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História Dirty Work - Smart? I do not think so.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey amores, prometo tentar responder todos os comentários do último capítulo e espero que gostem desse capítulo! Beijos na bunda galera, e uma ótima leitura!!! beijão

Capítulo 36 - Smart? I do not think so.


 

“Esteja avisado e tenha medo. Estamos aqui numa cruzada, então vá apenas chorar para sua mamãe. Somos mais fortes do que seu papai. Não consegue ver que somos incríveis? Infinitamente incríveis. Por agora você devia saber mesmo que, somos herois. — Simples Plan.”

 

— Sim Liam, pela milésima vez, eu não dormi com ele, mas que merda em. — Falo ofegante e ele bufa. Ele ta com esse papo e eu já to de saco cheio, porque chegamos da casa da velha morta a mais de 2 horas, 2 malditas horas comigo tendo que aturar essa porra de crise de ciúmes dele com o Ian, porra ele podia ser bonitinho, mas o Payne é mais do que isso.

— Então acho que foi mal por te chamar daquelas coisas. — Ele fala e eu rio.

— Por mais que deteste admitir, ultimamente eu só tenho olhos para você.

— Ultimamente? Nos últimos meses tu quer dizer, não é?

— Você é um idiota. — Falo e ele ri, me puxando mais para ele.

— Seu idiota. — E com isso ele cola os lábios nos meus, fazendo eu sorrir e enrolar meus braços no seu pescoço. Puxo ele mais para mim e ele sorri, me apertando mais ainda. — Eu to com saudade de te foder.

— Me fode então, não tem nada que te impeça. — Eu falo e ele ri, me carregando com ele e indo em direção ao quintal.

— Já mandou todos embora? — Eu concordo e então ele me larga, começando a se despir, o que me faz estranhar, mas quando ele tira a cueca e se joga na piscina, eu entendo muito bem o que ele quer.

Sorrio para ele e começo a tirar a minha roupa bem lentamente para ele, o que faz ele já colocar a mão sobre o pênis e fazer movimentos com a mão de vai e vem, porra, esse homem acaba comigo mesmo. Assim que eu fico só com o sutiã e a calcinha, me jogo para dentro da piscina, fazendo eu ir nadar lentamente até ele.

— Amo quando fazemos na piscina.

— Eu amo quando a gente faz, de qualquer jeito ou em qualquer lugar. — Ele fala me pegando de surpresa, e dessa vez quem cola os nossos lábios sou eu, e colo eles com um puta desejo por ele. As mãos dele avançam até a minha bunda, e por dentro da calcinha mesmo, ele aperta a mesma, fazendo eu gemer durante o beijo e inclinar minha cabeça para trás, dando a ele todo o acesso que ele precisava para começar a chupar o meu pescoço, e quando ele faz isso, eu começo a masturbar ele, bem lentamente. — Porra Benson. — Ele fala e eu sorrio, me inclinando e começando eu a chupar o pescoço dele enquanto continuava com os movimentos, mas ele não perde tempo, logo pondo a mão na minha intimidade, fazendo movimentos circulares e me deixando completamente louca, mas é quando ele me penetra com um dedo que eu paro todos os meus movimentos, simplesmente tentando aproveitar aqui o momento.

— Porra Payne. — Ele ri e morde o meu lábio inferior, simplesmente ficando com o mesmo entre os dentes e segurando o mesmo com força. Quando ele para com os movimentos eu reclamo, mas logo entendo que é porque ele quer brincar um pouco com os meus seios, me fazendo sorrir e me afastar um pouco, para tirar tanto a calcinha como o sutiã.

— Se tu fizer eu gozar solto na piscina, tu vai beber toda a água, pra não desperdiçar uma gota da minha porra. — Ele fala referente a minha demora, o que faz eu piscar o olho e me aproximar, mas então ele nos vira, prensando as minhas costas com tudo na parede da piscina, o que fez a água acertar mais ainda a minha cara, o que me dá uma ideia. Eu puro ele para perto de mim, e quando seus lábios chocam com os meus, eu os impulsiono para baixo e ele me ajuda, fazendo com que ele me abrace fortemente durante o beijo, o que faz nossos corpos irem girando por baixo da água e o meu prazer aumentar mais ainda, só de ter as mãos desse homem na minha volta eu já fico completamente louca, ele me deixa completamente louca.

Subimos para a superfície e nos separamos para que possamos respirar melhor, mas antes mesmo de eu poder fazer algo, ele me puxa até ele e me prensa novamente na parede, me elevando um pouco e finalmente colocando esses lábios do diabo nos meus mamilos, chupando eles com tanta, mas tenta força, que eu me pergunto como eles não saíram do meu corpo.

