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História Dirty Work - Nightmare of Lies.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey flores, to postando agora porque terminei de corrigir e ia por amanhã, mas ai quem tiver acordada já pega a sorte e lê antes de dormir mesmo! ahahahaha Beijos meus amores, uma ótima leitura e beijos na bunda!

Capítulo 39 - Nightmare of Lies.


 

“Dizendo que é verdade, não é o que parece. Deixe suas janelas quebradas abertas, e na luz apenas fluirão. — Coldplay.”

 

— Cassie. — Ele me chama sério e eu sorrio.

— Sim, amor? — Ironizo e ele vem com a toalha na cintura dele,

— Diz que tu ta brincando.

— Hoje quando provar as almôndegas me diz que são tão boas quanto a minha vagina. — Pisco o olho e ele segura o meu braço, me obrigando a olhar e rolar os olhos.

— Por que tu sempre tem que causar? Me diz por que nem no natal tu para? Porra, ela não fez merda nenhuma!

— Meu bem, eu vim pra causar! Se fosse pra ser pacífica eu tava no oceano. — Pisco o olho e me solto, pegando as minhas roupas que uma das minhas funcionárias deixou aqui em cima, e já começo a vestir as mesmas.

— Cassie, tu…

— Será que pode calar a boca um pouco? Afinal, é natal! — Pisco o olho para ele, que me olha sério.

— E tu estragou todo o clima de natal agora. — Ele resmunga, começando a se vestir. Quando já estamos prontos, ele desce na minha frente e eu suspiro, qual é, uma pessoa a menos no mundo, ele não pode ficar assim tão chateado.

Liam on

— Sim Ruth, isso é um garfo de ouro puro, e não, não tira foto da mesa. — Falo frustrado enquanto a minha irmã mais velha se afasta de mim. Ela não pode ter matado aquela ruiva de mais cedo, ela não fez nada porra. Vou até a cozinha e começo a olhar os pratos que os funcionários fizeram, os mesmos que nem no dia de ação de graças tiraram folga, melhor chefe, Cassie Benson.

— Quer algo, senhor Payne?

— Vão ter almôndegas no jantar? — Questiono olhando em volta e ela concorda.

— A senhorita Cassie nos entregou a carne moída a pouco tempo atrás e pediu para fazermos, por isso que não deve estar pronto ainda.

— Porra. — Essa de ficar matando inocentes já não tava dando pra mim, sério, olha isso. — Cassie. — Chamo quando saio da cozinha e vejo ela falando e rindo com a minha mãe. Eu juro que ia xingar ela na frente de todo mundo, mas só de ver ela sorrindo assim de verdade eu consegui quase esquecer o que ela fez.

— Sim?

— Ah, nada amor. — Sorrio fraco e ela me olha estranha, mas logo volta a prestar atenção em tudo o que a minha mãe fala. Ela ta linda. Ela é linda. Como que uma mulher dessas mesmo topou ficar comigo?

— Ta babando. — O Niall para do meu lado e eu sorrio.

— Olhando pra ela é difícil não babar.

— Sabe, ás vezes eu acho que devia ter contigo aquele papo de que se quebrar o coração dela eu vou quebrar a tua cara, mas ambos sabemos que a pessoa que vai sair machucada desse relacionamento é tu, e lamento, mas nela não tem como eu bater não. — Ele dá um tapa no meu ombro brincando e eu sorrio.

— A gente ta bem, por incrível que pareça, a gente ta realmente bem.

— Ela já te contou sobre algo que aconteceu com ela antes da gente adotar? — Ele fala isso e tira toda a minha atenção dela, focando nele.

— Não, sabe de algo?

— Não cara, e é isso que me assusta. — Ele suspira e eu engulo um seco, prestes a falar.

— Pessoal, a janta está na mesa. — A minha “sogra” fala, fazendo todos nós irmos e vermos que tinha uma mesa enorme com as melhores comidas e até mesmo louça possível.

— Ta Ruth, pode tirar foto. — Falo ao passar por ela, que ri e se senta do lado do meu pai, e eu me sento do lado da Cassie, que ta na ponta da mesa. 

