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História Dirty Work - The Plan.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meu BRASILLLLLLL
Cheguei com mais um capítulo, uma boa leitura e beijos na bunda!!! <3

Capítulo 4 - The Plan.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - The Plan.

“Você conhece os segredos que eu nunca poderia contar. 

E quando eu estou quieta, você atravessa meu silêncio.” — Miley Cyrus.

 

Quando voltei para casa a Carla continuava lá terminando de passar o vestido que eu tinha pedido, o que eu usaria para o evento no final de semana.

— Desculpa fazer você ficar aqui até agora. — Comento entrando no meu quarto de roupas e ela sorri tranquilamente.

— Tudo bem querida, ele amassou completamente dentro da embalagem que estava.

— Ele veio da Inglaterra, modelo único. — Sorrio para mim mesma analisando o vestido de tom azul turquesa que eu tinha comprado, bem, digamos que eu seja um pouco compulsiva por compras, só um pouco mesmo, e esse vestido me deixava um pedaço de mal caminho.

— É lindo, e na senhorita ficará mais lindo ainda.

— Carla, não me faça brigar com você de novo.

— Certo, Cassie. — Ela destaca meu nome e eu sorrio. Carla realmente é a única figura materna que eu tive na minha vida, não que a mãe do Niall fosse uma vaca, na realidade era uma vadia, porém quem sou eu para falar algo?

— Querida eu andava querendo conversar com você faz um tempo, porém…

— Bem, pode falar. — Jogo os saltos no chão e sorrio com a sensação dos meus pés no tapete persa.

— Eu estava… Bem, você sabe que de todos os funcionários da casa eu sou a única que tem permissão para entrar no seu escritório e o limpar.

— Sim, prossiga. — Para ser sincera não sabia onde ela queria chegar, mas espero que não seja nada que vá me dar dor de cabeça ou algo do gênero.

— E está manhã quando fui aspirar, eu encontrei no chão um pó branco. — Ela suspira pesadamente, céus, ela queria mesmo ter essa conversa comigo? 

— Sim, cocaína. — Falo de uma vez, é meio óbvio o que era né.

— Cassie amada, você já tem 21 anos e sabe o que faz, mas acha mesmo que esse é o caminho certo para você? Você foi adotada por uma família maravilhosa, a qual realmente…

— Maravilhosa? Onde o pai é um senador do tipo mais corrupto e a mãe pula a cerca até não poder mais? Sinceramente a única coisa boa que eu ganhei com a adoção foi o Niall, porque de resto estou muito bem aqui bem longe deles, obrigada. — Falo mais seca do que pretendia, porém sabia que ela realmente seguiria com esse assunto e eu odeio que se metam na porra da minha vida pessoal, isso não diz respeito á ninguém.

— Querida, você é inteligente. Por que sequer entrou nesse meio? Eu sei por tudo que passou com as outras famílias adotivas antes de os Horan te adotarem, sei também que certas pessoas foram muito cruéis com você, mas isso não justifica que tenha que ficar estragando seu corpo bebendo, fumando, ou inclusive se relacionando com pessoas por uma noite só. — Basta ela falar a última parte que eu penso bem nas palavras que vou falar.

— Sabe Carla, o engraçado é que se eu fosse um garoto as pessoas veriam isso com olhos diferentes. Por que as pessoas ensinam as mulheres a não serem seres sexuais tão ativos, exatamente da mesma maneira que os homens são?

— Não é só isso, é questão de você se valorizar. Você tinha uma vida boa, se envolveu com as pessoas erradas e está na vida errada. — E nessa hora eu rio.

— Carla, no inicio foi realmente para tentar chamar atenção dos meus pais, eles nunca deram um foda-se para o que tinha acontecido comigo antes de ir parar naquela casa, sabem eles quais os tipos de casa que frequentei antes? Nem para a porra de um psicólogo eles me mandaram, mas sabe, depois que percebi o poder que posso ter no meio das drogas eu comecei a ver tudo com outros olhos.

— Esses olhos que não pertenciam a garota de 7 anos que eu conheci, Cas.

