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História Dirty Work - I Regret.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Então gente, eu já digo desde agora, não que eu não goste do capítulo, mas vai ser difícil algum capítulo superar o passado, que teve mais de 70 comentários, por isso espero do fundo do meu coração, e se não gostarem e queria as coisas de outra maneira, eu super aceito críticas construtivas.
Boa leitura, amo vocês e beijos na bunda!

Capítulo 29 - I Regret.


 

Deixe a luz acesa no canto mais escuro de sua mente. Sua ambição flutua livremente, mas ela não pode parar o tempo. Você esquece o que o futuro diz. Você ignora o presente. Você não consegue esquecer o seu passado. — Nelly Furtado.

 

Cassie On.

Ele ta gozando com a minha cara, só pode. Quem ele pensa que é? Para chegar como se fossemos o casal maravilha, sendo assim todo carinhoso e me deixando mais boba ainda? Ele… Como ele ousa falar o que falou? Encher minha cabeça de mais mentiras que eu já escutei centenas de vezes de homens, eles são todos os mesmos, mas por que diabos eu não consigo mesmo odiar ele como odeio os outros? Como não consigo manter a “relação” só na cama?

— Merda. — Acerto em cheio o voltante do carro que eu tinha mandado o Mark me trazer. Desci do apartamento do Payne e fiquei mais perto da praça, esperando o Mark depois da ligação que eu fiz, e sim, continuava com as malditas roupas dele, aquele idiota.

— Certeza que não aconteceu nada?

— Vai acontecer Mark, vai acontecer de eu largar você morto aqui no meio do nada se você não calar a porra da sua boca e cuidar dessa sua vida de merda, deixa que da minha cuido eu. — Falo apenas isso, acelerando mais ainda e já adentrando os portões da minha mansão. — Sai da minha frente. — Falo para um funcionário que cruzou a minha frente quando desci do carro. — E se mais algum de vocês continuar olhando para a porra das minhas pernas, eu faço questão de que seja a última coisa que os malditos olhos de vocês vão presenciar antes de eu queimar todos vivos. — Berro para todos os que me olhavam devido a falta de roupa no meu corpo, e a presença de hematomas no mesmo.

— Meu Deus Cassie, o que…

— Agora não, Carla.

— Mas querida, olha o seu estado, e você não ligou nem…

— CARALHO! Eu falei que agora não! Você não tem merda melhor para fazer do que fingir que tem algum controle sobre a minha vida? Volta pra puta que te pariu e me deixa em paz, que porra. — Subo as escadas furiosa e entro no quarto, fechando com tudo a porta daquela merda. — Payne idiota. — Falo para mim mesma, antes de me jogar na cama e nem sequer conseguir permanecer lá. — Eu realmente gosto de você. — Imito a voz extremamente sexy e irritante dele. — Sair de coração partido, ele nem sabe o que é ter um coração partido, maldito filho de uma puta. —  Coração partido eu que já tive, a porra me ajudou muito bem a colar, aquele maldito egocêntrico, por que ele não consegue ser mais um pouco narcisista nem que seja? Porra, as palavras que saíram da boca dele não querem deixar minha mente, caralho.

Eu preciso me ocupar, olha a que ponto cheguei, preciso fazer algo para me distrair, eu… Eu preciso matar. Eu vou tirar esse maldito da minha cabeça, vou tirar o maldito rosto dele da minha mente, tirar os traços do seu corpo que eu já sei de cor, inclusive a maldita marca de nascença que ele tem no pescoço e eu acho extremamente sexy, e tirar a porra de preocupação que eu tenho por ele provavelmente ta caindo de beber aqui e só ter um rim que funciona 100%, esse homem ainda me mata do coração, cacete Payne, cacete.

— Mark! — Berro assim que abro a porta do quarto e desço as escadas apressada, e sim, já havia trocado de roupa.

— Senhorita Benson. — Ele fala já me aguardando na sala.

— Preciso que pegue o nome de pelo menos 5 cobranças que eu havia deixado para o Zayn fazer aqui em São Francisco, e logo eu…

— Pode deixar comigo, Mark. — O Oliver fala, assim que chega da minha cozinha com um barra de chocolate na mão.

