História Discovery - She's my Everything

Camila vacilou outra vez ao colocar os braços para trás e buscar apoio no balcão como se estivesse pronta para se fundir a ele. O meu olhar era tão duro quanto o que eu faria com ela essa noite.

O meu estômago queimou me lembrando que eu havia comido pouca coisa no dia, mas eu mandei minha fome por comida para a puta que lhe pariu. Eu precisava comer a Camila e eu o faria.

Fechei a distância entre nós, mas não a beijei os lábios, seria fácil demais para a ver entregue. Eu a queria ouvir gemendo apenas ao toque dos meus lábios na pele macia do seu pescoço. Beijei, suguei, mordi. Camila com a respiração forte batendo contra mim enquanto suspiros e gemidos controlados deixavam sua maldita boca.

Lembrei como foi beijar Camila pela primeira vez em um banheiro no ano novo. Primeiro foi um estalado entre nossos lábios, então ela afundou os dedos um pouco mais fundo no meu cabelo e eu literalmente abri a boca para que ela me devorasse e ela devorou. Eu não lembro de ter sido beijada tão bem antes. Nenhuma das meninas com as quais eu fiquei ou namorei durante a escola. Ela tinha um jeito doce que te puxava para a beira de um abismo a suplicando por algo mais forte.

Quando encontrei seus lábios nesse final de tarde, eu a beijei não com o desespero que invadia meu corpo a cada segundo, mas sim com a mesma calma e dedicação para lhe devolver um beijo tão magnífico como o do ano novo. Eu queria que ela sentisse tudo o que me deu em seu primeiro beijo, o qual ela ainda não lembrava por detalhes sólidos, talvez eu a trouxesse de volta ao ano novo, mas dessa vez, Camila seria a garota a ser beijada. Sua boca ainda tinha o gosto forte do álcool, mas quem se entregou ao beijo foi ela e eu mantive o controle. Um suspiro. As mãos apertaram suavemente a minha cintura. Ela sorriu entre o beijo. Eu inclinei a cabeça para a beijar mais profundamente. Outro suspiro. Sua língua parecia veludo enquanto a minha deslizava com ternura sobre ela.

Joguei meu corpo mais forte contra o seu e Camila gemeu mais alto tento o corpo pressionado mais forte contra o concreto do balcão as suas costas. O beijo mudou. Ele tinha uma pitada de pimenta e queimou meu corpo enquanto eu enfiava a mão no seu cabelo longo e o puxava para trás a fazendo inclinar a cabeça junto. A beijei o queixo, a mandíbula, o início do pescoço. Eu pude sentir seu coração acelerar exatamente onde ela costumava deixar os lábios para sentir meus próprios batimentos.

Sua boca foi meu destino mais uma vez. Eu a mordi cuidadosamente o lábio inferior. Ela não teimou em abrir os olhos. Mergulhou fundo e se deixou sentir tudo o que eu lhe dava, mas isso não estava perto do que eu queria agora.

Olhei seu rosto por três segundos e lembrei de tudo o que estivera planejando. Eu nunca falhava com os meus planos. Minhas mãos foram do seu cabelo, deslizaram pela lateral quente do seu corpo, apertaram a carne da sua bunda enorme e então se encaixaram atrás de suas coxas quando a puxei para cima e ela automaticamente se prendeu ao meu corpo rodeando as penas na minha cintura. Os olhos finalmente nos meus.

Seus olhos estavam curiosos. Eu pude presumir que ela me olhou tão intensamente tentando ver as imagens de ideias sobre tudo o que eu planejava fazer, mas eu lhe faria uma surpresa e Camila jamais esqueceria esse dia.

- Está pronta? – Usei um tom autoritário e ela tremeu nos meus braços. Eu tinha mais poder na voz que ela então. Respirou fundo e engoliu a saliva por precipitação. Sorri com o canto dos lábios. Ela tremeu novamente aos meus olhos. – Espero que esteja pronta, Camila.