— Caralho. — Mordo o lábio e ele ri, fazendo agora movimentos mais leves e lentos para me irritar, filho da puta do caralho, filho da puta que eu acho mais sexy do que tudo. Ele para os movimentos nos meus seios e eu já fico puta, mas logo percebo que é porque ele quer me penetrar de uma vez, e quando ele me eleva, mas fica brincando com o membro na minha entrada, eu já fico louca. — Vai de uma vez. — Reclamo e ele ri.

— Não vai ser tão fácil assim gatinha, primeiro tem só que admitir uma coisa. — Ele fala dando uma penetrada de leve e eu gemo fracassada.

— O que quer?

— Fala que é minha, fala que é minha e só minha. — Porra.

— Qual é Payne, não judia de mim. —  Tento me impulsionar para baixo, mas ele segue com força e nega.

— Se admitir eu te penetro com a maior força do mundo, acabando com o teu sofrimento, mas se ficar negando nós os dois é quem perdemos. — Ele fala lentamente e eu paro admirando o seu corpo, porra, ele é perfeito. Olha o rosto dele, o corpo, o pênis, olha ele em si, caralho.

— Eu não…

— Anda Cassie, só ta a gente aqui. — Eu não acredito que esse filho de uma puta vai me fazer mesmo falar isso, é sério porra?

— Eu sou sua. — Falo baixinho e ele para me olhando como quem não acreditasse, mas mais ainda, ele me analisa com um sorriso estupido na cara.

— Eu não ouvi, repete.

— Para com essa palhaçada.

— É sério, preciso ouvir de novo pra ter certeza que é real. — Ele fala e eu sorrio para ele, caralho, olha o que esse homem fez comigo, ele me fez ficar completamente dependente dele porra.

— Eu sou sua, só sua e de mais ninguém Payne. Eu quero você, eu preciso de você.

— Caralho. — E com isso ele se soca realmente com a maior força do mundo para dentro de mim, fazendo eu gemer alto e apoiar a minha cabeça no seu ombro. Ele continua estocando com cada vez mais e mais força, me deixando completamente louca.

— Liam. — Gemo lentamente e ele segura a minha mão, entrelaçando nossos dedos e batendo com eles contra a parede da piscina, o que fazia com que a água na nossa volta se mexesse cada vez mais e mais, porra, eu nunca vou enjoar do sexo com ele, e sinceramente acho que muito raramente vou me enjoar do tempo com ele, olha esse homem, caralho.

— Porra. — Ele goza dentro de mim e eu sorrio, não precisando de nem mais um segundo para atingir o meu máximo. Eu fico sobre ele e ele me afasta um pouco da parede, para que eu consiga abraçar o corpo dele mais forte ainda, isso com ele ainda dentro de mim. — Tu é demais. — Ele dá alguns beijos no meu pescoço e eu sorrio, olhando ele nos olhos e dando um selinho rápido nele.

— Eu já falei que te odeio?

— Isso é mentira.

— Eu realmente te odeio, te odeio pelo fato de eu não conseguir te odiar, te odeio pelo fato de eu não conseguir ficar longe de você seu filho da puta, e te odeio pelo fato de eu depender tanto assim de você. — Ele me olha como quem não acreditasse, e nem eu acredito nessa porra, eu to praticamente admitindo que eu sinto alguma porra por ele, e isso me dá raiva, porque quando eu sinto algo, eu sinto pra valer e o meu maior medo é quebrar a cara, ele pode tá só brincando comigo, mas… Estamos falando do Liam, o cara que ta a quase 5 meses na minha cola, o cara que realmente ta sempre lá pra mim e que ta sempre quando eu preciso, porra Payne, conseguiu fazer o impossível. 

Eu saio de cima dele e ele continha me olhando, eu saio da piscina e me enrolo em uma das toalhas que eu tinha aqui fora.

— Onde tu vai?

— Tomar um banho. — Falo e ele ri.

— É assim? Tu praticamente admite algo e sai assim? Como se não tivesse dito nada? — Ele fala e eu concordo. Sigo até o meu quarto e suspiro me sentindo realmente leve, porra, por que eu sinto isso? É uma merda, e das grandes. — Eu preciso ir daqui a pouco, vai deixar eu ir sem tomar banho contigo? — Ele fala entrando completamente nu no quarto e eu rolo os olhos.