— Deixar o que contigo? Deixar a minha mão na tua cara é o que eu vou fazer se tu não der meia volta e voltar de onde veio. E o que tu ta fazendo aqui? — Eu atacada? Capaz, pro Payne aprender a não jogar mais assim comigo, esse merda.

— Só volta lá Mark, hoje ela não vai matar ninguém. — Ele bate no ombro do Mark e eu olho para ele puta já.

— Oliver meu bem, quem chamou você?

— Para ser mais preciso foi a Carla, e ela não estava nada contente no telefone.

— Por que eu ainda não demiti ela?

— Porque você precisa de mim. — Ela fala passando por mim com uma pilha de roupas dobradas nas mãos, logo seguindo escada a cima.

— Oliver, eu realmente…

— Eu vou te levar para dar uma volta, vamos? — Ele questiona e eu nego, seguindo até a garagem aqui de baixo.

— Eu quero ficar sozinha.

— Cassie, ficar com um corpo morto e uma arma não é necessariamente estar sozinha.

— Oliver, eu..

— Não me faz furar os pneus de todos os carros aqui, e tenho certeza que de alguns carros importados vão demorar bastante para chegar pneus novos. — Ele fala e eu bufo.

— O que você quer?

— Só quero dar uma volta com você, simples.

— Você tem 10 minutos do meu tempo, depois quem vai ter que fugir de alguma arma aqui é você. — Bufo indo com ele em direção a entrada, subindo na BMW que ele veio e ele já sai por ai cantando pneu, eu sinceramente nem pergunta para onde vamos porque eu não me importo, eu só queria…

— Tem alguma bebida aqui no carro? — Olho em volta e ele nega.

— Não é você que não é tão grande fã de bebidas assim? E a propósito, bebida mata. — Ele fala, me fazendo rir.

— Pois é, eu bebo porque tem algo dentro de mim que eu preciso matar, e pra hoje ainda.

— O que aconteceu?

— Nada Oliver.

— Cassie qual é, eu não sou burro.

— Oliver eu já…

— Tudo bem, você vai ter o dia todo para me falar. — Ele da de ombros e eu bufo.

— Onde estamos indo afinal?

— Logo logo tu vai ver, pode me agradecer no final do dia. — Ele fala e eu rolo os olhos, olhando em volta e tentando notar onde ele queria chegar. Quanto mais passa o tempo eu já fico puta, mas mais puta ainda ao ver que ele tava entrando no estacionamento do hospital voluntário aqui da cidade.

— Me diz que tu realmente não me trouxe aqui. — Ele dá de ombros e sorri. Nesse hospital tinham os médicos fixos, que recebiam seus pagamentos, assim como os enfermeiros e funcionários de outras áreas, mas diferentemente de outros, é para pessoas que não tem condições de pagar absolutamente nada, então pessoas de fora podem dar uma força, ajudando na hora de dar comida, entreter as crianças, entre outras coisas.

— Quando eu cheguei aqui em São Francisco contigo e com os meninos, tu fez eu, o Harry e o Zayn virmos para cá todos os finais de semana durante dois meses.

— Mas isso foi porque vocês saíram bêbados daquele bar e mataram uns 6 inocentes no beco sem motivo algum, eu não fiz nada, absolutamente nada, então não tem um motivo para você ter me trazido aqui.

— Tem certeza Cassie? Ás vezes é bom a gente fugir dessa nossa rotina louca e corrida de sempre, então vamos lá, hoje é dia de brincar com as crianças. — Ele fala animado já descendo e me puxando com ele para dentro do estabelecimento.

— Não esquece que eu já matei criança. — Falo estúpida e ele ri.

— Mas tu matou ricas e mimadas, nunca matou as que não tinham dinheiro nem merda do tipo, afinal, todos nós já fizemos parte dessa “categoria” quando menores, a gente não tinha dinheiro nem pra comprar maconha quando menores. Ou esqueceu que teu pai começou a roubar dinheiro de inocentes só depois que a gente já tava se virando com droga? — Ele ironiza.

