1. Spirit Fanfics >
  2. Dirty Work >
  3. Game Against the Player.

História Dirty Work - Game Against the Player.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey amores, obrigada pelos últimos comentários, cada vez mais vocês me surpreendem! Espero que gostem desse capítulo e do jeito que as coisas tomaram rumo, porque tenho coisas grandes preparadas para os próximos capítulos! hahahahah Beijos meus amores, uma ótima leitura á todos!

Capítulo 31 - Game Against the Player.


 

“Você desperta meu lado mais sombrio, não posso parar de um lugar que não posso alcançar. Adoraria praticar o que eu prego, mas você desperta o que há de bom em mim.

Tento resistir, mas você me pegou. Tento dispensar o que você me ensinou, tento resistir, mas você me pegou. Tento dispensar o que você me ensinou. — Disclosure.”

 

— Sim Niall, eu acabei de chegar aqui. — Jogo meus calçados aqui na sala mesmo, e logo a Carla me olha com uma cara nada boa, me abraçando e juntando meus sapatos.

— Você resolveu ir embora do nada, mal deu para a gente conversar direito.

— O Louis me ligou, dizendo que tiveram alguns problemas aqui. — E pior que realmente foi isso, James resolveu dar o ar de sua graça, e eu teria que resolver.

— Certo, eu to indo jantar com a Sky, qualquer coisa me dá um toque.

— Certo, obrigada por tudo, principalmente as conversas. A mãe e o pai tão melhor?

— Dormiram até no mesmo quarto.

— Urgh, me poupe. — Rio e desligo na cara dele.

— Então querida, como foram as férias que deveriam ter sido de no mínimo 1 semana, mas que se tornaram apenas 3 dias? — Ela ironiza e eu sorrio.

— Sabe como é, não sou de ficar longe por muito tempo.

— Aconteceu algo mais sério?

— Não, nada demais. E aqui?

— Também não, o Oliver passou aqui ontem e viu alguns documentos no seu escritório.

— Sim, eu mandei ele aqui, sem problemas. — Falo já indo em direção ao meu quarto para tomar um banho e me trocar, os meninos estavam me esperando na empresa já. 

Assim que saio do banho e estou vestida já, desço e pego um sanduíche que a Carla havia preparado para mim.

— O iogurte. — Ela grita e eu volto, pegando e já indo até a Mercedes que me esperava lá na frente. Vou dirigindo e comendo, já pondo meu carro na minha vaga e indo em direção ao meu escritório.

— Cassie. — A Ashley fala ao me ver e eu sorrio.

— Sim, eu também ficaria feliz em me ver mais cedo. — Entro na minha sala e sorrio ao ver os 5 idiotas lá, eu até que senti falta deles. — Tomlinson, é melhor que tire essa bunda gostosa da minha cadeira, agora. — Ele levanta as mãos e sai da minha cadeira, a disponibilizando para que eu sentasse.

— Vai querer saber da parte boa ou da parte ruim?

— Da ruim é claro.

— O James foi atrás do Liam. — E na hora o meu coração para, fazendo eu literalmente congelar.

— Ele machucou ele? Por que vocês não foram atrás? — Eu até me levanto, mas todos negam.

— Ele não foi machucar.

— Ele quer ele do seu lado?

— Também não, ele queria só comprar algumas informações sobre nós. 

— Não me digam que o Liam…

— Se ele tivesse dito algo, nós não íamos ter descoberto por ele. — O Zayn explica e eu concordo. Eu havia mostrado para o Liam a parte infiltrada do meu escritório, ele sabe muito, então se ele mudasse de lado eu teria simplesmente que… O matar?

— Então ele ligou para falar que ele foi atrás dele?

— Sim, e também para avisar que deu uma rota falsa. — Olho o Louis sem entender. — Eu chamei você aqui hoje, porque de noite o James vai ir para a rota da SollietVille, achando que pegaríamos um carregamento lá, mas que na verdade…

— O Liam inventou, e teve uma ideia também.