— Sabe, tem funcionários nessa casa. — Ironizo, mandei todos embora, mas nunca fico completamente sozinho em casa, nem que seja meus seguranças ficam aqui.

— Eu sei, sorte a deles poderem me ver assim como eu vim ao mundo, não acha?

— Para onde você vai? — Pergunto e ele suspira.

— Eu falei que a Samantha ta chegando pra…

— Peraí, era sério?

— Sim, mas não se preocupa, já chamei a Megan pra passar a noite lá, não ia aguentar ela sozinha. — Ele fala e eu continuo o encarando.

— Ah sim, porque duas meninas lá com certeza diminuem o problema, Payne. — Eu falo e ele me encara.

— Quer que eu faça o que? Eu tava bravo contigo.

— Porque você é um idiota, seu puto. — Tiro a toalha e jogo nele, que joga a mesma no chão e vem na minha direção.

— Que, ta com ciúmes de mim? Fica até fofa assim.

— Cala a porra da boca, não tem ciúmes não.

— Então vai pra casa comigo.

— Eu pulo o menáge, valeu. — Falo e ele rola os olhos.

— Ela tem as palestras amanhã e no domingo, depois ela vai embora na segunda de manhã.

— Então ela pode transar com você no mínimo quatro vezes, a propósito, onde é a palestra? — Questiono e ele me encara.

— Por que? Vai aparecer lá?

— Como se eu não tivesse mais o que fazer do meu tempo. — Cruzo o braço sobre os meus seios, continuo nua na frente dele, mas queria só me certificar de algo antes de eu ir tomar banho.

— No hotel The Frank, vão vir dois doutores para dar as palestras, é sobre mais o jornalismo criminal. — Ele fala e eu sorrio.

— Eu mudei de ideia, por que você não vai e me espera no banho? — Mordo o lábio e ele sorri, vindo até mim e passando a mão pela lateral do meu corpo enquanto me dava um beijo rápido na bochecha.

— Com todo o prazer. — Ele vai até o banheiro e ouço ele ligar o chuveiro, o que me dá essa deixa. 

Pego o meu celular e vou para dentro do closet do meu quarto, que como não tinha roupa, era só um cômodo a mais, onde eu coloco apenas algumas roupas que eu não suaria de novo e algumas peças intimas.

— Alô?

— Tenho que falar rápido Harry, mas preciso de um favor.

— Porra, outro? Hoje já não chega de ação?

— Quero só mais uma, prometo que te dou até aqueles ingressos pro jogo do lakers que você está querendo.

— Eu tenho dinheiro pra comprar os ingressos.

— Mas já esgotaram.

— Mentira.

— É só checar no site.

— Porra, o que quer?

— Que você ponha fogo em um lugar. — Falo simples e ele logo ri.

— Ta gozando com a minha cara?

— Não, eu não to, mas logo mais vou gozar na do Liam. — Sorrio para mim e ele bufa.

— Cassie, ta maluca?

— É em um hotel, não é grande coisa, é só começar um incêndio.

— Ah claro, e matar os hospedes inocentes porque…

— Tente evacuar o prédio antes de o fogo se alarmar, simples.

— Tu faz ideia do que ta pedindo?

— Sim, e não to pedindo, eu to mandando, porque vi que pedir não adianta.

— Vai tu botar fogo.

— Não posso, senão o Liam vai saber que fui eu e vai ficar putinho, então vai na fé meu filho, é o hotel The Frank.

— Mas Cassie, eu…

— Leva os meninos e se vira, beijos. —  Desligo na cara dele e sorrio, parece que a Samambaia não ia ter que ficar todo o final de semana, inclusive amanhã mesmo eu ja organizaria o jatinho da empresa para levar ela de volta para a Inglaterra, não quero que ela tenha que esperar até segunda né!

— Babe? —  O Liam chama e eu bufo, babe? Sério mesmo? Vou até o banheiro e entro no box com ele, sorrindo para mim mesma ao sentir os seus braços na minha volta. — Por que demorou tanto?

— Tava fazendo um sexo por telefone com o Ian. — Provoco e ele me solta na hora, maldito. — Ou porque eu estava falando com o Harry. — Comento e ele concorda, me virando para ele enquanto olho os pingos de água a descerem pelo seu peito.

— Não quer mesmo ir lá pra casa?

— Pensando bem eu vou, só pra garantir né.

— Garantir o que? Que eu não vá ficar com a Samantha? — Ele provoca e eu rio.

— Não estou te impedindo de nada. — Dou de ombros e ele ri.

