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História Dirty Work - I Say, You Do It.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Espero que gostem maus amores! Uma boa leitura á todos <3

Capítulo 3 - I Say, You Do It.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - I Say, You Do It.

 

“Deixe o céu cair. Quando desmoronar, estaremos de pé, orgulhosos.” — Adele.

 

— Harry eu juro que se não for por um motivo mais do que importante, a primeira coisa que eu vou fazer quando te ver vai ser dar uma porrada tão grande na sua cara que nem com plástica tu vai ajeitar, filho da puta. — Eu não sei o que ele tinha fumado, ou que puta ele tinha comido, mas ele me ligou mesmo ás 8 da manhã?

— Eu não sei se a princesa lembra, mas quem inventou de contratar o novo secretário hoje foi tu, então levanta essa bunda gostosa pra caralho da cama e vem aqui para a empresa. Se vier até deixo tu me pagar um boquete ou bater uma punheta pra mim, to me sentindo generoso hoje. — Imprestável.

— Caralho, tu sabe que eu odeio levantar assim, ainda mais quando não é dia de ir pra empresa seu escroto.

— Querida, meu docinho, agora que a polícia ta ligada nos nossos esquemas, até a gente descobrir quem é o filho da puta do informante dentro da empresa é capaz de tu ter que aparecer aqui quase todos os dias pra manter a porra do disfarce que tu mesma criou.

— Nem fodendo. — Desligo na cara dele irritada. Esse desgraçado devia saber que não se deve acordar uma mulher assim do nada, e ele ainda usou o número de emergências, maldito filho da puta. Assim que levanto suspiro por lembrar que mais um dia teria que me vestir de maneira “elegante” e ir para a empresa, essa vida não é fácil, na real vida com salto alto que não é fácil. — Carla prepare waffles para mim por favor. — Grito do andar de cima e se não tivesse ouvido o seu grito de resposta eu realmente não saberia se ela havia escutado, a casa é imensa, literalmente imensa. Quando entro no quarto que separei só para as roupas eu sorrio, era como um closet, só que ficava em um quarto sozinho, na realidade uma suíte, pois uma das coisas que mais amo nesse mundo todo são as minhas roupas. Com o dinheiro por conta das drogas  os preços nunca são problema, compro Dior, Louis Vuitton, Colcci, Chanel, Versace entre outras, e sim, o meu guarda roupa era sem dúvida uma das duas coisas que eu mais me orgulhava. Por isso organizo por sessões e tem até mesmo um espaço como se fosse um salão, para que os meus maquiadores e cabeleireiros me arrumassem a vontade para qualquer evento ou caralho a quatro, ser vaidosa não é errado não.

— Cacete. — Murmuro para mim mesma quando bato com o pé na ponta da perna da mesa onde ficavam os colares. Ás vezes só esse encosto e dor conseguem ser pior que um tiro, ainda mais quando é no mindinho. Quando pego um vestido Chanel preto, justo ao corpo que chega até os joelhos sorrio, calço a sandália azul nova que eu tinha comprado e sorrio. Bagunço meus cabelos de leve e decido que não me maquiaria muito pois o decote nos meus seios já chamava muita atenção, porém um batom vermelho vivo da mac não seria nada demais, certo? Sorrio ao ver meu reflexo no espelho, desço apressada por conta do meu celular não ter parado de tocar até agora, maldito Styles.

— Aqui estão seus…

— Carla mil desculpas, por favor separe eles em um prato e assim que chegar eu como, obrigada. — Sorrio dando um beijo na testa da mulher á minha frente e praticamente corro até a garagem que se encontrava no subsolo da minha mansão. 

— Tome cuidado. — Ela grita de dentro e eu sorrio. Carla sempre esteve comigo, desde a época que fui adotada pelos Horan e quando eu finalmente decidi sair de casa para seguir minha vida, minha mãe fez questão que ela viesse comigo, uma das melhores decisões dela para ser sincera. No inicio meus “pais” ajudaram a bancar a minha estadia aqui em São Francisco, porém quando viram o sucesso que a minha empresa de transições fazia eles finalmente me deixaram por conta própria, e eu realmente agradecia por isso, ninguém merece eles no meu pé sempre.