— Você sabe que eu tenho um respeito imenso por você, mas mesmo assim não esqueça que você trabalha para mim e não eu para você, então não sou eu que devo justificar para você cada porra que eu faço ou deixo de fazer. — Falo seca e já vou em direção a porta tentando evitar uma briga, em 21 anos de vida,  14 deles eu passei com a Carla e brigamos somente acho que umas 3 vezes, sempre acabava mal.

— No futuro quando pensar em criar sua própria família, dar aos seus filhos o afeto que nunca teve, não se esqueça que eu tentei te avisar, realmente tentei te avisar antes que você tomasse medidas extremas. — E fecho a porta do quarto atrás de mim. Ela definitivamente estava falando isso porque quando foi limpar o escritório não viu somente a cocaína, mas viu também a planta da mansão onde vai ocorrer o evento beneficente nesse sábado. Logo sabe ela meus planos de roubar a obra de Picasso que existia na mansão e vender a mesma para o Donavan, o maldito traficante tinha uma tara pro obras de arte e pagaria para mim em heroína pura que eu venderia por alguns milhões. Além de tráfico somos assaltantes profissionais, eu mando e eles fazem, nada que os burros não saibam obedecer.

 Eu vou para o meu quarto indo direto para o banheiro tomar um banho para relaxar, era o que eu precisava depois do meu dia de hoje. Assim que entro dentro da banheira um ser bate na porta do banheiro.

— Puta que me pariu. — Murmuro para mim mesma antes de suspirar. — O que é?

— Só para avisar que os meninos já chegaram e estão esperando você na sala. — A Carla fala e eu não faço nem questão de responder. Geralmente um dia da semana pelo menos eles vem jantar aqui, ou vamos na casa de qualquer um deles, segundo o Louis isso ajuda a “relembrar” que começamos isso junto e vamos terminar da mesma maneira. Sentimental de merda. Saio da banheira na maior calma depois de ficar uma boa meia hora, visto um short e uma regata, estava um calor infernal.

— Que saudade que eu estava de vocês. — Ironizo assim que entro na minha sala e todos rolam os olhos com a minha expressão nada contente de ver eles á minha frente.

— O que tem de janta?

— Não sei, vá para a cozinha e pergunte à Carla, Zayn. — Ele levanta o dedo do meio indo até lá. Louis me olha com o canto do olho e eu suspiro.

— O que foi? — Roubo o cigarro da mão do Harry e escuto um gemido de frustração vindo dele, o qual eu ignoro com sucesso.

— Eu estava vendo as filmagens do que aconteceu com você e o Payne hoje mais cedo.

— Porra Louis, assistindo pornô e não chama os amigos? Pensei que já tivesse superado sua fase egoísta. — O Harry fala fazendo ele rir.

— É que eu não queria que você se sentisse para baixo Curly, afinal pelo tamanho do pênis dele, os gemidos da Cas e inclusive várias rodadas consecutivas, você ia se sentir meio impotente sabe? — Ele fala com uma cara de falso dó e eu rio, por isso que ele era meu favorito.

— Eu fodo ela muito bem para a sua informação. — Ele passa a mão por cima do meu ombro e arranca o cigarro de mim.

— Se você diz. — Rolo os olhos sem paciência para discordar. Eu e o Harry dávamos uns pegas para lá, outros para cá, mas nada fixo porque nós os dois não somos o tipo de pessoas de se “envolver”, prazer sem compromisso é o melhor tipo que existe.

— Cassie acho que devia ir para a cozinha verificar se o Zayn não ta comendo nenhuma das suas funcionárias lá, ele tá demorando mais tempo lá do que leva para se masturbar de noite. — O Louis faz o Harry rir e eu não, realmente a discussão com a Carla me deixou sem o mínimo humor.

— Vai você, inclusive aproveite se uma delas arruma um bico para você e vê se esse seu brinquedo ainda levanta. — Aponto pro meio de suas pernas, e o que vem em minha direção é uma almofada.

— Comida na mesa. — Senhor sexy Malik grita da sala de jantar e eu sou a última a levantar.

— Damas primeiro, nunca ouviram? — Questiono quando vejo todos sentados que riem, céus por que esse bom humor todo deles? Essa alegria toda chega a me dar um enjoo extremo. Me sirvo e olho enquanto o Zayn e Harry ridiculamente tentam ver quem consegue pro mais comida na boca de uma vez só.

