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História Dirty Work - Me for You.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey amores, espero que gostem do capítulo e que entenda o porquê de ela ter feito o que fez, prometo que até o capítulo 50 vocês irão se surpreender! Beijão meus amores, uma ótima leitura! <3

Capítulo 43 - Me for You.


 

"Ninguém deseja isso para mim para os meus fins, eu tinha que acabar com o silêncio. Você sabe que tem uma queda por mim. Eu não quero gastar tempo brigando, nós não temos tempo. — Drake."

 

Liam on

— Vai continuar sem falar nada? — O James fala pela quinta vez, mais do que impaciente já. — Se eu fosse você começava a falar, Payne… — Eu ainda to dolorido por causa do tiro, então sem sombra de dúvidas que eu ia perder uma disputa de corpo a corpo com ele no momento, sem contar que ele ta com não sei quantos mil homens aqui. — Difícil? Tudo bem, eu gosto de um jogo. — Ele ri e acerta outro soco no meu rosto, fazendo eu cuspir sangue, o mesmo sangue que pingava sobre mim e sobre as cordas que me amarravam  nessa cadeira de merda aqui.

— Chefe. — Um cara fala e eu ergo a cabeça, vendo ninguém mais, ninguém menos que o Ian entrando na porta com um sorriso maldito no rosto. Filho da puta.

— E ai pai, como anda com esse fracassado ai? — Ele cruza os braços e me analisa, o que me faz rir e abrir a boca pela primeira vez desde que cheguei aqui.

— Engraçado que a dois dias atrás foi esse mesmo fracassado aqui que te botou no chão e te deu uma surra, não é? — Falo sorrindo e sentindo cada vez mais o gosto de sangue na minha boca, o filho da puta do James sabe mesmo dar uma surra.

— Eu deixei tu me bater, é diferente. — Ele fala e o James olha como quem não entende.

— Do que os dois estão falando?

— Nada demais pai, só quando ele chegou no quarto e eu tava comendo a namorada dele, que a propósito, tem uma buceta dos deuses em! — Ele provoca mais, se aproximando e me analisando antes de por a cara a centímetros da minha. — A propósito Payne, sabe o que ela mais curte na cama? Porque ontem e hoje tentamos coisas novas, mas mais tarde quero algo mais inovador ainda, mais selvagem. — Ele sorri e eu cuspo na cara dele, pondo a cabeça pra frente e acerto com o máximo de força que deu a testa dele.

— Filho da puta.

— Qual é Liam, falando da minha mãe morta? Não vá querer que eu mate a sua para ficarmos quites em! — Ele ironiza e eu fico sem acreditar, como a Cassie é sequer capaz de andar com um cara desses? Ele é doente, é um burro, idiota, ele só quer ela pelo corpo, ele não se importa com ela de verdade, e ainda por cima diz que sempre vai dar informações sobre o James, mas acaba sempre estando aqui nos momentos que não deveria. — Sabe qual a melhor parte de dormir com ela, Liam?

— Cala a boca.

— Vai lá cara, eu sei que tu sabe.

— Eu mandei calar a porra da tua boca. — Encaro ele, o mesmo que ri e se aproxima, pegando meu nariz praticamente quebrado pelo James e girando o mesmo, fazendo um estalo soltar alto e uma dor maior ainda me atingir, mas não, nem a porra de uma careta eu faço, eu não mostro dor por ele por nada nesse mundo não.

— A melhor parte, é quando ela morde o lábio inferior e rola os olhos, fechando os mesmo e gritando alto, quando atinge o seu máximo e grita o meu nome ao meio de êxtase de puro prazer, você sabia como era isso, não é mesmo? — Ele fala isso cruzando os braços novamente e eu tento me levantar, a raiva me consome, foda-se a merda do meu nariz quebrado, foda-se essa porra de lugar que eu to, foda-se ele e foda-se ela, foda-se ela por eu não conseguir odiar ela como era suposto, por eu simplesmente me apaixonar por uma pessoa imperfeitamente perfeita, uma pessoa que graças a um erro meu, nunca mais vai sequer olhar pra minha cara.

— De tanto que tu deve ter ido pra cama com ela. — Falo com raiva porque sei que ela faz exatamente isso, ela faz exatamente essa merda de ação quando ta quase gozando.

— Qual é meninos, tornem essa discussão mais interessante, senão serei obrigado a matar o Payne.