— Hum… Qual será o bebê de hoje? — Olho em volta, vendo pelo menos uns 8 modelos de carros diferentes, acho que uma coisa que essa vida de traficante trouxe para mim foram vontades supostamente “masculinas”, porque sou realmente apaixonada não só por carros, mas por futebol, então estava 100% infiltrada no meio desses animais grotescos e sem alma. Rio sozinha. Como se eu fosse uma pessoa cheia de alma, por favor. Decidi que hoje seria mais humilde que ontem, então peguei minha mais nova Range Rover e já saí cantando pneus. Pelo espelho percebi o carro dos meus seguranças atrás de mim e sorrio, bom saber que eles sempre cumpriam ordens. Ontem á noite depois que eu e o Louis nos reunimos ele conseguiu enfiar na minha cabeça que podia ser tudo culpa do Carlos, aquele maldito traficante mexicano que tem uma pequena implicância comigo depois de eu ter roubado a sua carga de propina á uns 2 meses atrás, porém como já tinha dito ao Louis, se ele tivesse a porra de alguma consciência e amor próprio ele não ia tentar infiltrar ninguém na minha empresa para me roubar ou muito menos me denunciar, mas segundo minha babá bunduda era mais do que importante os seguranças na minha cola o tempo todo enquanto eu estava sozinha de carro. Quando chego na empresa estaciono como sempre na minha vaga e já desço com um sorriso irónico ao ver o Harry batendo a perna perto do elevador.

— Sabe que horas são porra? — Harry brabinho era tão fofo.

— Bom dia Curly. — Rio seca entrando no elevador e ele bufa. Sem sombra de dúvidas ele odeia esse apelido que a Gemma deu para ele, e saber disso é apenas um fator para que eu o use ainda mais, conseguia até ser prazeiroso para mim.

— O cara ta te esperando á mais ou menos uma hora, isso tudo por quê? Porque a princesa decidiu se arrumar toda para ver mais um de pau duro por ela. — E isso me faz rir, Styles e esses seus ciúmes ridículos, ele e os meninos me comem com os olhos todos os dias, mas se outra pessoa faz eles já querem fritar as bolas do coitado com ovos bem mexidos. Me aproximo dele no elevador e faço questão de eu mesma pousar suas mãos na volta da minha cintura, praticamente na minha bunda. Ele morde o lábio me olhando e eu sorrio de maneira provocativa subindo meu olhar pelo seu corpo.

— Ciúmes Styles? — Brinco passando minha boca perto de sua orelha logo mordendo a mesma, ele me aperta contra ele embatendo nosso quadris me fazendo rir, homens. Ele começa a espalhar beijos pelo meu pescoço, fazendo uma sensação gostosa passar pelo meu corpo enquanto eu ainda o olhava com os olhos abertos. Ele começa a espalhar os beijos pela minha mandíbula, me deixando completamente animada, logo os seus lábios se chocam contra os meus, fazendo eu sorrir e morder o seu lábio inferior, não queria que isso fosse muito mais longe pois estava arrumada demais para isso.

— Só cuido do que é meu. — Ele fala perto do meu ouvido e basta isso para eu me irritar e acabar com essa palhaçada de merda.

— Pois bem, não sou cachorra ou vadia para ser sua, sou de mim mesma e cuide da próxima vez que for abrir a boca para não sair mais porra ainda. — O empurro séria e ele bufa. Ele sabe que eu odeio essa coisa de posse que ele e os outros tentam ter sobre mim, só porque sou uma garota eles sempre tentam me “proteger” do perigo, e isso chegava a ser irritante porque ás vezes até pra matar alguém eles queriam estar junto e se certificar de que nada dava errado, como se eu não fosse capaz de matar um maldito filho da puta.

— Vejam só, Cassie Benson está atrasada! Onde está a surpresa? — Zayn fala brincando com o telefone da secretária geral do andar de cima e eu levanto meu belo dedo do meio para ele. 

— Onde está a Ashley? — Questiono e ele sorri colocando a mão em cima do seu pênis sobre a calça.

