História Discovery - Don't leave me/I love you

Camila não demorou muito a deixar a sala da Danny. Ela deve ter passado mais ou menos 20 minutos enquanto eu checava as vendas da revista após uma semana.

Caminhou na minha direção com uma expressão séria. Eu estava sorrindo para ela, mas parei quando sua mão alcançou meu braço e ela me puxou em direção a sua sala. Tive que a acompanhar.

- Está tudo bem? – Perguntei quando ela fechou a porta. Sua resposta veio em um beijo desesperado enquanto suas mãos agarraram minha cintura e ela me empurrou contra a sua mesa agora bem maior que a antiga. A madeira bem mais pesada e cara também. Eu tentei respirar, mas ela não se importou em me dar espaço algum e eu não a empurrei porque aquele beijo só representava dor mais uma vez. – Camz..

- Por favor, Lauren. Eu preciso de você. Eu preciso livrar minha mente de coisas ruins. – Falou tentando abrir minha blusa de botões azul clara.

- Nós podemos conversar. – Falei suavemente. Ela jogou mais seu corpo contra o meu.

- Conversamos depois. Eu preciso disso agora. – Os 2 últimos botões da minha blusa voaram para o chão da sala quando ela se mostrou impaciente e desesperada. Abriu minha blusa com força e beijou minha pele exposta acima do sutiã. Respirei fundo.

Eu não queria ceder facilmente, mas era difícil ter algum controle quando suas mãos e seus lábios estavam me tocando. Simplesmente me deixei ir. Se ela precisava de mim, eu sempre estaria lá para ela.

Seus passos foram rápidos quando ela se afastou de mim e correu para trancar a porta da sua sala. Voltou também correndo em minha direção e empurrou alguns papéis para o chão deixando um espaço maior sobre a mesa.

Tentou desabotoar minha calça, mas não conseguiu. Eu tinha uma calça jeans preta e minhas botas. Ela com uma saia social e seus saltos agulha que sempre ecoavam quando ela dava seus passos firmes ao chão.

- Droga. Você deveria usar roupas mais fáceis de tirar. – Falou brava, mas eu ri. Camila me empurrou para o lado e sentou sobre sua própria mesa enquanto abria o zíper da sua saia e a subia um pouco.

- O que está fazendo? – Perguntei a olhando. Ela puxou minha mão e me fez a tocar por cima da sua calcinha. Ela estava excitada. 

- Está com muita roupa. As minhas são mais fáceis, então você vai me foder. – Suas palavras fizeram uma pressão forte entre minhas pernas e eu quase engasguei outra vez. Camila moveu minha mão sobre ela mesma e me aproximei um pouco mais. – Você geme muito alto também, amor.

- Não, eu não faço isso. – Eu sorri e olhei sua mão guiando a minha ainda sobre sua calcinha. Ela mordia o lábio inferior com força.

- Você quase grita quando meus dedos estão em você ou quando eu... – Eu não a deixei terminar sua frase. Meus lábios encontraram os dela. Eu não consegui continuar dominando o beijo. Eu sabia que eu tinha que a obedecer quando ela queria. – Faça forte. Com força. Forte.

Gemeu contra a minha orelha esquerda e soltou minha mão me deixando livre para seguir meus próprios movimentos. Arrastei sua calcinha para o lado e meus dedos entraram tão facilmente nela que eu entrei quase em desespero por querer entrar cada vez mais fundo, forte e rápido. Camila mordeu o lóbulo da minha orelha e arrastou um gemido rouco ao mesmo tempo.

- Sim. Eu amo quando você faz forte. Mais rápido. – Sussurrou com seu tom de voz mais fudidamente sexy. Eu sentindo o músculo do meu braço começar a arder pela velocidade rápida que eu mantinha. Seu corpo balançando sobre a mesa. Minha mão livre a trazendo cada vez mais para os meus dedos. - Isso, Lauren. Assim. Eu amo os seus dedos dentro de mim.

- Porra... – Eu mesma gemi ao mesmo tempo que ela. Qual o nível de excitação que eu estava sentindo agora me vendo foder minha Camila sobre sua mesa, na sua sala, durante o nosso horário de trabalho, dentro da editora? Deus, eu iria gozar se ela viesse agora pra mim.

Camila puxou meu rosto contra o seu e atacou meus lábios. Dessa vez eu ganhei seu domínio. Sua língua deslizava suavemente e ao mesmo tempo desesperadamente sobre a minha enquanto eu tentava explorar o máximo que conseguia da sua boca.

- Você é tão gostosa, Camila. – Minha voz saiu rouca e abafada contra a pele do seu queixo. Ela sorriu apertando meus ombros enquanto eu continuava a penetrar.

