1. Spirit Fanfics >
  2. Dirty Work >
  3. Crazy Bitch.

História Dirty Work - Crazy Bitch.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores, espero que gostem desse capítulo porque ele é um dos meus FAVORITOS!!!!

Capítulo 41 - Crazy Bitch.


“Eu já estive aqui antes, mas eu sempre acabei no chão. Passei uma vida toda correndo e eu sempre consigo escapar, mas com você estou sentindo algo que me faz querer ficar.

Estou preparado para isto, eu nunca atiro para errar, mas eu sinto que uma tempestade está chegando. Se eu conseguir sobreviver a este dia, então não há mais motivos para correr. Isto é algo que tenho que encarar.

Se eu arriscar tudo, você aliviaria a minha queda?

Como viver? Como posso respirar? Quando você não está aqui, eu sufoco. Quero sentir o amor correr pelo meu sangue. Me diga, é agora que desisto de tudo? Por você, eu tenho que arriscar tudo, pois já está escrito. — Sam Smith.”

 

 

— Sim Liam, é a quinta vez que eu falo, eu quero comida tailandesa, nada de comida japonesa. 

— Mas amor, eu to no restaurante aqui já pegando meu sushi, não vai fazer eu…

— Sim, eu to indo dormir ai pra comer direito.

— E nem sequer vamos poder comer direito, com a porra da tua menstruação nada rola, nem comer na cama. Se bem que eu podia ir por trás, e ai…

— Vou enfiar um pau de borracha no teu cu, o mesmo com tatuagem de um sol, ai veremos se vai gostar, o que acha? — Resmungo enquanto tiro a toalha do meu corpo e começo a catar um top e um abrigo para por. Na realidade minha menstruação já ta no último dia, só não to com muita vontade de transar 100%.

— Tanto faz, não queria transar hoje mesmo. — Ele ironiza. — Quer que eu passe em uma farmácia pra comprar remédio pra cólica ou absorvente?

— Eu aceitaria sorvete e chocolate.

— Certo, mais alguma coisa? Algum DVD específico?

— Não, e obrigada.

— De nada, daqui a pouco te espero lá já. — Concordo e não falo mais nada mesmo, desligando a ligação e suspirando. 

— Porra. — Reclamo quando piso em cima de um dos meus saltos, por que essa porra tava solta aqui no meio do closet? Buceta.

Após me vestir e por umas roupas para amanhã em uma bolsa, desço até a garagem e subo na minha bem querida Range Rover, fazia um bom tempo que eu não dirigia ela. Começo a dirigir e já me irrito quando o meu celular toca de novo, que merda em.

— Alô?

— Benson?

— O que foi, Louis?

— O Harry já falou contigo?

— Não, por quê? O que aconteceu?

— Parece que tentaram invadir a casa dele.

— O que? Mas o James…

— A gente não acha que foi o James, e é esse o problema. Por que alguém invadiria a casa dele sem ser ele? Ou então…

— Manda ele levar os peritos da empresa e ver se tem algum rastro de digital.

— Deixaram uma mensagem lá.

— Qual foi?

— Que é a partir desse ano que a gente começa a pagar os nossos pecados. — Ele fala sério e eu fico sem entender, eu já ouvi essa frase antes, em outro sentido, mas já ouvi sim.

— Louis, alguém já nos falou isso. — É de algum antigo inimigo, eu tenho a certeza, mas a questão é, de quem?

— Eu vou ver com o Oliver, mas só sei que agora o James não é a única das nossas preocupações, temos que acabar com ele de uma vez e…

— Sábado vamos para o Canadá, será o fim disso, só não teremos férias. — Reclamo pra mim mesma e ele faz o mesmo.

— E quando é que a gente tem? A propósito, avisou o Ian que vai ser sábado? — Ele questiona e eu rio.

— E desde quando eu aviso as coisas que vou fazer?

— Não sei, o Liam que o diga. — Ele zomba e eu desligo na cara dele, maldito filho de uma puta.

Assim que eu me aproximo do prédio, consigo uma vaga bem na frente e pelo menos isso diminui a minha raiva, TPM é foda. 

— O Liam já chegou? — Questiono ao porteiro, que abre a porta do elevador para mim e concorda.

