1. Spirit Fanfics >
  2. Distance >
  3. Flores ao vento.

História Distance - Flores ao vento.


Escrita por: Lilymacdee

Capítulo 2 - Flores ao vento.


Fanfic / Fanfiction Distance - Flores ao vento.

[segunda-feira, as 07h00min] 20 de fevereiro de 2016.

 

— Luce. — Um chamado que prolongava-se em seu ouvido, saindo com a tonalidade rouca, que arrepiava seus pelos da nuca ate sentir seu corpo amolecer.

Ela sabia quem era, e em seu subconsciente mais profunda, desejava continuar ali a ouvir o som rouco lhe chamar durante o tempo que esteve desacordada, mas seu subconsciente que lhe dizia as decisões certas da vidas, mesmo estando erradas em seu ponto de vista, ela os seguia como um cachorro na coleira.

— Estou acordada, natsu. — Ela responde, espreguiçando seus braços permanecendo deitada sobre a cama esbranquiçada.

— Durante uma hora e meia eu venho lhe chamado e você nem ao menos resmunga em resposta. — Ele conta baixinho, mas sua voz por mais inocente que parecia saiu rouca arrepiando os nervos da loira. — Então, não me diga que estava acordada.

Ele levanta-se bruscamente, arrumando a roupa amassada pelo tempo que esteve acomodado na cama da loira, que não virou para olha-lo.

— E por que em santa consciência eu coloquei uma tranca na porta se você e um ladrão que gosta de entrar pela janela? — Ela murmura, com braveza. Ela percebeu sua janela escancarada e o vento gélido adentar o quarto que antes estava confortável.

— Você tranca a porta! Com acha que eu vou entrar para lhe acorda? Vou arrombar a porta? — Se explicou, sorrindo.

A garota soltou o ar pela boca, deixando no ar seu descontentamento e sua irritação, o rosado deu um pequeno passo para trás.

A loira mordeu seu lábio inferior, implorando para seus nervos se acalmarem e não esfaquear o rosado quando tivera a chance.

— Por que me acordou? Veio me dar dinheiro? — Perguntou, mudando o assunto.

— Na verdade eu sabia que você não iria lembrar e iria dormi mais tarde neste dia. — Ele diz segurando a gravata que escondia no bolso direito. — Primeiro dia de aula.

A loira ao ouvir o som se instalar em seus ouvidos, levantou-se em um pulo de gato e fitou o rosado com o tremor em sua pele e os olhos arregalados.

— C-como? — Não acreditou nas palavras vindas dos lábios do garoto que sabia da reação da garota e sorriu assentindo. A garota desabou no chão. — Não pode ser.

Natsu abre um sorriso largo e contorna a cama, e se ajoelha para encarar Lucy que o olhava com os olhos opacos.

— Perdão por não ter lhe avisado antes, mas você sempre sai com as suas amigas na maioria do tempo e só volta a noite e espera não ser incomodada por ninguém nesse tempo.

— Isso não importa! — Ela esbraveja. — Você deveria ter me dito isso antes, para me preparar pro diluvio e nem isso poderei fazer!

— Não e tão ruim quanto parece. Pense positivo, poderá ver suas amigas mais vezes e tirar notas baixas e xingar o professor. — Ele da um meio sorriso. — E poderá ver seus “ crushs” andando pelo corredor.

Ela da uma inclina para cima, pensando por milésimos de segundos e reviro os olhos com sua decisão.

— Tudo bem.

Natsu ergue seu braço a ajudando a levantar-se do chão marrom-claro que ela temia desagarrar.

— Não e o fim do mundo. — Ele aproxima seus lábios confortantes na testa da loira que ao notar aa aproximação cora. — Eu nunca entendi, por que você sempre fica vermelha com minha aproximação se sempre faço isso.

Ela emburra a cara e esconde seu rosto pelo contato da franja em seus olhos.

— Não me acostumei ainda. — Seus lábios fraquejaram e seu rosto permaneceu cálido e vermelho. — E-E M-Melhor você me esperar lá embaixo, tenho que tomar banho. — Ela o empurra com cesta destreza e corre como um coelho foge de um lobo para o banheiro.

— Fofa como sempre.