- Ahh... Lauren.. – Gemeu baixo próximo ao meu ouvido e eu quis rasgar toda a sua roupa e a deitar por completo em sua mesa enquanto eu a fodia por inteiro. É claro que eu moraria com ela se eu fosse a ter pra mim assim todos os dias e em todos os lugares do seu apartamento. – Eu estou vindo... Porra!

- Venha pra mim, amor. – Beijei seu pescoço e ela tombou a cabeça ligeiramente para trás enquanto tentava reprimir um gemido alto no fundo da sua garganta. A queimação do músculo do meu braço direito havia praticamente desaparecido quando seus músculos internos contraíram fortes ao redor dos meus dedos quando ela gozou pra mim. As mãos me apertando sem piedade alguma como se ela tivesse explodindo e precisasse segurar algo para não desmanchar.

Eu diminui meus movimentos. Ela choramingou baixo enquanto seu corpo tremia a minha frente. Minha calcinha arruinada de vez por ela tão exporta a mim. Sua respiração era pesada e seu pulso forte em seu pescoço contra os meus lábios me deixaram ainda mais fora de controle. A camada fina do seu suor contra sua pele me deixando sentir seu perfume único e pessoal.

- Eu estou com medo. – Falou do nada ainda tentando recuperar a respiração. Seus olhos fechados e a cabeça ainda inclinada para trás. – Não me deixe nunca. Por favor! Você é a minha única coisa mais verdadeira. Você é tão real. Não me deixe.

- Eu estou bem aqui. Não vou te...

- Me ame de verdade e pra sempre. Não me abandone como todo mundo. – Ela puxou meu corpo para o seu e agarrou os braços em meus ombros enquanto me abraçava forte. O rosto ao lado do meu enquanto sua respiração pesava e ela chorava silenciosamente.

- Camz, eu estou aqui. Sempre estarei. Eu te amo de verdade e pra sempre. Nunca vou te abandonar. Eu te prometi e eu sempre cumpro minhas promessas. Você me tem pra sempre. – Foi como um sussurro, mas as minhas juras pareciam gritos na minha mente. Eu precisava que ela confiasse em mim. Eu não iria a lugar algum sem ela. – Estou aqui com você, amor.

- Você é minha garota. – Sua voz soou extremamente baixa. Eu sorri. – Minha garota.

- Sou sua garota. – Confirmei suas palavras e ela me abraçou mais forte. Os batimentos fortes contra meu próprio peito. O tecido macio da sua blusa social contra minha pele descoberta.

Ela não me soltou durante alguns minutos. Eu não a empurrei ou me movi para longe. Minhas mãos acariciavam suas costas enquanto ela ainda tinha o rosto ao lado do meu apoiado nos próprios braços.

- Eu te amo tanto. – Falou quebrando o silêncio. Meu coração bateu forte ao som da sua voz e ao efeito das suas palavras em mim. Eu sorri o mais forte que pude. Eu também a amava tanto. – Eu quero te ajudar a chegar no topo.

- Que topo? – Perguntei sorrindo sem entender sobre o que ela falava agora.

- Você é uma das melhores fotógrafas que eu conheço. Suas fotos são lindas. Você deveria estar as expondo e não trabalhando para uma revista. – Respirou fundo e se afastou para finalmente fitar meus olhos. – Eu te quero no topo e eu vou te ajudar a chegar no topo, amor.

- Eu estou feliz com o que eu tenho. – Sorri.

- Eu te prometo que estará realizada com seu trabalho de verdade daqui alguns anos. Você tem tanto talento para o que faz. Não deve aceitar ser subordinada quando pode ter tudo o que quer em suas mãos. – Segurou meu rosto em suas mãos carinhosamente.

- Você é tudo o que eu quero. – Camila sorriu e me beijou rapidamente.

- Você é tudo o que eu quero. – Repetiu minhas palavras e eu sorri mais largo. – Vamos trabalhar juntas para conseguir sua primeira exposição. Os seus pais ficariam orgulhosos.

- Eu sei. Papai gosta que eu trabalhe aqui. – Minhas mãos a seguraram a cintura. Me afastei um pouco para a ajudar a descer da mesa.

- Ele vai gostar mais quando eu puder te jogar na capa dessa revista expondo suas fotografias para o mundo inteiro. – Me beijou mais uma vez e se afastou tentando arrumar sua saia social agora levemente amassada. – Vai almoçar comigo? Preciso ir no apartamento e trocar de calcinha.

- Preciso fazer o mesmo. – Eu gargalhei suavemente. Ela me encarou séria e desceu o olhar pelo meu corpo. Minha blusa ainda aberta. Camila voltou a se aproximar.