— Você é um idiota.

— Já ouvi muito isso. — Ele ri, já passando comigo pela recepção e pegando nossos crachás de voluntários. — Hoje vamos ficar na área de crianças no estado terminal. — Ele fala, fazendo eu realmente me arrepiar. — Então seja boazinha, nunca se sabe quando vai ver eles de novo. — Ele da um tapa de leve no meu ombro e vai me puxando com ele pelos corredores, até que uma música mais alta se faz presente nos meus ouvidos, e quando noto, era uma apresentação musical que estava sendo realizada para as crianças.

— Moça, por que não senta aqui? — Um garoto loiro fala para mim e eu bufo, me sentando do lado dele para terminar de ver a porra da apresentação. Quando acaba, eu e o Oliver ajudamos a distribuir a comida para eles, e o mesmo menino loiro ficava me encarando e me encarando.

— Eu to com merda na cara? — Falo para o Oliver, que ri e nega.

— Tua cara já é uma merda né minha filha, então não tem como piorar mais.

— Ele deve estar é apaixonado por mim, isso sim. — Falo e ele rola os olhos. 

— Ele não vai ser o único né. — Ele fala sério e eu o encaro da mesma maneira.

— Ta querendo falar o que?

— Acho que ele ta te chamando. — O Oliver aponta, e quando me viro o menino realmente estava me chamando.

— Ainda teremos uma longa conversa. — Falo rolando os olhos e indo em direção a criança. — Aconteceu alguma coisa?

— Vocês só tem mais alguns minutos com a gente, eu e minha irmã queremos saber se você pode nos contar uma história, nossos pais não conseguiram vir hoje. — Ele fala e eu noto a menina do seu lado, que merda os dois doentes.

— Ah… Pode ser, tem alguma em especial? — Falo me sentando de frente para eles.

— A mamãe contava uma… — A menina faz uma cara de quem tenta lembrar. — A que a princesa recusa o sapo, mesmo sabendo no final que ele é seu amor verdadeiro. — Ela fala sorrindo e só não vomito porque eu teria que limpar.

— Eu tenho uma bem melhor, é sobre uma bruxa que quer vingança. — Eles fazem uma cara de tristes e eu suspiro. — Não se preocupem, no final ela vira uma fada do bem. — Improviso e eles concordam, parece que gostaram dessa versão né. Começo a inventar uma história e antes mesmo que eu tenha tempo de terminar, o tempo aqui de pessoas de fora termina, que droga, bem na hora que a bruxa ia esquartejar os prisioneiros. 

— Semana que vem você volta? — Eu sei que eu não voltaria, porque além de não ter tempo, só de vir para cá eu vejo como a vida podia ter sido pior do que já foi comigo, é tenso.

— Prometo tentar, fiquem bem. — Falo me afastando e o Oliver sorri me olhando. — Você me paga por me trazer aqui, juro que me paga. — Bufo ao sair do hospital com ele.

— Vamos para minha casa agora, já te relaxei, agora temos que conversar sobre o que aconteceu.

— Aconteceu que a Carla quis dar uma de fofoqueira, nada bonito não, vou descontar do salário dela. — Subo no seu carro e ele me ignora, simplesmente indo em direção da sua casa. Depois de uns 20 minutos, já estávamos entrando na sua garagem. 

— Parker, avisa que eu quero que lavem a mercedes. — Ele fala para o porteiro da garagem, fazendo ele concordar. Eu e ele vamos em direção ao seu quintal, onde eu já começo a brincar com o Kindra.

— Não sei como essa cadela te aguenta. — Falo rindo ao acariciar ela novamente.

— Todas me aguentam, porque eu sou demais. — Ele se senta na cadeira de balanço e fica me encarando.

— O que foi?

— O que aconteceu, Cassie? — Ele apoia os cotovelos nos joelhos e espera eu falar.

— Nada Oliver, eu só tava meio irritada mais cedo, não foi…

— Tem haver com o Liam né? — Eu nego e ele continha me olhando. — Tu sabe que pode confiar em mim, o que aconteceu?

— Nada, tipo… Ah Oliver.

