realmente não teria sido melhor trazer meus homens, pois não faço a mínima ideia de quantas pessoas o tal Stephan já juntou. Pego meu celular e mando uma mensagem para o Louis, mandando o endereço para que ele, o Zayn e no mínimo mais uns 20 homens venham junto.

— É aqui. — O Harry para o carro e alguns homens do lado de fora já nos encaram.

— Todos vieram armados, certo?

— Sim. — Os três falam antes de descer, me acompanhando.

— Onde está o Stephan? — Falo sorrindo para o ruivo á minha frente, o qual me olha de cima a baixo com um sorriso sacana.

— E quem pergunta? — E agora quem sorri sou eu, esticando minha mão para o cós da minha calça, onde pego minha arma e o acerto em cheio no pé.

— Respondeu sua pergunta? — Todos na volta pegam as armas e apontam para nós. — Céus, que falta de educação, é assim que tratam a chefe de vocês? — Questiono apontando em volta e todos já me olham mais surpresos.

— Benson? — O ruivo, já no chão, questiona.

— Parabéns peça descoberta. Agora que já sabem quem eu sou, vou perguntar uma última vez, onde está o…

— Stephan está aqui. — Uma voz mais a frente fala, captando a atenção dos meus olhos e jesus, que visão. Ele é alto, esbelto, com um ótimo físico, cabelos em um tom de castanho não tão escuro e enormes olhos verdes, porra, por que eu sempre tenho que matar os gostosos?

— Eu e você precisamos ter um papinho. — Falo e ele concorda, apontando para a porta da casa.

— Só você. — Ele fala, me fazendo rir.

— Não se preocupe, quando eu for te matar, eles vão ficar só olhando. — Falo e os meninos seguem comigo para o interior da casa.

— Eu até te ofereceria algo para beber, comer ou fumar, mas acho que eu e você sabemos o que você faz aqui. — Ele se senta na cadeira, me fazendo rir.

— Meio audacioso você, não?

— Sabe como é né.

— Querido, você tecnicamente é o meu responsável aqui na cidade, para ter certeza que as minhas drogas são vendidas apropriadamente e tudo mais, então acredite, eu não quero você vendendo por fora.

— Mas eu não vendo as suas drogas por fora, chegaram fornecedores novos na cidade e eles me ofereceram um pouco mais, então tecnicamente eu trabalho para os dois. — Ele fala estendendo os braços e eu sorrio, olhando para os seus homens na volta da sala.

— Está brincando comigo? Faz ideia do que eu vou fazer com você?

— Na realidade eu acho que você não faz ideia do que eu vou fazer com você. — Ele levanta para me analizar melhor. — Não se lembra mesmo de mim? A um ano e meio atrás quando me contratou? — Ele gesticula calmamente e eu continuo pensando.

— Já transamos? — Pergunto sem realmente me lembrar, e porra, desse rostinho eu ia lembrar.

— Não, você matou minha irmã. — Ele fala já mais sério, ah, agora eu saquei.

— Não me diz que é uma dessas vinganças cara, qual é, você devia ser mais esperto. — E agora quem fala é o Oliver, e fala bem entediado, odeio quando o cara tenta se fazer de experto, realmente cansa a minha beleza, ainda mais que todos esses traficantes de nível inferior trabalham pra mim.

— Foi mal, mas quem deveria ser mais esperto é você cara. Me diga Benson, com quantos homens veio? Eu ando te esperando já faz um tempo, para me fazer essa visitinha. — Ele sorri, me fazendo analisar tudo em volta, esse merda, é uma emboscada.

— Nossa Stephan, preciso dizer que você me surpreendeu. — Bato palmas olhando em volta. — Quem vai matar primeiro? — Pergunto apontando entre nós.

— Matar você seria fácil demais, eu diria mais tortura, afinal você sabe muito a respeito do assunto, não? — Ele me olha rindo, sendo acompanhado pelos outros a sua volta.

— Quanto ele está pagando vocês? Afinal vocês trabalham para mim, e se vão ficar todos do lado dele, é porque ele deve estar oferecendo algo muito bom mesmo.

— Ele está nos pagando o dobro. — Um deles fala, me fazendo rir.

— É sério isso? Por favor Stephan, eu não sei se você quer se tornar um grande traficante independente ou o que, mas você sabe muito bem como as coisas funcionam no nosso ramo.