— Qual?

— Montamos um caminhão nosso com drogas, e vamos mandar para o endereço. — O Harry só pode ter comido merda.

— Ah sim, para tornar o assalto real e eles pegarem minha mercadoria?

— Não, mas poderíamos chamar a polícia.

— Eu perderia drogas.

— Mas ele seria pego. — O Oliver completa, porra, o Payne é inteligente pra caralho.

— É genial.

— Ele é genial, não é mesmo? — O Louis fala malicioso, me fazendo pegar uma caneta e jogar com tudo nele, o que não machuca.

— Cala a boca. E como sabemos se podemos confiar nele? — Falo isso e todos riem, já começando a levantar e ir em direção a porta. — O que foi?

— Tu conhece ele Cassie, e se eu fosse tu, me ajeitava e trazia ele de volta, ele é de grande ajuda. — Levanto o dedo do meio para o Zayn, que sai com os outros. Maldito filho da puto, Payne maldito. 

— Ashley? — Chamo através do telefone, e logo a mesma bate na minha porta.

— Sim?

— Chame o Liam aqui para mim, e diga que eu realmente quero ele aqui agora. — Falo apenas isso e ela concorda, saindo. Eu olho para a parede de vidro que dava a vista da cidade, conseguia ver a ponte daqui e tudo era tão lindo, mas tão ruim ao mesmo tempo. Algo lindo por fora, mas por dentro nunca sabemos, sem contar que…

— Senhorita Benson? — A Ashley entra e eu a olho. — O Liam disse que está ocupado e não vai conseguir vir.

— Certo, pode ir. — Ela sai e eu paro olhando em volta, é um desgraçado mesmo. Saio da minha sala e pego o elevador, indo até o andar debaixo. Ele que me aguarde.

Após dirigir em direção ao seu apartamento, eu estaciono meu carro na entrada mesmo, suspiro pesadamente sem acreditar no que eu ia fazer, mas bem, eu ia dialogar, e não me humilhar. Se ele vier me encher o saco, ele que se prepare. 

— No senhor Payne? — O porteiro questiona e eu concordo, já indo em direção ao elevador, mas logo paro. Esse não é o mesmo porteiro que estava aqui quando eu vim das últimas vezes, como ele sabe que o Liam espera por alguém?

— Ah, ele está aguardando por mim? Falou que eu viria?

— Não exatamente, mas nos últimos dias tem passado algumas mulheres aqui e…

— Porra, não, não sou prostituta. — Falo enojada e vou até o elevador, clicando no oitavo andar. Eu não sei se essa é a maneira dele de superar, mas com prostitutas? Sério mesmo? Peraí, e se tiver um com ele agora? Toco nos meus bolsos e percebo que não estou armada, ótimo, matava ela direto com as mãos mesmo então. 

Desço do elevador e sigo em direção a porta, já batendo na mesma com uma puta força. Assim que a porta abre e uma cabeça morena abre eu fervo, mas noto que é a Ruth.

— Cassie! — Ela fala surpresa e me puxa para um abraço. Eu estranho, mas retribuo. Olho em volta da sala e não vejo ele.

— Onde ele tá?

— É, sobre isso… — Ela se enrola e eu continuo a encarando. — Ele disse que vocês não estão mais juntos, eu falei que não era certo, mas… — Ela para de falar quando um gemido alto sai do quarto. Não.

— Ele não te respeita? Trazendo qualquer uma para cá e transando assim com ela?

— Ele acha que eu estou dormindo no sofá, e a Mandy tem vindo para cá faz uns 4 dias seguidos já, ta tenso. — Ela fala, me fazendo bufar e ir em direção ao quarto dele, ele que se prepare. — O que você vai fazer? Peraí! — Ela tenta me puxar, mas eu me solto e ando firme até a porta, abrindo a mesma e vendo os dois na cama, que pulam com um susto ao me ver.

— Mas o que? — Ela fala e eu começo a bater palmas, da minha maneira bem doce de ser.