— Bem, digamos que eu ela fez o trabalho dela bem, o que deixou eu fazer o meu trabalho bem e ela ter que ir no banheiro lavar a boca… E um pouco das roupas. — Ele morde o lábio malicioso e eu suspiro.

— Aqui na mesa não ta? Não sou obrigada a sentir cheiro de porra assim que entro no meu andar.

— Como se você não tivesse uma sala aqui nesse andar exclusiva pra foder.

— E quando quiser usar ela, é só pedir. — Respondo após piscar o olho para ele. A porta da minha sala estava aberta, vejo o Louis sentado no meu lugar, e de frente para ele um homem, que infelizmente estava de costas para mim, porém que só pelo pedaço que eu vi tinha os seus cabelos bagunçados, ótimo, certinhos nunca forma meu tipo mesmo.

— Atrapalho algo? — Falo já entrando e assim que o homem sentado vira a cabeça para me olhar, eu quase gozo. Deus no céu e Payne na terra, porque esse ai podia já ir no espeto pro inferno, ia assar direitinho lá.

— Nada, estava só falando com o Liam e explicando algumas coisas. — O Louis fala me fazendo sorrir.

— Sobre o primeiro contrato? — Eu tento profundamente não babar, mas quando sento de frente para ele era como se eu quisesse tatuar na testa um belo “me fode gostoso”.

— Sim, mas ainda não coloquei ele á par da situação. — O Louis se senta na mesa me olhando e eu suspiro, então ele já falou da questão das drogas, faltava falar o quanto ele receberia e isso para mim era a parte mais irritante. Quando as pessoas largam os currículos na empresa elas esperam que seja mesmo uma empresa de transições, mas escolhemos sempre um que tenha a ficha mais suja e pagamos uma bela quantia de dinheiro para trabalhar para mim e manter a boca calada, bem simples. Me pego analisando o Liam que também me olhava, isso sim seria interessante.

— Então Liam, me conte um pouco de você. — Falo no tom mais inocente possível e ele sorri irônico passando a língua sobre os lábios, esses lábios que parecem ser macios pra caralho.

— Acho que tudo o que você precisa saber de mim já está nessa ficha ai. — Ele aponta para a ficha em cima da mesa e eu tremo, que voz porra. Por que eu estou assim por ele? Tudo bem que os meninos idiotas que trabalham comigo também eram gostosos de matar, mas eu cresci com eles e infelizmente criei até um laço afetivo pelos mesmos. Porém com o Liam não, o único laço que eu queria com ele nesse momento é um bem impróprio para ser sincera.

— Sim, mas eu quero conhecer o verdadeiro você. — Apoio os cotovelos sobre a mesa e passo minha língua sobre meu batom.

— E eu também quero saber mais sobre o verdadeiro você, na polícia eu já havia te estudado, afinal você é uma moça que chama a atenção. — E isso sim me pegou de surpresa, porém ele nunca veria isso através de mim.

— Ah sim, e o que sabe sobre mim através das fichas? — Dessa vez falo realmente arrogante.

— Abandonada pelos pais ao nascer, adotada por várias famílias mais precárias antes de finalmente ir parar na família Horan, cresceu a vida toda ao lado do irmão mais velho e seus 3 melhores amigos que na adolescência tomaram o rumo das drogas, afinal quem nunca? A polícia já desistiu de te pegar por conta da grande empresa de Transições que você tem bem aqui, os federais realmente acham que qualquer acusação contra você seja falsa por conta dos eventos beneficentes que você monta, você está sempre envolvida com boas causas, chega até a ser… Comovente? Eles realmente pensam que você é outra pessoa. Com ficha limpa e trabalho justo, mas acho que nós os três aqui sabemos que não, não é? — Ele sorri irônico e eu rio da mesma maneira, essa arrogância dele chegava a ser sexy, porém tenho que por ele no seu lugar e mostrar que aqui a mulher é quem manda, e manda muito bem por sinal. Ele pode realmente achar que o básico da minha vida está nos ficheiros da polícia, mas ele não faz a mínima ideia pelo que eu já passei e o que me fez tomar as decisões que tomei ao longo da minha vida para chegar onde estou. Essas coisas que o pessoal que trabalha para os federais sabem sobre mim eu sei exatamente, tanto que tenho um informante lá dentro muito bem colocado, porém me irritava o fato de ele parecer tão seguro sobre mim, coisa que eu realmente detestava.