— Faz uns 5 minutos. — Concordo e logo ele fecha a porta, fazendo com que o elevador finalmente suba. Eu não sei se é essa a sensação que a gente sente quando começa a gostar de alguém ou sei lá, mas eu sei que basta só eu ver ele, ver o sorriso dele, que no momento todo o meu stress e raiva vão sumir, vai evaporar e até mesmo ir pra outro lugar nem que seja, e isso é bom, porque ele é meu ponto de paz, e eu precisava disso, embora nunca tivesse me ligado.

— Demorou em. — Ele resmunga ao abrir a porta, me dá um selinho e libera espaço pra eu entrar no seu apartamento.

— Programando algumas coisas para a viagem.

— Certo, ta com fome?

— Faminta. — Faço ele rir e vamos ambos até a cozinha, e eu noto que ele botou toda a comida separadinha lá já.  — Sabe, até que você presta em. — Ironizo e ele faz uma cara de enjoado, logo se sentando na mesa e eu me sento de frente para ele.

— O que aconteceu com o James mais cedo foi…

— Liam, eu sei que você jamais imaginaria que isso ia sair da minha boca, mas será que hoje, só hoje mesmo, não tem como a gente não falar nada do trabalho? Fingir que somos um casal normal sabe, quero imaginar que eu to simplesmente jantando na casa do meu namorado e não tenho que me preocupar com nenhum filho da puta planejando a minha morte.

— Certo, foi mal. — Ele segura a minha mão sobre a mesa e eu sorrio.

— Sabe, eu sei que quase nunca falo isso, mas nunca poderia pedir por alguém melhor do que tu, porque acho que tu é uma das únicas pessoas que sabe lidar com o meu temperamento, se você não fosse você, diria até que é pago pra me aturar. — Brinco e ele ri fraco, me olhando como quem não acreditasse.

— Eu gosto de ti assim, mais tranquila, sinto que é assim só comigo.

— Por mais que eu deteste admitir, eu sou. — Começo a me servir para quebrar esse clima e ele faz o mesmo, começando a comer e me contar sobre como Velozes e Furiosos é uma das melhores sagas de todos os tempos, e que só perde para Harry Potter.

— É sério, o melhor dos filmes sem sombra de dúvidas é o…

— Se eu te disser que só vi acho que uns 4 filmes do Harry Potter, você acredita? — Falo e ele me olha mais do que sério.

— Como assim? Tu e os meninos não iam no cinema quando menores não?

— Não que fosse nossa prioridade. — Rio e ele sorri.

— Então já sei o que vamos fazer hoje, tipo uma maratona.

— Liam, eu não vou ver 8 filmes na sequência, não tem quem aguente.

— A gente assiste quantos der, ai depois outro dia continuamos, mas já aviso, depois que começar, é você quem não vai querer parar não. — Eu concordo e logo terminamos de jantar, após comermos tudo, eu ajudo ele a tirar a mesa e até me ofereço para lavar a louça, mas ele diz que amanhã vem a funcionária e lava.

— Eu vou pegar o cobertor do armário do corredor enquanto você põem o DVD. — Ele concorda e eu pego o cobertor, mas antes vou até o quarto dele e decido me trocar, para ficar mais confortável. Tiro meu sutiã e todo o abrigo, logo colocando uma camiseta dele e saindo com a mesma para a sala já, só com a camiseta e a calcinha no meu corpo.

— Porra. — Ele fala ao me ver e eu sorrio, soltando o cobertor no chão e passando meus braços na volta do seu pescoço, puxando ele um pouco mais para baixo e colando nossos lábios. Ele me pega pela parte da bunda e faz eu saltar, mas ficamos simplesmente parados no meio da sala comigo no seu colo a nos beijarmos, e porra, essa sensação de carinho é maravilhosa, eu nunca senti isso antes na minha vida, pela primeira vez eu posso realmente pensar, “esse homem presta”. — Anda que temos que começar agora se quisermos terminar. — Ele sorri, dando um tapa na minha bunda e me jogando no sofá, enquanto já me tapava e pegava o controle do DVD, ligando o mesmo.

Começamos com Harry Potter e a Pedra Filosofal, e preciso admitir, é até que fofo, e eu gostei mesmo dos efeitos do filme, mas esse era um dos dois dos quais eu havia assistido. Logo em seguida ele põem Harry Potter e a Câmara Secreta, e porra, essa merda é boa mesmo.