— Você é um filho da puta, Payne! Você é um… — Não consigo nem falar, pego o quadro do corredor mesmo e me preparo pra acertar a vadia com ele, mas ele mesmo em segura.

— Ruth! — Ele berra pra irmã por conta dos dois estarem pelados, e a mesma saí segurando o riso. — O que tu ta fazendo aqui?

— O que ela ta fazendo aqui? — Me solto dele, deixando o quadro, e já avanço pra cima dela, segurando o cabelo da mesma que começa a gritar feito uma hiena. 

— LIAM! — Ela berra e ele me segura.

— Cassie, para com isso, porra! — Ele fala e eu me solto, encarando ele, mas logo desviando e indo em direção aquela cachorra de novo.

— Podia ter arranjado uma com um silicone menos falso. — Falo puta da cara e acerto um tapa na cara da vadia, logo sendo segurada por esse filho da puta. — Ta se contentando com essa ai? — O encaro furiosa, o qual me olha sem entender.

— Tu só pode ta brincando né? Sai da minha casa!

— Não, ela vai sair. Ai nós vamos conversar, e você vai me ouvir.

— Eu não quero!

— Sim você quer! E veste uma cueca, porque ver teu pinto balançando de um lado pro outro não me deixa muito estável.

— Liam essa é a mulher que ligou aquele dia e só falou merda, não estou entendendo nada! — Ela fala e eu já olho puta pra ela.

— Meu bem, você vai se mandar. Põem a tua roupa pra cobrir essa bunda e peitos falsos, e simplesmente saia, porque não to com paciência pra lidar com animal hoje não. — Abro a porta do quarto e saio, indo em direção a sala.

— Está tudo bem? — A Ruth fala e eu até rio.

— Tudo ótimo. Se importa em preparar um chá ou algo do gênero? Vou demorar aqui ainda. — Ela concorda e vai até a cozinha. Em menos de dois minutos, a porta do quarto é aberta e os dois saem de lá putos já.

— Falo contigo depois, Mandy. — Ela concorda e se inclina, dando um beijo nos lábios dele.

— Já falei que aprendi um método infalível de fazer uma pessoa morrer engasgada com a própria língua? Poderia por em prática agora mesmo. — Solto alto e ela me olha séria e se manda, fechando a porta atrás dela.

— Desculpa aparecer sem avisar, mas eu havia te chamado, não é? — Ironizo pro maldito que tava só de cueca, com os músculos todos bem trabalhos a disposição dos meus olhos. Ele se senta na minha frente e apoia os cotovelos nos joelhos, ótimo, ele só de cueca não ajudava muito não.

— O que tu quer de mim?

— Os meninos me falaram do plano para daqui a algumas horas, eu quero sua ajuda. — Falo indiferente e ele ri.

— Não é tu que é toda fodona e faz tudo o que bem entende?

— Ser foda não afeta o fato de que eu preciso de uma equipe. — Cruzo os braços, dando de ombros e olhando em volta, por que eu não matei aquela vadia?

— Eu não trabalho mais para você.

— Liam eu entendo que esteja com raiva e tudo mais, mas não precisa agir feito um idiota ta?

— Quer uma dica? Coração partido se cola com porra. — Ele levanta e eu faço o mesmo.

— O meu coração ta muito bem, não precisa de porra pra colar o que não se partiu. — Solto e ele me olha furioso.

— Falou a que quase espancou a vadia que tava na cama comigo.

— Sabe, se você tivesse atendido a minha ligação á três dias atrás, teria escutado tudo o que eu falei e…

— E o que? Eu percebi como fui idiota e quero me afastar disso, me afastar de você. Então é só você seguir a sua vida, porque eu estou fazendo isso.

— Liam…

— Não Cassie, já é… Eu to com a Mandy agora. — Ele fala seco e eu rio.

— Três dias e já ta com ela? Ela tem a piroca mágica ou o que?

— Quem te garante que eu não to com ela desde antes? Enquanto tu fodia com o Bieber, eu já tava com ela. — Ele fala e eu nego.