— Já falei que você fica linda com ciúmes? Só tem que controlar eles direitinho, tenho até medo que tenha esses ataques de raiva sabe. — Ele ri e eu nego, o meu corpo estava aqui, mas a minha mente em outro lugar completamente diferente. — Hey, no que ta pensando?

— Sabia que eu acho que dá para contar em uma mão quantas vezes eu tomei banho no meu quarto? Geralmente é no de roupas, que é como o meu closet. — Mudo de assunto e ele nega, pegando o meu queixo e o levantando, fazendo com que eu olhe para os seus olhos.

— O que ta pensando?

— No James, eu posso ter me precipitado. — Comento suspirando e ele continua me olhando. — E se ele tentar algo com o Niall? Digo… Você viu como ele ficou? Eu peguei pesado.

— Assim como ele ao matar a Carla. — Ele explica e eu nego.

— Eu não estou arrependida, longe disso Liam, mas eu sei que aquele merda agora vai até o final, eu não sei se essa ideia de tirar tudo dele vale a pena, eu quero simplesmente o eliminar antes que ele faça mais alguma coisa que me machuque.

— Mas tu já dobrou a segurança com o Niall lá em Londres, ele não sabe, mas é pro bem dele. — É com você que eu estou preocupada seu idiota, eu tenho certeza que o Liam vai ser o alvo dele. 

— Eu sei, eu só, sei lá Liam, essa vida é boa por uma lado, mas traz tanta merda que ás vezes eu me pergunto o porquê de ainda estar aqui sabe.

— Já falei que tu é inteligente, podia ta na faculdade, trabalhando ou…

— Cala a boca. — Rio e ele nega.

— Sabe, o Greg na polícia sempre achou estranho como a empresa tinha tanto dinheiro, e sempre te investigou e como nunca achou nada acho que ele te admira.

— E eu achando que ele me odiava.

— Ah, ele odeia o fato de nunca ter pego você fazendo nada errado, mas pra juntar toda a merda que você já fez demorariam anos e mais anos. — Ele ri e eu o acompanha.

— Ah, eu não sou uma garota tão má assim.

— Aposto que quando era mais nova não ganhava presente nenhum do papai noel, afinal era uma garota má. — Ele fala mais malicioso, mas basta ele falar essa frase que eu recuo com tudo para trás, puta merda.

(…)

— Mas pai, é natal! E a mamãe disse que o papai noel sempre dá presente para as crianças que foram boas, e eu ajudei você vendendo coisas na rua, por que eu não posso ganhar a bola que eu tanto quero?

— Porque você é uma merda de filha, e pelo que faz comigo em casa, nunca vai ser uma boa menina. — Ele fala rindo enquanto me empurra mais para frente durante o nosso caminho aqui na rua.

— Mas papai, eu sempre faço o que você manda, não sei porque o papai noel não…

— Escuta aqui o pirralha, a porra do papai noel não existe, é só uma criação que fizeram para velhos tarados poderem ter crianças sentadas no seu colo, então cala a porra dessa boca antes que eu mesmo cale. — Ele grita comigo no meio da rua e eu encolho os braços.

— Mas papai, todas as crianças… — E nessa hora o papai coloca a mão no meu ombro, apertando com bastante força, o que me faz soltar um gritinho, mas quando vejo sua cara brava fico quieto, pois ele me ensinou que o que eu fizer fora de casa, pago dentro dela.

(…)

— Cassie? — Eu sinto me mexerem e finalmente eu pareço acordar de um transe. Porra. Não foi nem durante um pesadelo, foi uma memória que chegou com tudo, passo até mesmo a mão sobre o meu ombro e suspiro ao sentir que não tinha aperto nenhum lá, que eu não estava presa.

— Ah? — Abro o box e pego uma toalha que tinha pendurada ali.

— O que aconteceu? Falei alguma merda? — Ele fala e eu suspiro.

— Digamos apenas que o natal não seja uma das minhas épocas favoritas do ano. — Falo e ele concorda, desligando o chuveiro e me olhando.

— Foi mal, é por isso que não gosta quando eu fico perguntando o que vai fazer? — Ele questiona e eu concordo.

— Infelizmente todos os anos eu tenho que ir e comemorar com a minha família, mas o que mais gosto de fazer nessa época e me distrair, eu até gosto da comemoração, do jantar e dos presentes, apenas a data não me traz boas memórias, não é nada demais. — Falo e ele suspira.

— Eu sei que odeia quando eu pergunto isso Cassie, mas faltam só uns dias pro natal e pro ano novo, e até agora tu não sabe o que vai fazer, o que me deixa sem saber o que eu vou fazer. — Ele enrola uma toalha na volta da cintura dele e eu respiro fundo.