— Foi ontem depois que voltamos ou hoje?

— Hoje, quando eu acordei. — Solto a Kindra e me sento melhor na grama, de frente para ele, não acredito que ia contar pra ele, mas na merda que eu to, juntando a raiva, ou eu conto pra ele vivo, ou pro cadáver dele mais tarde. Mas, o que me faz lembrar. — Por que teu nariz ta só roxo, mas não enfaixado?

— Não chegou a quebrar, e não enrola.

— Mas eu só to preocupada com você. — Sou sarcástica e ele levanta o dedo do meio pra mim.

— Me explica direito o que aconteceu.

— Sei lá Oliver, foi tudo meio estranho sabe. Eu só… Pra começar que ontem chegamos e o clima tava estranho, ele ficou tão…

— Ele ficou puto ontem, literalmente, tu viu o jeito que ele matou o Stephan? Acho que até o Zayn teria hesitado 1 segundo nem que fosse, ele só…

— Fez exatamente o que eu queria, mas não queria que ele fizesse. Eu gosto do jeito que ele é Oliver, ele castiga pessoas ruins, mas as boas ele sente pena sabe.

— Mas o cara de ontem mereceu morrer.

— Eu sei, mas ele ta cada vez mais frio sabe, daqui a pouco ele vai ficar como um de nós, sem o mínimo de noção ou…

— Sentimentos. — Ele fala e eu suspiro.

— Ele… Eu não sei Oliver, tem vezes que eu quero matar ele, literalmente! Mas ai… Esse jeito dele, de ficar me desafiando, me provocando e tudo mais, eu…

— O que aconteceu hoje?

— Deixa eu terminar sobre ontem? Eu… Eu dormi com ele. — Falo olhando para as minhas mãos e ele fica quieto.

— Mas tu já dormiu com ele antes, e… Peraí, dormiu tipo na mesma cama? Abraçada nele? — Ele fala com surpresa e eu concordo, sem nem conseguir olhar na cara dele direito ainda. Ele desce do balanço e se senta na minha frente. — Cassie, isso é…

— Eu sei, e sabe qual o é o maior problema? Eu gostei, eu gostei pra caralho Oliver, eu poderia ficar com ele naquela cama o dia todo, e eu juro que não reclamaria.

— Eu… Eu não sei nem o que te falar, porque eu acima de todos sou um dos que mais já ficou contigo depois de festa enquanto geral tava com alguém e a gente ficava reclamando da vida alheia.

— Você é mais novo, mas não é burro.

— Já me imaginou assim por um cara? Não que eu sinta algo por ele, eu só não sei até agora o porquê de fazer com ele o que os outros não tiveram.

— Cala a boca e continua.

— Mas ai hoje de manhã ele estragou tudo, literalmente tudo! — Olho para ele, que me encarava. — Ele fez um café da manhã, e aí…

— Ele acha que vocês tem algo sério. — Ele faz uma careta quando me entende e eu concordo.

— Não, ele não acha, ele sabe que não temos, mas é isso que ele quer.

— E por que você não dá uma chance? — Ele fala lentamente, me fazendo rir de maneira seca.

— Porque você sabe como eu funciono Oliver, e sabe que eu não sou boa no quesito de confiança, ainda mais quando se trata da minha vida pessoal.

— Tu mesma disse que ele é diferente, ta na cara que ele ta caidinho por ti, ele faria qualquer coisa por ti cara, até um cego veria isso. — Ele fala e eu nego.

— Cego não enxerga.

— Tu entendeu, vadia.

— É suposto você me ajudar, e não me foder mais ainda.

— Pra te foder eu teria que ser o Liam. Ou peraí, acho que o Styles e o Bieber também adianta. — Ele provoca e eu levanto o dedo do meio pra esse merda.

— E pra eu ir pra cama contigo, eu teria que ser o Zayn mesmo, tu ama dar uma enrabada nele que eu sei. — Ironizo e ele rola os olhos.

— Ele morre de ciúmes de ti com outros caras, e cá entre nós Cas, tu não curte muito ele com outras.