— Tem certeza que quer esses caras no evento sábado? — O Louis fala rindo por conta da idiotice e dessa vez até eu rio.

— Não sei nem porque eles ainda trabalham para mim. — Ponho uma almôndega na minha boca.

— Porque eu sou sexy, e o Harry dá para o gasto. Sua vida seria muito chata se só tivesse o Louis para admirar todos os dias. — O Zayn fala como se fosse um fato.

— Se você acha, mas agora, falando sério meninos. — Ajeito minha postura enquanto levo a taça com o vinho até meus lábios, saboreando a bebida de maneira bem lenta.

— Como quer fazer Cas?

— Bem Harry, vou falar passo por passo para que caso algo de errado comigo algum e vocês saiba o plano. Primeiro nós os 4 vamos como os representantes da minha empresa para o jantar, o evento em si vai ser á favor de causas feministas e a linda aqui vai discursar.

— Por que te chamaram para discursar? — A burrice do Harry ás vezes me irritava.

— Porque eu sou uma das que mais apoia á causa, e quem melhor do que uma mulher para falar? Depois do discurso, vamos comer e logo iremos para o local onde vai acontecer o leilão com os bens materiais, onde o dinheiro será doado á pessoas transgêneros que querem fazer mudança de sexo, mas que não tem como pagar pelo procedimento.

— Nossa Cas, você é uma pessoa tão boa! — O Zayn ironiza já me irritando. — Por que então você não compra o quadro no leilão? É bem mais fácil do que roubar. — Ás vezes a burrice do Zayn me impressionava por conseguir ser maior que a do Harry.

— O quadro que vale bilhões, que nós roubaremos, não vai estar á venda, por isso temos que roubar - ele concorda finalmente e eu suspiro.

— E desde quando nós obedecemos ordens de outra pessoa? Principalmente você Cassie? Pensei que não precisava ser paga pelos outros para fazer serviços. — O Zayn zomba e eu o olho em tom de deboche já.

— Desde que eu pago vocês para fazer o que eu mando, e não questionarem o que eu falo, Malik. — Os meninos riem e eu não achei assim tão engraçado, mas a cara do Zayn em si foi cômica.

— Mas é sério Cassie, por que roubar por outro cara?

— Bem, o Donavan não tem capacidade mental de roubar sozinho, e como ele sabe que somos ótimos no que fazemos resolveu pedir reforços, e sabe, sou uma pessoa muito querida e generosa. — Pisco os olhos de maneira doce e inocente. — E porque eu também estou com saudades de roubar algo, chego quase a ter orgasmos quando dá tudo certo. — Dou de ombros e eles concordam como se fosse a coisa mais simples dessa vida.

— Certo então para variar um pouco, o Harry fica contigo na hora de pegar o quadro, eu fico responsável pela parte dos seguranças em todo o perímetro e o Zayn com a fuga?

— Sim, cada um de vocês vai estar com no mínimo 15 homens armados caso algo de errado. Não interessa o que acontecer ou se a polícia chegar, mas um de nós tem que sair com o quadro da porra daquela mansão.

— Eu estava pensando… — O Louis é travado pela risada do Zayn.

— Nossa cara, não sabia que tu ainda pensava!

— Cala a boca puto, mas sabe Cas… Talvez seja bom chamarmos o Oliver para essa missão. — E na hora eu nego.

— Isso está fora de questão. — Falo tentando me focar na comida que estava no meu prato.

— Cassie essa é uma das nossas maiores missões, e ele é tão ou sequer mais especialista no assunto de assalto do que eu e os meninos.

— Louis ele levou um tiro por mim a menos de dois meses, realmente não pretendo fazer com que ele leve mais alguns se a situação fugir do controle. — Oliver cresceu comigo e com os meninos, apesar de ele ser uns 2 anos mais novo que a gente ele é um dos mais maduros, ele sempre foi o mais na dele de todos nós, porém ele sempre estava conosco para tudo, absolutamente tudo, inclusive levar um tiro no meu lugar.