— Eu nunca estive com ninguém e nunca tive que “programar” para onde ia ou sequer com quem eu ia, por isso está sendo diferente, eu só… Bem, não sei se eu aguento uma semana sem sexo, então até concordo com a ideia de a gente passar junto. — Ele ri e levanta as sobrancelhas para mim.

— Só pelo sexo? — Ele se aproxima passando a mão na volta do meu pescoço e eu concordo.

— Com certeza, você já me deu as melhores experiências sexuais, não vou ficar na vontade. — Sorrio e ele me dá um beijo na bochecha, indo comigo até o quarto de roupas, mas antes pega as dele para se vestir lá. — Tem uma cueca ali. — Aponto para a gaveta do quarto que entramos e ele estranha.

— Por que tem cueca reserva?

— Ela é sua, seu babaca, quando eu dormi na sua casa e fiquei com preguiça de trocar, foi por isso. — Ele concorda e pega a cueca dele.

— Eu tava pensando, bem… Ao invés de passarmos o natal com uma família e o ano novo com a outra, nós podemos…

— Não termina essa frase.

— Qual é, nossos pais não se conhecem!

— E não precisam se conhecer. Sabe quando as pessoas começam a ter problemas? Quando a família se mete no meio, então não, obrigada. — Tiro a toalha e começo a por a roupa intima.

— Qual é amor, eu prometo que…

— Do que me chamou? — Falo terminando de por o sutiã e ele ri.

— De amor ué, tu é o que?

— Cassie, Cassie Benson obrigada. — Falo e ele ri.

— Tu não me chama de nada carinhoso, então eu te chamo.

— Não sou carinhosa nem na cama, quem dirá com palavras. 

— Enfim, vou ligar pros meus pais e avisar que vamos passar as festas de final de ano com a tua família, eles podem ir lá pra casa.

— A casa dos meus pais é maior, cabe mais gente. — Não acredito mesmo que to concordando com essa porra, é sério isso? — Ou melhor, deixa eles virem pra cá, todo mundo, não aguento mais todo ano ir para a Inglaterra. — Falo e ele suspira.

— Mas meu pai ta doente, pra ele ficar na fila e…

— Eu mando o jatinho da empresa, todos eles vem juntos, se encontram em Londres e vem, mas sem a porra de Samantha ou Matt, me fiz clara?

— Pode ser. — Ele sorri e eu o encaro.

— O que é?

— Quando morava com os Horan tu também cagava dinheiro? Tu tem  um jatinho que supostamente é da empresa, mas…

— Eu comprei com o dinheiro da empresa, e não das drogas. Meu pai é político, e minha mãe é uma… — Ia falar meio que vadia, mas lembro que quem traiu minha mãe foi o meu pai, e não o contrário, então… — Bem, ela ficava em casa comigo e com o Niall, mas mais mesmo no salão ou com as vizinhas. — Rindo terminando de por o tênis esporte e ele ri.

— Minha mãe vai ficar feliz em vir para cá, não é sempre que eles vem visitar. Cabe todo mundo na… Esquece. — Ele para de falar quando lembra que estamos falando da minha mansão. — Vamos? — Eu concordo e segura sua mão, que estava esticada para mim a pegar.

Assim eu subimos no seu carro, o caminho é feito em silencio, então decido ligar o rádio e ficamos ao som de Rihanna.

— Sabia que eu já conheci ela? — Me gabo e ele me olha sem acreditar.

— Mentira.

— Ela foi uma das colaboradoras do meu projeto de caridade em 2014, foi uma das que mais doou dinheiro, a conta bancária dela é igual a sua bunda, grande. — Falo e ele morde o lábio.

— Acho ela uma gostosa, e ela canta muito.

— Gostosa é? — Passo a mão na perna dele brincando, ele concorda e ri.

— Vai dizer que tu não ia pra cama com ela?

— Pior que eu ia, e fazia questão de não ir uma única vez. — Falo e ele concorda.

— Da próxima eu quero conhecer ela.

— Aposto que ela também vai querer te conhecer. — Falo e ele rola os olhos, parando na frente de um restaurante de comida japonesa. — Sai fora, eu odeio sushi!

— Mas eu sei que a Samantha e a Megan comem, então eu vou comprar pra elas e cozinho pra ti o que tu quiser, ok? — Ele fala e eu nego.