— Isso não tem nada haver, o sexo com ele é mais do que maravilhoso, mas…

— Mas tu não permite a ti mesma a chance de se importar assim com alguém.

— Eu me importo com vocês.

— Nós sabemos, mas querendo ou não, nós seremos sempre amigos, irmãos, mas só isso. Com ele não, ele quer cuidar de ti, ele se…

— Não preciso que cuidem de mim.

— Cassie, tu ta a 21 anos tomando conta de ti mesma sozinha, deixar alguém entrar não vai desmoronar tudo, e…

— Ele disse que gosta de mim. — Solto de uma vez e o Oliver arregala os olhos.

— Ele confessou? Porra Benson, como assim, caralho. — Ele fala animado e eu o encaro já com uma cara de furiosa. — Quero uma bebida e pipoca, porra cara, será que pode repetir? — Ele ironiza e a minha vontade é de balear essa linda cara dele.

— Isso não interessa, nós nunca vamos ter nada, e depois dessa, acho que até sem transar vamos ficar. — Reclamo e ele ri, mas eu falei sério mesmo.

— Cara, eu não curtia muito ele no início, mas com o tempo ele foi ganhando respeito, e principalmente, espaço. Eu não sei porque tu te proíbe de sentir, cara.

— Eu sinto, não tem como não sentir quando o pênis dele ta entrando em mim, acredite, sinto tudo, sinto até em lugares que eu nunca tinha antes.

— Cassie é sério, tu já deu tanto fora nele, e ele ainda ta na tua cola, ele se importa contigo pra caralho, tu até foi conhecer a família dele.

— Foi uma troca de favores, não tem nada que ver. — Levanto nervosa e o Oliver nega.

— Precisa de óculos? Cassie, tu ta caidinha por ele também.

— Não to porra nenhuma, não começa a me encher também.

— Se tu não tivesse, tu não ia ficar assim toda mal porque dispensou ele. Quantas vezes os caras já não admitiram gostar de ti?

— É diferente.

— Ah é, por quê?

— Porque o Liam é diferente, e… Já saquei o que você quer fazer, não vai rolar.

— Cassie, o cara…

— Oliver, o assunto está encerrado. Vou continuar tratando com ele normalmente na empresa e nas missões, mas na minha vida pessoal só não tem mais como, eu deixei ele se aproximar demais, e pelo visto, agora eu vou ter que o afastar. — Assim como eu faço com todos.

— Tu não…

— Quer saber, eu… Eu cansei disso, e não dependo dele pra porra nenhuma, sabe por que? Porque eu não sinto nada a mais por ele.

— Ah é? — Ele me olha sério e eu concordo.

— Sim, tanto que… Tanto que eu to indo pro Harry agora. — Eu falo e ele arregala os olhos, mas volta pra sua expressão normal.

— Tu sabe que se tu dormir com o Harry, e o Liam descobrir, ai sim que ele nunca mais olha pra tua cara né.

— Pois bem Oliver, como eu mesma já disse, eu não sinto nada a mais por ele. — E é dormindo com o Harry que eu vou provar isso não só pro Oliver, mas principalmente, pra mim também. — Ah, e Oliver, devia passar uma maquiagem nesse nariz. — Aponto para a cara dele e levanto, pegando a chave da mercedes da sala e sigo em direção a mesma que estavam lavando, vejo o Oliver me encarando com uma cara nada feliz e só lamento na real, porque eu preciso disso, eu acho que eu to assim em relação ao Payne porque ultimamente eu só me envolvo com ele, assim que eu sentir as mãos de outro no meu corpo, eu já volto ao meu normal e ele que se foda, eu… Quem é Liam Payne? 

Vou com o carro em direção a casa do Harry e suspiro, procuro cigarros nos compartimentos e não acho, o que me deixa louca. Eu não sei porquê, mas to com uma puta necessidade de beber ou fumar, eu quero algo que me deixe mais viajada, algo que me adiante para sei lá, simplesmente esquecer o que aconteceu desde ontem até agora, ou melhor, esquecer desde o momento que aquele homem entrou na porra da minha vida, na minha vida de merda que nem depois de anos tem a chance de melhorar.