— Liam. — Cutuco ele quando noto que ele estava quase fechando os olhos, ele concorda e já põem o terceiro filme, e por mais que eu deteste admitir, eu também tava mais do que podre de sono. Eu começo o filme, mas logo…

— Amor… — Sinto o Liam cutucar a minha cintura e eu suspiro.

— Me carrega até a cama, to com sono. — Escuto a risada rouca dele, o que sinaliza que ele também ta podre de sono, abro os olhos de leve e vejo que ele pausou o filme, logo me pegando no colo e me levando até o seu quarto, onde ele me deita na cama e eu sorrio, me abraçando contra a almofada.

— Isso, eu te trago e tu abraça a almofada, que ótimo. — Ele fala parecendo de mau humor e eu rio, soltando a almofada e me aproximando dele, passando os meus braços na volta do seu tronco, dando um beijo no seu peito.

— Boa noite, babe. — Sorrio e ele passa a mão pelo meu cabelo, deixando um beijo na minha testa e me abraçando mais contra ele.

(…)

Porra, mas que merda? O toque desse celular não parava, eu abro os olhos olhando em volta e cutuco o Liam quando vejo que é o dele.

— É a minha mãe. — Ele bufa e bloqueia, ela deve sei lá, não ter se tocado do fuso-horário. Ela liga de novo e ele suspira alto. — Deve ser algo, eu já volto. — Concordo com ele e sinto um frio quando ele se levanta da cama,  mas não dou muita bola, só me aconchego mais e tento ao máximo lembrar o sonho que eu estava tendo, mas nada me vem em mente, nada bom pelo menos.

(…)

— Mamãe, o que ta acontecendo? Eu juro que eu não entendo. — Falo aos berros, quando vejo cada vez mais e mais policiais entrando na nossa casinha.

— Cassie! — Meu pai grita abrindo os braços e eu corro até ele, minha camisola estava enorme e eu tropeço por cima dela, mas ele segura o meu braço e me puxa, fazendo minhas costas baterem na barriga dele. — MAIS UM PASSO E EU MATO ELA. — Sinto algo gelado na minha cabeça e viro para olhar para o papai, mas ele segura a minha cabeça.

— Solte a garota! — Um policial fala e meus olhos parecem não enxergar, era muita água caindo deles.

— Papai, está machucando. — Falo e ele não me escuta, apenas apertava mais o meu braço com a sua mão.

— Cala a boca. Vocês me ouviram, ou me deixam sair daqui com a garota e a grana, ou ela já era. — Ele fala firme e os policiais se olham sem saber o que fazer, mas continuam com as armas apontadas para nós.

— Jack, já era pra nós, larga a menina! — Minha mãe berra e eu não entendo, como assim já era? O que estava acontecendo? — Eu mandei soltar ela, já chega, vai pra porra da prisão cumprir a merda de pena que tu deve! — Ela berra sendo segurada por uns dois policiais e eu tento me soltar para ir até ela, mas o papai não deixa.

— Se eu me afundar, vocês vão junto! Foi tu né? Foi tu que chamou eles! — Ele grita para ela, que ri e concorda.

— Cansei da piada que virou a minha vida, eu pego no máximo 5 anos como cúmplice, já você? Abuso infantil, abuso sexual, violência contra mulher, tráfico de…

— CALA A BOCA! — Ele acerta mais forte com a arma na minha cabeça e os policiais se aproximam mais.

— Jackson Silver, solte ela agora! Antes que queira adicionar sequestro á sua ficha! — Um policial fala e ele nega, me puxando para trás com ele.

— Abram caminho, ou… — Berro quando o som de um tiro é ouvido, sinto a força no meu braço diminuir e corro me afastando dele, me virando e vendo que haviam acertado o seu ombro, e que sangrava demais.

— Mamãe! — Chorava quando me seguravam pela mão, por que o policial não me deixa ficar perto dela? O que está acontecendo? 

— Cassie, eu só… Não volta nunca mais pra cá garota, agradece por isso, agradece pela policia ta aqui. — Ela fala ao ser levada pra fora e o policial também me leva, ao mesmo tempo que entram algumas pessoas de branco para ir ver o papai.

— Mamãe, para onde vão me levar? Mamãe! — Berro e colocam ela dentro do carro a polícia. — Moça, para onde vão me levar? Moça, por favor, eu não quero voltar para o orfanato de novo! — Falo para a mulher que estava com uma roupa bem arrumada e uns cadernos na mão.