— Gata, eu concordo com o Louis. Acho que ter alguém de confiança por perto vai ajudar caso mais alguma coisa de merda. A Ashley vai ficar responsável pelas escutas e se algo der errado com a gente, mas um á mais nunca é ruim. — O Harry fala, como se a opinião dele significasse alguma merda para mim.

— Querido, quando eu falo não, é não.

— E o cara novo? — E dessa vez, o Zayn realmente chamou a minha atenção ao falar.

— Liam? — Questiono e ele concorda.

— Porra ele nem conseguiu matar alguém hoje mais cedo direito, quem dirá uma missão dessas. — O Louis solta já ficando irritado e eu rio.

— Seria uma boa ele ir, para ver se ele é mesmo de confiança sabe. — O Harry fala e infelizmente dessa vez eu tenho que concordar com o imbecil que estava na minha frente.

— Eu também concordo, tirando que eu já não queria nenhum de vocês os três como meu par no jantar, preciso de carne nova para exibir. — Rio para mim mesma.

— Suponho que vá dividir o dinheiro que ganhar pela venda, em 4 partes iguais? — E nessa hora eu rolo os olhos.

— Embora vocês não mereçam eu sou uma pessoa justa, então sim Harry, vocês terão a mesma quantidade de dinheiro que eu vou ter, e se o senhor Payne for ele também receberá.

— Porra ele ta começando, dá para ele uns 50 mil e ele que cale a boca. — O Zayn fala com superioridade e eu mordo o lábio.

— Ah Malik, me lembro da primeira remessa que você vendeu comigo e eu dei á você metade do que ganhei, por que ser injusto com o novato? Ele tem que sentir que o valorizamos, e para ser sincera eu valorizo muito aquele corpinho. — Falo com deboche e dessa vez todos riem, incluindo eu. Esse papo de igualdade já estava me enjoando, então levanto com eles e subimos para o andar de cima indo até a sala de jogos que tinha aqui em casa. Enquanto eu e o Zayn entramos no meu simulador de corrida e começamos uma, o Louis e o Harry jogam sinuca enquanto já fumavam maconha disponível no meu estoque da sala.

— Chora, vadia. — Ele fala dando um tapa na minha perna quando ganha a corrida, maldito.

— Na próxima eu ganho seu puto. — Saímos do simulador e ele ri passando a mão pela minha cintura.

— Sabe Cas, perder para mim devia ser algo que você já deveria estar acostumada.

— Querido, quer lembrar que sua namorada “supostamente” hétero foi quem deu em cima de mim? Até ela queria esse corpinho aqui. — Tiro sua mão da minha volta e saio de perto, mas não sem antes ver sua cara de taxo.

— Bom pessoal, vou ter que ir porque a Cameron…

— Natasha, cara. — O Harry corrige o Louis que dá de ombros ao errar o nome da garota.

— Bem, a Natasha está doente e tenho que cuidar dela, ajudar ela a melhorar. — Ele fala com um sorriso malicioso me fazendo rir.

— Certo, e suponho que você vai curar ela com seu pênis mágico? — Falo e ele concorda já rindo. Os meninos acabam indo embora também e eu fico sozinha aqui, para variar. Vou para o escritório e fico vendo alguns projetos novos que eu andei pensando até cansar, e logo ir me deitar.

Acordo com som de batidas na minha porta e suspiro olhando o relógio, 9h da manhã.

— Sim?

— Só para avisar que os meninos já chegaram. — Carla fala e eu não ia responder, porém meu lado sentimental que eu tanto odeio resolveu falar mais alto.

