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História Discovering Love - Sim


Escrita por: MShadowhunters

Notas do Autor


Gente despulpa os erros, escrevi pelo celular. Espero que gostem!
PS: Ta vindo POV Jace!!!!

Capítulo 8 - Sim


Olho-me no espelho e fico contente por ter conseguido esconder as olheiras do meu rosto. Desço do prédio pronta para pegar um taxi, mas sou surpreendida por Elias.

 

-Srta. Fray, gostaria de leva-la até o trabalho.

 

-Prefiro ir de taxi, muito obrigada Elias.

 

-Por favor senhorita, posso me meter em problemas se não conseguir convencê-la.

 

-Elias, preciso perguntar, você busca todos as secretarias que trabalham da Herondale?

 

-Claro que não senhorita.

 

-Então diga isso ao seu chefe, que eu sou apenas mais uma secretaria.

 

Sigo meu caminho e logo estou dentro de um taxi. Respiro fundo durante o trajeto, acalmando meu coração para o proximo encontro com o Sr. Herondale.

Chego a empresa antes de meu chefe, sigo com minhas funções. Já se passam das dez e nada dele, Jace nunca chegou atrasado no trabalho, claro que antes ele não tinha sua noiva para dar atenção. O pensamento me deprime, lembro-me dos produtos de beleza que encontrei no banheiro de Jace e entendo agora que pertenciam a ela. Parece que alem do homem usavamos o mesmo shampoo. Ri amargamente da ironia.

Já eram mais de onze horas quando Jace apareceu, sua aparência não era das melhores, ele estava sem seu paletó, sua gravata estava frouxa e seu cabelo desarrumado. Só de olha-lo sabia que não tinha dormido muito.

 

-Venha a minha sala, por favor. - ele disse enquanto passava em minha mesa. Entrei no escritorio depois dele e deixei a porta bem aberta, seus olhos atentos não perderam esse detalhe e em resposta ele suspirou. -Clary…

 

-Srta. Fray, por favor. - disse firmemente.

 

-Céus, você precisa me ouvir… As coisas não são como parecem.

 

-Então a Srta. Belcourt não é sua noiva?

 

-É mais complicado que isso, Clary.

 

-Sim ou não Jace?

 

-Sim. - ele disse derrotado. Mais uma vez eu queria fugir, mas isso não podia mais acontecer. Não se eu realmente quisesse manter esse emprego. - Mas.. - eu o interrompi.

 

-Sr. Herondale, gostaria que eu remarcasse o compromisso da manhã que o senhor perdeu? - seus olhos se acenderam e eu sabia o que estava por vir antes mesmo que viesse. Seus passos rapidos me alcançaram, suas mãos seguraram meu rosto, sua boca encontrou a minha de um jeito tão familiar para nós. Assim era facil esquecer o que havia ao redor. Seus beijo era intenso e necessitado, sua lingua varria cada centímetro da minha, não havia espaços para duvida ali. Quando não tinhamos mais fôlego, Jace afastou nossos labios mas seus olhos estavam nos meus.

 

-Clary, quando meu pai… - ouvimos a porta do elevador e um segundo mais tarde Jace estava abaixado pegando os papeis que cairam da minha mão durante nosso beijo. Isabelle entrou na sala, fazendo com que eu desejasse me esconder mais uma vez. Será que ela entendia o que acabou de acontecer? Olhei para Jace, seu rosto não denunciava nada, era tão impassivel quanto possivel.

 

-Clary, vamos almoçar juntas? - antes que eu pudesse abrir a boca para responder ela continuou. -Tenho uma reserva num restaurante maravilhoso, não aceito um não como resposta.

 

-A Srta. Fray precisa adiantar uns email urgentes para mim Izzy. - Jace disse enquanto se sentava e olhava fixamente seu computador.

 

-Na verdade já deixei tudo pronto essa manhã Sr. Herondale. - virei-me para Isabelle. -Quer ir agora mesmo?

 

-Perfeito!

 

Quando estavamos no elevador meu celular apitou sinalizando uma nova mensagem.

 

“Precisamos continuar nossa conversa.

J.”

 

“Eu não serei sua amante Jace, por favor aceite isso, será mais facil para mim.

Srta. Fray”

 

“Voce nunca foi isso, tire essa ideia da sua cabeça.

PS.: Não vou desistir de voce.