— A propósito, a gente que tem que ir lá pegar aquela samambaia do aeroporto? — Ele concorda descendo e eu bufo. Caminho do seu lado e ele passa a mão na volta da minha cintura, me levando com ele. 

Assim que entramos no estabelecimento, ele faz o pedido e ficamos aqui dentro esperando ele ficar pronto, no entanto noto um homem baixinho nos encarando, e o Liam também notou, pois estava prestes a me falar isso.

— Aquele cara ta…

— Ele é um dos fotógrafos que sempre cobre os eventos da empresa, e como eu sou bem ativa em causas humanas, geralmente ás vezes me fotografam, então se ele…

— Ele pegou a câmera. — Ele fala e eu bufo com raiva, porra, fazia tempos que não tiravam fotos minhas na rua, mas tem evento beneficente no inicio do ano, então é mais do que suposto eles estarem atrás de mim, porque vou sair da capa da revista de uma das principais editoras no mês de janeiro. — É isso que eu não entendo, tipo, o pessoal te conhece pelas coisas boas que tu faz, como nunca descobriram do tráfico?

— Ah meu bem, isso é porque eu ameaço mais do que bem os meus sócios ou pessoas do ramo ilegal, nenhum deles tem coragem de abrir a boca e falar algo, então não me esquento, mas é uma curiosidade, o Greg diversas vezes já compareceu comigo em eventos da cidade juntamente com o prefeito, por que a polícia anda tanto atrás de mim se supostamente eu sou a “boa” moça. Várias vezes ele já tentou mandato para entrar na minha casa e ver se achava algo, mas nunca dá certo. — Sorrio e ele ri, passando os braços na volta da minha cintura e pondo seu queixo sobre a minha cabeça.

— Ele sente algo negativo em você, e acredite, se ele quisesse mesmo te pegar, seria pro fora da polícia, porque a polícia não faria mais verba para ele seguir atrás de você, não depois de você…

— Ter dado mais de 1,5 milhões para o renovamento de todo o material da polícia, sim né, tive realmente que me fazer que me preocupava com o equipamento.

— Mas como foi você que ajudou a comprar, sabia exatamente que tipo de materiais e tudo mais eles compravam.

— Claro né, queria saber contra o que eu lutaria meu bem. — Falo e o nosso pedido chega, após ele pagar finalmente vamos em direção ao carro e ele olha o horário.

— Vamos pegar ela direto, só vou largar o sushi na casa da Megan pra não ficar podre sei lá, ai já vamos. — Concordo e ele segue em direção a um bairro bem normal mesmo, no centro da cidade. Para o carro na frente de uma casa e desce com a sacola, quando aperta a campainha é um velho que atende, e o velho cumprimenta ele sorrindo, ou seja, isso vai demorar. Após uns 2 minutos, eu perco a paciência e aperto a buzina, fazendo ele me olhar e acenar de maneira que sinalizasse que ele já ia vir, e é o que ele fez, voltando para o carro.

— Por que a demora, princesa? — Ele põem o cinto e da a partida.

— Fazia tempos que eu não via o pai dela, falei com ele rapidinho. — Ele segue até o aeroporto e o meu telefone toca, olho o nome do Harry e bufo, logo agora que ele ia dar sinal de vida? — Não vaia tender?

— Deve ser o Harry querendo me incomodar, nada demais. — Bloqueio o Iphone e ele toca de novo, fazendo eu me irritar e atender essa merda.

— O que foi?

— Ta feio.

— Ah? — Não posso falar direto, se não o Liam via saber e vai ficar putinho.

— Pegou fogo, assim que chegar em casa já vai ver no noticiário. — Eu sorrio para mim mesma, quando estivéssemos voltando do aeroporto poderíamos voltar e passar bem pela frente do hotel, seria ótimo.

— Sem vítimas?

— Nada, tudo limpo.

— Ótimo Harry, que bom saber que ainda sabe fazer as coisas sem mim. — Falo e ele bufa.

— Mais alguma coisa, madame?

— Não querido, uma boa noite. — Desligo o celular e viro para o lado, notando que o belo me olhava.

— Eles tinham uma missão?

— Era só pegar o dinheiro com alguns traficantes.

— Vítimas?

— Sabe como eles são, tentam roubar ás vezes ai os meninos tem que dar uma dura, mas está tudo certo.

— Mas eu não entendi o porquê…

— Ta tudo certo, amor. — Falo a maldita palavra que como eu esperava, o calou. Ele se inclina e me dá um beijo nos lábios, pousando a mão na minha perna e indo em direção ao aeroporto sem falar mais nada.