— Vamos ter que te levar para a polícia e deixar que examinem o seu corpo, eu sei que provavelmente…

— Não, por favor, eu só… — Ela passa a mão pelo meu rosto e o policial me solta, me deixando com ela.

— Meu amor, precisamos saber o que se passava com você dentro daquela casa, jamais imaginaríamos que…

— Eu só… Por favor, eu não quero mais ser adotada, eu juro que me comporto e me viro sozinha, mas voltar para lá de novo não, por favor, eu não aguento tudo isso de novo. — Falo me ajoelhando no chão e passando as mãos pelo meu rosto. Papai do céu, por que isso está acontecendo comigo? O que eu fiz pra merecer isso? Eu juro que fui uma boa menina, eu juro que sempre fiz o que me pediam, por que o papai e a mamãe faziam isso comigo? Por que eles não podiam me amar como papais normais? Se nem meus papais de verdade me quiserem, pensei que pelo menos eles iam, por quê?

(…)

— Caralho! — Acordo suando frio e olho em volta, que merda se passou? Passo as mãos pelo cabelo e respiro fundo, essa merda realmente não pode ta acontecendo, porra, fazia tempos que não me vinham essas memórias estúpidas, e agora o Liam levanta e bem… Da merda.

Olho pro lado e não vejo o corpo dele, olho pro relógio e já eram quase 4h da manhã, onde ele ta? Levanto e vou até o banheiro primeiro, primeiro lavando o rosto e secando até o meu pescoço com toalha, eu realmente suei legal, fazia tempo que não me vinha nada com eles na cabeça, cacete.

Me olho no espelho e faço um coque, logo desligo a luz e saio do banheiro, saindo também do quarto e caminhando pelo corredor até a sala, onde tinha uma luz acesa.

— Liam? — Chamo esfregando os olhos e paro estática quando vejo ele sentado no sofá com um copo cheio de vodka na mão. — Liam. — Chamo e ele nem me olha, me aproximo e sinto o fedor de bebida, olho o sofá e percebo que a garrafa tava aberta e virada no mesmo. — Mas que porra? — Seguro a garrafa, vendo várias outras na volta e ele me olha sério. Caralho, quanto ele bebeu?

— O que é?

— O que é? — Olho pra ele incrédula. — Tu sai do nada da cama, atende um telefonema e quase 1h e pouco depois, ta aqui na sala bebendo feito condenado? — Só de olhar pra cara dele da pra ver que ele ta mais do que bêbado, o maldito era alcoólatra e não sabe se controlar porra nenhuma. Me mexo melhor na frente dele e vejo que nem seus sentidos ele tinha 100%.  — O que aconteceu? — Falo respirando fundo, não to nada bem por conta do meu mais recente sonho, ou memória, ou como essa porra se chamar.

— Adivinha? — Ele levanta cambaleando e sorri, virando todo o líquido do copo no chão. — Opa. — Ele ri e logo joga o copo com raiva no chão.

— Mas que porra?

— Meu pai piorou, ele teve um ataque do coração e ta na UTI, simples. — Ele fala e eu suspiro. Porra Payne, ele ta morrendo, mas você não tem o direito de se matar aos poucos com a bebida e me deixar, assim como todos fazem.

— E é bebendo que vai ajudar ele? — Falo suspirando nada feliz. — Tu é melhor que isso, tu sabe.

— Cala a boca. — Ele fala com uma lerdeza e eu rio.

— Liam, você…

— Só porque os teus pais não deram um foda-se pra ti, não quer dizer que eu não tenha que dar uma merda pro meu. — Basta ele falar isso pra eu acordar, deu de Cassie boazinha, ele ta precisando é ser colocado na porra do lugar dele.

— Cala a boca tu, como se beber fosse mudar o fato de que ele quase morreu, grande merda Liam.

— Por que tu tem que ser tão vadia? Até mesmo nesses momentos?

— Eu? Já se olhou no espelho, devia ter vergonha de si mesmo, seu pai deve ter vergonha de você! — Solto mais veneno e ele vem firme na minha direção, me fazendo até rir. — O que é? Vai me bater é? — Ele passa a mão lentamente pela cabeça e respira fundo. 

— Eu ter vergonha de mim mesmo? Falou a órfã que mata os outros pra preencher o vazio de ter sido abandonada. — E com isso eu viro a minha mão na cara dele, foda-se que ele ta bêbado e pode realmente não ta 100% a par do que ta falando, mas nem pagando que eu fico feito retardada ouvindo ele me xingar.