— Eu não acredito.

— Por que? Dói saber que tu não é única e dá pra substituir? Quem me mandou longe foi tu, não eu, então sério, só me deixa ficar longe, simples. — Ele vai em direção ao quarto e eu sigo atrás dele.

— Liam não é assim…

— É como então? Você falou o que na ligação em?

— Ta mesmo com ela? — A minha curiosidade fala mais alto, e ele me olha de ciam a baixo.

— E se eu estiver?

— Se tu estiver, eu… Eu te deixo em paz, simples.

— Tu ia espancar ela, acha que eu vou acreditar nisso?

— Eu ia matar ela.

— Eu não duvido. Tu me quer por completo, mas nem a merda me manda!

— Eu não te quero!

— Ah não? Então ta fazendo o que aqui?

— Eu quero você em questão profissional.

— Ah, me poupa né. Hacker tu consegue em qualquer lugar, assim como pênis. — Ele ferve e se senta, sem nem me olhar direito. Não acredito que ele vai me fazer falar isso.

— Porque eu quero você, eu preciso exclusivamente de você.

— Pra que? Pra eu me preocupar com você e aí tu me manda á merda? Me pondo no lixo?

— Porra Payne, eu sinto muito, já falei isso.

— Não, porque tu não sente. Tu só me quer de volta pra se sentir melhor, mas nada vai mudar.

— O que você quer de mim?

— Eu? O que você quer de mim?

— Eu não sei Liam, eu só senti a porra da necessidade de vir aqui! E quando vi você com ela, eu quis matar ela, eu realmente quis Liam. Olha o que você faz comigo! — Seguro meus cabelos com força, ele levanta e me encara.

— Eu não te entendo.

— Eu não me entendo. — O encaro e ele suspira. Ando até ele com pressa e quanto tento o beijar, ele me segura firmemente.

— Tu vai primeiro decidir o que tu quer, e então tu me fala, mas precisa saber que depois do que tu falou e o jeito que me mandou a merda, eu não volto pra ti feito um cachorro, porque eu sou uma pessoa e tenho a porra de sentimentos, que parecem não existir no teu corpo. — Ele fala e eu fico calada, apenas esperando que ele continue, porque eu realmente acho que ele precisa por essas merdas pra fora. — Te decide só, caralho.

— Liam, você não pode pedir isso para mim. — Falo e ele nega.

— É tu que não pode fazer isso comigo, tu sabe já o que eu sinto por ti, e tu sabe que é forte. — Ele encosta a testa na minha, fazendo uma sensação estranha surgir na minha barriga. — Então se decide, porque tu não pode continuar brincando comigo.

— Eu… Eu transo só com você, eu juro que…

— Porra Cassie, não é só sobre o sexo! É questão de… Eu quero uma companheira, com quem eu possa conversar, abraçar, beijar, mimar, fazer coisas românticas e conversar sobre situações do meu dia-a-dia.

— Eu não posso te dar isso.

— Tu nunca deixa ninguém entrar, caralho!

— Se eu nunca deixei ninguém entrar, é porque tem um motivo, não acha? E eu não vou ficar me abrindo para caras que em três dias já tem puta fixa. — Fecho os olhos, respirando fundo.

— Conversa comigo.

— Não, foi um erro ter vindo aqui. — Me solto dele, abrindo a porta e indo com pressa até a porta de saída do apartamento.

— Cassie! — Ignoro ele e chamo o elevador, o mesmo que vem até rápido. — Fala comigo, eu quero te escutar, desde que não seja pra me afastar ou mandar a merda, eu juro que te escuto cara. — Ele fala da porta e eu nego.

— Eu não posso te arrastar pra mais merda ainda.

— Eu quero ser arrastado pra isso.

— Não Payne, como sequer é capaz de tu querer algo comigo depois do que eu te falei? Caralho.

— Porra, tu vem aqui em uma hora agindo como uma vadia, pra depois simplesmente falar algo sério, e logo mais a vadia já volta!

