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História Dispatch - Sexo


Escrita por: babeboo

Notas do Autor


EU SEI QUE DEMOREI, TA?!
Sorry
Miane
Desculpinhas

twitter: babeboo614

Capítulo 18 - Sexo


Taemin deixava a ponta dos sapatos de pano deslizar pelo carpete emborrachado com aquela sutileza irresistível de sempre. Os braços se alongando para os lados de forma lenta, controlando a atmosfera, dominando os olhos de quem o assistia. Os dedilhados do piano que saia pelas pequenas caixas de som situadas em pontos estratégicos da sala ecoavam, trazendo a impressão de que as notas que seguiam os passos funestos do homem de olhos fechados, e não o contrário.

Seus dedos longos se esticaram para cima, os braços alinhados como asas sobre sua cabeça e as pernas juntas formavam aquelas cenas que qualquer pintor gostaria de traçar, qualquer escritor gostaria de narrar. Juntar palavras na intenção de formar frases para caracterizar os movimentos dele poderia ser algo difícil de se fazer. Mas ele dançava, e mesmo que isso signifique apenas movimentar o corpo, obedecendo a um ritmo, uma forma de expressão, ele dançava sem se curvar para ritmos e estilos, ele dançava para si. Taemin se mexia de forma egoísta, cada técnica mergulhada em sentimentos, cada compasso fora do passo formando uma obra de arte.

A música estava chegando ao fim, ficando lenta e baixa enquanto ele parecia desarmar o corpo, abaixando os braços, relaxando as pernas e abrindo os olhos normalmente, como se não tivesse acabado de se superar mais uma vez. Aos olhos orgulhosos e até fascinados de Jongin, era como se a cada vez que o assistisse, tudo ficasse sempre melhor e melhor, mesmo quando parecia já estar perfeito.

Jongin só sentiu que suas pernas doíam por ficar tanto tempo na mesma posição quando a música chegou ao fim e Taemin sorriu. Sorriu aquele sorriso travesso que dizia que você nunca iria realmente conhece-lo por completo, mesmo que todos os seus sentimentos parecessem vazar de si a cada passo que dava enquanto dançava.

- Feche a boca, Jongin - O mais velho disse enquanto passava os dedos por entre os fios claros, tirando-os da frente dos olhos. Cada gesto seu parecia ser minimamente calculado para ser gracioso - Vai acabar babando.

Jongin se levantou e riu, arqueando as sobrancelhas em ironia.

- Você ainda tem muito o que melhorar na verdade - O falso convencimento fez Taemin gargalhar - Não seja arrogante - O maior resmungou.

- Não estou rindo por achar que não tenho o que melhorar, estou rindo por você ser um mentiroso tão ruim.

Jongin caminhou até a barra que se alongava rente ao espelho de uma ponta a outra da sala, ficando ao lado do menor, para lhe falar com a voz baixa, os olhos perdidos na ponta de seus próprios pés.

- Se eu fosse um mentiroso melhor talvez conseguisse manter Kyungsoo comigo...

O maior não conseguiu ver, mas Taemin revirou os olhos por motivos maiores do que impaciência. Revirou os olhos por não gostar de romances discretos, não gostar da dor que isso estava trazendo para seu primeiro amor, mas ainda assim seu melhor amigo, por não gostar de como as pessoas complexavam o que poderia ser simples. Se sentia quase masoquista, mas ainda sim feliz por não existirem tabus entre os dois - o que aconteceria caso Jongin fosse uma pessoa mais observadora -, mesmo que conversar sobre Kyungsoo ainda o irritasse completamente.

- Se tivesse uma vagina também, pena que também é proibido fazer qualquer cirurgia - O menor debochou enquanto apoiava os cotovelos na barra assim como Jongin, que apenas deixou uma risada anasalada escapar como resposta. Já havia se acostumado com a forma atrevida dele a anos, mas nunca deixaria de ficar surpreso com suas respostas.

Alguns minutos de silêncio se fizeram enquanto os dois pareciam perdidos nos próprios pensamentos.

Taemin se lembrava com nitidez o dia em que disse o que sentia, que disse com seriedade pelo menos. Pois sempre houveram as brincadeiras com fundos de verdade, sempre houveram os toques significativos, mas que apenas significavam algo para si. Passou tanto tempo guardando os sentimentos entre toques e brincadeiras, que amar Jongin de longe havia se tornado uma rotina cansativa, mas ainda sim uma rotina. Pela primeira vez, depois de tantas pessoas, depois de tantos lábios e suspiros, Jongin, que sempre esteve tão perto, fora o causador daquela agonia no peito e das borboletas que pareciam passear por todo o seu corpo quando via-o sorrir.