Eu saboreei seu nome em minha boca como se degustasse do melhor sabor da terra e ainda assim seu nome em minha boca teve um gosto bem, bem melhor. A agarrei mais firme aos meus braços e nós guiei para fora da cozinha. Passamos pela sala em poucos segundos. Atravessamos o corredor escuro. Finalmente o quarto. Finalmente a cama. Pobre Camila. Eu faria com ela tudo o que eu sempre quis fazer com uma mulher na cama. Essa noite era minha.

Eu a joguei na cama a deixando cair dos meus braços sem qualquer delicadeza já usada antes. A cama bateu contra o chão e ela me olhou confusa sobre eu a ter deixado cair. Seu corpo tinha tanta roupa que eu me irritei por ela ainda estar vestida.

Minhas mãos foram fortes. Foi duro o jeito que eu a despi. Camila murmurou algo enquanto eu lhe arrancava a saia e sua calcinha de renda preta ao mesmo tempo de uma vez só e rápido demais. A blusa social com botões fudidos e o sutiã preto com detalhes de renda branco já haviam voado para o chão segundos atrás. Nua e totalmente exposta para mim. Eu tive que sorrir mais forte. Não houve controle sobre isso.

- Lauren...

- Cala a boca. Você só tem permissão para deixar uma coisa sair dessa sua maldita boca e é gemer para mim. Entendeu? – Voz firme, autoritária. Ela tremeu da cabeça aos pés. O olhar levemente preocupado.

- Tenho uma reunião aman...

- Camila, Camila, Camila... Você sabe, isso não é um jogo, mas existem regras e eu as faço hoje. Eu a mandei calar a boca e você vai fazer exatamente o que eu digo. – Eu havia a puxado pelo braço e seu rosto estava em minha mão direita enquanto eu apertava seu queixo a fazendo fechar boca. Ela arregalou os olhos e eu a joguei de volta para a cama enquanto comecei a tirar minha própria roupa.

- Não me deixe marcada. – Falou baixo como se estivesse com medo de usar um tom mais alto. Eu ri em deboche antes de novamente encontrar seu olhar preocupado.

- Eu te deixei falar? – Perguntei jogando a blusa para longe. Ela negou com a cabeça nervosa. Molhei os lábios e sorri. Dei dois passos em sua direção e ela se arrastou para o centro da cama. – Você está teimando as minhas regras. Acha que merece sair sem marcas?

Eu a tinha deixado poucas marcas quando a tive para mim e pareceu ser a tanto tempo atrás que eu me senti irritada outra vez. Eu não estava pensando em marcar seu corpo agora, mas a ideia veio dela e eu optei por não descarta-la.

Mais dois passos e eu estava a um passo da cama. O seu peito subia e descia forte em sua respiração ansiosa. A olhei nos olhos e ela não ousou desviar o olhar. Ela gostava de ser controlada pelo meu olhar. A vadia arrogante e autoritária agora era eu.

- Vem aqui. – Falei firme. Sua sobrancelha vacilou em se franzir por breves segundos. Ela estava confusa. Indiquei a ponta da cama na minha frente e ela não demorou mais do que segundos para se arrastar de volta para onde eu a ordenei. – Tire o resto da minha roupa.

Eu a queria a tocar, a devovar e a deixar exausta, mas eu tive que admitir a mim mesma que uma das minhas coisas favoritas para se assistir, era ver Camila tirar as minhas roupas. Me levava a borda, mas eu sempre a deixava comandar, dessa vez, eu quem a levaria a borda. Várias e várias vezes.

Sua mão tocou a barra da minha calça jeans com cuidado e leveza. Desfez o botão e baixou o zíper suavemente. Respirou fundo olhando meu corpo. Ela estava tentada a desobedecer outra vez e eu estava louca para a repreender por isso.

Baixou a calça até meus joelhos. Os olhos queimando minha pele. Eu estava usando sua calcinha favorita. Ela sempre comentava sobre amar quando eu a vestia. Olhou pra mim com um olhar irritado. Eu sabia que ela estava tentando se controlar em não me tocar como queria, então um sorriso provocador, desafiador, diabólico veio ao canto dos meus lábios.

- Continue. – Falei alto. Ela serrou a mandíbula e baixou o olhar outra vez. O meu sorriso maior agora enquanto eu mordia meu lábio inferior.