— Sim eu sei, e é por isso que eu tive que me fazer de traidor, para que tu viesse aqui me matar, mas acabando que quem ia sair na pior iria ser tu. — Ele fala contente da vida, me fazendo rir.

— Você se acha o inteligente né? — Ironizo e a próxima coisa que eu sinto é a sua mão pesada na minha cara.

— HEY. — O Liam berra, indo pra cima dele e conseguindo acertar nele um único soco, antes de dois homens dele irem segurar o Liam. O Harry e o Oliver já sabiam como isso funcionava, por isso suas caras não estavam nada contentes,  e no momento o que eu mais queria era que o Louis e o Zayn chegassem de uma vez.

— Que bonitinho, sabe cara, quer uma dica? Ela é uma vadia que mata os outros sem o mínimo de dó ou compaixão, então sorte a sua se eu ainda te recrutar e fazer tu se livrar dessa praga. — O Stephan fala me segurando e me jogando no sofá.

— Sabe Stephan, eu realmente te subestimei, eu achei que estava sozinho nessa, mas parece que realmente conseguiu fazer todos esses idiotas te seguirem, e no momento tudo o que eu tenho por eles é pena, porque eu garanto que a maneira que eu vou matar vocês não vai ser nada bonita.

— E mesmo na merda tu não baixa tua bola né. — Ele se aproxima, me fazendo rir. 

— Sua irmã baixou a bola antes de eu matar ela? Sabe, acho que estou começando a me lembrar da maneira como ela começou a implorar por sua vida, foi algo revigorante. — Rio forçadamente, recebendo outro tapa no meio do meu rosto. — Nunca te ensinaram que é feio bater em mulher?

— E nunca te ensinaram que é feio matar elas também? — Ele ironiza, pegando a arma que estava por dentro da minha calça.

— Hey, calma aí, se queria me tocar era só pedir. — Pisco o olho, o que o deixa mais irritado, ele nesse momento imaginava que eu estaria implorando pela minha vida, coitado né. 

— Qual é Benson, não deixe isso chato.

— Chato vai ficar quando ela te fizer engolir o próprio pênis, acredite eu já vi, e é bem desconfortável. — Harry, finalmente falando algo que não seja merda.

— Stewart, apaga esse engraçadinho ai. — Ele fala e na hora eu já fico mais séria.

— Tem necessidade de… — E agora um chute no meu estômago, fazendo eu cair de frente para o chão, então ele segura os meus cabelos e me ergue com tudo para cima.

— Para com essa porra! — O Oliver grita, e eu escuto o som de um soco no seu nariz, porque ouvir ele quebrar não foi nada bonito.

— Se eu fosse você, eu aproveitava, porque quando eu por as mãos em você, que Deus te ajude. — Começo a sentir o gosto do sangue que escorria do meu nariz e ia em direção a minha boca.

— Sabe Benson, você fala muito para quem pode fazer pouco. Idiotice sua vir aqui sem nada, achando que ia me matar e todos aqui na volta ficariam quietos porque tem medo de você, não tem como ter medo de uma mulher. — E quando ele fala isso eu cuspo na cara dele.

— Uma mulher que sabe bater melhor do que você, né? — E bem, eu poderia retirar o que eu falei, porque ele pegou uma faca do bolso de trás e enfiou com tudo na minha barriga. Golpe baixo. 

— Eu quero os quatro no sótão, pendurem eles pelas algemas, e se quiserem já despir a Benson, sintam-se á vontade. — Ele fala sorrindo, e logo eu sinto meu corpo sendo arrastado pela casa, indo em direção á escadas que levavam até um andar a baixo. 

Eles vão colocando os meninos com algemas nos braços e pendurando sobre as cabeças deles, os deixando com os braços esticados e de pé.

— Você ouviu o chefe. — Um deles fala, se aproximando de mim e começando a baixar a minha calça. Eu não sei porquê, mas olho para o Liam que nem para mim olhava, ele estava cego de raiva olhando para o cara.

— Eu mesma tiro. — Falo me afastando e tirando o mais rápido possível a minha roupa, eu não ia deixar ele tentar me humilhar, eu ia sair dessa por cima, mas com tanto homem aqui eu fiquei mais do que desconfortável assim, essa porra ta me fazendo lembrar ao que acontecia comigo quando pequena e cacete, eu definitivamente não gosto disso. Não gosto de lembrar de tudo que eu já passei e receber os mesmos olhares sacanas que eu recebia quando sabia que alguém ia me estuprar, violar, ou fazer o que fosse. Eu já ouvi muitas ameaças, mas nessa situação de realmente ter grande chance de ser abusada, faz um bom tempo que não estou nessa situação em especial.