J”

 

Resolvi parar de discutir.

 

-Aconteceu algo? Voce parece tão triste. - olhei surpresa para Isabelle. Estava assim tão na cara.

 

-Eu me enganei com uma pessoa, isso realmente me abalou.

 

-Nossa Clary, isso é realmente uma pena. Qualquer coisa que precisar, sabe que pode contar comigo né? Sei que não nos conhecemos muito, mas gosto muito de voce e sei que é uma boa pessoa. Simon me falou muito bem de voce. -Aproveitei a deixa para mudar de assunto.

 

-E como vão voces dois?

 

-Ah ele é incrivel, quer dizer, somos totalmente opostos em tudo, eu sou mais festeira e ele faz mais o tipo nerd, são tantas diferenças, mas parece que deu certo. - fiquei feliz por Isabelle. - Alias, vou com ele ao jantar beneficente esse sabado, tenho dois ingressos para voce.

 

-Não acredito que seja uma boa ideia, seu irmão pode não achar apropriado.

 

-Claro que não, alias ele garantiu que não vai. Vamos, por favor....

 

-Tudo bem então.

 

Seguimos para restaurante, era um tipo natural que vendia saladas de todas as maneiras e combinações possiveis. Fizemos nossos pedidos ao garçom e começamos a conversar sobre diversas coisas. Nós duas nos davamos muito bem e sua companhia ajudou a me distrair do que tinha acontecido no escritorio.

O lado mais sadico em mim pedia para que eu perguntasse de Camille para Isabelle, e claro esse lado venceu.

 

-Conheci a futura Sra. Herondale, ela realmente é muito bonita.

 

-Camille parece que saiu das passarelas. Sinceramente eu não entendo, ela é bonita, inteligente e sua familia tem mais dinheiro do que pode gastar, não sei por que ainda está com Jace.

 

-O que quer dizer?

 

-Ele a trai sabe, muitas vezes. Ela já descobriu algumas. O noivado deles ainda não é totalmente oficial, não para a imprensa, mas mesmo assim, eu não suportaria saber que meu noivo estava saindo com aquelas vagabundas. - Senti um soco no estomago.

 

-Eu tambem não suportaria.

 

-Bom mas eu não a julgo, eu realmente acredito que depois de se casarem Jace vai largar esse tipo de mulher de vez e se dedicar a Camille.

 

Depois disso eu já não era mais uma boa companhia. Minhas respostas eram vagas e superficiais. Voltamos a empresa e para minha alegria Jace tinha saido. Continuei meu trabalho e só voltei a ver meu chefe na hora de ir embora.

 

Os dias se passaram sem mais emoções, graças a Deus para meu coração quebrado. Jace parecia ter desistido de mim e isso tanto doía quanto me aliviava. Sexta a noite recebi uma mensagem de Magnus. O conheci quando tive que ir com Maia a uma palestra dele, acabou que ele chamou Maia para desfilar na pequena amostra do seu desfile na cidade, depois disso saimos algumas vezes e nos tornamos amigos virtuais fieis.

 

“Estou chegando de NY direto para Seattle City baby, me aguarde!

Ps. Venha me buscar no aeroporto as 4 PM

Mag”

 

Fui busca-lo e ele me fez um milhão de perguntas sobre Jace, tinha que agradecer a Maia por sua lingua grande.

 

-Está afim de ir comigo a um jantar beneficente?

 

-Me diz que voce não tá falando DO jantar beneficente de hoje!?

 

-Na verdade estou.

 

-Meu amor eu jamais diria não a isso, cheio de gente elegante vestindo alta costura. Em falar nisso voce vai como?

 

-Ainda não sei. - disse em voz baixa.

 

-Nós iremos resolver isso agora mesmo.

 

Saimos a procura de uma roupa. Já era quase hora do jantar quando a encontramos, um vestido prata de mangas compridas, todo fechado na frente e aberto até o fim das minhas costas. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo baixo e elegante e Mag cuidou da minha maquiagem.

Ele estava lindo em um smoking estruturado feito por ele mesmo.

 

-Voce está absolutamente perfeita. - ele disse antes de entrarmos no carro que alugou para levar-nos.

 

-Obrigada, mas acredito que todas babarão em voce está noite. - ele piscou para mim.