— Como se isso não fosse o seu objetivo desde a hora que me pegou do hospital, James. — Falo fechando os olhos quando finalmente sinto a dor no seu limite.

— Eu vou te matar, mas também quero dar uma opção a Benson, porque bem, ela matou a minha mãe, que a mesma descanse em paz. — Ele faz um falso olhar de tristeza e eu olho pra ele com raiva.

— Você não dá opções pra quem ta ganhando o jogo, ela é quem dita as cartas, tu só segue elas. — Falo sério e ele ri.

— Qual é Payne, o que te faz ficar de quatro por essa mulher? Pelo jeito que você e o meu filho me falam, me dá até vontade de me meter entre os lençóis com ela. — Ele fala se sentando em uma cadeira de frente a minha, fazendo eu rir e o encarar.

— Sabe que a última coisa que ela faria, é ir pra cama com você.

— Pra uma vadia como ela? Acho que não. — Ele fala rindo e todos na sala, assim como o Ian, riem com ele.

— Lava essa boca antes de falar dela.

— Ai está, o defensor da boneca, mas então Payne, pode se abrir comigo, o que você fez de tão ruim, pra fazer ela dormir com o meu filho e nem dar as caras pra te ver no hospital? — Ele pergunta balançando a arma de um lado pro outro e eu simplesmente ignoro ele, virando o rosto e tentando ver pra onde eu conseguiria fugir.

— Tu não acha que é muita idiotice me trazer pra um lugar que foi comprado com o teu nome? Assim vai ser mais fácil ainda eles nos acharem nesse depósito. — Falo simples e ele ri.

— Eu to preparado, eu quero ver é se ela vem te buscar. — Ele levanta olhando em volta e apoia os braços na cintura, como se estivesse a admirar uma vista. — Ah, e hoje eu não pretendo matar só a ti, eu to mais preparado do que nunca, é hoje que aquela vadia morre, acredite. — Ele dá um tapa no meu ombro e sai de dentro dessa sala que eu to, me deixando com o Ian e mais dois homens.

— Por que não nos deixam a sós? — O Ian fala e os dois homens negam.

— Seu pai mandou a gente ficar de olho nele 100% do tempo, não queremos que ele escape e nossa chance contra aquela vadia acabem. — Um deles fala e eu rio.

— A vadia da sua mãe? Sem problemas cara, comi ela no hospital mesmo, até tu tem chance com ela. — Falo e com isso eu recebo outro soco, dessa vez direto no olho, me fazendo bufar de raiva.

— Olhe a boca, Payne. Ou senão perde ela antes de morrer, nem que eu corte a sua língua. — Ele fala e o Ian ri.

— É por isso que quero ficar sozinho com ele, ele ta merecendo uma bela surra, apenas isso, retribuir o que ele fez comigo a alguns dias atrás. — Ele fala inofensivo e não sei o que ele quer, se ele me matar antes da Cassie chegar, o pai dele mata ele.

— Você tem 5 minutos, nada mais do que isso. — O outro fala e puxa o que tinha me acertado para fora do quarto, fechando a porta atrás dele.

— Que Deus guarde meu lugar no paraíso, porque ficar e te ajudar a sair não é algo que eu tenha prazer em fazer. — Ele resmunga quando vai soltando as cordas da minha mão, logo que eu to solto eu seguro a cadeira e acerto com tudo no corpo do filho da puta.

— Eu prefiro morrer, ser torturado e até mesmo estuprado, do que depender da tua ajuda pra sair daqui, o filho da puta. — Falo subindo em cima dele e acertando o rosto dele o máximo de vezes que deu, antes de ele elevar o joelho e acertar com tudo nas minhas partes íntimas.

— Tu é um desgraçado, eu devia te matar com as minhas próprias mãos. — Ele soca o meu peito diversas vezes. — As mesmas mãos que eu uso pra tocar a tua garota. — Basta ele falar isso que eu elevo a mão e soco o nariz dele com tanta força, que faz ele se afastar e eu chuto a cara dele, fazendo ele se contorcer mais ainda. Pela quantidade de sangue que ta descendo do pescoço dele, eu tenho mais do que certeza de que eu quebrei aquela merda, e o nariz dele vai ser a primeira coisa desse corpo que eu vou quebrar, a próxima é arrancar esse pênis de merda dele.