Taemin se lembrava de manter a expressão realmente séria durante o tempo em que o encarou nos olhos naquela festa de fim de ano, tentando passar o quão verdadeiro era o que sentia. Afinal, nada nunca havia sido tão verdadeiro quanto aquilo. Se parasse para pensar um pouco mais, saberia que essa fora uma das primeiras - e a última vez - que tentou esboçar um pouco do que sentia. Não costumavam acreditar o quão difícil era fazê-lo. Mas ele tentou, ele realmente tentou.

Taemin se lembrava de abrir os lábios para falar diversas vezes e, quando Jongin começou a achar que ele estava passando mal, as palavras saíram de sua boca com uma dificuldade imensurável.

Eu amo você.

Da mesma forma que se lembrava de suas palavras, lembrava das reações dele também. A leve confusão, que por alguns segundos, brilharam em seus olhos. Para depois, a compreensão que fez com que seus lábios se abrissem naquele sorriso gentil. E, enfim, o abraço carinhoso.

Eu também amo você, Taeminnie.

A frustração foi inevitável. Naquele momento, pela primeira havia desejado que Jongin fosse algo que não era. Desejou, mesmo sem haver sentimento envolvido, que Jongin apenas o usasse, mesmo que fosse por apenas aquela noite, como sempre havia sido em toda a sua vida repleta de apenas umas noites. Desejou que ele fosse menos puro.

Enquanto o abraçava se permitiu idealizar um futuro. Mas o abraço foi curto, pois Kyungsoo passava pela porta de entrada. E Jongin? Jongin o olhava da mesma forma que Taemin o fazia. Foi nesse momento que o menor percebeu que seu amor era grande o suficiente para deixa-lo ir, pois a felicidade dele, seria a sua felicidade.

- Não pode dar nenhum conselho de melhor amigo e hyung? - O maior perguntou com os olhos pidões e um sorriso singelo, porém honesto.

- Não é como se eu fosse experiente em alguma coisa sobre relacionamentos - Os meus nunca passaram de uma noite, Taemin completou mentalmente - E sendo melhor amigo posso apenas te falar que existem milhares de pessoas no mundo, você não vai morrer porque o cara que gosta é um sem sal - Você é uma farsa Lee Taemin. Milhares de pessoas no mundo e você apaixonado por seu melhor amigo.

Continuar fazendo o papel de ‘’ninguém quebra meu coração’’, ‘’estou acima de qualquer coisa relacionada a paixão’’ ou ‘’amor é apenas uma mentira inventada pelo ser humano’’ já estava o deixando com peso na consciência. Nunca seria legal mentir para Jongin, mas não seria legal admitir que ele era o causador de toda a sua quebra de expectativa em relação a sentimentos. Admitir colocaria o que tinham de mais precioso, a amizade.

- Kyungsoo não é sem sal - Jongin esbarrou em seu ombro de propósito, apenas deslizando um pouco para o lado - Ele é apenas quieto.

- Para mim, ele vai ser sempre sem sal - rebateu.

O mais novo estalou a língua, mas não disse mais nada sobre isso.

- Queria saber o que acha sobre tudo isso, sobre o CEO descobrir e essas coisas - Jongin disse como se não quisesse nada, mas Taemin sabia o que ele queria. Queria que se interessasse pelo que estava acontecendo com ele, e deveria realmente faze-lo, mas aquilo lhe incomodava. Não queria ser egoísta, afinal, Jongin era seu melhor amigo, contudo, aquele sentimento atrapalhava tudo.

Demorou um pouco para responder, mas não mentiu. Mesmo que lhe aborrecesse toda essa história de romance proibido e amores impossíveis, aquilo lhe inquietou durante algumas noites.

- Acho que vocês todos estão sendo muito ingênuos - Taemin começou, mirando os olhos na parede do outro lado enquanto sentia Jongin olhando para si - Ainda não perceberam o quão estranho é o CEO descobrir tudo o que acontece? Você e Kyungsoo podem ter coragem ou serem estúpidos o suficiente para mandar tudo isso se foder e arriscarem, assim como Chanyeol e Baekhyun, mas vale a pena viver uma vida a portas trancadas? Por quanto tempo isso duraria? - Perguntava retoricamente. O maior não lhe responderia, ele estava muito ocupado percebendo que essas eram as dúvidas de Kyungsoo, e até as suas próprias se usasse um pouco da razão - Mesmo que vocês tomem a decisão e esqueçam o mundo lá fora enquanto estão juntos, existem nove pessoas no dormitório e simplesmente há alguém que não acha que vocês formam casais bonitinhos - Sorriu meio cínico.