 

Chegamos ao local e tudo estava magnifico. Nós nos servimos de champanhe e encontramos Isabelle, Simon e Alexander. A conversa estava muito agradavel mas eu percebi que Alexander estava mais carrancudo do que o normal comigo.

 

-Droga Clary, eu não sabia que eles vinham. - olhei na direção dos olhos de Izzy e pude ver Jace vestido com seu smoking preto, sua gravata levemente dourada combinada perfeitamente com o vestido dourado de Camille que sorria ao seu lado. Eles se aproximaram de nós, o olhar do meu chefe foi direto para a mão de Mag em minhas costas e ele logo arrumou um jeito para que ela saisse de lá.

 

-Sou Jonathan Herondale. - ele estendeu a mão em direção a Mag, que olhou rapidamente para mim entendendo minha cara de derrota.

 

-Magnus Bane. - como o maravilhoso amigo que ele é, fez sua magica para tirar-me desse desconforto. -Peço licença a voces, mas preciso aproveitar um pouco a atenção de Clary só pra mim. - ele disse em sua voz sedutoramente rouca.

 

Com sua mão de volta as minhas costas, numa localização bem mais baixa que quase alcança minha bunda, Mag me encaminhou para a pista de dança.

 

-Obrigada. - disse enquanto deslizavamos pelo salão. Olhei de relance para o grupo que acabamos de deixar mas me arrependi. Camille estava falando algo no ouvido de Jace. - Ela é linda não é?

 

-Sim querida, ela é muito linda, mas voce tem que parar de se subjugar.

 

-O que quer dizer?

 

-Quero dizer que sempre ouço voce dizer como Maia é linda, e céus ela é mesmo, mas voce tambem é de tirar o folego.

 

-Ah é… - disse brincando. - Então por que deu em cima dela e não de mim.

 

-Por que ela era definitivamente mais facil. Não diga isso a ela, pois vou negar até a morte.

 

-Ridiculo. - demos risada. - E como vão as namoradas?

 

-Céus Clary, parece minha tia falando. Mas respondendo sua pergunta, agora estou numa fase mais namorados, voce sabe como eu sou, gosto de variar.

 

-Voce não presta Mag.

 

Sinto uma mão em minhas costas e sei de quem é. Vejo Mag fechar a cara, me virar gentilmente, encostando minha bunda em sua virilha e passando os braços ao redor de mim.

 

-Srta. Fray, recebi uma ligação, preciso responder a uns e mais de um parceiro da China, será que poderia me acompanhar até uma das ante salas, será rapido.

 

-Vá querida. - Mag respondeu por mim. -Traga minha garota de volta logo Jonathan. - Vi os olhso de Jace queimar e  antes que algo saisse do controle comecei a andar sabendo que ele me seguiria.

 

Fomos até uma sala reservada e assim que a porta se fechou Jace começou a falar.

 

-O que está fazendo?

 

-Eu achei que não viria, na verdade Isabelle me garantiu que voce não estaria aqui.

 

-Eu não estou perguntando o que voce está fazendo aqui, estou perguntando o que está fazendo com ele?

 

-Que? Voce acha que tem o direito a me perguntar algo? Já disse que não sou a sua amante, porra!

 

-Tem razão, voce não é. É a porra da minha namorada e ver um cara com a mão na sua bunda me deixa puto da vida!

 

-É assim que voce as chamas?

 

-Do que está falando? - ele disse exasperado.

 

-Suas amantes. Não venha negar, eu sei que voce teve varias, Isabelle me contou.

 

-Eu sai com mulheres antes de voce? Claro. Mas nenhuma delas foi nada para mim, ninguem nunca foi nada do que voce é para mim.

 

-Ainda que isso fosse verdade, é isso que voce quer para mim? Voce acha que eu mereço isso, ser alguem que se esconde, alguem que passa por cima de outra mulher para ter um homem…

 

-Não há outra pessoa, deixa eu te explicar tudo.

 

-Eu preciso ir embora.

 

Saio a procura de Magnus e o encontro falando com Alexander.

 

-Acho que já quero ir embora. - digo baixo.

 

-Então vamos. - a mão de Alexander agarra o braço de Mag e vejo faiscas sairem dos olhos deles.

 

-Fica. - é tudo que ele diz a Mag.

-Eu pego um taxi. - digo e dou um beijo no rosto de Mag.

 

-Não querida, eu vou com voce.