 

[*]

 

— “ Se passaram vinte minutos que ela ainda esta lá encima, desse jeito iremos chegar no final da aula.” — Ele pensou, seus devaneios foram interrompidos por um velho com cabelos grisalhos e loiros, com olhar rígido e enrugados. — Juder.

— A como esta, pirralho?  — Ela da um meio sorriso, ele retira com cuidado os sapatos finos bem limpados, enquanto apoia seu corpo frágil em uma parede qualquer. — Ela esta lhe atrasando de novo?

— Como de costume. Desconheço um dia que ela não o faça. — Natsu ergue a mão e recolhe os sapatos do velho. — E o senhor?

Ele da um alto suspiro, devido ao trabalhou seu corpo se sente um vidro que esta preste a estilhaçar.

— O de sempre. Trabalhando, vivendo de alguma forma que desconheço. — Ele encara algo especifico, seus olhos cor de mel perdem o brilho. — E mais um dia estou vivendo.

— Graças as minhas cores. — Disse o rosado, o encarando com um doce sorriso. — Seria terrível entrar em sua casa e não receber, “ vai cuidar da minha filha sua praga” ou “ sem ousar troca-la por outra!”

Juder com dificuldade deixa escapar um riso de seus lábios, assim recebendo de volta o brilho dos olhos.

— Também não gostaria de ver outro garoto com cabelos extintos vindo me chamar de velho. — Ele da de ombros e empurra os pês para a cozinha. — Sentiria saudades desse pirralho. — Ele capota no sofá e adormece sem notar.

— Você e um velho mesmo. — Ele deixa em um canto, isolado o sapato brilhante e sorri ao ver o homem dormi tão serenamente. — “ também, por que você e a única ligação que eu tenho de um pai” — ele pensa.

Ligações e o que constrói um laço, que deve se manter firme e ser incapaz de rasgar. Natsu nunca sentiu tal ligação, sempre esteve sozinho em relação a “ família”, mas desde que conheceu juder, sua ideia de pai se modificou em todos os sentidos, percebeu que a ideia de ter um pai, era muito diferente de seu conceito sobre isso.

Eu realmente, não sabia o conceito de ter um pai.

— Estou pronta. — Ela da um ralo sorriso e soca o garoto querendo sua atenção. — Temos que ir.

— Ah! Agora você quer ir? — Ele estreita o olhar, afiado. — Depois de ter demorado, praticamente uma aula inteira?

— Não me venha culpa, foste me avisar antes? Não, então não me culpe pelo seu erro. — Ela solta a resposta no ar, natsu apenas se vira e abre a porta, que ela passa sem fita-lo.

— Isso não terminou! — Ele grita, enquanto ver a garota caminhar bem a sua frente, dando pisadas profundas no solo.

Ela da às costas e em silencio caminha sendo seguida pelo rosado, indignado relatando que não fora culpado.

Suas crises de raiva o irritavam profundamente, suas petulâncias em lhe culpar por todos os erros que ele não cometia, era idiota. Fitar o chão era seu único jeito de pensar claramente, seu orgulho lhe dizia para ignora-la, ele estava certo, porem seu coração dizia o oposto, lhe afirmava que estava errado e que não deveria deixa-la seguir as rédeas de uma briga que não deveria existir.

Apertou os dedos, contradizendo seu orgulho, seguindo seu coração.

A garota estava no pico de sua raiva, mordendo os lábios tentando ao máximo não dar meia volta e desculpa-se, ela sabia que fora sua culpa deveria ter dado mais atenção a seu único melhor amigo. Sua criança interior não havia crescido e continua estragando sua amizade a cada dia por burrices que cometia. Naquele momento ela se odiava, e não entendia, por que o rosado não termina com essa amizade.

Eu sou uma estupida, ele não fez nada e eu o culpei tao severamente.

Em seus pensamentos acreditava que ainda estava na rua caminhando em direção ao seu alvo, mas notou que estava na porta de sua sala e se assustou.

Quando eu cheguei?

Ela deu meia volta e fitou o nada atrás de suas costas, ele não estava ali e nem mesmo a avisou. Ela enterrou sua briga em seu subconsciente e entrou na sala, sem quais queres índices de arrependimento.

 

"Estou pensando alto, talvez tenhamos achado um rastro diferente de sentimento, um pedaço de algo pequeno que não estamos dando a menor importância.”

 

 

Próximo capitulo “ os sinos tocam”

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...