— Você também age feito uma, porque está todo tentando se achar o fodão, tentando soar indiferente com o que aconteceu, mas eu sei que o único motivo de ter ido se deitar com aquela vadia que tem verme no cu, é porque sente minha falta, e é porque você me quer perto de você, e não adianta negar e tentar por uma armadura, porque eu não caio mais nessa.

— Não percebeu que tu acabou de te descrever? — Ele ironiza, me fazendo ferver mais.

— Vai se foder, Payne! — Praticamente berro com raiva, e ele me olha sem acreditar, mas logo o olhar que aparece no seu rosto me assusta. Eu estava com a respiração acelerada e meu peito descia e subia, porque o filho da puta pode ter uma porcentagem de razão nessa merda.

— Eu vou é te foder. — E com isso ele vem sério na minha direção, circundando minha cintura com a sua mão e colando os nossos lábios mais rápido do que eu pensei ser humanamente possível. Minhas mãos voam para o seu pescoço e puxo ele para mais perto ainda de mim, não querendo que ele se afastasse por nada nesse mundo.

— Eu… — Abraço ele com tudo, e ele faz o mesmo, me puxando para ele. — Eu não posso fazer isso sem você. — Falo contra o seu pescoço, ele logo se afasta um pouco e me analisa, enquanto passa a mão lentamente pelo meu rosto. Puxo ele de novo e continuo abraçada nele.

— Calma, vai ficar tudo bem. — Ele acaricia os meus cabelos e eu bufo, dessa vez eu me afastando, qual é Liam, não vem bancar o protetor agora meu filho, era pra continuar com algo mais sexy e do momento né.

— Eu quero te contar tudo, eu juro que quero, mas… Você precisa ter paciência comigo, eu sei que eu erro, e muito, e eu nunca fiz isso, digo… Porra, você me deixa nervosa pra caralho. Você me entendeu. — Ele ri e concorda.

— Sim eu acho que te entendi. Bem… Quer voltar lá pra dentro?

— Você vai jogar aquela cama fora e queimar, eu mesma te dou uma nova de presente. — Falo resmungando enquanto entramos de novo no apartamento, e eu já olho para  Ruth que nos olhava sorrindo.

— Vou até ligar pra mamãe. — Ela sorri indo para o quarto e o Liam rola os olhos, ele se senta em um dos sofás e eu me sento de frente para ele, no outro.

— Quer me falar o que?

— Não é… Eu tenho motivos para ser assim fria do jeito que eu sou, eu tenho motivos do porquê eu não deixo ninguém “entrar” na minha vida sabe.

— Eu não to com pressa, quero que tu me conte só quando se sentir preparada, não por pressão. Mas eu quero que tu entenda, que eu realmente me apeguei a ti e eu gosto de ti, mas tu foi uma vaca quando eu tentei falar isso. — Ele fala meio seco e eu suspiro.

— Eu sei que fui uma idiota, eu sei, eu só… Sei lá, eu não quero você fora da minha vida, por mais que eu deteste admitir, eu me apeguei a você também. — Porra, não acredito que falei essa merda em voz alta. Cacete.

— Parece que alguém se apegou ao Liam aqui. — Ele se faz de desentendido e apoia os braços para trás no sofá.

— É sério isso?

— Acho que mereço desculpas dignas, porque pelo que eu saiba coração quebrado se cola com porra, não é?

— Idiota. — Cruzo os braços e ele ri.

— Vem aqui. — Ele estica a mão, para que eu a segure.

— Eu não, seu idiota. — Viro o rosto para o lado e ele ri.

— Vem aqui, gostosa. — Ele chama e eu me viro para o olhar.

— O que é?

— Vem aqui. — Ele estica a mão, e relutantemente eu seguro na mesma. Logo ele me puxa, me pondo sentada no seu colo, com uma de seus braços sobre o meu ombro, e sim, isso é estranho, mas ao mesmo tempo é bom pra caralho.

— O que é que você quer?

— Um beijo. 