— Boa janta. — A Cassie fala e todos começam a se servir, quando vejo a Sky pegando almôndegas eu ia chamar a atenção dela, mas a Cassie pousa a mão na minha coxa.

— Fica quieto. — Pelo olhar dela eu não sei se a almôndega é de carne de que, e sendo ela, vou morrer com essa dúvida de merda.

Depois de comermos, todos estavam cansados e decidem ir dormir, porque amanhã de manhã iríamos entregar os presentes.

— Tu viu a minha escova de dentes? — Pergunto do banheiro e ela nega, logo gemendo de dor por parecer ter caído em algo. — O que houve? — Rio ou ver ela no chão, que mostra o dedo do meio e levanta.

— Dá próxima vez que tirar os calçados, não esquece de não jogar eles na merda do chão.

— Quer que eu jogue onde? Na tua cara?

— Ai eu soco eles no teu cu. — Ela pisca e se deita, e sim, esse é exatamente o relacionamento normal e carinhoso que eu sempre esperei minha vida toda. Depois de escovar os dentes com a escova dela, desligo as luzes e vou devagar até a cama, pisando no meu calçado e quase caindo. — Toma. — Ela ri pelo som que eu faço e até eu rio, me tapando com ela e passando os braços na volta da sua cintura.

— Boa noite, babe. — Ela vira o corpo de frente pra mim e dá alguns beijos no meu peito, antes de elevar um pouco mais a cabeça e me dar um beijo na bochecha, se aconchegando e ficando em silêncio, e porra, o que aconteceu com ela? Desde quando ela faz isso? Quando eu abraço ela enquanto durmo ela já quer me socar, quem dirá assim.

Eu to quase pegando no sono, mas com ela se mexendo na cama sem parar tava difícil. Ela já falou que odeia natal, eu só não sei o porquê, e realmente não conhecer bem ela é ruim, porque eu não só preciso saber tudo que se passou na vida dela, eu quero muito. Penso em acordar ela pra ela se acalmar, mas noto que ela começa a falar algumas palavras.

— Mas papai…. — Ela mexe os braços e eu me sento na cama, olhando ela. — Eu só queria brincar, não, não brincar assim… — Ela fala fazendo algumas caretas e eu não entendo, ela fala pai pra quem? — Papai Noel não disse que eu fui uma… Má menina. — Ta deu dessa porra, eu ia acordar ela agora mesmo, ela ta suando já nessa merda, mas quando eu ia tocar nela, ela faz uma cara de dor e geme uma frase, enquanto realmente parecia que ela estava apanhando. — Eu não faço essas coisas com você porque quero, mas sim porque me obriga. — E nessa hora eu passo a mão pelo rosto dela, que merda?

— Amor, Cassie. — Chamo e ela parece acordar de um transe, dando praticamente um pulo na cama.

— Ah? O que… — Quando ela se toca e nota que tava suada, ela arregala mais os olhos, logo fechando eles.

— Tu…

— Eu falei algo? — Ela pergunta desesperada, já me encarando.

— Sim, tu falava do teu pai, eu não entendi bem. — Ela levanta da cama e liga o abajur, indo até o banheiro e indo pegar um roupão, já que ela tava só com roupa intima.

— Eu… Eu vou dar uma volta. — Ela fala séria, abrindo a porta e não falando mais nada, só saindo as pressas, me fazendo levantar e ir atrás dela.

— Cassie. — Chamo enquanto desço as escadas, as luzes da sala já davam acesas, olho o relógio e era por volta das 2h da manhã, onde ela ia? Corro até a garagem e ela já tinha pegado a ferrari, saindo a mil com ela. — Porra. — Pego a chave da lambo e sim, sem calçado e de cueca, eu subo no carro, indo com tudo atrás dela. 

Nem com a porra do celular eu to pra ligar ou algo, mas conseguia ver o carro dela de longe, pelo menos na polícia eu tive alguns casos de perseguição, então conseguia dirigir rápido e ir atrás dela. O que aconteceu? Ela ficou assim pelo que aconteceu, ou pelo fato de ela ter falado algo? Dou um buzinada quando fico do lado dela, mas ela tava tão focada no volante que realmente não me viu. A rua tava vazia, então eu faço algo bem inusitado, acelero e dou a volta, virando o carro e parando de frente pra ela, deixando os carros um frente a frente, o que faz ela se assustar e freiar com tudo.