— Ah sim? Sabe também a cor da minha calcinha? 

— Não, mas isso eu ainda descubro até o final do dia. — Ele pisca o olho e eu fervo, calma Cas, ele realmente não vai me tirar a calma e paciência que eu já acordei sem nessa manhã linda.

— Bom, agora vamos ver o que eu descobri de você tirando a ficha rídicula que nos mandou á uns dias. Karen e Geoff são lindos nomes, não acha Louis? — Olho para o meu melhor amigo que já ri para ele mesmo.

— Adoráveis, acho inclusive que devemos conhecer eles, fazer uma visitinha quando formos para a Inglaterra? O que acha Cas? Wolverhampton parece ser uma cidade tão aconchegante. — O Louis sorri comigo e o Liam faz uma cara nada boa.

— Não sabia que tentava afetar todos os seus funcionários, inclusive os que nem entraram direito ainda. — Ele fala puto da cara, bingo, a família sempre afeta qualquer um.

— Eu não diria afetar, diria que só quero avisar que quando eu quiser machucar eu saberei exatamente como, afinal a Ruth e a Nicola suponho que ainda pensem que você trabalha para a polícia? Seria meio triste caso você cometesse um único deslize e eu tivesse que ir até lá fazer uma visitinha, mas não se preocupe, você não ia se ferrar! Eu primeiro contaria que você é um filho da puta corrupto, e ai para não fazer eles sofrerem mais ainda eu as mataria, justo certo?

— Acho que você não vai precisar tomar nenhum tipo de medida assim, pelo menos não com nenhum deles. — Ele fala já mais sério e eu sorrio, quando eu quero ter alguém na palma da minha mão, eu tenho.

— Se precisar algum dia fazer uma lápide para qualquer um deles me avise, eu conheço as pessoas certas para o serviço, toda a semana mando fazer umas por precaução, deixo até despejar os corpos junto com os meus mortos. — Sorrio e ele continua com a mesma expressão. Eu comprei um terreno com o nome do meu vizinho para esconder e enterrar todos os corpos que quero me livrar, sim golpe baixo eu sei, mas ele sempre deixava o cachorro fazer xixi e cocô na frente da minha humilde residência, minha vingança é por vários homicídios no seu nome, se descobrirem sobre o terreno e pegarem ele vai ser muito triste, ver ele sendo preso e recebendo pena de morte pelas várias mortes que ele causou, essa gente sem coração! Não sei como esse tipo de mostro consegue viver consigo mesmo!

— Acho que estamos aqui para falar…

— Para falar sobre o que eu quiser, só quero que saiba que se pensar em fazer algo sem me avisar, simplesmente não faça certo? Eu não quero machucar as pessoas erradas. — O Louis sorri pondo a mão sobre o ombro do Liam.

— Falei para você que ela é um doce de pessoa, e olha que hoje ela nem está de bom humor, tem que ser quando ela está inspirada cara, as coisas fluem naturalmente. — Louis ironiza, me fazendo sorrir.

— Pois bem, os novatos aqui tem um ritual antes de lerem o contrato, para ver se aguentam sabe? — Olho para o Louis que parecia entediado agora, ele já sabia onde eu iria chegar para ver se o Liam valia mesmo meu tempo e atenção, o meu tempo na cama ele definitivamente valia, no entanto aqui na empresa não gosto de me ocupar com coisas que não vão dar em absolutamente nada.

— E qual seria? — O maldito olha para mim convencido, ele sabe que eu queria esse corpinho, de preferencia nu e em cima de mim, mas agora é questão de honra, esse imprestável arrogante, gostoso pra caralho jesus, como pode?

— Eu tenho muitos inimigos, e vários agentes deles atrás de mim sabe? Para me espionar, querer saber meus segredos, truques ou métodos de tortura.

— Se sabe que eles são agentes de outros traficantes, por que contratar eles sequer?

— Porque ela sempre procura renovar os métodos de tortura ta ligado? Ela gosta de experimentar, e quando ela ta com raiva, ela faz as coisas por impulso, o que gera novos métodos de tortura e morte. — O Louis explica, me fazendo poupar minha preciosa saliva.