— Pensei que estivesse putinho comigo ainda.

— E eu ainda to, mas nada que sexo e muito carinho não resolvam. — Ele dá um beijo no meu pescoço, me fazendo sorrir.

— Você é um imprestável, sabia?

— Na real não, se eu fosse tão imprestável eu não teria tido a ideia genial com o James. — Ele fala e infelizmente eu tenho que concordar.

— Sobre isso. — Tento me levantar, mas ele me segura. — Nós temos que ir, é hoje que vamos dar o “golpe” no maldito.

— Eu sei, mas ainda não ganhei beijo nem nada. — Ele fala e eu sorrio, passando a mão pelo pescoço dele e o puxando mais para mim, fazendo nossos lábios finalmente se colarem de uma vez por todas. Sua mão pousa na minha cintura e ele aperta de leve, passando os dedos diversas vezes, me fazendo até ficar arrepiada.

— Ah, gente? — A Ruth chama e nós os dois nos separamos para a olhar. — Não que eu queira atrapalhar, mas meu vôo é daqui a 2h, e eu nem pro aeroporto fui. — Ela fala e o Liam concorda.

— Largamos ela e depois passamos lá na tua casa, não sei se tu vai querer acompanhar de lá. — Ele fala e eu concordo, levantando do seu colo juntamente com ele. Ele ajuda a Ruth a pegar a mala e eu fico só olhando, agora estar perto dela era meio estranho, porque por mais que eu me importe ou não com ela, ela é importante para o Liam, o que significa algo para mim. Assim que descemos, nós vamos no meu carro mesmo em direção ao aeroporto, eu ia esperar dentro do carro, mas o Liam me arrasta com ele.

— Por ali. — A Ruth aponta e concordamos.

— Hey. — O Liam me chama e eu pareço acordar de um transe e o olhar.

— O que é? — Ele aponta para a sua mão esticada e eu até fico meio relutante, mas mordo o lábio e entrelaço meus dedos nos dele, indo com eles em direção ao check-in. — Eu podia ter falado com o Mark e reservado o jatinho. — Comento e ele sorri.

— A passagem já ta comprada faz alguns dias, e a gente não tava muito bem pra eu ficar te pedindo favores. — E eu concordo. O meu celular começa a tocar, vejo James na tela, o que me faz até ficar meio confusa. 

— Eu já volto. — Eles concordam e eu me afasto, logo atendendo o telefone.

— A que eu devo o prazer de escutar sua voz, Marshall?

— Eu é quem deveria perguntar. Faz no mínimo dois dias que eu falei com o seu mais novo brinquedo e você não tentou nada, tive que ligar para ver se você não estava morta. — Ele fala e eu respiro fundo, já sei exatamente o que eu vou fazer.

— Do que você está falando?

— Ah Benson, por favor.

— James, eu passei os últimos dias na Inglaterra, to até no aeroporto porque eu acabei de chegar. — Falo séria e escuto sua respiração do outro lado. — Com quem diabos você falou?

— Merda, pensei que ele falaria. — Ele fala mais para ele mesmo e logo escuto uma risada sua. — Sabe Benson, você deveria cuidar mais com quem trabalha, pode ser que eu tenha conseguido algumas informações valiosas.

— James, é a última vez que eu pergunto, com quem você falou? E o que disseram para você?

— Sinto muito Benson, mas são informações muito privadas para que eu as compartilhe, apenas… Boa sorte hoje.

— Hoje? Do que você está falando? — Tento realmente não rir. O Liam e a sua irmã já vinham em minha direção.

— Mais tarde você saberá, não esqueça de que o convite para você trabalhar para mim ainda está de pé em, estou realmente precisando de uma puta particular. — E agora quem ri sou eu.

— Por que? Sua mãe não está dando conta do recado?

— Vadia.

— Obrigada. — E desligo na cara do infeliz.