— Espero que não leve para o lado pessoal. — Ele fala, enquanto me algema.

— Eu também espero que não leve para o lado pessoal quando eu cortar a cabeça da tua mãe e entregar em uma caixa para você. — E sim, quem falou isso foi o belo Payne, e em um tom de raiva bem grande, e mesmo em momentos assim, ele consegue me dar orgulho.

— Engraçadinho você. — O idiota fala, indo até o Liam e acertando um soco no seu rosto, antes de levantar o joelho e acertar suas partes baixas.

— Seu problema é comigo, não com ele. — Falo enojada, sentindo gosto de sangue na minha boca.

— Que bonita né, defendendo os amiguinhos, mas logo logo o chefe chega ai. — Chefe, que porra de chefe? Eu juro pelo pênis de Jesus que mato todos eles antes mesmo de dar para o Liam hoje mais tarde, eles são uns idiotas filhos da puta, e que se preparem porque vou torturar até não poder mais.

— Sentiu minha falta? — Chega o Stephan, com um martelo em uma mão e um bastão de baseball na outra, agora fez sentido.

— Eu me lembro, não era para eu ter matado a sua irmã. Mas foi um tiroteio que teve aqui, ela estava no meio do lado oposto, eu estava desarmada, então ou era eu morrer, ou era acertar ela com o bastão que estava no chão. — Falo realmente me lembrando pro completo da cena, por mais que eu tenha a matado, foi por defesa caralho.

— E eu vou te dar uma morte lenta e dolorosa como a dela. — Ele levanta o bastão, sorrindo.

— Você sabe que a culpa não foi minha, você mesmo estava do lado oposto e depois veio trabalhar para mim, qual é, você não… — Ele vira o taco, acertando em cheio no meu joelho. — Filho da puta. — Falo sem nem conseguir me agachar ou algo, fazendo a dor piorar por conta do meu peso sobre o joelho machucado e minhas mãos esticadas para cima, fazendo com que os meus músculos todos se estendessem e eu ficasse mais desconfortável e machucada ainda.

— Eu me juntei a você e fiquei quase um ano tentando só pensar em como te matar, ai acabei pensando e lembrei que você não suporta traição, e traição você sempre trata pessoalmente, então era só fazer o pessoal daqui ficar do meu lado, e logo atrair você, fazendo alguém aqui soltar o rumor que eu estava vendendo sem ser sua droga. — Ele explica tudo, me deixando até entediada.

— Não é um saco? Preparar sua vingança quase um ano, para então saber que quem vai morrer é você? — Questiono e ele me acerta de novo com o taco, mas dessa vez na barriga.

— Filho da puta, tem a gente pra acertar! — O Harry berra, mas nada parece adiantar, porque logo apagam ele. Olho para o Liam que não parava de sangrar, e o Oliver que olhava tudo em volta, pensando em como escaparíamos, isso com o nariz já inchado e não parando de jorrar sangue.

— Essa vingança está chata demais Benson, quer que eu te estupre agora ou depois? — Ele aperta o meu seio com força e eu fecho os olhos com raiva.

— Se eu fosse tu tirava a mão dai. — O Oliver fala, mas de nada adianta, porque ele simplesmente desce a mão para a minha barriga e aperta ela com tudo.

— Sabe, se tu não fosse tão vadia, eu podia te dar o melhor sexo da vida e depois te matar, mas né…  — Ele desce a mão té a minha bunda e dá um tapa forte nela. Eu sinto os meus pelos se arrepiarem e penso no que responder, no entanto meu corpo nem raciocinava mais, pois ele me acerta de novo com o taco e eu cuspo sangue de leve, minha cabeça já tava ficando zonza e latejando pra caralho.

— Filho da puta, quando eu te matar… — O Liam começa a berrar completamente puto da cara, mas é como se eu parasse de escutar, pois sons começam a ser escutados. Escutamos os sons de tiros no andar de cima, o que me faz sorrir.

— Dizia algo? — Ironizo e ele fecha os olhos, olhando em direção as escadas a cima, seus homens aqui debaixo já apontam as armas.