— Exatamente, e sabe, eles me incomodam muito por acharem que realmente eu não mando pesquisar sobre a vida de cada funcionário meu, e tem alguns que me tiram a paciência mesmo, inclusive esse. — Sorrio virando a tela do computador e vendo um rapaz encapuzado tentando “entrar” na empresa, mal sabe ele que esse mesmo rapaz trabalha para mim e que logo logo não estaria mais presente no mesmo mundo que a minha linda pessoa.

— A sim? E quer que eu faça o trabalho sujo enquanto você olha? Sabe já ouvi que tinha essa fama de vadia que come quieto, porém não pensei que fosse verdade. — Ele sorri mordendo o lábio. Eu não me irritava com insultos porque se eu realmente levasse eles a sério já teria matado muito mais gente do que a minha beleza suporta.

— Bem, você se diz valente, então quero que vá lá, e antes de matar ele com um tiro no meio da testa, faça questão de o ver implorar pela vida. Nada demais não é? Aposto que você como o belo federal corrupto que era já deve ter matado um ou outro por diversão. — Sorrio. Não existia porra de ritual nenhum, mas quando vi o mais novo rapaz contratado por mim fazendo a sequência de arrombamento que eu mandei para ver se ele conseguia mesmo arrombar a porta, vi a oportunidade perfeita.

— Quer que eu mate ele sem ele ter feito nada? — Ele engole um seco e bingo, sabia que ele tinha muito papo, mas no entanto pouca ação.

— Sim, difícil?

— Não, claro que não. — Ele levanta mexendo as mãos uma contra a outra e eu rio, ele definitivamente tinha ficado mais nervoso agora.

— Louis. — Apoio os pés na mesa e ele estende uma arma para o Liam entendendo meu recado.

— Não esquece de ligar a porra do silenciador, pode ser em um beco que dá a saída, mas não precisamos de policiais aqui. — Ele fala rude, Louis me dava tanto orgulho ás vezes!

— Tanto faz. — Ele tenta soar indiferente e eu rio pegando uma outra arma na gaveta debaixo, tinha essa por precaução.

— Vou com o bebê para ter certeza que você não foge. — Finjo um sorriso já entrando no elevador com o mesmo, ficando somente eu e ele dentro do mesmo.

— É sempre assim tão “radical”? — Ele zomba e eu sorrio.

— Ele é só mais uma pessoa, e afinal ver nos olhos dele que ele sabe que fez algo errado e vai pagar por isso é extraordinário, chega a ser quase o mesmo prazer que eu tendo um orgasmo quando vejo eles implorando pelas vidas. — Pisco o olho já saindo pelo saguão e todos me cumprimentando, puxa sacos do caralho.

— E o que ele fez pra ser culpado? Olhou demais pra essa sua bunda ou teve sonhos eróticos com você?

— Além de ele trabalhar para mim, ele trabalha para outros traficantes mais para o leste da cidade, ou seja, provavelmente quer levar informações aqui de dentro para eles, não para a polícia, mas para eles saberem como consigo tanto dinheiro. Ele também já estuprou uma menina de 14 anos, matou uma ex-namorada e ah, é claro, está tentando vender minhas informações, não sabe como isso me deixa irritada! — Caminho na sua frente para a saída e tudo o que escuto é o som dos meus saltos pisando de maneira firme no chão. 

— E como sabe de tudo isso?

— Querido, você é um ótimo Hacker, mas não o único. Quando eu começo a desconfiar do pessoal daqui eu já mando grampear os telefones e computadores, tendo acesso á tudo. — Falo indiferente para ele ver que eu literalmente tinha o controle sobre tudo o que acontecia aqui dentro, e lá fora também. Abro a porta vendo que ele estava na porta mais para o fundo a chutando diversas vezes, quando eu e o senhor Payne saímos eu bato a porta com força, fazendo ele virar o rosto e parar alguns segundos analisando meu corpo.