— Quem era? — O Liam pergunta sério e eu apenas sorrio, sinalizando que depois nós os dois conversaríamos. Eu omiti o fato de eu saber, por um simples fator, se o James realmente achar que o Liam é de confiança, ele vai continuar “comprando” informação dele, e eu saberei exatamente o que ele planeja fazer. Esse nosso jogo de gato e rato era interessante, porque nós simplesmente queríamos o território um do outro, eu não o queria necessariamente morto, apenas falido, na rua, e infeliz pro resto da vida, nada demais.

— Bem pessoal, eu tenho que ir para a área de embarque. Fico mais do que feliz que vocês tenham se resolvido, e esperamos os dois novamente lá em casa. — Ela fala me abraçando primeiro, e logo depois dando um abraço de quase uma hora no Liam, ela até passou a mão perto da bunda dele, e aquilo lá é propriedade minha. Falando nisso, será que tem como eu comprar os direitos autorais por uma parte determinada do corpo de uma pessoa? Porque o pênis dele me fascina, e muito.

— Me ligue quando chegar. — Ela concorda com a cabeça e vai se afastando, finalmente.

— Era o James, e eu acho que daqui a um pouco mais ele vai te ligar. — Falo pondo os óculos e indo em direção a saída do aeroporto, para irmos até o carro e logo mais irmos até a minha casa, onde os meninos estariam nos esperando.

— Por que?

— Porque ele acha que você não falou nada para os meninos, do que aconteceu e tudo mais. — Falo destravando o carro e entrando com ele. — A propósito, como ele falou com você e te encontrou? Eu não entendi essa parte ainda. — Falo e ele suspira.

— Eu tava saindo da empresa, ai um carro preto saiu do nada e abriu a porta, quando eu vi, era o James com uma arma apontada para mim. Resolvi entrar, porque eu tenho amor a vida né, e quando subi notei que tinha ele e mais uns 3 seguranças.

— É um covarde de merda, mas ele chegou a te forçar para dentro ou empurrar?

— Preocupada comigo? É um amor, não é mesmo? — Ele sorri pousando a mão na minha perna e a apertando de leve.

— Continue seu idiota.

— Ta, enfim, ele me levou até a casa dele e me ofereceu dinheiro por informações. Eu tava mais do que puto contigo na hora e…

— Peraí. — Freio o carro com rapidez e o encaro. — Não me diga que…

— Como eu falei, tenho amor a vida, então não iria falar nada seu né. Mas resolvi pegar o dinheiro e dar alguma falsa informação que fosse nos beneficiar. — Dou a partida e seguro o sorriso. — E é nessa hora que você fala “muito bem Liam, quando chegar no final do dia eu dou de quatro para você quantas vezes quiser.” — Ele tenta imitar a minha voz, e logo quem ri sou eu.

— Você é meio idiota ás vezes, sabia?

— Sim, sabia. — Ele dá de ombros e o caminho até a mansão já é feito com apenas uma música e o nosso silencio. Assim que descemos do carro, vamos já em direção a entrada e vejo os 4 na minha sala, sentados e parecendo estar sem paciência.

— O que houve com as madames? O porquê das caras de bunda?

— A gente ta te esperando a quase 1 hora, a porra de 1 hora. — O Oliver reclama e eu sorrio.

— O James deve estar indo agora pegar o carregamento, eu não estou com pressa para ver a desgraça dele, e até mando alguém dentro da prisão matar ele, então relaxem. — Suspiro me sentando no sofá e o Liam faz o mesmo.

— Tu voltou então? — O Zayn sorri e eu rolo os olhos.

— Não sabia que estaria tão animado com o Payne aqui de novo.

— Tava com falta de quem batesse uma pra mim. — Ele responde e eu até rio.

— Mas então, mandaram algum dos seguranças?

— Sim, o Mark mandou um dos teus seguranças com a polícia, eles já saíram e tão escondidos no meio do mato, o Mark ta falando com o Louis. — E só depois de o Harry falar isso, é que eu noto que o Louis realmente estava no telefone. 