Baixou minha calcinha junto com a calça. O corpo tenso. A respiração pesou quase imperceptivelmente, mas eu a vi alterar. Desceu um pouco mais. Eu subi uma das pernas e depois a outra. A roupa havia sido retirada do meu corpo. Eu senti o quarto aquecer e minha pele queimou.

Mais um passo para a cama. Camila se arrastou para trás. Um joelho na cama. Camila mais no centro da cama. Um sorriso malicioso, outro joelho da cama. Mais no centro.

Eu engatinhava até ela com perigo no olhar e ela parecia uma presa tentando não ser devorada por seu predador. Porra, ela estava tão maravilhosa agora. Eu queria baixar e sussurrar em seu ouvido o quanto eu a amava, mas eu também queria fazer duro e forte e a última opção dominou minha mente.

Camila estava quase nos travesseiros quando alcancei o centro da cama. Eu a puxei as pernas e então a arrastei de volta para o centro. Meu corpo quase sobre o dela. Um sorriso nervoso em seus lábios.

- Lauren, você não...

Ela piscou os olhos os apertando forte logo voltando a abri-los e me encararem incrédulos. Eu sorri elevando uma sobrancelha logo após acertar um tapa forte em sua coxa esquerda.

- Ainda vai falar algo? – Perguntei a encarando. Ela com os olhos medrosos. Balançou a cabeça negativamente. Sorri. – Boa garota. Lembre-se. Basta seguir as regras e eu não serei tão dura, mas foi você quem pediu e você vai se arrepender.

Minhas mãos novamente estavam atrás das suas coxas quando a puxei mais para baixo. Ela encaixando bem abaixo do meu corpo. As pernas rodearam meu corpo como eu as havia indicado. A veia do seu pescoço estava alta e eu a podia ver saltando. Eu tive que descer meus lábios até lá e senti-la pulsar por mim. Não foi apenas a veia do seu pescoço que pulsou quando eu a beijei firme no pescoço. Ela suspirou. As mãos tocaram levemente minha cintura.

Eu a queria levar ao limite. Minhas mãos alcançaram as dela e as prenderam acima da sua cabeça quando eu desci chupões fortes pelo seu busto. Camila gemeu dolorosamente e inclinou o corpo para cima contra o meu talvez tentando me afastar e parar de marca-la. Eu apernas estava fazendo minha obra de arte em seu corpo.

- Lauren...

Outra tapa. Eu a vi morder o lábio inferior e fechar os olhos com força. Tive que olhar sua coxa rapidamente. A marca da minha mão em sua pele. Sorri.

- Camz, você nunca reclamou de uns tapas. Você gosta? – Perguntei a provocando. Meu corpo deslizou para cima e para baixo. Minha barriga bateu sobre seu sexo e ela gemeu abafado ainda mordendo os lábios. Balançou a cabeça afirmando. – Sempre soube que um dia você se revelaria tão submissa quanto eu imaginei.

Abriu os olhos e me encarou. Eu sorri. Passivinha escandalosa. Veremos o quão alto Camila pode gritar o meu nome.

Não fui suave com as preliminares. Eu a senti tão molhada em minha barriga, mas ao mesmo tempo queria desfrutar do seu corpo e eu o fiz. Eu a beijava, sugava, apertava, mordia cada pedacinho do seu corpo e ela tentava controlar os gemidos. Não queria perder meu jogo interno sobre ela mesma gemer alto.

Ela perdeu quando gritou e agarrou os cobertores quando sem avisar eu baixei a cabeça rapidamente e a suguei o sexo forte. Camila parecia tão sensível. Tentou fechar as pernas, mas empurrei sua coxa com força para as manter abertas. Seu gemido era alto enquanto eu a continuei chupando forte. Olhou pra mim só para tombar novamente a cabeça para trás e gemer mais alto.

- Porra, Lauren! – Falou entre um gemido alto. Outro tapa. Outro grito. Eu fiz mais forte. – Hmmm..

Afastei minha boca dela e então meus dedos escorregaram tão fácil para dentro, mesmo assim ela gemeu e elevou o corpo para cima tentando me fazer alcançar mais fundo. Eu bati os dedos mais fundo e forte e duro. Ela apertou os cobertores novamente e se balançou na cama.