- Desculpa não ter te ajudado com isso agora. – Riu deslizando a mão até a barra da minha calça jeans. – Talvez no almoço.

Eu sorri largo e ela beijou meu pescoço. Arrumou minha blusa e tentou fechar os botões com calma. Eu a encarei o tempo inteiro porque era impossível desviar meu olhar dela abotoando minha blusa.

- Vai ficar com alguns botões abertos. Eu concerto sua blusa mais tarde. – Alisou minha blusa a deixando lisa ao corpo. Respirei fundo. Eu cuidava dela, mas Camila nunca decepcionou tento que cuidar de mim também.

- Não tem problema. – Sorri. – Tenho que te deixar trabalhar?

- Vou resolver algumas papeladas. A gente se vê na hora do almoço. Termine a edição daquelas suas fotos no parque. Eu quero as mostrar a uns amigos.

- Camila, eu não preciso...

- Faça o que eu estou dizendo, Lauren. Eu quero as fotos até o final do dia. Agora vá. – Me virou em direção a porta e bateu forte na minha bunda enquanto me guiava para a saída da sua sala.

- Okay, mammy. – Gargalhei sozinha.

- Você poderia ser daddy se não fosse tão nova. – Elevou uma sobrancelha e deu um sorriso provocativo. Fiquei séria.

- Camila, não me provoque.

- Dê o fora da minha sala, daddy. Nos vemos no almoço. – Me deu um beijo rápido antes de abrir a porta e me empurrar para fora da sala. Eu sorrindo feito idiota olhando pro nada enquanto repetia sua voz na mente enquanto ela me chamava de daddy. Eu era tão trouxa.

- Parece que as coisas vão bem entre você e a Cabello. – Halsey se aproximou e eu despertei da viagem da minha mente. Sorri perdida. – Você estava bem longe mesmo, ein?!

- Desculpa. Eu estava pensando em algumas coisas. – Virei de frente pra ela. Ainda estávamos em frente a sala da Camila.

- Tudo bem, Jauregui. Como estão as coisas com a Camila? Conseguiu conversar com ela e se acertarem? – Sorria parecendo curiosa.

- Sim. Nós estamos bem. Obrigada por perguntar. – Dei um sorriso bobo.

- Eu fico feliz pelas duas. – Riu. – O que aconteceu com os últimos botões da sua camisa?

- Ahmm... Eu.. É... – Eu me xinguei mentalmente por não saber sair de uma situação tão simples. Era só dizer que eles tinham caído, mas a idiota aqui apenas piorou as coisas e Halsey não foi boba em ler o meu desespero sobre a falta de botões na minha blusa enquanto eu deixava a sala da Camila.

- Wow.. Okay! – Arregalou os olhos rindo. – Não é tão ruim assim a Camila ter a própria sala, certo? Da pra aproveitar bastante.

- Não. Nós não... Não fizemos nada. – Tentei mentir com um sorriso amarelo. Ela apenas gargalhou.

- Aii Deus... Isso é ótimo. Pelo menos alguém pode transar nessa história toda.

- Você está bem? – Me senti preocupada por ela.

- Estou ótima, mas ser dispensada ontem... Bem, abala qualquer um. – Deu de ombros sorrindo. – Eu não sei de quem eu sinto mais inveja entre vocês duas.

- Cale a boca. – A empurrei rindo e ela gargalhou me arrastando pelo corredor enquanto voltávamos as nossas mesas. – Quem te dispensou?

- Não quero falar sobre isso. – Deu de ombros outra vez.

- Por que não? – Perguntei curiosa demais. – Vamos lá. Me conte.

- Te conto depois se meus planos derem certo. – Sorriu maliciosa e seguiu seu caminho quando alcancei minha mesa. Ela piscou e logo desapareceu sentando em sua cadeira.

O horário do almoço finalmente chegou depois de eu ter me perdido outra vez dentro da própria mente enquanto fingia estar fazendo algum trabalho nas fotos que Camila pediu.

Ela deixou sua sala e eu a acompanhei até o elevador. Foi claro como Camila e eu estávamos mais próximas agora e Halsey tinha seu olhar firme em Beth. Eu quase não contive a curiosidade em perguntar se tinha sido ela que a havia dispensado.

Camila comprou algo no restaurante perto do seu prédio e nós subimos. Eu não estava esperando que depois que ela deixasse a sacola com nosso almoço sobre a mesa da sala e a bolsa sobre o sofá, ela me agarrasse novamente como mais cedo. As mãos abrindo os botões da minha blusa enquanto ela me empurrava me fazendo andar de costas até seu quarto.