- Não tem motivos para ninguém dizer para o CEO o que está acontecendo - Jongin pensou alto.

- Você nunca vai conhecer uma pessoa por inteiro, todos temos mais motivos do que pensa - Taemin nunca ficava tão sério por tanto tempo, as conversas entre os dois costumavam fluir de uma maneira leve e até infantil desde que se conheceram. Talvez, por isso o maior não soube o que responder e voltou ao que mais lhe causava dúvida.

- Não acredito que algum deles faria isso, parece uma teoria da conspiração muito grande para mim - Jongin afirmou, ainda meio que incerto, enquanto encarava os pés.

- É apenas uma opinião de melhor amigo e hyung - Respondeu sorrindo, tentando amenizar a confusão que parecia ter se instalado na cabeça do maior.

Jongin lhe deu um sorriso sem vida como resposta, e seu coração se apertou.

- Você quer jogar tudo para o alto e ir atrás dele? - O que você está fazendo?

Taemin sabia que aquilo estava longe de ser algo egoísta. Jongin precisava estar feliz, merecia ser feliz, para que, mesmo se sentindo quebrado, pudesse admirar a felicidade dele de longe. Dessa forma, perceberia que fez o que é certo, não?

O mais novo respondeu com um aceno de cabeça positivo.

Porra. Isso dói, Jongin!

- Esqueça o que eu disse - O menor engolia o bolo na garganta para pronunciar as palavras - Esqueça todo o resto e faça o que te deixará feliz - Agora os olhos esperançosos dele estavam cravados em si - Convença Kyungsoo disso.

Antes que pudesse impedir que a voz soasse embargada demais para continuar falando, um Jongin afoito o abraçou com um sorriso largo. Aquele sorriso infantil, espontâneo, apaixonante.

Taemin não se permitiu idealizar um futuro desta vez, mas o abraço ainda sim acabou muito rápido. Alguns segundos depois o maior já largava a porta da sala de dança, que batera com força, enquanto corria na direção daquilo que o deixaria feliz.

O mais velho apenas andou até a caixa de som a passos rápidos, colocando a música para tocar mais uma vez. Durante o tempo em que se posicionava, forçou-se a permanecer com o rosto impassível, mas a máscara caía conforme se movimentava. Tinha consciência que não estava prestando a mínima atenção ao que fazia, estava concentrado demais impedindo que as lágrimas caíssem. A garganta queimava e o queixo tremia quando rodopiou pela primeira vez. Segurava tanto os sentimentos dentro de si, pois não havia motivos reais para chorar, não é mesmo? Afinal, ainda existem bilhões de pessoas no mundo.

 

 

**     **     **

 

Kyungsoo encarava a parede de espuma do estúdio enquanto aquecia a voz. Não havia alguém do lado de fora para monitorar o som e, mesmo se houvesse, os microfones haviam sido desligados por ele mesmo no momento em que entrou ali. Queria apenas um lugar onde pudesse ficar sozinho, onde pudesse pensar apenas no trabalho que deveria estar fazendo, não nas palavras de Krystal ou na vontade que tinha de estar perto de Jongin. Se parasse para pensar, seus últimos meses se resumiam a procurar lugares vazios na empresa para fugir de seus próprios pensamentos e ir para cama mais tarde do que devia na esperança de encontrar o mais novo dormindo, apenas para que não precisasse ouvir sua voz ou olhar em seus olhos - os compromissos que o faziam dormir em hotéis ou chegar próximo da madrugada o ajudavam muito nesse ponto -. 

Muitos poderiam falar que mergulhar no trabalho nunca seria uma boa opção, mas nada tinha sido melhor do que ficar com a agenda completamente cheia nesses últimos tempos. Sabia que se tivesse um momento de folga, como estava tendo agora, todos os pensamentos e desejos voltariam a lhe importunar. Também sabia que nunca tinha sido forte o suficiente para se armar contra Jongin.

A voz falhou, o pegando de surpresa por ter se distraído tanto. Balançou a cabeça algumas vezes, como se pudesse afastar o que lhe atrapalhava, ou melhor, quem lhe atrapalhava. Mas assim que ouviu o som oco da maçaneta se arrastando contra a espuma e um Jongin esbaforido abrindo a porta, toda a sua armadura se partiu, como se houvesse sido construída do mais fino papel.

- O que você quer? - O menor ousou perguntar com a voz repleta de arrogância, uma arrogância incerta, trêmula. Não o olhava nos olhos.

- Você.