— Eu devia fazer um favor pra ti e matar teu pai de uma vez, pra tu não sofrer é claro. — Solto com ironia e ele me prensa na parede. — O que é, ficou brabinho Liam? Tu fica cagado, porque sabe que independente do que tiver entre nós, se eu quiser muito bem me aproximar deles e matar um por um, eu vou.

— Tu não é capaz.

— Não sou? Quer apostar com a órfã cheia de rancor? — Cuspo na cara dele e ele ri irônico, se aproximando e fazendo eu sentir o bafo horrível dele cada vez melhor.

— Se chegar perto da minha família, eu te mato.

— Me mata é? E como faria isso? Com o carisma e pena de sempre?

— Tem razão, eu começaria pelo teu irmão. — E agora é eu que me irrito.

— Se você sequer tocar nele, eu juro que mando estuprarem sua mãe e irmãs. — Basta eu falar isso, pra mão dele fechar em forma de punho e acertar em cheio a minha cara. Essa porra doeu, mas não vai ficar assim não. — Tu acabou de fazer o que? — Olho nos olhos dele e não vejo a merda do Liam de sempre, apenas um bêbado decadente com raiva, então esse é o verdadeiro ele? Esse é o cara por trás de toda essa faixada de homem perfeito e preocupado?

Ele puxa meu cabelo, fazendo eu me afastar e me joga em direção ao sofá, eu olho sem acreditar e seguro o abajur, levantando e acertando em cheio na cabeça dele.

— Filha da puta… — Ele toca no sangue e eu o encaro séria.

— Acha que eu sou feito essas retardadas que apanham da porra do “namorado” e no dia seguinte ainda espera na cama? Pensei que me conhecesse melhor, babe. — Ironizo e com isso eu empurro ele. Ele cambaleado do jeito que ta, cai no chão. Eu pego o cinzeiro sobre a mesa e ele segura a minha mão nada contente, nos virado e arrancando o mesmo, jogando no chão e acertando um soco na minha barriga, fazendo eu ficar mais enjoada, mas nem a pau que eu baixo minha guarda, não agora. Elevo meu joelho e acerto ele em cheio, fazendo ele recuar, aproveito a deixa e pego parte da garrafa quebrada no chão, subo em cima dele e enfio uma parte no seu braço.

— Vadia.

— Obrigado. — Fervo e acerto o rosto dele de novo, mas dessa vez com um belo e certeiro soco na bochecha direita, viro o punho de novo e me preparo para acertar seu olho, mas ele segura o meu punho e força ele pra trás, fazendo eu mesma me acertar. — Filho da puta, a propósito, a mesma puta que eu vou matar. — Basta eu falar isso, pra ele segurar a minha cabeça com uma raiva enorme e bater ela com força no chão, me fazendo ficar tonta e aproveitando pra subir em cima de mim, segurando meus braços com força, me fazendo gemer de dor. Olho em volta e não vejo nada afiado, se eu conseguir ir até a cozinha e pegar uma faca, já seria de… 

— O que é? Agora que não ta batendo perdeu a voz?

— Liam Payne, eu juro que ainda te mato. — Falo com raiva e ele torce meu braço, fazendo eu sentir ele estalar e uma dor atingir ele por completo, não, ele não torceu mesmo ele, não. — Covarde. — Falo e ele ri mais ainda, ele ri com raiva, e ri feliz pelo momento, ele ta feliz pelo fato de ta ganhando essa briga mesmo bêbado, mas não, a minha honra é maior que isso.

— A propósito. — Escapo o meu braço no machucado e aperto mais o pedaço de vidro no seu braço, fazendo ele por a mão sobre o mesmo e levanto rápido, pisando com tudo em cima do pênis dele e ele berra de dor. Olho em volta nervosa e pego o vaso da estante, eu prometi a mim mesma que nunca mais ia apanhar, indiferente dele ta ciente ou não, ele que se foda, essa brincadeira já foi longe demais.

Pego o vaso e volto em sua direção, mas ele segura a minha perna e faz eu cair legal no chão, me fazendo bufar e ver a sua cara nada feliz, então seguro o vaso firme e só sorrio para ele.