- O que está fazendo? – Eu perguntei sorrindo assustada com seu desespero.

- Não temos muito tempo. – Falou rápido antes de me beijar e me empurrar para sua cama. Eu rindo sem ter algo coerente em mente. – Qual a sua necessidade de ser tão bonita?

Tirou suas próprias roupas e quando desceu a saia, eu finalmente percebi que ela estava sem calcinha já. Onde infernos ela havia enfiado sua calcinha? Camila subiu sobre o meu colo e desfez o fecho do meu sutiã o jogando para longe da cama. Sua boca agora atacando meu pescoço. Eu voltei a arruinar minha calcinha já mais do que arruinada.

Ela me empurrou me jogando contra o colchão e saiu de cima de mim para tirar minha calça. O sorriso malicioso em seu rosto quando ela viu a situação a minha calcinha enquanto a tirava vagarosamente foi alucinante. Eu respirando rápido enquanto lia cada coisa suja em sua mente.

Camila estalou um tapa forte na minha coxa e riu sozinha enquanto eu fiz uma careta com a dor. Ela lambeu os lábios e eu me arrastei para o centro da sua cama. Ela engatinhando na minha direção enquanto meu coração batia cada vez mais rápido com a visão maravilhosa que eu tinha.

Suas mãos foram firmes na minha coxa e ela empurrou minhas pernas me fazendo abri-las em sua direção. Sorriu diabolicamente olhando minha excitação. Ela baixou o rosto entre minhas pernas mais rápido do que eu esperava. Eu praticamente gritei quando ela me chupou forte sem nenhum aviso. As mãos marcando minha pele clara enquanto ela apertava minhas coxas as mantendo abertas.

- Camilaaa... – Seu nome se arrastou em um gemido alto direto na minha garganta quando sua língua explorou toda a extensão do meu sexo. Minha coluna inclinou com o arrepio longo correndo por todo o meu corpo.

- Você poderia ser meu almoço todos os dias. – Falou grave com a boca contra minha pele. Deu beijos firmes sobre meu sexo e acariciou minha coxa. Subindo e descendo enquanto me levava ao limite para quase a implorar por algo mais forte. – Já não é tão daddy assim.

Outro tapa na minha coxa e eu gemi mais alto. Ela rindo sozinha e eu me amaldiçoando por me entregar tão rápido. Camila levou sua mão para o lado de dentro da minha coxa e por fim deslizou os dedos pelo meu sexo os deixando tão molhados como eu estava. Os enfiou em mim outra vez sem aviso e eu apertei os cobertores da cama enquanto sentia os seus dedos indo o mais fundo que podiam. Sua boca voltou a tocar meu nervo excitado.

- Hmmm... – Quase choraminguei como ela mais cedo. Os seus dedos deslizavam com uma facilidade imensa enquanto eu ia a beira cada vez mais. - Porra, sua boca é a minha morte.

Ela gemeu contra meu corpo e sorriu ao mesmo tempo em que aumentava a velocidade das suas estocadas. Eu gemi mais alto e minha respiração se perdeu exatamente como a sanidade da minha mente que havia desaparecido para o inferno quando eu senti o orgasmo se aproximar me tomando o corpo.

Ela tirou os dedos de mim e afastou seu corpo, rapidamente encaixando as pernas entre as minhas e deixando seu sexo em contato com o meu. Eu delirei. Ela se apoiando em mim quando começou a se movimentar já em uma velocidade rápida e também gemia comigo. O atrito mais do que gostoso entre nós.

- Porra.. Camilaa.. Eu vou... – Não quis fechar os olhos para não perder a expressão de prazer em seu rosto agora. Ela estava perto também. – Não vou mais aguentar.

- Goza pra mim, baby. – Sua voz foi alta, sexy, gostosa, um gemido rouco. Eu deixei a explosão no meu corpo crescer e fui atingida por um orgasmo forte enquanto ela ainda friccionava o corpo contra o meu mais forte e mais rápido gemendo mais alto também. Minhas mãos a segurando tentando a ajudar com os movimentos.

Camila não veio comigo, mas também não deixou de se movimentar tão forte como antes. Eu estava quase sensível demais para a deixar continuar quando ela me olhou como se mandasse eu aguentar um pouco mais e aquilo fez minha excitação crescer outra vez logo após ter gozado. Eu caminhei para a beira mais uma vez.

- Ahhh.. Camila, não pare. – Fechei os olhos porque eu não os consegui mais manter abertos. Ela não parou. A mão firme agarrando minha coxa a ajudando a manter o equilíbrio. Eu estava vindo mais uma vez.