— Engraçado que sempre que a gente briga. — Acerto ele de novo, por cima do nariz quebrado. — Tu acaba por baixo. — Eu acabo levantando e cambaleio até a cadeira de madeira, segurando ela com dificuldade de novo, meus olhos tavam quase fechando e eu não aguento ficar de pé, mas esse filho da puta ainda me deve muito, e vai apanhar mais ainda, por levar a minha Cassie pra cama, cachorro.

— O que é, vai me matar? — Ele ri levantando com dificuldade e passando a mão pela barriga, como quem estivesse sofrendo muito.

— Te matar é pouco, eu devia…

— Só não esquece cara, que quem ligou pra ela, avisando que tu ta aqui fui eu, e ah, não esquece também, que quem procurou por mim na hora do sexo, foi ela. — Ele fala isso sorrindo e eu viro a cadeira com força, girando e acertando com tudo na cabeça desse merda, o que faz ele cair já desacordado no chão. 

— Chupa o meu pau. — Falo irritado e ainda piso na cara dele, esse ai não merece nem o chão que pisa.

— Senhor Marshall, já se passaram… Merda. — Um dos caras fala e eu rio, passando a mão pela boca e limpando o sangue que continuava a escorrer do meu nariz.

— Se eu fosse você chamava o chefe, não queremos o filho dele morto, não é mesmo? — Ironizo e me sento no chão, fechando os olhos e tentando focar em qualquer coisa que não fosse a minha cabeça latejando até não poder mais no momento.

— O que foi que… Ian. — O James fala chocado e eu o olho sorrindo, eu to quase morrendo, mas a desgraça dele realmente gera a minha felicidade, até demais. — O que foi que você fez? — Ele olha e se aproxima, dando um soco no meu rosto, o que faz eu começar a cuspir sangue e ficar de joelhos no chão, sem nem sequer conseguir aguentar meu próprio peso. — MATOU O MEU FILHO? — Ele berra e chuta a minha barriga, fazendo sair mais e mais sangue da minha boca.

— Infelizmente… — Pauso por conta de não ter forças, mas eu precisava responder ele. — Infelizmente, ele ainda ta vivo. — Falo isso e encosto as minhas costas na parede, colocando a mão na barriga e limpando a minha boca com a outra.

— Eu ia esperar a Benson para te matar, para fazer ela sofrer, mas você parece valer mais morto do que vivo. — Ele pega a arma e eu fecho os olhos, sentindo a minha cabeça latejar cada vez mais e mais. — Eu ainda achando que você poderia vir ao meu lado e aprender lições valiosas. — E é nessa hora que eu tusso e abro os olhos, encarando o mesmo com um olhar de deboche.

— Lições valiosas… Sobre como ser um fracasso na vida profissional? E pessoal? — Questiono e ele ri, se aproximando e se ajoelhando na minha frente, ficando com o rosto a centímetros do meu.

— Lições valiosas sobre a vida, mas principalmente, sobre a sua querida chefe. — Ele fala e eu cerro os punhos, eu morro, mas não aguento mais saber que a Cassie vai ter que lidar com esse ser ao longo da vida.

— Cala a boca.

— Por que? Não quer saber o que a deixou assim tão fria e calculista da maneira que ela é? Sabe Liam, eu antes de pegar você do hospital, tinha passado tanto na polícia, como também na casa dos meus hackers, ver se eu encontrava documentos que eu queria, sabe como é, não é? Tenho pessoal infiltrado em tudo o que é lugar, e mesmo com a polícia duvidando de mim, consegui limpar a minha barra. — Ele ri acompanhado dos outros e eu me encho cada vez mais de nojo desse merda, porra. — Mas enfim, nunca se perguntou do porquê ela ser assim? Ela não queria simplesmente ter essa vida, acho que por ela, ela seria normal, mas imagina, nunca ter conhecido os pais biológicos, além de ter passado por várias famílias adotivas antes de ir para o berço de ouro dos Horan, nunca passou pela sua cabeça o que ela não deve ter passado dentro de casas adotivas, para simplesmente voltar para o orfanato? — Ele passa a mão pelo queixo e sorri, esperando que eu fale algo, mas nem forças pra responder ele eu tenho direito, e… O que é que ele sabe assim de tão útil e importante? A porra do problema, é que eu quero saber caralho, eu quero mesmo saber o que se passou, pra poder ajudar ela, mas quero que venha dela, e não desse merda.

— O que tu quer dizer com isso? — Tiro força do cu pra conseguir falar, isso que sai tudo com voz arrastada, me lembrando a mim quando fico completamente embriagado.