— Isso vai ser divertido. — O Oliver fala tranquilo, e quando vejo o Louis, junto com o Zayn e o Mark descendo as escadas eu me surpreendo, eles chegaram rápido. Os tiros aumentam e com a quantidade de homens que vinham atrás deles, os de baixo não teriam a mínima chance.

— Quer falar algo antes de eu te matar? — O Zayn questiona para o Stephan, que no momento foi o único deixado vivo aqui embaixo. O Louis solta os meninos com a ajuda do Mark e o Zayn tira o bastão do Stephan, Malik frio em ação, essa seria boa de ver.

— Zayn deixa comigo. — O Liam fala sem nem sequer conseguir ficar em pé.

— Ta falando do que cara? — O Zayn fala já visivelmente irritado por tentarem acabar com a diversão dele.

— Só me dá o bastão. — O Liam caminha com dificuldade até nós e eu massagem meus pulsos, começando a procurar por alguma roupa para eu por, logo o Louis me estende meu abrigo que estava lá em cima. Ele não olhava para mim, ele não olhava pra ninguém, a raiva consumiu todo o corpo dele, e mesmo ele machucado, sangrando, e quase sem conseguir caminhar, ele continua querendo acabar com a raça desse filho da puta da maneira mais fria que consegui encontrar.

— Chegaram rápido. — O Oliver fala tossindo sangue, fazia tempos que a gente não levava uma surra, mas… Eu ainda consigo sentir as mãos do Stephan no meu corpo, as mãos do…. Por que a porra do meu pai adotivo continua vindo na minha mente?

— Assim eu vocês saíram de São Francisco o Oliver já tinha nos acionado, a Kayla não ficou muito contente, mas o dever chama né. — Ele ironiza rindo, enquanto eu notava as marcas que o meu corpo possuía. Me visto com a sua ajuda e respiro fundo ao ver o Zayn por o Stephan de joelhos.

— Sabe, eu deveria te matar, mas quero mesmo ver o que o Liam vai fazer. — Falo para ele que já fechava os olhos nervoso, eu realmente não queria estar na sua pele agora. 

— Você ia estuprar ela é? — O Liam fala seco, acertando um chute em cheio na sua barriga. — Estuprar? — Ele berra agora, chutando mais forte ainda, isso com a perna machucada mesmo. Olho para o lado e vejo o Mark levando o Harry, que estava desacordado, para cima.

— Liam… — Chamo, mas ele não me escuta, pois estava focado demais batendo no Stephan.

— Todos lá em cima estão mortos. — O Zayn avisa simples, me deixando um pouco mais tranquila por saber que os traidores haviam morrido, mas não contente, porque eu queria mesmo torturar antes.

— Fica de joelhos direito, agora porra. — O Liam fala e segura firme o taco de baseball, logo ele ri, de uma forma muito assustadora para ser sincera, e gira o taco com tudo, acertando em cheio na cabeça do Stephan, que já cai desacordado no chão. Quem era esse Liam Payne?

— Você… Quebrou o crânio dele. — Falo com a boca aberta e o Liam não para, ele segue com o bastão em uma sequencia firme, batendo para valer na cabeça do Stephan, que já estava praticamente murcha, ele estava mais do que morto.

— Payne. — O Louis chama e ele não escuta. — Liam. — Ele berra, puxando ele para trás, que estava ainda com a respiração bem acelerada e o peito que subia e descia. Ele logo percebe o que fez e solta o bastão com raiva, olhando em volta e fazendo seus olhos se encontrarem com os meus, que porra é essa que eu to sentindo na barriga e no meu corpo? Não caralho.

— Está bem? — Ele questiona se aproximando, logo eu concordo e continuo o analisando. Meu corpo continuava tremendo e eu sentia que poderia ter a qualquer hora um dos pesadelos que eram mais do que frequentes na minha mente, porque não era só pesadelos, eram fatos do meu passado. E embora o Stephan realmente não tenha me penetrado, ele já abusou de mim a partir do momento que me tocou da mesma maneira que aquele verme começou a me tocar em torno dos meus 5 anos. Continuo com os olhos fechados tentando ao máximo tirar esse pensamento da minha cabeça, mas é impossível, pois agora não foi só um flash, era como se eu sentisse as mãos dele em mim de novo. — Cassie. — Pareço acordar do transe quando o Liam me chama, já não estavam mais todos aqui e o meu corpo continuava tremendo, como quem realmente não tivesse a mínima estabilidade que fosse pra ficar em pé. — Ta bem? — Ele pergunta de novo e eu respiro fundo, já me preparando e colocando a mascara de Benson na cara, aquela que pode levar porrada e quase ser abusada até morrer, mas que nunca ta mal.