- De novo. Venha pra mim de novo. – Ela gritou após falar e eu dei um gemido longo quando finalmente gozamos ao mesmo tempo. Os músculos do meu corpo quentes pela tensão que eu mantive para gozar novamente. Camila rebolou sobre mim mais algumas vezes. Devagar, com calma, quase doloroso por eu estar agora mais sensível que antes. Ela sorria agora e respirou fundo antes de finalmente ficar quieta. - Deus, Lauren... Isso foi mais gostoso do que eu estava imaginando.

Eu respirei fundo várias vezes tentando acalmar meu coração que parecia queimar dentro do meu peito de tão forte que batia. Eu sentia minhas pernas fracas e meus pulmões gritarem por mais ar a cada segundo. Não era ruim. Era bom. Muito bom.

Camila deitou ao meu lado e tentou também acalmar sua respiração. Seu riso invadindo o quarto enquanto eu sorria por ela estar feliz. Eu estava prestes a dormir quando ela me abraçou de lado e me beijou o rosto suavemente.

- Não durma agora, amor. Temos que voltar para o trabalho daqui alguns minutos. – Me beijou o rosto outras vezes.

- Nãooo.. – Minha voz saiu arrastada e literalmente manhosa. Ela mordeu minha orelha suavemente e levantou da cama. – Pra onde você vai?

- Vou te buscar um pouco de água e o nosso almoço. Nós realmente precisamos voltar. Eu tenho documentos para verificar. – Saiu do quarto nua e eu sorri sozinha fechando os olhos por finalmente perceber que tudo era realmente real demais entre nós. Estávamos ali e estávamos vivendo tudo aqui.

Acabei cochilando por alguns minutos. Acordei com beijos carinhosos pelo meu rosto e sorri involuntariamente. Abri os olhos e mergulhei nos castanhos profundos dela que também sorriu para mim.

- Vamos, garota. Coma um pouco. Você precisa se alimentar. – Beijou minha testa e me entregou uma garrafa pequena de água enquanto eu lutava contra mim mesma, mas me sentava na cama ao seu lado.

- Você acabou comigo. – Falei antes de beber a água e ela gargalhou quase se engasgando com a comida em sua boca. Ela ainda estava nua.

- Você ainda não sabe, mas isso não foi nem perto de acabar com você. – Bebeu seu suco que estava ao lado da cama próximo ao seu abajur.

- Depois falam sobre meus hormônios. Você quem não cansa agora. Está roubando minhas energias. – Tentei fazer cara de brava e ela riu me puxando para um beijo estalado e rápido.

- Coma para recuperar suas energias então. Eu posso querer rouba-las mais tarde também. – Piscou e eu sorri feito boba. Como não a amar? - Vamos, amor. Vamos chegar atrasadas se não comer logo.

Eu quase apenas engoli a comida. Camila me arrastou para o banho minutos depois e praticamente me banhou enquanto eu gargalhava por sentir cócegas de ela estar ensaboado meu corpo tão rápido. Quase me chutou para fora do banheiro para terminar seu banho e eu corri para escolher algumas de suas roupas para usar outra vez.

- Podemos buscar suas coisas mais tarde. O que acha? – Perguntou vestindo sua calcinha enquanto eu vestia minhas meias.

- Tão rápido assim? – Sorri.

- Você vai acabar roubando todas as minhas roupas. – Vestiu um sutiã claro assim como a calcinha e subiu meias escuras pelas pernas longas e maravilhosas. Eu queria a despir outra vez.

- Você some com as minhas calcinhas. Eu só estou usando as roupas emprestadas. – Dei de ombros. Ela pulou atrás de mim na cama e sentou enquanto beijava o meu pescoço. – Vamos chegar atrasadas.

- Que se foda o horário. Eu te quero só pra mim. – Me abraçou por trás e descansou a cabeça no meu ombro. – Vamos buscar suas coisas mais tarde e entregar as chaves do apartamento que você mal usa. Você vai ser minha pra sempre agora.

- Pra sempre? - Perguntei sorrindo abobada. 

- Pra sempre! - Beijou minha bochecha e se afastou para fora da cama. 

Camila teve de quase correr para terminar de se arrumar enquanto eu tentava arrumar a bagunça de roupas espalhadas pelo chão do seu quarto. Ela deu um tapa forte na minha bunda outra vez enquanto eu recolhia meu sutiã do chão e eu gritei antes de tentar correr atrás dela até a sala. Tive que a segurar para ela não cair depois de tropeçar em seus saltos agulha. Ela gargalhando alto e enchendo o meu peito de felicidade. Nós voltamos para o fim do dia no trabalho.