Ela não havia teimado, mas eu dei outros dois tapas em sua coxa. Ela abafou o grito com a boca contra o cobertor. Eu ri. Olhei seu corpo. Galáxias se formavam onde eu havia sugado em sua pele. Uma linda e magnífica obra de arte.

- Você é tão fudidamente gostosa, Camz. Eu queria poder te foder para sempre. – Eu mesma disse entre gemidos baixos. Meu corpo se contraia tentando buscar alívio, mas eu tinha que satisfazer minhas fantasias primeiro.

Minha boca voltou a suga-la. Outro gemido alto. Sua mão direita alcançou meu cabelo e eu a empurrei para o lado. Ninguém me controlaria hoje. Minha mão apertava firme em seu pulso. Ela apertava firme os cobertores abaixo da sua mão. Eu a sugava forte enquanto ela se remexia na cama. Meus dedos entravam firmes, fortes e duros em seu calor. O barulho ecoava pelo quarto junto aos seus gemidos.

Passivinha escandalosa. Seu corpo inclinou a fazendo quase sentar quando ela gozou pela primeira vez na noite. Eu continuei batendo meus dedos dentro e fora dela. Afastei minha cabeça apenas para apreciar sua expressão de prazer e então de sensibilidade. Eu não parei mesmo que meus músculos queimassem. Seus gemidos acompanharam as estocadas dos meus dedos. Eu a podia ver maltratar os lençóis brancos da cama. Os músculos do corpo tensionados, a respiração forte, ela tendo pequenos espasmos enquanto eu continuava a toca-la o mais fundo que meus dedos podiam.

- Lauren... – Gemeu desesperada quando quase tocou minha mão para que eu parasse.

Usei meu braço livre para a girar e a deitar de costas na cama. Deus!! Eu iria bater tanto em sua bunda que ela mudaria de cor essa noite. Os vizinhos provavelmente ouviram tudo e brigariam mais tarde, mas eles teriam de vir e agradecer. Era um espetáculo ao qual merecia prêmios importantes.

O primeiro tapa estalou em sua bunda e ela a empinou na minha direção. Meu coração errou uma batida. Porra, Camila. Eu iria gozar se ela o fizesse de novo e eu fiz. Outro tapa, ela gemeu e se empinou de novo. Eu me senti escorrer entre as coxas. Era difícil respirar pra mim, mas então ela também ainda não respirava em seu ritmo normal.

Outro tapa, ela empinou mais e eu a puxei fazendo-a ficar de quatro na minha frente. Eu já havia ficado na mesma posição antes e mesmo me sentindo totalmente exposta, foi algo que eu gostaria de lembrar sempre. Mais um tapa. Ela gemeu contra os travesseiros.

Meus dedos deslizaram novamente para dentro dela e seu corpo todo tremeu ainda tendo pequenos espasmos por ainda não estar recupera do primeiro orgasmo, mas eu não dei a mínima. Eu iria a foder até que ela implorasse para eu parar e eu não havia sequer começado minha aventura maldosa.

Eu continuei a penetrando. Nessa posição os meus dedos batiam mais fundo e ela estava apertada por ter os músculos ainda se contraindo apertando meus dedos. Eu gostava dela apertada. Eu enfiei outro dedo e ela gritou/gemeu tão alto que eu abri um sorriso aberto gigante para o seu grito. Escandalosa. Lhe dei outro tapa na bunda deliciosa.

A beijei a lombar e apertei sua bunda enquanto ia dentro e fora mais rápido e forte. Seu corpo balançando com a dureza das estocadas quase violentas. Eu poderia fazer isso pelo resto da vida.

- Camila.. – Gemi seu nome contra sua pele enquanto beijava suas costas com dedicação. Ela gemeu tentando continuar na mesma posição. – Você gosta disso? Diz pra mim.

Gemeu, rosnou, gritou, mas finalmente respondeu. Ela fez “aham” enquanto seu corpo era sacudido para frente e para trás com rapidez.

- Me diz o quanto você gosta quando eu te fodo assim. – Falei mais firme. – Me responde. Eu quero ouvir você. Fale.