— Sabe Payne, eu não imagino como a Benson nunca pediu para você pesquisar sobre o passado dela, mas ao ver que o Greg estava interessado demais nela, quis dar a minha própria pesquisada, e quer uma dica? Pessoas fortes raramente tiveram um passado fácil, e isso se aplica mais do que bem a sua garota.

Cassie On

— Como assim a gente não devia ir, ta maluco? — Pergunto pro Zayn, que nega.

— O Louis e o Oliver já tão com o pessoal cercando o depósito, mas ele falou que aquela porra ta cheia pra caralho, o James ta preparado.

— Zayn, tu não entendeu? Ele vai matar o Liam, a gente não pode dar nem sequer um único segundo pro filho da puta. — Falo isso ofegante e acelero mais, seguindo até o depósito.

— Cassie, chama por reforços. — Ele fala e eu nego, já sabendo o que ele quer dizer.

— A gente pode tomar conta disso, nós…

— Cassie, os meninos disseram que a gente não da conta do jeito que ta, ele trouxe pessoal de fora, então tu vai ter que fazer também. — Ele fala e eu paro pra pensar. Não é qualquer pessoa, é o Liam, porra, eu… Eu me importo com ele, eu não posso simplesmente deixar ele lá, esperando que ele morra e o James me mande o corpo, eu preciso agir. Eu… Caralho, por que eu simplesmente não consigo largar de mão e deixar ele ser morto? Principalmente depois de tudo.

— Liga pro Bieber e pede pra ele adiantar a vinda da semana que vem pra hoje, e manda trazer um pessoal com ele. — Finalmente concordo e ele confirma, pegando o celular e fazendo o que eu mando.

A medida que vamos nos aproximando, pode-se notar que o depósito é mais do que afastado da cidade, é em uma espécie de campo nada bem cuidado, onde tem grama seca e palha solta, noto a quantidade de carros cercando o local, sem contar meu helicóptero, como isso pode não ser o suficiente? O James ta com o que? Bala de gozo?

— Benson. — O Mark fala e pela primeira vez eu me vejo desesperada, sentindo o tempo correr e ao mesmo tempo ir em câmera lenta, é como se eu quisesse me mexer e falar algo, mas não conseguisse. Me sinto presa e indefesa, porque eu não tenho o mínimo controle do que vai ser da vida dele, ou sequer se ele… Ainda ta vivo.

— Dividiu os homens pelo perímetro?

— Sim, nós estamos só…

— CUIDADO. — O Harry grita e quando viramos, notamos que uma bomba explode bem a nossa direita, caralho. Logo sem que esperemos, mais 3 explodem em sequencia, já fazendo vários caírem no chão.

— Cassie ele ta preparado, nós não…

— Louis, nós não vamos embora sem ele, EU não vou embora sem ele, agora calem a boca e sigam, nem que todos nós morramos lá dentro, mas ninguém sai até ele estar do lado de fora, me fiz clara? É uma ordem. — Falo alto e todos concordam, já me olhando e eu suspiro depois de pegar a minha sniper com o Mark e os encarar. — Vamos. — Falo e já começam a cercar, alguns tentando entrar e ouço o som de tiros, mas meus olhos se focam só pra frente, tentando ao máximo não ouvir nada, só seguir e conseguir ver ele com os meus olhos, ver ele vivo.

— Cassie. — O Oliver grita e me puxa, ao mesmo tempo que um dos homens do James havia atirado em nossa direção. — Acorda, tu não ta no caminho pro teu amor, tu ta indo pro inferno, então abre a porra dos teus olhos e cuida, pra tu salvar ele, tu tem que ta viva. — Ele praticamente berra isso na minha cara e acerta o homem que havia tentando me acertar.

— Merda. — Escuto alguém ao meu lado falar e vejo que foi o Harry, o mesmo merda que havia sido atingido.

— Caralho, eu…

— Fica com ele que eu vou. — O Oliver fala se virando e eu nego, vendo o Mark ficar sem munição e tendo que lutar corpo a corpo com dois, que merda ta acontecendo aqui? Como eu não calculei tudo certo? Como eu não arquitetei um plano perfeito? É por isso que não pode envolver trabalho e sentimentos, porque senão pra salvar o Liam, eu perco outros.