— Não vai descer mesmo?

— Não, não quero que ela se sinta importante. — Falo e ele rola os olhos, saindo do carro e indo em direção a entrada do aeroporto. Eu aproveito a sua saída e ligo para a minha mãe, avisando a mudança de planos e ela fica querendo trazer a minha avó, porra Liam, magnifica a ideia. Após dar o nome do meu piloto para ela, ela ficou de falar com ele, e é claro que tive que passar o número da Karen, para elas combinarem entre si como vão fazer e tudo mais.

— Sim Liam! — Escuto aquela voz enjoada se aproximando e olho para o lado, notando que a vadia tava vindo e que o Liam carregava a mala dela, ele se achando o forte né, se bem que pra levantar do vaso toda a vez ele tinha que fazer força né, levantar o bendito pênis não deve ser nada fácil. Porra, mordo o lábio com o pensamento, o que me faz lembrar, amanha provavelmente eu menstruo, que ótimo.

— Cassie. — O Liam fala quando abre a porta de trás para por a mala do lado da Samantha, a mesma que me olha pelo vidro e sorri abanando, peraí, ela quer que eu desça e a cumprimente? Eu viro a cara para frente e ela fica séria, abrindo a porta e entrando atrás.

— Oi Cassie.

— E ai. — Falo só isso, aumentando o volume da música. Porra, será que eu já falei que odeio essa vadia? Porque eu realmente… Será que ela e o Liam já transaram? Tipo, eu sei que ele já comeu muita mina, mas com ela já é mais pessoal, o que me irrita mais ainda, mas eles só namoraria por um dia, só se ela tivesse com muito fogo no cu, porque provavelmente não teria dado nem tempo.

— Ta com fome? — O Liam pergunta pra ela, que concorda e fica bem no nosso meio, mas mais para trás, ótimo, tava precisando ser um pouco venenosa mesmo.

— Amor, a Samantha vai dormir com a Megan no quarto de visitas? — Pergunto com a voz mais lenta e ele me olha sério, já sabendo minha intenção, que era a provocar. Eu me aproximo mais dele e dou uns beijos no seu ombro. — Ah, o Harry ligou avisando que está com um baita tráfico agora pela West, ele está lá, então acho melhor seguir pela avenida principal.

— Certo, babe. — Ele fala e eu sorrio, segurando a mão ele e entrelaçando com a minha, pondo ambas sobre a minha coxa, o que deixa ela bem quieta.

— Então, vão ir lá para Wolverhampton para o fim de ano? — Ela tenta puxar um assunto e eu já quero cortar pela raiz, enquanto o Liam já entra na avenida e eu fico mais ansiosa, louca para ela ver que não via ter porra de palestra nenhuma e que amanhã mesmo ela volta pra porra que pariu ela.

— Vamos ficar aqui, fazer algo na minha mansão mesmo, mais intimo. —  Falo e ela apenas concorda, sem saber o que falar.

— Que estranho, tem certeza que o Harry não te falou o oposto? Olha como a avenida ta congestionada. — Ele enruga as sobrancelhas e eu até paro para o admirar, ele é lindo pra caralho, senhor.

— Quem é Harry?

— Comedor de puta, mas não das mais baratas. — Falo rindo e ela me olha séria, eu falo sério também, o Harry come quem tiver na frente, mas ele não curte muito gabaçeira ou atirada, ele curte o jogo da conquista.

— Foi uma indireta?

— Não, eu não queria que a carapuça service, opa, digo… Você me entendeu. — Me faço de inocente e ela suspira.

— Eu queria conhecer mais gente daqui, para não depender de vocês da próxima vez que eu viesse. — Ela fala e eu olho para o Liam furiosa, o mesmo que olhava reto, ele tava sabendo disso já.

— Próxima vez?

— Minhas chances na América são maiores do que lá na Inglaterra, então assim que me formar vou vir aqui largar meu currículo em várias empresas, inclusive na sua, pois eu sei que você tem uma equipe especializada para cobrir seus eventos e manchetes. — Sim, a maioria assassinos e estupradores, tu vai amar gata.

— Na minha eu não sei se tem mais vagas, mas eu to pensando em abrir uma sede em Londres, quem sabe eu não consiga te por lá? — Falo com falsa animação, nem que eu abra uma empresa lá, mas ela que fique a um belo oceano de distância de mim, se não o Liam que se prepare para enterrar a amiguinha aqui.