E antes que qualquer lógica ou bom senso fizesse um dos dois hesitarem, o rosto de Kyungsoo fora erguido com destreza e os lábios colados com saudade. As costas do menor bateram na parede com força, e, se não fosse a camada macia do isolante, a dor seria inevitável, mas, com certeza não seria notada. As mãos graciosas de Jongin apertavam a cintura dele com força, enrugando o tecido da calça entre os dedos, colando um corpo no outro. Ambos tomavam ar entre o beijo, fazendo com que a bagunça ficasse ainda maior. Uma das mãos de Kyungsoo se enroscavam nos fios do maior com firmeza, enquanto a outra apoiava de forma trêmula em seu pescoço.

Os corações batiam fortes. As respirações, desreguladas. A pele morena de Jongin em contraste com sua pele clara lhe causavam arrepios, ou talvez fosse apenas os lábios do maior chupando seu pescoço com mais vontade do que nunca. Os olhos de Kyungsoo se abriram por um instante, podendo ver que a porta continuava aberta.

- J-Jongin - Chamou, mas não conseguiu manter a linha de raciocínio por muito tempo quando a coxa do mais novo se acomodou entre suas pernas - A porta - Disse em uma lufada de ar.

Jongin parou como se houvesse levado um susto, e por um momento, Kyungsoo achou que ele havia prestado atenção ao que estava acontecendo e decidido parar, mas antes mesmo do menor fazer o mesmo, a porta já havia sido trancada e o corpo do moreno se chocava contra o seu novamente.

Não demorou muito para cada peça de roupa se tornar uma barreira contra a nudez. Tudo estava quente demais. Os lábios se misturavam em um desespero quase sólido. As ereções se esbarravam quando Jongin se movia rente à cintura do menor, causando um alvoroço de reações em Kyungsoo, que nem ao menos se lembrava de sua vergonha em relação a seu corpo, em relação ao sexo. Não se lembrava, pois, Kim Jongin lhe ensinou mais do que alguns passos de dança. Jongin lhe ensinou, através de toques quentes repletos de adoração e suspiros baixos impossíveis de se impedir, que sexo não é algo a ser temido, e sim, apreciado. Nós existimos por causa do sexo afinal. Mas, mesmo que não se lembrasse da vergonha, Jongin se lembrava, por isso, assim como das últimas vezes, abandonou um pouco da afobação e entrelaçou seus dedos ao dele enquanto se olhavam nos olhos.

- Meu deus, eu te amo - O maior sussurrou.

O silêncio perdurou por alguns segundos, enquanto os dois apenas sentiam a presença um do outro, enquanto se tornavam cada vez mais cientes de suas respirações rápidas, de como estavam próximos, de como a saudade era muito maior do que imaginavam, assim como o desejo. Se tornar consciente de tudo ao seu redor quando tudo o que se vê e se sente é a pessoa que você ama, te faz entender o porquê de haverem milhares de canções sobre amor. Mas, ninguém nunca conseguirá realmente dizer como é. O amor precisa ser sentido.

Por mais que ele não tenha respondido, Jongin quase pôde ouvir as palavras saindo dos lábios vermelhos dele, simplesmente porque o sentimento parecia tão tangível quanto sua própria existência.

Por isso, continuou, mas agora, com aquela suavidade fascinante, com aquela adoração e vontade de aproveitar cada segundo.

O maior fechou os olhos, se curvando para frente e roçando a boca no pescoço de Kyungsoo, sentindo o cheiro de café das roupas, sentindo a pele se arrepiar ao toque, ouvindo o suspiro que deixou sua boca. Levou as mãos até as dele e entrelaçou os dedos, para deixar um beijo próximo a sua clavícula. Fez o mesmo do outro lado, beijando um local que parecia que ficaria marcado mais tarde.

Kyungsoo permanecia de olhos fechados, se permitindo sentir cada movimento, cada toque. Queria pedir por mais, mas tinha receio de que se deixasse a voz sair, todos os pensamentos ruins viriam junto e, por tudo que acreditou nesse mundo, ele não queria que esse momento acabasse nunca.

Jongin retirou a camisa de Kyungsoo em seguida, fazendo uma trilha de beijos e mordidas enquanto se ajoelhava a sua frente. Podia ver uma marca na calça dele, assim como, se olhasse para baixo, veria na sua.

Colocou a mão em cima da ereção do menor, fazendo com que ele abrisse um pouco a boca e fechasse os olhos com esse simples toque. Jongin olhava para cima, observando suas reações.