— Senhorita Benson, o Malik falou que tinha 15 minutos para arrombar como parte do treinamento que você pediu, só se passaram 10. — Ele fala rindo e eu me aproximo mais ainda já destravando a arma, fazendo ele arregalar os olhos e ir se encostando de leve na parede imunda, o cheiro do seu desespero chegava a ser ridículo.

— Pois bem, quem manda aqui sou eu e não o Malik, e sabe… Infelizmente, seu tempo acabou. — Rio olhando para o Liam enquanto cruzo os braços. Ele respira fundo destravando a arma e pondo o silenciador.

— Eu… Por favor eu prometo que nunca mais… — Ele não continuou a fala e eu contei mentalmente até três, depois disso o som da minha mão acertando o rosto dele se faz presente. Ele murmura algum xingamento e eu sorrio.

— Desculpe, falou algo? Acho que não ouvi direito. — Aproveito que estou de salto e já chuto ele com muito mais força, ele pensa em levantar, mas quando o acerto de novo ele acaba já ficando machucado e sem força. — Vai querer que eu anuncie Payne? Ou que eu faça uma grande entrada? Vai de uma vez. — Falo olhando séria para ele que continuava me encarando sem reação.

— Benson…

— Eu mandei atirar, não tem Benson porra nenhuma, atira nele. — O maldito ia levantar do chão e eu bufo acertando a cabeça dele com o cano da arma, deixando ele tonto. Conto novamente até três tentando manter a calma, logo um tiro foi escutado bem levemente e o corpo do maldito que eu nem sequer sei o nome cai duro para trás com o tiro que ele tinha acabado de receber no meio da testa.

— Porra Benson, eu ia acertar ele! Por que atirou caralho? — Ele me olha vermelho de raiva eu já fervo, me virando furiosa para ele.

— Baixa a porra do seu tom de voz, atirei porque te dei 3 segundos e você não acertou o maldito filho da puta. Você estava fazendo contato visual, contato visual é uma fraqueza que você deveria aprender a largar se quer mesmo fazer parte desse rumo sue imprestável. — Ele me olha sério.

— Eu ia matar ele. — Ele fala convicto e eu rio, analisando tudo o que aconteceu aqui agora eu percebo o que realmente está acontecendo.

— Você sequer já matou alguma pessoa, Payne? Você nunca nem sequer deve ter segurado uma arma!

— É claro que eu já matei…

— Não acredito que o Louis me faz contratar alguém que nem uma maldita arma sabe usar direito, por que sequer se candidatou ao cargo? Quando eu mandar você matar alguém você mata, se eu mandar tu dar de quatro na rua tu dá também! O que eu mandar tu fazer, tu faz! Porra nem uma arma você sabe usar, que tipo de federal tu era além de corrupto em?

— Eu sei usar uma arma, só não tenho tanta prática. — E ele ainda continuava se recusando a falar que nunca matou uma pessoa.

— Não interessa, quando for você e um traficante treinado você não vai ter nem 1 segundo, eu realmente não acredito que vou ter que ensinar um ex-agente federal a atirar, puta que me pariu né, não tenho tempo para essas merdas. — Já me viro andando de volta para a entrada, porém me viro antes o analisando.

— O que é? — Ele questiona me analisando, dessa vez não com desejo ou sequer tesão, acho que com inferioridade para ser sincera.

— Não esqueça de não deixar rastros quando for se livrar do corpo. — Sorrio cinicamente já entrando no saguão para voltar para a minha sala, pelo que eu vi até agora esse maldito não ia mesmo ser tão útil o quanto eu pensava, sorte a dele ser gostoso para caralho e eu estar afim de um novo brinquedo, caso contrário ele era o próximo a levar no meio da cara.

CONTINUA...


Notas Finais


Hey genteeeeee, cá estou eu com mais um capítulo!
Quero agradecer pelos mais de 250 favoritos, sério, vocês arrasam! Agradecer também pelos comentários e a chance que estão dando pra fic!
Bem é isso, e gente, todo mundo nessa fic com uma mente maliciosa, vê se dá ahahahahaha, já da pra imaginar que não vai demorar tanto assim pra rolar um hot né kkk
Bem era isso, muito obrigada :D

- With all the love. H (Sim, posso imitar pq meu nome também começa com H, é a vida hahaha <3)


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