 

-Não precisa, serio. - Alexander me dá um sorriso e acredito que acabei de ganhar pontos com ele.


 

Sai e encontro Elias.

 

-Senhorita, por favor.

 

-Certo. - digo porque não quero sair a procura de um taxi com esse vestido.

 

O caminho demora muito mais do que eu estou acostumada, vejo Elias dar algumas voltas no que parece ser o mesmo lugar. Até que após uma hora paramos em frente ao edificio de Jace.

 

-Me leve para casa, por favor.

 

-Eu relamente não posso senhorita. - ele responde um pouco envergonhado.

 

-Certo! - Saio do carro, me viro a procura de um taxi mas uma mão segura meu braço.

 

-Vamos. - Jace diz e me conduz, de maneira nada delicada até o elevador.

 

-Otimo, agora voce vai me sequestrar?

 

-Se for preciso para me ouvir sim. - chegamos ao seu andar.

 

-Voce não tem medo que sua noiva chegue? Alias, o Elias não deve estar desconfiado dessas minhas idas e vindas ao apartamento do chefe?

 

-Em primeiro lugar pare de chama-la de minha noiva. Em segundo lugar ela não chegará aqui, voce é a unica mulher que pisou neste apartamento e terceiro Elias é meu funciorario de confiança, ele sabe sobre nosso namoro.

 

-Isso não é um namoro! E não me venha com esse papo de que sou a unica mulher, eu não sou burra! Tinha produtos femininos da primeira vez que eu vim aqui!

 

-Eram para voce! Será que não entende Clary? Eu sou seu desde que nos conhecemos! Eu comprei coisas para que voce se sentisse confortavel aqui, fiz uma chave para voce, tudo para te ter perto. - Meu estupido coração acreditou naquilo, mas a verdade continuava a mesma, Camille era sua noiva. Lagrimas começaram a correr pelo meu rosto, Jace secava-as mas elas não paravam. - Por favor, diz que vai me ouvir?

 

-Tudo bem. - disse vencida. Jace me pegou no colo e sentamos no sofá, suas maos acariciavam meus cabelos, acalmando-me.

 

-Quando meu pai já estava em estado terminal ele disse que queria que eu comandasse o Grupo Herondale, mas que este estava atolado em dividas, nós estavamos a beira da falencia e pior, deixariamos centenas e centenas de familias sem seu trabalho. Mas meu pai tinha uma solução, um contrato com Antoni Belcourt. Ele doaria o dinheiro para que salvassemos a empresa, desde que eu me casasse com Camille. Antonie sempre teve interesse no Grupo e como papai se recusou a vende-lo, a união das familias era a maneira mais sensata. -Levantei-me de seu colo.

 

-Isso é ridiculo Jace, contrato nenhum te obrigaria a casar com alguem. - Jace puxou-me de volta.

 

-Shhhh… É claro que papel nenhum me obriga a casar com alguem. Mas o documento feito por Antonie e meu pai conta esse dinheiro como um emprestimo, com um juros astronomico. É quase dez vezes o dinheiro que ele deu. O papel diz o seguinte, tenho quatro anos para pagar esse emprestimo com esse juros. Contando que eu nunca vou conseguir isso, Antonie deixou claro para meu pai que se eu me tornasse seu genro ele esqueceria essa divida, afinal, estasria tudo em familia. - Jace esperou alguns minutos em silencia para que eu absorvesse a historia toda.

 

-Se por um acaso eu acreditar nisso, quanto tempo voce ainda tem?

 

-Já fazem tres anos e meio, ou seja, me restam seis meses. Clary, por favor, me diz que acredita.

 

-Mesmo se eu acreditar Jace, voce tem esse dinheiro para pagar?

 

-Não sem praticamente desestruturar a empresa de novo.

 

-Então o que está me pedindo? Que eu fique com voce esses seis meses, enquanto tudo entre voce e Camille é um acordo, e depois o que? Voces estarão casados, e sendo um contrato ou não morarão juntos, construirão uma vida.

 

-Estou pedindo que seja minha namorada, que confie em mim, que acredite que eu sou e vou ser seu para sempre. Voce pode fazer isso? - e contra tudo que eu acredito eu respondi.

 

-Sim.

 


Notas Finais


Pessoal me empolguei no cap, eai gostaram? odiaram? mais ou menos? Digam nos comentarios! Bjsssssssss


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