- Muito.... Eu... Porra.... Eu gosto... Muito... Lauren... – Eu havia escorrido mais entre minhas pernas e bati dentro e fora ainda mais forte. Ela inclinou a coluna um pouco mais pra baixo e então choramingou entre um gemido e puxou outra vez os cobertores da cama.

- Eu também amo muito te foder assim, baby. – Eu podia ver a sua dificuldade para respirar, para se manter na mesma posição. Seu corpo tremia ao balançar. – Eu amo te foder assim, Camz.

Outro gemido alto e então ela empinou mais sua bunda para mim. Engoliu e mastigou meus dedos os esmagando com seus músculos. Ela pingou sobre meus dedos e eu gemi alto com ela por ela ter vindo mais uma vez. Apertei sua bunda enquanto ainda a penetrava e deixava minha cabeça descansar em sua lombar. Ela balançou um pouco mais e tombou deitando na cama. Meus dedos ainda dentro dela.

- Porra, Camila. Isso foi bom. Muito bom. – Minha voz era cortada pela minha respiração forte. Meu corpo tremia tanto quanto o seu. Eu havia gozado junto com ela apenas a tocando. Eu constatei de verdade. Camila era minha morte.

Minutos depois, quando minha respiração acalmou o suficiente para minha mente gritar por ela de volta. Eu subi sobre o seu corpo e a beijei os ombros, a nuca, a lateral do pescoço e desci beijos quentes e molhados por toda a sua coluna. A apertei a bunda novamente enquanto dei dois tapas mais fracos. Sua pele ainda vermelha. Ela suspirava com a respiração cansada e gemidos baixos abafados contra o travesseiro.

Amava seu corpo de uma forma inexplicável e amava ainda mais tudo o que ela era de verdade. Sua teimosia, sua autoridade, sua firmeza nas palavras quando era necessário, o quão profissional ela era, sua bondade, sua raiva por coisas ruins, sua determinação, seu foco em tudo o que fazia.

Eu a beijei o corpo suavemente e então firme. Ela queria firme, forte e duro. Eu a dei firme, forte e duro outra vez. Ela tinha uma perna sobre meu ombro enquanto eu a tinha em minha boca e ouvia seus gemidos mais descontrolados do que nunca. Ela mal podia respirar entre um gemido e outro. O rosto vermelho do esforço. Eu a amava ter assim. Ela veio forte de novo. A coluna se inclinou e eu continuei até ela tentar fechar as pernas contra mim e empurrar meu rosto. Me afastei. Ela virou de lado e apertou as pernas para que eu não a tocasse. Eu sorri beijando a lateral da sua coxa. Seu corpo trêmulo mais uma vez.

Eu a tive de lado dessa vez. Ela puxava meu cabelo com o braço para trás enquanto eu beijava seu ombro e seu pescoço e falava coisas safadas em seu ouvido. Ela veio mais rápido do que eu esperava. Sensível demais, eu pensei.

Eu ganhei um tapa na cara enquanto ela gemia e falava coisas sem sentido. Se assustou com a própria ação e me olhou nervosa. Eu fiz outra vez forte e duro. Lhe devolvi o tapa na bunda depois.

Estava encaixada sobre ela me movendo forte e rápido. Ambas gemiam alto. Camila apertando minha coxa e eu a beijando a perna que pairava no ar me dando um pouco de equilíbrio. As unhas enfiaram na minha pele e eu movi mais forte com uma pressão intensa entre nós. Ela veio outra vez. Eu a maltratei um pouco mais enquanto ela já não aguentava, mas continuei até que eu gozasse.

- Lauren... Chega.... Eu não vou conseguir andar. Chega. – Falou pausadamente tentando recuperar o fôlego. Eu ri ao seu lado. Ela com as sobrancelhas franzidas e as bochechas vermelhas. Estava exausta. – Não consigo mais. Por favor.

- Tudo bem, Camz. Eu acho que estou satisfeita. – Falei em brincadeira e me aproximei lhe dando um beijo na bochecha. – Você aguentou bem.

- Você queria... Me matar? – Pausadamente outra vez. – Eu estou torta.