— Não, você fica e eu vou. — Falo e ele nega, ia falar, mas na hora mais sons de tiros são disparados e vejo o corpo do Ian sair desacordado de uma porta, mas o que? Ele ia tentar tirar o Liam daqui, mas quem apanhou foi ele, será que o pai dele descobriu? Ai sim né. — Eu vou. — Reforço me soltando dele e ando em direção de onde o Ian havia saído, mas antes de eu ter sequer a chance de abrir a porta, os meus cabelos são brutalmente puxados para trás, e só então quando eu caio no chão e vejo tudo de forma lenta que eu percebo. Eu to em desvantagem, porque não planejei isso com o cérebro, mas sim o com o coração, eu só queria tirar o Liam daqui com vida, mas não pensei no custo que isso me daria, e no que eu teria a perder, Tendo o Mark apanhando, o Harry baleado, os outros sabem-se lá onde e eu aqui, prestes a apanhar porque estou agindo por impulso. O que eu tenho que fazer agora é me focar, ou pelo menos tentar.

— Hora, hora, vejam se não é a vadia loira. — O Robert fala, um dos homens do James. Ele puxa mais o meu cabelo e eu ergo a perna, acertando ele nas partes baixas e deixando a raiva tomar conta de mim, deixando com que o pensar do que eles fizeram com o Liam até agora atinja a minha mente, fazendo eu ferver de raiva.

— Hora, hora, vejam se não é… Opa, era. — Falo depois de dar um tiro na cabeça desse merda, o que já me deixa mais tranquila ao notar que to acordando do transe e finalmente começando a agir. 

Chuto a porta na minha frente com força e antes mesmo de olhar o que tinha lá dentro, sou puxada novamente por trás, dessa vez virando e recebendo um soco na cara.

— CASSIE. — O Zayn chama e puxa o cara que havia me segurado, eu só ando pra frente em direção a porta já aberta, eu precisava ver o que estava lá dentro, se era ele ou o seu cadáver. 

Passo por alguns corpos no chão e finalmente avanço a porta ofegante, olhando e notando que era mais um espaço amplo, corro por ele e vou abrindo porta por porta, mas não…

— Merda. — Me agacho quando escuto mais tiros dentro desse cômodo, o James literalmente tem gente cobrindo todas as áreas, de onde ele conseguiu isso? Como ele fez isso?

— Benson. — O Mark entra atrás de mim e acerta dois caras, eu aproveito essa deixa e levanto também, atirando nos que vinham na minha frente. — CUIDADO. — Ele berra e eu não ligo, simplesmente sigo andando, na realidade correndo, faltava só uma porta e eu sentia que ele tava lá, eu tenho certeza, é como se algo lá de dentro me puxasse, e essa sensação eu só tenho com ele. — NÃO ENTRA SOZINHA! — Ele berra e eu não escuto, eu não vou esperar, eles que se fodam, tenho que tirar ele daqui a qualquer custo.

— Que merda… — Dou um tiro na trava da porta e abro a mesma, assim que essa porra ta aberta, todos os 6 homens lá dentro apontam as armas em minha direção, mas meus olhos focam no James, que estava de joelhos no chão, e mais importante, quem estava deitado e praticamente desacordado do seu lado, o Liam ta todo ensanguentado. — LIAM. — Sai da minha boca sem nem sequer eu pensar, eu ando apressada em sua direção e sou segurada por dois homens, mas me ergo e tento ao máximo simplesmente me soltar, o que era impossível.

— Cassie… — O Liam fala fraco ao me olhar, ele me lança um olhar de quem não consegue realmente acreditar que eu to aqui, ele realmente achou que eu ia deixar ele assim morrer? Mesmo depois de tudo, eu não conseguiria ser ruim e insensível á esse ponto.

— James, deixa ele. — Eu praticamente imploro e ele ri, esfregando as mãos uma na outra e sorrindo ao levantar. Aquela merda de ditado que fala que só vamos dar valor as coisas quando as perdermos, e é assim com o Liam, eu to com raiva pelo que ele fez, mas as coisas boas que ele já fez por mim tem uma grande parte dentro do meu coração, eu não tinha sequer coragem de pensar em ficar sem ele aqui.

— Olha só pessoal, o jogo virou, não é mesmo? Cassie Benson implorando favores? Céus, e eu acho que nunca ouviria isso, como é bom ser eu. — Ele ironiza essa frase, pois é a mesma que eu sempre falo.

— O que é que você fez com ele? — Falo puta da cara tentando me soltar e apertam cada vez mais meus ombros.