— Certo, valeu. — Escuto seus passos se afastarem e levanto. Eu e os meninos geralmente programávamos nosso planos aqui na minha casa em meu escritório, primeiro porque por mais que eu tivesse um acordo de confidencialidade com todos os meus funcionários, isso não significava que podia confiar 100% neles para tratar desses assuntos lá na empresa. Segundo porque a empresa é só um lugar onde pago pessoas para elas trabalhem com algo que não me interessa, elas sabem a verdade sobre o tráfico e tudo mais, porém não abrem a boca e fazem tudo o que eu mando porque eu às pago mais do que bem para manterem as malditas bocas caladas. A empresa na realidade é apenas uma das melhores fachadas que achei para encobrir meu tráfico, eles fazem trabalhos envolvendo transições, recebem por isso, e eu inclusive recebo pelos matérias que a minha empresa vende, porém todos os hackers e seguranças que eu uso em minhas operações, como na do final de semana, são da empresa. Por isso que eu fazia ele assinarem um contrato para trabalharem para mim, concordando em cumprir as ordens independente das situações, e no contrato também consta que na maioria dos casos se eu desconfiar que algum deles abriu a boca, os primeiros afetados serão seus entes mais próximos. Então eles trabalham na área do marketing e quando eu os chamo para fazer algo ilegal todos estão dispostos, assim não ganho dor de cabeça com nada e meu nome estaria limpo dos federais que querem meu corpo logo atrás de grades e em uma cela, porém laranja definitivamente não é minha cor.

— Cassie. — Escuto o grito do Louis do andar de baixo e rolo os olhos começando a me vestir de maneira mais lenta ainda. Me observo no espelho e sorrio ao ver meus fios loiros bagunçados, parecia até que tinha acabado de fazer sexo ou porra do tipo. Coloco o meu biquíni porque estava realmente quente hoje, e jogo uma camiseta grande por cima, só para me cobrir até eu ir em direção a piscina. Ponho meus óculos de sol e desço as escadas com bastante paciência, logo encontrando 4 homens na minha sala. Isso mesmo, 4, porque o senhor Payne estava aqui, e céus, tem como alguém ficar mais sexy e gostoso a cada minuto que passa? Porque definitivamente esse era o caso dele.

— Rapazes. — Sorrio indo em direção ao quintal sem dizer mais nada, escuto seus passos atrás de mim. Pedi a uma das funcionárias, a qual eu não lembrava o nome, para me trazer protetor solar.

— Cas, não tem nada que você deva conversar com o Liam? — O Louis questiona já tirando a camiseta e a calça, ficando de cueca.

— E vou, quando eu quiser e mais tarde, agora relaxem um pouco porque o final de semana vai ser corrido. — Sorrio falsamente vendo ele pular na piscina. O Zayn e o Harry também tiram as roupas, porém quando olho para o Liam ele olhava em volta meio que observando tudo, logo me olha. Mas tirar a roupa ele não quer, né?

— Queria falar comigo? — Ele pergunta e eu concordo com a cabeça, sinalizando para ele se aproximar de mim. Me deito na espreguiçadeira e a funcionária me entrega o protetor, peço para que traga já algumas bebidas. Sim não tomei café, ou comi, porém beber é algo que esse dia lindo deixava a desejar.

— Então Liam, o Louis explicou o porquê de você estar aqui no momento? Não costumo chamar o pessoal da empresa aqui para a minha casa sabe.

— Devo me sentir especial? — Rio mordendo o lábio e o analisando, mesmo com o óculos de sol ele sabia muito bem que eu estava o olhando, porque ele encarava minhas pernas de maneira nada discreta. Me sento direito tirando a camiseta e a pondo no chão, sorrindo para ele e tiro meus óculos fazendo com que meus olhos azuis fitassem os seus castanhos.

— Especial não, apenas útil. Se importa? — Estico o protetor em sua direção e ele ri negando. Me viro de bruços, me deitando sobre a espreguiçadeira e deixando todo o meu corpo disponível aos seus olhos, brincar um pouco era o que me faltava eu acho.

— Claro que não. — Ele aproxima mais seu corpo do meu e abre o tubo, passando o líquido branco por suas mãos antes de começar a espalhar pelos meus ombros,  se eu não estivesse vendo essa cena, e estivesse apenas ouvindo a descrição acharia um tanto obscena.

— Eu preciso de você para uma missão sábado. — Vou direto ao ponto e em nenhum momento ele para os movimentos, que agora estavam em minhas costas.

— E o que exatamente é? — Ele fala lentamente com a sua voz grossa.

— É um teste, querido. — E dessa vez quem ri é ele, passando os dedos pela parte de trás do meu biquini, esticando os mesmos e o abrindo, fazendo com que minhas costas ficassem completamente nuas. Ouvi múrmuros dos meninos, no entanto ignorei porque estava mais focada nos dedos gelados do senhor Payne sob minha pele quente.