- Eu queria te mostrar quem é a passivinha escandalosa. – Sorri forte. Seus olhos fechados. Ela respirando forte.

- Sou eu a escandalosa. – Admitiu depois de ter gritado para toda a Nova Iorque ouvir. Beijei seu queixo.

- Sim. Você é a escandalosa. – Ela sorriu também.

- Onde você aprendeu a fazer essas coisas? – Olhou pra mim. Eu amava os seus olhos castanhos tão profundos.

- Na internet, claro. – Ela apertou meu braço. Isso seria um tapa se ela não estivesse tão exausta. – Aprendi com a melhor, não acha?

- Sim. A melhor. – Ela sabia que minha melhor era ela. Um sorriso convencido e eu a beijei novamente os lábios. – Calma. Preciso de ar. Você acabou comigo.

- Acabei nada. Você está inteirinha aqui pronta para mais. – Desci beijos para o seu pescoço. Ela choramingou.

- Não. Eu não estou pronta para mais. Preciso me recuperar. – Falou enquanto choramingava. Eu ri contra o seu pescoço e me afastei. – Eu tinha esquecido que você tem quase 20.

- E eu esqueci que você é quase uma idosa, sua boba. – Outro beijo suave em seus lábios e eu levantei da cama a olhando totalmente exausta. – Acabei com você mesmo. – Sorri. – Você está com fome?

- Não aguento nem comer, sua idiota. Eu preciso de água. Minha boca está seca. – Eu gargalhei alto e ela respirou fundo com um sorriso nos lábios.

- Posso sentar sobre sua boca então. – Provoquei.

- Lauren!! – Gemeu choramingando.

- Okay, garota. – Sorriu mais largo por eu usar a palavra garota para lhe chamar. – Vou te buscar um pouco de água. Não durma sem mim ou eu te acordo fazendo gemer meu nome outra vez.

- Não é má ideia. Talvez outro dia. Não vou dormir sem você. – Fechou os olhos e respirou profundamente.

Eu sorri e corri para a cozinha para lhe buscar água. Eu também estava cansada e só precisa deitar ao seu lado e dormir um pouco. Teria de lembrar de trocar os cobertores da cama antes.

Voltei ao quarto e Camila já não estava na cama, mas sim no banheiro do corredor. Eu não havia percebido quando passei por ele, mas agora que a água fez barulho no chão, então ela estava lá.

Deixei sua água sobre a cômoda ao lado da cama e tirei os cobertores suados e sujos. Encontrei outros limpos no seu armário e fiz a cama que havíamos bagunçado da melhor forma possível.

- É tão lindo te ver nua arrumando a cama. – Sua voz soou atrás de mim e eu virei o rosto para a encontrar sorrindo encostada na porta do quarto. – Eu vou te matar amanhã de manhã quando eu tiver forças por ter marcado o meu corpo.

- Não vai me matar nada. Eu aliviei o seu estresse de mais cedo de uma forma fenomenal e amanhã quando estiver se estressando na reunião. Olhe mais fundo no seu decote e veja como eu posso sempre te aliviar. Você vai ficar bem, baby. Agora traga essa bunda gostosa de volta para a cama. – Falei com um sorriso no rosto e ela caminhou de volta para mim.

- Você também precisa de um banho, neném. – Sorriu segurando meu rosto.

- Você me espera? – Perguntei manhosa. Ela se inclinou e me beijou os lábios. Cheira tão bem.

- Sim, mas não demora. Eu estou exausta. – Admitiu e jogou a toalha pra mim enquanto subia na cama. Eu lhe dei um tapa na bunda antes de ela se enfiar debaixo dos cobertores externamente branco e limpos.

- Não demoro. – Sorri logo seguindo caminho para o banheiro.

Não demorei no banho, mas ao voltar pro quarto, Camila já havia adormecido. Eu sorri contente com a visão da minha mulher adormecida na nossa cama. Vesti uma calcinha box preta e me deitei ao seu lado. Ela se virou no exato instante quando me acomodei na cama e deitou a cabeça sobre meu peito. Eu afaguei seu cabelo e relaxei para dormir ao seu lado. Ela era tudo pra mim.