Assim que paro o carro na entrada da casa do Harry eu respiro fundo, ele ainda ta putinho porque eu troquei ele pelo Liam, mas quando eu me esfregar nele ele não vai resistir, tenho certeza.

— Styles. — Berro assim que a funcionária dele abre a porta pra mim, olho no andar de baixo e nada, logo subo as escadas com pressa e já meio eufórica, é bom que o bar improvisado no quarto dele tenha bebidas, ou senão… Porra, cadê o Bieber em momentos como esse?

Entro no quarto dele sem bater e vejo que ele tava só de cueca enquanto olhava um filme na televisão, e peraí, isso são lágrimas no rosto dele? 

— O que ta fazendo aqui? — Ele fala puto e seca as lágrimas, me olhando enquanto eu fecho a porta e começo a me despir.

— Eu e você temos que ter uma conversa, na realidade os nossos corpos precisam de uma mais do que bela conversa. — Começo a tirar a blusa e escuto o seu bufo, me fazendo por ela e o encarar. — Que, vai querer conversar sobre o porquê de ta chorando e vendo a porra de um filme que o cachorro morre? — Pergunto com ironia e ele fica quieto, ou seja, é exatamente isso que ele quer. — E eu querendo um sexo bom, enfim, quando acabar a porra da sessão de terapia, é bom que me foda até que eu caia dura e só levante daqui a uma semana, e a propósito, onde tem cigarros nessa porra? — Ele aponta pro armário dele e eu pego uma cartola, junto com o isqueiro e acendo o primeiro, indo até o mini bar e pondo um pouco de tequila em um copo, me sento de frente pra ele e aponto com a mão pra ele começar, isso antes de eu já dar a segunda tragada no maldito cigarro que não tava fazendo nem cócegas em mim.

— Bem, tu lembra da Barbara né?

— O amor adolescente que até hoje tu não super Styles? Qual é, ela te largou por outro, engravidou, abortou e depois engravidou de novo, acho que ela não te quer mesmo, se seguir em frente dói menos. — Dou um gole e ele me olha nada feliz.

— Pelo jeito estúpido que tu ta me respondendo, suponho que tu não esteja tendo um bom dia né? Payne.

— A gente tava falando da Barbara, por que mudou de assunto em? — Falo séria e ele rola os olhos.

— Ah Cassie, ás vezes eu queria só ser igual a ti mesmo, não sentir sentimentos por ninguém, ser a porra de uma egoísta que é sempre superior e consegue apagar quem quer da vida dele, sem me preocupar com as pessoas ou sentimentos alheios. — Ah é Harry, conte-me mais como você acabou de descrever a antiga eu, porque o que eu mais quero agora é abraçar o Liam e dizer que eu quis dizer o que disse, mas talvez devesse ter dito de uma forma menos… Cassie? Nossa, eu preciso do pênis do Harry em mim logo logo, assim não ta dando, não to seguindo minha linha de odiar o Payne e esquecer ele, e tenho eu focar nesse sentimento, ele longe é o que eu quero, ele sendo esquecido pela minha mente e pelo meu corpo é o que eu quero. Eu me aproximo dele e jogo o cigarro no chão, suspirando e o analisando enquanto ele me olha. — Tu vai querer mesmo transar? Eu não to bem por causa da Barbara, a vadia ta em São Francisco e eu cruzei por ela, mas tu? E o Liam? Eu acho que ele ai sim vai nutrir mais ódio por mim, não é?— Ele questiona e eu colo os meus lábios nos dele, eu não ia citar o tópico Liam de novo, de jeito nenhum. As mãos dele acariciam o meu rosto e eu tento não parar de beijar ele, mas não tem condições, eu preciso das mãos suaves e pesadas ao mesmo tempo do Liam, preciso dos lábios macios dele nos meus, e principalmente, do corpo dele próximo ao meu.