— O que ta fazendo aqui? — Eu leio os lábios dela, porque ela fala mais pra ela do que pra mim. Eu desço do carro com pressa e vou até o dela, abrindo a porta e a encarando.

— Que porra aconteceu?

— Liam, o que quer que você tenha escutado, é mentira, foi uma alucinação, eu… Eu devo ter fumado algo antes de dormir ou sei lá, mas sério, não acredite. — Ela fala desesperada e eu a encaro.

— Cassie, tu tava bem mal, e…

— Porra Liam, só esquece. Eu falei que ia dar uma volta, precisava vir feito cachorro atrás?

— Ás 2h da manhã? Sim, eu precisava. — Eu cuspo com raiva e ela me encara.

— Ta putinho agora? Quem tinha que ta assim sou eu, por você ter escutado o que eu falava e demorado pra me acordar.

— Ah sim? Tu é uma mal agradecida, pela primeira vez tem alguém que faz de tudo por ti, literalmente de tudo, e mesmo assim fica me afastando. — E agora eu expludo, ah não, ela que vá se foder. — Quer ficar sozinha? Não que que eu te encha o saco? Então pode ser, já ta acostumada com falta de carinho, e quando recebe, afasta. — Eu falo me virando e indo em direção a lambo, mas ela buzina, o que faz eu me virar e a encarar.

— Onde vai?

— Te interessa?

— Você trabalha pra mim, então responde. — Ela fala isso e eu olho chocado.

— É sério?

— Sim, onde vai?

— Pra casa da Mandy, lembra aquela puta que tu tirou da cama comigo quando voltou da Inglaterra? Tenho certeza que ela pelo menos não vai me mandar embora. — Subo no carro e dou ré, logo virando e seguindo reto. Pelo espelho eu vejo que ela tava me seguindo, mas não to com paciência pra isso, não agora, já cansei de ser trouxa, e isso tudo porque eu me importo com ela e fui atrás dela feito um idiota, ah Benson, vá a merda. Ela dá uma buzinada pra chamar a minha antemão e eu me viro já olhando ela, desacelera o carro e pelo jeito que ela me olhava, tenho quase certeza que ela finalmente vai me contar o que se passava com ela, e eu não sei como me sentir em relação a isso. Eu me sinto feliz por finalmente descobrir isso que eu tanto aguardo e espero, porque saber o que se passava com ela antes de ser adotada sempre foi um dos meus objetivos, mas o fato de eu ter que “ameaçar” ela pra conseguir saber, é meio estúpido da minha parte.

Cassie On

— Vem pra casa comigo. — Falo com a janela aberta e vejo que ele continuava sério, porra, ele não sabe como isso é difícil pra caralho. Ele vai em direção a minha casa sem falar absolutamente nada, e no caminho até lá eu fico pensando. É óbvio que eu não vou falar nada, e me emputesse o fato de ele ter me “ameaçado” com aquela vadia da Mandy para que eu “cedesse”. Eu vou inventar alguma história e ele acredita se quiser, mas sinceramente, ele pode mesmo ser a porra do meu namorado, mas eu ainda vou botar esse homem no lugar dele, porque eu não devo porra de satisfação pra ninguém, e se eu quiser sair no meio da maldita noite pra dar o cu na esquina, eu posso muito bem fazer isso. E eu… Já sei, eu ainda vou passar a perna em cima dele, e dar uma desculpa que faça ele se sentir culpado por ter me pressionado, isso mesmo Cassie, seja genial.

— Vai querer… — Ele fala assim que eu desço do carro e eu o ignoro primeiramente, deixando o segurança manobrar o carro enquanto eu entro em casa. — Vai ficar me…

— Onde vocês foram á esse horário? — Minha mãe pergunta com uma cara de sono e eu bufo.

— Liam e o seu fetiche em fazer sexo em lugares públicos no meio da noite, sabe como é. — Ironizo e subo até o andar de cima, ouvindo seus passos atrás de mim, certo, parte 1 em fazer ele pensar que eu to puta mesmo, feita.