— Poderia dizer que sinto muito, mas tu sabe que eu odeio mentir. — Pego o vaso e viro com tudo na cabeça dele, vendo ele ficar meio desnorteado e rolar os olhos, logo os fechando e caindo duro no chão. — Maldito. — Falo ofegante e com raiva pra mim mesma, vejo os cacos e penso em machucar mais ele, ele merece tanto essa porra, e bem, eu tenho um ponto a provar para mim mesma, não importa quem ele é, se ele sequer pensou nisso, ele merece morrer já. 

Pego um caco grande e enfio bem lentamente no ombro dele, começando a ver o sangue sair, bufo irritada e corro pra dentro, me vestindo com pressa e tentando não tremer mais. Então era assim que ele ficava quando bebia? Ele me falou que não tinha controle sobre nada, mas a partir do momento que falou de mim e do Niall, ele que se foda, e sim, eu provoquei mesmo caralho, ele que vá a puta que o pariu se achou que eu ia apanhar calada feito essas retardadas de romance, minha cara. 

Depois de vestida já olho pro quarto dele com raiva, pego minha bolsa e saio, mas quando vejo o celular dele sobre a a mesa da sala pego o mesmo, quebrando ele todo e inclusive tentando arranhar mais ainda a tela com uma faca, cachorro. 

Tiro uma foto dele assim do meu celular e sorrio, mandando a foto pra ele mesmo, com a seguinte legenda “XOXO”, e ah, é claro que tinha um “vai se foder” também. 

Desço nervosa pelo elevador após o deixar lá em cima desacordado e respiro fundo, eu não fiz nada de errado, eu devia ter batido mais ainda nele, e porra, se ele sequer ousar olhar na minha cara, ele que… Eu vou é dormir com outro, a porra da minha menstruação não ajuda, mas eu quero fazer isso, não por prazer, mas eu quero machucar ele, eu quero ele puto, quero ele mais do que brabo, quero ele magoado e machucado, realmente sentindo uma dor que nem curativos vão poder curar.

— Merda. — Mordo o lábio quando passo a mão por cima do meu olho e sinto ele já meio inchado e dolorido, cacete em, ele sabe mesmo dar uns bons socos. Subo no meu carro e começo a dirigir pela cidade sem saber muito bem para onde ir ou o que fazer, mas eu preciso transar com alguém pra ontem, ou pelo menos algo, qualquer coisa que ele… A família dele, eu podia realmente mandar matar eles, mas ai… Porra, não é por ele, por mim, eu não conseguiria matar todos, mas ele que entenda, o pai dele vai mesmo morrer se ele tentar alguma gracinha daquelas, isso se ele ainda trabalhar pra mim e eu não mandar matar ele depois, maldito filho da puta do caralho.

Ou melhor, eu posso… É claro, eu me filmo com alguém, ou gravo um áudio pelo whattsapp e mando pra ele, uma áudio meu gemendo de preferência, é isso, é genial, e ele que não me venha dizer que ta arrependido, não tenho tempo pra isso, e porra, só agora que eu notei… Eu tava com saudades de ser essa vadia mais do que puta e superior que tem o mundo em mãos e faz o que bem entende. Liam Payne? Quem é ele?

Procuro no meu celular enquanto dirijo até em casa, o número de algum cara que me seja útil no momento, oh Bieber, que falta que você me faz em momentos como esse! Vou passando os contatos no meu celular e… Caralho, como não pensei nisso antes? Eu sou genial. Mando uma mensagem para o querido, que estranha, mas diz que já vai me encontrar na minha casa. 

Sorrio e dirijo com mais pressa ainda, entrando pelos portões de casa e esperando o belo, mas quando tocam a campainha, eu mesmo faço questão de abrir a porta.

— Benson.

— Que demora, Ian. — Sorrio e puxo ele para dentro, que me olha e cruza os braços.

— O que de tão urgente tu tem, que não podia esperar até amanhã? — Basta ele falar isso que eu puxo ele pra mim, passando a mão no seu rosto e colando nossos lábios de uma vez, fazendo ele entrar em choque, mas quando ele se liga do que ta acontecendo, já baixa as mãos para a minha bunda. — Mas que porra? — Ele fala entre o beijo e eu sorrio.

— Cala a boca e me beija, só isso. — Ele concorda e já me puxa com ele até o sofá, me deitando no mesmo e ficando sobre mim, e porra, que pegada que ele tem em, caralho.