— Foda-se. — Murmuro para mim mesma e nos viro, deixando o Harry por cima e tentando ao máximo tirar o Payne da cabeça. Quando as mãos dele descem até a minha bunda eu imagino que são as mãos do Liam. Ele fica por cima do meu quadril, pressionando o dele sobre o meu, o que faz eu largar o seus lábios para gemer baixinho, logo os mesmos avançam até lá. Começo a chupar o pescoço dele e a sua mão vai até dentro da minha calça, parando em cima da minha intimidade e começando a massagear a mesma. Eu me afasto, mas continuo com os olhos fechados, logo ele nos vira e eu fico por cima, sentando sobre a sua cintura e vendo que não é o Liam, e sim o Harry, mas vamos lá Cassie, tu consegue fazer isso. É só mais um cara, é o Harry. Eu tiro a camiseta dele e logo tiro a minha, ele segura os meus seios com força, por cima do sutiã, e eu rebolo com bastante força em cima do membro dele, que já começava a ficar ereto.

— Cassie… — O Harry geme quando afasto as mãos dele e começo a beijar e chupar o seu peito. Vou descendo meus beijos pela sua barriga e não é tão dura e sexy quanto a do Liam, mas bem, ás vezes a gente tem que ser humilde e voltar pro que é um pouco pior. Eu me inclino mais pra trás e tiro a calça dele, jogando ela no chão e me inclinando pra trás, tirando a minha calça e ficando só com roupa intima.

Ele se aproxima e abaixa meu sutiã, começando a beijar os meus seios com força e a sugar o direito com mais força ainda, ele desce a mão até a minha intimidade e começa a me penetrar com um dedo só, e esse dedo grosso me faz lembrar…

— Mais forte, Liam. — Gemo com um sorriso nos lábios ao imaginar o rosto dele e logo os movimentos param e fazem eu olhar para o Harry, porra. — O que é?

— Me chamou de que?

— Harry, do que mais…

— Tu falou Liam. — Ele fala puto se afastando e eu nego.

— Claro que não, deixa de ser babaca. — Me aproximo a força e ele tenta me tirar, mas abaixo a sua cueca com vontade, e assim que olho o pênis dele eu bufo. — É Harry, não vai rolar. — Não dá nem 2 partes do pênis do Liam isso, porra, que merda, isso não vai rolar de jeito nenhum mesmo. 

O Harry me encara e abre os braços.

— Vem cá.

— Ta louco né menino, não vai enfiar teu brinquedo em mim não.

— Tu ta precisando de um abraço, vou te dar só isso. — Ele fala e eu me rendo, abraçando ele com raiva, não dele e não do Payne, mas de mim mesma.

 — Sabe Harry, ás vezes eu é que queria ser igual a você, só pra sentir um pouco e ser menos idiota.

— Do que ta falando? — Me afasto dele e levanto.

— Eu só, eu fiz uma cagada, mas eu não quero mudar ela porque já ta feita, só em sinto mal por ela mesmo, mas é tipo isso. — Falo como se fosse simples e bebo mais um pouco enquanto olhava pela janela do seu quarto.

— Matou alguém?

—Pior.

— Estuprou? — Olho pra ele séria e ele bufa, arrumando a cueca e levantando, logo vindo até a minha direção. — Payne?

— Eu acho que ele não trabalha mais pra mim, eu só…

— Porra, vai perder um hacker e atirador em uma tacada só? Muita coragem.

— Não é como se eu quisesse.

— Ué, então não deixa ele sair. — Ele fala simples, apoiando a cabeça no meu ombro e eu suspiro.

— Sabe, já imaginou se nós tivéssemos uma outra vida? — Questiono bebendo um pouco mais e percebo que ele para pra pensar. — Se nós não fossemos traficantes, se fossemos pessoas normais, que não tivéssemos que nos preocupar não só com nós, mas com nossas família, sei lá…

— Eu acho que teria na faculdade agora, adoraria ser professor de inglês. — Ele fala malicioso e eu rio. — Claro que pegaria umas alunas bem de boas né, mas qual é Cassie, desde quando nos imagina fazendo algo além disso? Quer mudar de vida? Construir uma família? — Ele pergunta sem nenhuma ironia e eu nego, me afastando dele.

— Minha cara, né Harry.

— Então o que é?

— Nada, eu só pensa em como seria a nossa vida se nós tivéssemos feito outras escolhas e dito outras palavras, apenas isso.