— Pensei que ontem o cara sendo morto fosse um teste.

— O qual você fracassou, não é mesmo? — Finjo decepção na minha voz o fazendo sorrir e apertar mais ainda minhas costas, só não gemo para não o dar prazer com essa porra, mas se eu tivesse um pênis nesse momento ele estaria bem ereto. 

— Sabe, fracassei porque não me deram tempo suficiente. — E nesse momento ele desce suas mãos para cima da minha bunda, não preciso nem dizer que não fiz nada para tirar suas mãos enormes de lá.

— Ah babe, não se preocupe. Virão muitos mais para você matar.

— Nesse sábado? — Eu ia o responder quando a Carla aparece séria vendo a cena.

— Sim? — Questiono para ela.

— Seu pai no telefone, ele disse que é bem importante. — Ela fala e logo se retira, ótimo, era tudo o que eu precisava nesse momento. Fecho o meu biquíni e levanto pondo meus óculos de volta.

— Que vista. — O Harry fala da piscina ao me ver de pé e eu rio mostrando para ele o dedo do meio. Caminho em direção a porta, mas meus movimentos param quando um braço segura meu pulso.

— Pensei que ia querer passar protetor em mim também. — Me viro vendo o Payne, e a simples maneira que ele segura meu pulso já me irrita um pouco.

— Querido, o Zayn passa protetor em você sem nenhum problema, mas no momento tenho algumas coisas mais importantes para resolver, coisas mais importantes do que você e qualquer merda de fetiche que pode estar criando comigo. — Falo me soltando, viro de costas para ele e sigo até a sala, onde pego o telefone fixo que estava com a linha aberta.

— Sim? — Falo de forma estúpida e sinto meu pai respirar fundo antes de falar qualquer coisa.

— Filha, como é bom ouvir sua voz. — Ah claro, a minha voz e mais as de milhões de pessoas que ele rouba mensalmente.

— Digo o mesmo pai, infelizmente eu estou meio atarefada com algumas expansões da empresa, o que você quer falar é algo importante não? Então peço que seja rápido. — Falo da forma mais falsa que posso, analisando ao mesmo tempo minhas unhas que precisam urgente dar uma passada na pedicure.

— Só queria avisar que eu, sua mãe e seu irmão vamos passar o final de semana com você querida. Não há nenhum problema não é mesmo? — Falso de merda.

— Na realidade há, vai acontecer no sábado um evento beneficente no qual eu sou uma das principais colaboradores, e receio que não vou conseguir passar tempo com vocês. — Ele só pode estar querendo me foder vindo nesse final de semana né.

— Pois bem, se é uma das colaboradoras tenho certeza que ninguém se importará se formos com você, não é mesmo? Além do mais as eleições está chegando, mesmo em outras cidades e outro pais é bom ganhar o apoio de mais pessoas. — Ele fala rindo, maldito.

— Pai, não acho uma boa ideia. — Na realidade é uma péssima ideia.

— Querida já compramos até as passagens, sua mãe está louca de saudades. — E nessa hora é suposto eu rir, não é?

— Claro, vou ver o que posso fazer. Agora tenho que desligar. —  Desligo sem nem sequer dar chance para ele falar nada. Filho da puta. Não tinha dia melhor para aparecer, definitivamente não tinha dia melhor senhor Horan.

CONTINUA…


Notas Finais


Gente, essa menina tem uma mente muito tarada, jesus em kKKK E para completar cheia de homem gostoso na volta, ai sim que dá merda, e a merda aumenta mais ainda com os pais dela chegando! No próximo capítulo e no outro já vai ter mais ação, por isso to nem animada para postar eles! ahahahah E PRA COMPLETAR O NIALL MARAVILHOSO CHEGANDO NA FIC <3 <3 <3
AGORA ALGO IMPORTANTE ↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓↓

PS: Sei que é pedir muito, mas se alguém tiver fic e quiser divulgar a minha na dele eu agradeceria muito! Eu também posso divulgar para quem quiser, tenho outras fics já finalizadas, mas quando for postar posso ajudar na divulgação e tal, me ajudem que eu ajudo, tipo isso kKKK
With all the love. H

<3 <3 <3


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