Não haviam tempo para provocações, ambos já estavam mais do que ansiosos para simplesmente sentirem e darem cada vez mais prazer ao outro. Foi com esse pensamento que o mais novo abriu o botão da calça de Kyungsoo. E o celular começou a tremer no bolso do menor. O aperto no peito foi inevitável para os dois. Não poderiam deixar de atender. Poderia ser o manager, ainda tinham uma agenda a seguir no final.

Kyungsoo puxou o telefone e suspirou antes de atender, era o manager.

Vamos sair da empresa daqui a quinze minutos, não se atrase.

Jongin, que continuava ajoelhado, pôde ouvir o recado, mas isso apenas fez um sorriso malicioso esticar seus lábios.

- Quinze minutos é muito tempo, Soo - O menor normalmente protestaria, mas, nessas circunstâncias não haveria nada a ser dito.

O maior desceu a calça de Kyung com facilidade. Pôde notar o quão necessitado ele estava antes mesmo de descer sua cueca e ver seu membro teso, pingando. Gostava de ver o quanto o afetava, não para seu ego, mas sim, por ter a sensação de estar fazendo com que o homem que ele amava lhe desejava a ponto de tremer em suas mãos.

Perdeu apenas poucos segundos sentindo a boca praticamente salivar. Esticou a língua e passou pela fenda que escorria. Kyungsoo suspirou, enquanto apertava a espuma da parede atrás de si com força. Antes mesmo que pudesse pensar qualquer coisa, o maior o colocou na boca por completo.

- Jongin! - Gemeu alto, sentindo suas pernas dormentes e seu abdômen se contrair.

O maior retirou o membro de Kyungsoo de forma lenta, sentindo a pele em seus lábios e o gosto amargo na boca. Mas, fora apenas para respirar e repetir o que havia feito, porém, desta vez, começou a movimentar a cabeça, indo e vindo. Sentia a boca completamente ocupada enquanto seu membro latejava a cada suspiro e gemido do menor.

Kyungsoo não aguentou ficar com as mãos paradas por muito mais tempo e levou-as até os cabelos do moreno, praticamente ditando o ritmo, embrenhando os dedos e os puxando com certa força, descontando o prazer que estava sentindo. Os olhos fechados, os lábios maltratados entreabertos fizeram Jongin gemer entre a felação. O maior levou uma de suas mãos para dentro de sua calça, não estava nem ao menos pensando no que fazia quando começou a se tocar rápido. Kyungsoo mexia a cintura sem nem ao menos perceber o que fazia, o deixando praticamente sem ar.

- J-Jon-gin! - Com a mão livre, o maior começou a masturba-lo, deixando os lábios apenas recostados na glande inchada enquanto respirava com força, ainda se tocando.

Não demorou para Kyungsoo sentir as pernas dormentes, a visão se desfocava e o abdômen se contraía. O sêmen escorreu pelos lábios de Jongin no momento em que ele mesmo chegava ao ápice, gemendo o nome do menor de forma arrastada e entorpecida.

Kyungsoo escorregou pela parede macia, sentindo todas as partes de seu corpo se moverem de forma letárgica, se sentando de frente para Jongin, que tinha a cabeça baixa e o corpo trêmulo na tentativa de recuperar o ar. O menor podia ver a mancha de gozo em sua calça, podia ver que o líquido meio esbranquiçado que escorria pelo queixo do moreno, fazendo um caminho por seu pescoço, e aquela visão parecia ser a coisa mais sexy que veria em toda a sua vida.

- Acho que precisa ir, Soo - Ou melhor, aquela era a segunda coisa mais sexy que veria em toda a sua vida, pois, a primeira, era definitivamente a voz rouca e impudica de Jongin depois de um boquete.

- Preciso sim - O menor disse de forma absorta, sem se levantar e apenas se curvando para frente, ficando próximo ao rosto do maior. Se encararam por um tempo até Kyungsoo fechar os olhos e morder o lábio inferior de Jongin com força, o puxando para dentro de sua boca, sentindo seu próprio gosto. Levantou-se em seguida, pegando sua camisa estirada no chão, próximo aos pedestais dos microfones e saiu do estúdio com o coração a mil. 


Notas Finais


Só explicando uma coisa: Toda vez que eu posto, é como se estivesse narrando alguma coisa que aconteceu hoje ou ontem, sabe? Toda vez que for algo mais antigo vai estar com a letra viradinha lá.. itálico sl

ENFIM, BOLHAS!!!! E FELIZ NATAL! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!! <3 <3
BOLHAS
BOLHAS
BOLHAS
BOLHAS
BOLHAS
Me digam o que acharam, o que querem, se querem me MATAR, ou me dar muito AMOR, etc......
Te amo vocês <3

https://twitter.com/babeboo614


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