— Ah Benson, eu e você temos tanto para conversar, suponho que tenha notado que eu estou muito bem “armado” dessa vez, não igual a quando você matou a minha mãe. — Ele sorri, se sentando em uma cadeira na frente do Liam.

— Levanta ele do chão, pelo amor de Deus, ele ta sangrando.

— E o que é que você sabe sobre Deus? — Ele fala sério e levanta, fazendo sinal para dois de seus homens levantarem o Liam e segurar ele de pé.

— Meu Deus. — Falo chocada ao ver suas roupas rasgadas e as feridas que ele tem desde o rosto até os pés. Sua barriga estava toda cortada, seu nariz quebrado, e o olho roxo estava mais do que presente já. — Liam. — Falo fraca e o James sem nenhum aviso prévio, vira um tapa na minha cara.

— James. — O Liam geme com raiva, caralho, ele ta sem força até pra responder, mas que merda é que fizeram com ele?

— Tranquem a porta.

— Espera. — Falo e ele nega, me acertando outro tapa, deixando eu sentir o gosto de sangue a escorrer da minha boca.

— Deixa ela ir. — O Liam fala e eu nego na hora.

— James, você já brincou com ele, ta na minha vez, faz o que quiser. — Falo novamente e ele ri.

— Quer que eu brinque com você, da maneira que a sua família adotiva brincava? — Quando ele fala isso eu agradeço pelos dois homens estarem me segurando, pois perco as forças nos joelhos e praticamente caio no chão.

— O que? Você… — Não consigo nem falar, ele simplesmente ri e se aproxima mais, passando a mão pelo meu rosto como quem estivesse a acariciar algo.

— James, cala a merda da sua boca. — O Liam tenta se soltar e tosse mais sangue ainda.

— Liam. — Eu lamento e o que eu mais queria era me aproximar e limpar ele, cuidar dele, e por mais que eu ainda odeie o que passamos a uns dias atrás, a minha preocupação e carinho por ele no momento eram superiores aquela porra toda.

— Quer que brinquemos de papai e filhinha na cama também? — O James fala e eu fecho os olhos, isso definitivamente não pode ser real, não na frente de todo mundo.

— James, você…

— Sim, eu coloquei pessoas a pesquisarem sua vida de ponta a cabeça, e nunca pensei achar coisas tão interessantes em um só ser! Agora entendo porque você é assim tão… Você. — Ele ironiza e eu tenho certeza que se for me olhar no espelho, eu vou estar pálida. — Mas sabe, vou fazer um favor á você, antes de revelar a todos os meus homens o que você passou, eu vou matar seu amorzinho, ai ele morre sem saber. — Ele fala rindo e destravando a arma, fazendo eu negar na arma.

— Você não pode fazer isso.

— Por que eu não posso? Eu derrubei todos os que você trouxe com você, vocês estão todos como meus reféns aqui, não tem um único motivo para eu não matar cada ser aqui dentro que não trabalhe pra mim. — Ele fala indiferente e eu suspiro.

— Me leva. 

— O que?

— Me leva no lugar do Liam, vamos trocar. — Falo simples e ele ri.

— Querida, eu tenho os dois, por que eu…

— Porque se você me trocar por ele, eu faço o que quiser. Eu transo com você, dou dinheiro, fico como empregada particular, me humilho, lambo o chão que você pisar, só… Deixa ele sair, olha o estado dele.

— Cassie, não… — O Liam fala e eu não escuto, eu dou o meu jeito de fugir, mas não posso deixar isso acontecer.

— Me troca por ele, você já sabe o que eu passei, então não medirá suas forças, mas sabe que se ele não for agora ver um médico, ele morre. — Falo encarando os olhos castanhos que eu tanto adoro, os mesmos que me deixaram com insônia por várias e várias noites seguidas.

— Não, deixa ela sair James. — O Liam é burro ou o que? Ele vai matar a mim e à ele, então que ele saia com vida e eu tente lutar pela minha dentro de uma casa, não será a primeira vez que isso vai acontecer.

— Por que eu deixaria ele sair?

— Porque eu te daria a minha parte dos EUA, e ainda por cima, ficaria com você pelo tempo que me quisesse. — Falo e ele parece ainda não ter caído. — Qual é James, eu sei que por baixo de todo esse ódio que tem por mim, tem uma bela atração física, então em meu favor, deixe ambos usarmos ela.