— Certo então, eu vou só trocar de roupa. — Levanto para ir até o andar de cima, eu estava com esses saltos desde a hora que estava na empresa, meus pés estão realmente me matando. Vou para o quarto de roupas e já me dispo, ficando até sem sutiã e ponto uma roupa extremamente leve. Após calças minhas pantufas, desço lentamente ao andar de baixo.

— Querida eu estou de saída logo, certo? Só tenho que terminar de arrumar umas coisas e depois vou ver se consigo ver passagens para ver minha filha. — Ela fala animada e eu sorrio, a Carla ama de paixão a família dela, e acho isso muito legal, da parte dela é claro.

— Cassie! — O Louis praticamente berra e eu vou até a sala, notando todos na volta do celular que estava com a ligação no viva-voz.

— Sim, o Joe já chegou com a polícia lá, ele está no telefone comigo e… Todos os homens do James estão lá. — Ele fala com animação na voz e eu sorrio, tirando a mão do Liam e me sentando no colo dele, os babacas estranham, mas não falam nada. — Sim Joe, ah, o que? — Ele fala com o cara com a voz mais séria e eu não gosto nada disso. — Cassie? — Ele chama e eu já bufo, não vem nada bom não.

— Sim?

— O James.

— O que tem ele? A polícia já prendeu?

— A polícia ta prendendo todo mundo, menos ele. — E nessa hora eu estranho.

— Como assim todos menos ele?

— É porque ele não ta aqui, ele…

— O idiota devia saber. — Levanto irritada e pego o celular da mão do Louis. — O Walker ta ai? — Questiono pelo braço direito do James.

— Ele tava em um dos carros do fundo e conseguiu fugir.

— Ótimo. — Desligo o telefone e o jogo para o Louis.

— Parece que o plano deu quase certo, que merda em.

— Cala a boca, Oliver. — Olho em volta meio frustrada e suspiro. — Liam. — Chamo e ele me olha. — Quero que ligue para o James e se faça de desentendido, pergunte se ele conseguiu o dinheiro, e se ele te acusar de algo, diga que ligou para ele porque ficou sabendo que eu to puta da cara. — Ele parece pensar e me olha meio sério, tava pronta para o mandar a merda já e o ameaçar, mas logo lembrei que estamos tecnicamente de bem. — Por favor. — Ele sorri e concorda.

— Nem na cama tu me pede por favor. — O Harry reclama e eu lanço um olhar de raiva para ele.

— Se for abrir a boca para falar merda, fica bem quieto. — Reclamo indo em direção ao meu escritório e fervendo, James filho da puta, e o que mais irrita é o fato de eu saber que ele vai querer se vingar, e o que me resta é esperar e querer ver como, porque agora a situação piorou, e bastante.

CONTINUA...


Notas Finais


SIM MEU POVO
PELO VISTO O OTP SE RESOLVEU, AMO MUITO ESSE CASAL MARAVILHA!
Gente, não sei se a maioria amou ou odiou o capítulo kkk Só quero que entendam, que eu tenho planos bem grandes para os próximos capítulos, e que eu acho que está na hora de ir amolecendo ela, porque já estamos no capítulo 31, e eu pretendo fazer a temporada até o 50, então preciso dela mais maleável, porque acontecerão muitas coisas ainda na vida dela, na vida dele, na fic em geral kkkk Então sei lá, espero que gostem da maneira que eles se resolveram, e acho que por enquanto eles vão sossegar um pouco nas brigas e ameaçar de morte um com o outro kkkk
Amo muito vocês e obrigado por lerem a fic e comentarem meus amores <3
AMEI ELA BATENDO NA MANDY
AMEI ELA ACABANDO COM A PALHAÇADA
AMEI ELE FALANDO QUE IA FODER ELA KKKKK
AI AMEI OIOIAIOAOAIAIAOI
O QUE SERÁ QUE O CACHORRO DO JAMES VAI FAZER AGORA? SERÁ QUE VAI ROLAR MEDIDA EXTREMA? JESUS EMMMMMM
Beijos na bunda e até o próximo meu povo <3

All the love. H


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...