— A questão é, você está bem? — Falo e ele concorda, esticando a mão para mim.

— Vamos. — Ele entrelaça os dedos nos meus, o que pega eu e os meninos de surpresa, e me puxa com ele escadas a cima. Ele ainda estava nervoso e até sua mão suava, e assim que passamos pelos cadáveres na sala isso não parece melhorar nem um pouco.

— Liam. — Chamo e ele se vira para trás assustado, me olhando. — Eu estou bem. — Falo e ele afirma, mas ainda com o olhar distante. — Liam não é a primeira vez que me batem, eu só…

— Ele ia te estuprar, ele tirou as tuas roupas da frente de todo mundo, ele nem pro inferno merece ir. Eu vi como tu ficou quando as mãos dele te tocaram, teu corpo entrou em choque, tu ficou paralisada Cassie, pode parar com essa atuação de merda, porque eu realmente não imagino o que não deve ter passado pela tua cabeça na hora. — Ele fala já do lado de fora e percebo que o carro do Mark estava nos esperando. Olho para os meninos que concordam e entram em um carro, entrando logo eu e o Liam no banco de trás do carro do Mark.

— Direto para São Francisco? — O Mark questiona e eu olho para o Liam.

— A Jasmin deve…

— Direto Mark. — Ele fala firme, pousando nossas mãos sobre a sua coxa, e só então eu noto que esse sentimento de segurança que eu estava sentindo não era por terem nos salvado, mas por ele estar segurando minha mão, por ele ter se preocupado. Ele… Ele ficou fora de si, e eu não sei se isso chega a ser excitante ou o que, pois no mesmo momento que eu amei, eu detesto admitir, mas eu me assustei. Afinal, do que ele será ou não capaz quando provocado de uma maneira dessas? — Ta bem mesmo? — Ele questiona, fazendo eu sair dos meus devaneios e encarar o seu rosto, que estava próximo ao meu.

— Estou, não estou? — Sorrio fraco e sinto meu lábio arder devido ao corte. Ele concorda e passa o dedo sobre o meu lábio, se aproximando e me dando um selinho de leve, logo envolvendo o braço na volta do meu ombro e me puxando mais para ele, fazendo de novo a porra do sentimento de segurança crescer dentro de mim. Não, isso não pode estar acontecendo, eu não posso nutrir nenhum tipo de sentimento ou porra do tipo por ele, não eu não…

— Fiquei preocupado pra caralho com você. — Ele confessa suspirando e dando um beijo na minha testa, vejo o Mark nos olhar pelo retrovisor, o que acaba deixando tudo ainda mais desconfortável para mim.

Não.

Porra.

Cassidy Louren Benson, não ouse sequer pensar em falar o que está pensando em falar.

Caralho.

Não.

Porra.

— E eu com você. — Sim, nem eu acredito que essas malditas palavras saíram da minha maldita boca. 

Maldito Payne.

CONTINUA...


Notas Finais


GENTENEY NESSE CAPÍTULO ME DEU UMA PENA DELA
Não só por ela querendo saber dos pais biológicos ou pelo que o PUTO do stephan queria com ela, no entanto tipo... Essas são memórias que infelizmente ela NUNCA vai poder apagar da mente dela sabe, e isso é foda cara, mesmo para uma mulher forte como ela, por isso admiro muito essa personagem, porque ela mostra pros leitores que sente, que é humana, mas pro resto nem pagando ela faria isso, tem a sua mascara.
O que falar do liam nesse capítulo? O ódio, o carinho, até os momentos sexys e fofos? Cara digo e repito, já to shippando muito esse casal, e peço desculpa desde já para quem não gostou do capítulo, mas acho que já tava na hora de eles chegarem nesse "patamar"!
Espero que tenham gostado e peço desculpas desde já por até agora não ter respondido os comentários do capítulo 25, eu to realmente cheia de coisa da facul, por isso!
Enfim, prometo mesmo tentar responder todos do capítulo passado, amo muito vocês e até o próximo capítulo!

All the love. H


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