— Eu tava esperando a tempos por isso. — Ele se senta sobre mim e tira a camiseta, fazendo eu morder o lábio e sorrir.

— Não vai rolar nada tipo penetração, não to disponível agora pra isso. — Falo séria e ele me olha sem acreditar. — Mas, eu tenho um presente que quero dar a você já faz um belo tempo. — Sorrio beijando ele e fazendo ele se virar, tiro a minha blusa e ele sorri, passando a mão pela minha cintura, e quer saber? Que se foda, eu vou mesmo é transar com ele, acho que não desceu nada e o Liam que se foda, porque amanhã quando ele acordar ele vai querer é se matar. — Pensando melhor. — Falo me inclinando e começando a chupar o pescoço dele com força. — Quem resistiria á você, não é mesmo? — Sorrio fazendo graça para encher a bola dele e ele ri, porque logo já passa a mão sobre o meu seio e me faz sorrir. Eu levanto com pressa e seguro a mão dele, esse sofá já tava me incomodando, então puxo ele comigo até o quarto de hóspedes do andar daqui de baixo e jogo ele na cama, deixando a porra da porta aberta e me deitando sobre ele, mas antes já tiro minha calça e fico só com roupas intimas.

— Vai ficar olhando? — Ele questiona quando me vê e eu nego.

— Quero você sem roupa, agora. — Me preparo já ligando a câmera do celular e ele estranha, mas começa a se despir. — Vamos fazer algo diferente, certo? Eu vou só tirar umas fotos nossas e fazer uns áudios, nada demais. — Comento e ele me olha sério.

— Pra que?

— Pra eu guardar né gato! O Liam tava sendo um pé no meu saco, agora que me livrei, quero mesmo é aproveitar. — Sorrio e ele termina de tirar a cueca, claro que não era um Mr. Payne, mas esse pênis dele dá pro gasto sim, e MUITO. Eu me inclino sobre o peito dele e começo a tirar fotos de mim beijando o mesmo, como eu não sabia se tava saindo com foco, tirei várias. Ele mesmo pega o celular e começa a me gravar de cima, fazendo eu rir e já segurar o pênis dele. 

— O que vai fazer, baby?

— O que você quer que eu faça? — Sorrio maliciosa pra câmera e ele ri.

— Que me chupe todo, como nunca fez com ninguém. — Ele fala e eu sorrio.

— Pode deixar comigo. — Pisco o olho e rio, começando a chupar o pênis dele ao mesmo tempo que ele larga o celular e nos vira, fazendo ficarmos na maldita posição 69 e dando a oportunidade da minha bela vagina, conhecer seus lábios mais do que macios. — Caralho. — Murmuro e ele ri, continuando a trabalhar com a língua e eu a estimular mais ainda o pênis dele, vendo a criança nascer cada vez mais e mais.

CASSIE. — Escuto esse berro da sala e sorrio na hora, isso literalmente vai ser melhor do que eu esperava.

— É o Liam? — O Ian pergunta como quem não acredita e eu sorrio concordando, invertendo as posições e sorrindo para ele, segurando o seu pênis e posicionando na minha entrada, fazendo ele me penetrar com tudo e eu gemo o mais alto possível, quem precisa de fotos quando pode ver ao vivo? 

— Isso Ian, mais fundo, isso. — Gemo propositalmente, não vou mentir e dizer que não to sentindo prazer nenhum, mas meu foco no momento é outro completamente diferente.

— Cassie, o que tu… — O Liam para na porta do quarto e seus olhos caem sobre nós, mas eu simplesmente finjo que não o vi e continuo a cavalgar sobre o membro do Ian, enquanto o mesmo olha pra mim com um sorriso sacana e vira o rosto pro Liam, eu simplesmente me aproximo mais e colo nossos lábios. 

Sim, eu sei ser uma vadia louca, e o Payne conseguiu fazer essa mesma “vadia” dentro de mim, voltar a ganhar vida. Porra, como é bom estar de volta!

CONTINUA...

 


Notas Finais


Acho que não sei o que comentar, apenas sentir.
Aguardo ansiosa os comentários para esse capítulo, porque né... Cassiam parece que dessa vez acabou mesmo.
CARA, QUE MERDA ELE COMEU, SÉRIO?
To ainda com muita raiva, e bem, por mais que eu deteste admitir, amei ela se pegando com o Ian... Porque né, ela é Cassie Benson.

All the love. H


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...