— Ta olha eu sei que fui meio radical e tudo mais, mas… — Olho pra ele séria e vejo que a culpa tava corroendo ele. Isso Cassie, agora só pensar na porra de alguma merda.

— Eu apanhava de um irmão adotivo meu, satisfeito? — Solto de uma vez, cruzando os braços e tentando analizar a expressão no rosto dele.

— Mas tu falava com o teu pai…

— Sim, porque eu falava que o imbecil me batia e eles não acreditavam. E bem, você sabe que eu não sou de levar desaforo, então quando fui revidar, ele simplesmente contou pros idiotas dos “nossos” pais e eles acreditaram, então me mandaram de volta pro orfanato e fui adotada pelos Horan assim que eles chegaram da Irlanda, satisfeito caralho? — Me viro mordendo o lábio pra não ter que encarar ele agora. Porra, eu sou genial, se eu não fosse eu, até eu ia ter caído nessa! E agora eu posso usar essa “carta” sempre que quiser, fazendo ele se sentir mal porque fez eu falar algo que não queria, céus, amo minha inteligência, tanto se for para criar golpes em traficantes, ou simplesmente maltratar um pouco o querido do Liam!

Como se algum dia alguma ameaça vinda dele fosse me fazer revelar algo, eu só quero que ele pense que eu to começando a me abrir, assim quem sabe ele se abre mais também né, e pelo menos saio ganhando uns pontos. Ainda mais agora que ele deve ta com um pequeno peso na consciência por me fazer falar eu consigo o que eu quiser com ele.

— Olha, eu…

— Tu sabe que eu detesto ser obrigada as coisas, e tu ainda por cima quer ficar me chantageando pra eu falar? Isso foi baixo, muito baixo, até mesmo pra você. — Me viro e o encaro bem séria, fazendo um drama a mais. — E não sei nem porque eu me importei, se quiser ir até aquela vadia e meter o pênis naquela buceta cheia de DST’s fique á vontade. — Cruzo os braços e ele me lança aquele olhar, porra, o olhar carinhoso não. Ele podia me lançar um olhar sexy agora ou até um de raiva, mas não esse que me dá essa sensação engraçada na barriga.

— Desculpa, amor.

— Soca esse amor no meio do teu cu. — Ele vem até mim e eu me faço de indiferente, olhando pro teto, pro chão, para qualquer lugar, menos o rosto dele, porque eu sei que…

— Hey, olha pra mim. — Ele fala segurando o meu rosto e suspiro ao encarar seus olhos. — Eu sei que fui um idiota, e me desculpa. Prometo não ficar mais te forçando a falar nada que não queira. — Ele fala e eu bufo.

— Tu também nunca me fala nada, e nem por isso eu fico ameaçando abrir as pernas pro Harry. — Retruco e ele me olha sério, respirando fundo e mantendo a calma.

— Eu não falo nada porque tu nunca pergunta, qualquer coisa que me perguntar eu te respondo, porque eu confio em ti, e quero muito que tu conheça a minha pessoa. Não só o cara que conheceu á meses atrás, mas a minha vida em geral. — Ele segura a minha mão e me puxa com ele até a cama, fazendo eu sentar no colo dele enquanto ele com algum esforço já nos tapa e desliga o abajur.

— Qual o nome da primeira menina que beijou? — Pergunto deixando a curiosidade falar mais alto e ele ri fraco, me apertando mais com os braços dele.

— Ciúmes?

— É que eu gosto de saber o nome das pessoas que vou matar, é legal ficar pronunciando na minha mente antes de acabar com eles. — Ironizo e ele ri.

— Qual o nome do primeiro menino que… — Ele ia continuar, mas quando lembra do Harry, ele cala a boca. — Ah, aprendeu a dirigir como? E não me diga que foi na auto-escola, porque eu sei que do jeito que tu dirige, não rola não. — Ele ri e eu sorrio.