— Mas… Ali é fogo? Olha a merda do incêndio. — O Liam fala se aproximando, os policiais faziam sinais para onde os carros deveriam seguir, e nós íamos atrás. — Peraí, ali não é o…

— Meu Deus, Samantha! Ali é o hotel onde seriam as suas palestras, é o The Frank! Céus, imagine que tragédia, será que tem feridos? — Seguro o riso ao falar isso e ela se inclina na janela de trás.

— Meu Deus, como será que isso aconteceu? — Ela fala cabisbaixa enquanto os bombeiros apagavam mais o fogo e os policiais ajudavam os hóspedes com os pertences que conseguiram pegar. Qual é, esse homem tem muito dinheiro, eles que reembolsem.

— O que será que vai ser? Dá tempo de voltar para o aeroporto, mas se quiser comer algo e depois eu te mando no jatinho da empresa, eu…

— Cassie. — O Liam me trava e aponta para trás, eu rolo os olhos e me viro, notando que ela tava quase chorando.

— Porra samamba… Samantha, por que ta chorando? Tu ta viva, tu não tava lá. — Infelizmente.

— Essa palestra fechava as horas que faltavam para eu completar antes de me formar, o que eu vou fazer agora? Todas as outras já estão cheias. — E esse era o suposto momento que eu deveria me sentir mal? Porra, como é bom ser sem coração nesses momentos. O Liam me encara com uma expressão nada boa, qual é, ele não pode me culpar pelo incêndio, eu passei o dia todo com ele! Ele que não me venha com essa TPM dele, eu passo, obrigada.

— Eu tenho a solução. — Ele fala sorrindo e eu rolo os olhos, se a solução dele não envolver o pênis dele, dentro de mim, eu já vou recusar.

— Ah sim, e o que seria? — Ele morde o lábio enquanto já passava pelo prédio e acelerava em direção ao seu apartamento.

— Nesses dois dias que seriam a palestra, a Samantha pode ficar lá na empresa, fazendo horas, ai contaria as mesmas horas que a palestra, e no final de semana tu só assina, simples, amor. — Ele fala sério e a minha vontade é de esganar ele.

— Meu Deus, faria isso por mim? —  Alguém cala a boca dessa garota? Pelo pênis de Jesus, alguém faz isso.

— Pois é, o Liam meio que se equivocou né? Eu não tenho esse poder e…

— Qual é babe, tu consegue, tu sempre consegue exatamente o que quer. — Ele fala já mais sério e aponta com os olhos em direção ao prédio, merda, ele é bom mesmo e me conhece, mas pobre dele se acha que ela sequer vai pisar na minha empresa, ele literalmente morre antes de ver isso acontecer.

(…)

— Sim Samantha, agora a Ashley vai te mostrar onde por os arquivos. — Falo e ela concorda, antes de seguir a Ashley pelo saguão e eu me virar para o Liam, desde ontem eu to com uma vontade de esganar ele, ainda mais quando ele deu essa puta ideia. Ele sorri pra mim e eu faço o mesmo, irônica, já levantando o dedo do meio pro filho da puta e indo até o elevador, hoje seria um longo dia, e péssimo também, afinal, com animal aqui dentro da empresa nada é tranquilo, ainda mais se ela ouvir algo que não deve, ai eu seria forçada a eliminar ela e… Ah, imagina que pena se ela descobrisse algo sobre o tráfico? O Liam não podia ficar bravo comigo matando ela, e porra, sou genial, de hoje essa vadia não passa.

CONTINUA...


Notas Finais


Gente, e não é que a bicha colocou fogo no hotel todo? Pq Cassidy Benson é outro nível, meus amores! ahahahahaha
Além do sexo na piscina, Payne fazendo ela admitir que ela é dele? AVISO: PERIGO. Isso ainda vai dar merdas maiores no futuro, ela ta se entregando demaisssssssss
Harry pau mandado fez o serviço direitinho e rápido, assim que é bom mesmo em!
Gente, com esse capítulo já dá pra notar bem mais a proximidade deles, cassie benson deixando de ser de ferro e payne sendo perfeito, eles são o otp perfeito, sério, amo muito!!
Espero que tenham gostado e bem, só eu imagino a Samambaia sendo morta? kkkk EU AMO A SINCERIDADE DA CASSIE, PQ ELA MUDOU COM O LIAM, MAS FALA O QUE BEM ENTENDE E CAGA PROS OUTROS.
Imagino ela matando legal a samantha, será que o Liam vai ficar bravo?kkkk beijos na bunda meus amores, e espero que tenham gostado.

All the love. H

PS: Prometo tentar responder todos os comentários do capítulo passado hj mesmo!!!


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