(…)

— Minha mãe falou que o seu pai te bate até não poder mais. — A vizinha mais velha que eu fala para mim e eu nego com a cabeça, o papai sempre disse que se falarem algo assim eu devo negar.

— É mentira.

— Nossa, 6 anos e já sabe mentira. — Ela ri com a outra e eu nego, tentando segurar as garrafas de água que o papai mandou eu entregar.

— É a verdade.

— Ah é? Então que marcas são essas no seu braço? — Ela puxa meu braço com muita força, o que faz eu derrubaras garrafas e suspirar quando ela vê as marcas que o papai fez com o cigarro no meu braço.

— Foi sem querer e ele já pediu desculpas. — Falo emburrada e ela ri.

— Sabe eu tenho pena de você, eu até trocaria de vida com você por um dia para você saber o que é não ser jogada fora pelos papais e ter uns de merda como os seus, mas não, eu não quero ser estuprada e nem espancada. — Ela ri e vai saindo com a outra menina, por que? Porque meus papais não me quiseram, e é por isso que eu estou aqui, eu devo ter feito algo muito errado para o papai do céu me por aqui nessa casa com dois pais que não me amam.

— Cassie. — Meu pai briga da porta de casa e eu me viro, o olhando. Me aproximo lentamente dele que me analisava.

— Sim? — Seco uma lágrima e ele ri quando vê a mesma caindo do meu olho.

— Meus amigos vem para assistir o jogo, seja uma boa garota e ajude sua mãe a limpar a casa.

— Mas eu ainda não vendi as águas que o senhor pediu.

— Isso é o de menos, vai ter bem mais trabalho hoje á noite, vamos tentar algo certo, mas não se assuste. — Ele põem a mão no meu ombro e eu suspiro, já entrando em casa com ele e vendo a mamãe trocar a roupa intima.

— Eu não posso só brincar de boneca? Eu estou cansada papai, e não sei o que seus amigos vão…

— E deixar tudo comigo? Não seja egoísta Cassie, me ajude a arrumar a sala e depois vá tomar um banho, tem que estar mais apresentável. — A mamãe fala isso e pela primeira vez eu fico bem brava, não pelo que está acontecendo, mas pelo que a vizinha malvada falou, eu realmente queria trocar de vida, não só com ela, mas com qualquer pessoa, quem sabe se eu fosse de outro jeito, meus papais de verdade iam me querer, e assim eu não ia ter que fazer coisas que eu não queira.

— Um dia quando eu crescer, vocês vão ver, eu não vou fazer nada que me mandem. — Falo pela primeira vez com coragem e escuto a risada dos dois.

— Ah sim? E aposto que também será bilionária e terá vários homens aos seus pés? Cassie, seja menos burra e nos agradeça, te tiramos da porra daquele orfanato, então não sonhe grande, alguém como você nunca vai ser algo na vida. — Meu pai fala e eu nego.

— Eu vou sim, e vou ter pessoas na minha volta que vão gostar de mim. Não só isso, como vou ter dinheiro e vou ajudar crianças que precisam, vocês vão ver. — Falo meio atrapalhada e eles continuam rindo. Um dia eu vou ser algo grande, eu tenho certeza.

(…)

Pois é, e parece que o jogo virou, não é mesmo?

CONTINUA...


Notas Finais


ENTÃO GENTEEE
ELA QUASE DORMIU COM O HARRY
QUASE
MAS NÃO CONSEGUIU QUANDO VIU O PÊNIS NÃO ERA O DO LIAM?
BIXA, AMO MUITO ESSA MULHER
SERÁ QUE NO PRÓXIMO ELA VAI ATRÁS DO LIAM E VAI SE DESCULPAR? OU ELE JÁ VAI TA COM OUTRA?
VEMOS ISSO NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOSSSS
AMO VOCÊS E DESCULPA A DEMORA
MUITO OBRIGADA PELOS ÚLTIMOS COMENTÁRIOS E ESPERO CONSEGUIR RESPONDER TODOS! beijos na bunda e amo vcs mais que chocolate <3

All the love. H


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