— Isso foi uma das únicas coisas que meu pai me ensinou quando ainda tinha tempo pra mim, ele me deu o carro pra dirigir quando eu tinha só 15 anos. — Falo e ele boceja alto, fazendo eu realizar o mesmo e fechar os olhos. Vamos fazendo essas merdas de perguntas idiotas até que ambos adormecemos, mas não sem antes eu ter o belo pensamento de que ou eu paro de dormir na mesma cama que ele por medo dos pesadelos, ou volto com os calmantes, se bem que desde que eu comecei a ficar sério com ele, nunca mais tenho precisado tomar. Mas eu sei que o que eu tive hoje foi sorte, sorte de eu não ter falado nada demais, imagina se ele realmente descobre algo? Ai um dia eu dou um pé na bunda dele e ele fica espalhando ou querendo me comprar com informações. Eu posso realmente confiar nele e gostar da sua presença, mas ou você intimida o mundo, ou ele te intimida, e isso com Liam Payne realmente iria ocorrer logo logo.

Acordo com uma mão pesada me empurrando de um lado para o outro, já fecho a mão em um punho, preparada pra socar o Liam, mas quando abro os olhos e vejo aquele cabelo loiro, até respiro fundo antes de falar.

— O que você quer? — Resmungo olhando o relógio e vendo que são só 9h!

— Ta todo mundo lá embaixo preparado pra trocar os presentes, só falta vocês, então anda logo, podem ir de pijama mesmo. — Ele fala já saindo e eu sorrio, tinha me esquecido como ele é animado em questão de presentes na manhã do natal.

— Não que eu não goste dos teus peitos na minha cara, mas me dá licença? — Escuto uma voz debaixo de mim e noto que eu estava de bruços, logo levanto e vejo a cara dele amaçada.

— Opa. — Pisco o olho e vou em direção ao banheiro, colocando de novo o roupão e escovando os dentes. — Vai botar pelo menos uma calça antes de descer. — Reclamo para ele após ver o seu reflexo no espelho, ele dá um tapa na minha bunda e concorda, pegando a escova da minha boca e colocando na dele, fazendo eu rolar os olhos e lavar a boca. Descemos nós os dois e vemos todo mundo na sala conversando, eu preciso admitir que isso era estranho, mas era algo bom, porque dessa vez eu realmente nos senti como uma família, algo que demorou muito pra eu ter ou não de verdade.

— Certo, vamos entregar rápido porque quero voltar a dormir. — O Liam fala ao se sentar do meu lado no sofá e apoia a mão sobre a minha coxa, logo o Niall levanta. E sim, não basta ele entregar os presentes dele, ele entrega o de todos, literalmente todos, já falei que ele ama o natal? Pois bem, dá pra ver né. Após cada um receber seus presentes, já sobem de novo aos quartos e voltam a dormir, viva ao espirito natalino!

— Não quer saber onde ta o teu presente? — O Liam pergunta assim que a gente entra no meu quarto, me fazendo rir.

— Ele nunca sai do lugar, meu bem. — Rio e passo a mão por cima do pênis dele, fazendo ele gemer e me lançar um sorriso, mas não um malicioso, o sorriso do tipo “vou fazer uma boa ação”.

— Não to falando desse presente, do falando do de natal. — Ela fala pondo ambas as mãos na minha cintura  eu suspiro, encarando suas íris castanhas e respirando fundo.

— Só vai rápido, porque eu tenho que trabalhar um pouco. — Murmuro séria e ele me encara.

— Pensei que tinha dado folga pra todo mundo na empresa.

— E eu dei, vou trabalhar no escritório aqui de casa, não precisa se esquentar, acho que não vou demorar. — Ele nega e continua me olhando, logo me soltando e cruzando seus braços.

— Cassie, férias, lembra?

— Lembro, pro isso preciso matar o James antes dessas malditas férias, porque ai sim eu não vou mais ter com o que me preocupar.

— Não vai mais? Cassie, na vida que tu leva, nem tomar banho tu pode sem ter medo que te aconteça algo! — Ele cospe com raiva.

— Posso saber por que ta puto agora? Quem tinha que ta puta sou eu, pelo que aconteceu ontem. — Falo séria e ele me encara da mesma forma.

— Vai tentar fazer pressão psicológica é?

— Pois bem, você não mediu a minha pressão antes de fazer eu admitir o que se passava com o meu outro irmão adotivo, não é?

— Cassie, para de da justificativa, é só falar que pra ti comemoração em família não significa nada.