— Uma oferta tentadora.

— Não, ela não quer dizer isso. — O Liam fala com força e eu tento fazer a atenção do James focar em mim.

— Abriria mão de tudo isso, por ele? — O James questiona e eu entro em choque, por que eu estou fazendo tudo isso por um cara? O mesmo cara que me bateu? Mas… O mesmo cara que me mostrou que eu mereço sim uma chance de felicidade, que eu tenho o direito de me deixar sentir e que a vida é mais do que vingança, poder e ódio. O mesmo cara que me deu o carinho que eu nunca tive na vida, que me mostrou que uma “relação” vai muito além de sexo, e que principalmente, eu tenho sim com quem contar.

— A questão é, você liberaria todos daqui, para ficar exclusivamente comigo?

— Fala dos seus homens também?

— Sim, e se fizer isso, garanto que a primeira coisa que os meninos farão ao sair daqui e passar tudo do meu nome para o seu.

— A empresa?

— Tudo, inclusive a casa. — Tento por último e ele sorri.

— Sempre é um prazer fazer negócios com você, Benson. — Ele sinaliza para os dois estúpidos me soltaram, que é o que eles fazem. — Ah… — Ele se aproxima de mim e sorri. — Espero que esteja usando uma lingerie bem sexy, porque hoje a nossa noite vai ser longa. — Ele me dá um beijo no queixo e eu recuo.

— O médico, agora. — Aponto para o Liam e o James rola os olhos, mandando destrancar a porta e deixar eu ver como realmente todos os meus homens foram detidos, que porra, eu agi com impulso, e não com planejamento, por isso que tomei no cu.

— Seu amor machucou muito bem o meu filho, vai pagar por isso também? — O James sorri apertando a minha cintura quando vejo seus homens entrando, para tirar o Liam.

— Sim. — Falo apenas isso e não descolo meus olhos do corpo do Liam, o coitado não tinha forças para falar, mas mesmo assim mantinha os olhos colados em mim, como quem implorasse para não fazer isso.

— Não. — Ele sussurra entre os lábios e eu nego, respirando fundo.

— Desculpa. — É a única coisa que eu sussurro antes de tirarem o corpo dele por completo da minha frente e o James segurar o meu braço com força, me levando com ele para fora, pela saída de trás, e me fazendo entrar no carro com ele.

Merda de bebida que fez ele me bater, merda de temperamento por responder, merda de Ian por eu dormir com ele, e merda de Payne, por mesmo depois disso tudo, não conseguir me fazer o odiar.

CONTINUA...

Leiam as notas finais pq falo de duas "notícias" e falo do meu blog que abri com uma amiga esse mês, que tem como intuito ajudar as pessoas que escrevem fanfic e vocês podem fazer pedidos! Então dêem uma olhada!


Notas Finais


Hey guys, e então? Cara, espero realmente que entendam o porquê de ela ter se trocado por ele sabe! Ela ta apaixonada, e acho que depois desse capítulo, ela ta começando a reconhecer isso. O fato de ele ter batido nela nunca vai ser esquecido, mas a preocupação dela foi tanta, que olha o que ela fez cara, em que mundo ela faria isso? Sério, ela ta muito apaixonada mesmo cara, acho que essa não tem salvação, quero só ver o que mais vai rolar!
Tenho dois avisos importantes para dar:
→ A fanfic vai ter 2 temporadas, a primeira vai acabar no capítulo 50.
→ Já estou escrevendo uma fanfic nova, dessa vez vai ser minha primeira fanfa com o Justin Bieber, e sim, será criminal, mas a personalidade da menina ta muito amorzinho, então acho ue vai ser tipo say something, aquele clichê não clichê, sabem?

E AGORA O MAIS IMPORTANTE!
Eu e minha amiga Lara, abrimos um blog esse mês, o nome do blog é "Support Fanfics". Ele tem como intuito ajudar escritoras com suas histórias, por exemplo se você tem ideia de um começo, mas não sabe como seguir, quer ajuda na cena hot, quer ajuda na conclusão da fanfic, de titulo para sua história, ator ou nome para personagem, temos TODAS essas categorias exclusivas e várias outras! Vou deixar o link, então quem puder dá uma passada e se sintam à vontade para fazer pedido, todas as designer no blog vão amar ajudar vocês! Lá eu assino como Styles Bitch, então já sabem!

Link: http://supportfanfics-sf.blogspot.com.br

All the love. H


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