— Sabe Payne, você é o maior hipócrita possível, sério, cala a boca.

— Eu hipócrita?

— Não percebe que nem assim a gente fica sem brigar? Só me dá a porra do presente que eu vou trabalhar e você passa tempo com ambas as famílias, depois eu volto e de noite fica tudo bem, simples! Não sei qual o problema em eu ir pesquisar mais e tentar descobrir o paradeiro do James, assim até parece que eu fui a única que não esqueceu a merda que ele fez com a Carla. — Aumento o tom de voz ofegante e ele me olha já mais calmo.

— A Carla. — Ele fala sério como se tivesse se ligado, se ligado de que pra mim não é só uma questão territorial por drogas e caralho a quatro, eu preciso fazer vingança pela pessoa que sempre esteve lá pra mim, sendo me cuidando ou limpando a cocaína solta no carpete do meu escritório. — Eu…

— Não, sempre acontece isso, a gente briga e depois tu se arrepende, só… Eu preciso do meu espaço Payne, eu não sou acostumada a falar cada merda que vou fazer, eu nunca tive que dar explicação pra ninguém, e não vai ser diferente com você. Então se eu tiver que fazer alguma porra que seja, só respeita e me deixa, porque eu realmente preciso muitas vezes do meu tempo. — Falo séria e ele tenta se aproximar, mas eu me afasto de leve.

— Eu te ajudo agora, vamos para o escritório e…

— Payne, eu agradeço que queira ajudar, mas com você lá agora, eu só vou me distrair, e sabe, ás vezes passar um tempo só comigo é bom, principalmente quando a minha casa ta com mais convidados do que eu sou acostumada a receber. — Comento e ele concorda, relutantemente, mas concorda.

— Ah, então eu… Bom, eu vou esperar aqui, ou…

— Pode fazer o que quiser na casa, sabe que pode ficar á vontade, só… Quando eu acabar, eu te procuro, não precisa se preocupar. — Falo séria e me aproximo, dando um beijo na sua bochecha e saindo do quarto antes que ele tenha chance de falar qualquer outra coisa que seja. Desço e entro com pressa no meu escritório, suspirando de raiva, raiva não só dele, mas de mim, de mim pelo simples fato de ficar com peso na consciência de deixar ele assim para vir para cá assim, e ainda por cima porque menti. Eu me sento na minha cadeira a suspiro esperando, isso é perigoso, e até demais, no entanto eu não podia deixar ele saber, porque ele primeiramente ia ter uma maldita crise de ciúmes, e ainda por cima ficar me azucrinando, então não, eu passo. 

Batem na porta que leva para a área extera da casa até o meu escritório, levanto com pressa e ando em direção a maldita porta, que eu criei caso precisasse de alguma fuga rápida, e abro a mesma, revelando o belo e ao mesmo tempo nojento semblante de uma das únicas pessoas que pode realmente me dar as respostas que eu preciso nesse momento. Eu sei que falei para o Liam que não entraria mais em contato com ele, mas situações extremas, pedem medidas extremas.

Abro espaço para ele entrar de uma vez e tranco essa porta também, acenando para o segurança permanecer do lado de fora caso eu precise de algo. Ando até a porta e me certifico de novo de que está trancada, sim, posso estar sendo uma vaca, mas eles não se suportam, e bem, pode ser que eu trabalhe em equipe, mas essa vingança é pessoal.

— Benson.

— Marshall, Ian Marshall.

CONTINUA...


Notas Finais


E então meu povo, o que acharam? Espero realmente que tenham gostado desse capítulo!
Eu sei que esses últimos capítulos andam a ser mais calmos, mas é porque dentro do capítulo 40 já começa com bombas de ação e ai segue, e quero Cassiam se aproximando mais, acho isso essencial para a história da fanfic!
E não é que a menina é boa inventando desculpa? Bem feito pro Liam, ninguém mandou ficar forçando, mas quero só ver quando ela se abrir com ele, ai sim!
E ela se encontrando as escondidas com o Ian? Deve fazer isso por medo de ficar sem sexo depois, ai sim né, só o que faltava ahahahahaha
Bem meus amores, espero que tenham gostado, assim que der já tem mais, e o rumo é a melhorar!!

All the love. H


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