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História Distância Calorosa - Road Camp - Diversão em grupo!


Escrita por: omominyoongi

Notas do Autor


Hellou muchachos e muchachas ( ^∇^)

Vocês devem ta querendo me esmurrar, não é? Eu demorei demais dessa vez, desculpa (シ_ _)シ

Mas sem delongas! Boa leitura (leiam as notas finais) <3

Capítulo 32 - Road Camp - Diversão em grupo!


 

— Levy! — a sacudiram, fazendo-a bufar e estapear a mão da pessoa que tentava a acordar — Levy, Levy! Já estás na hora de acordar! Não me diga que quer dormir o dia todo? — disse, fazendo-a se levantar e suspirar, fitando a pessoa que a acordava. Era sua avó, Patricia.

— Vó, eu cheguei tarde demais ontem! — disse manhosa, morrendo de vontade de dormir de novo.

— Então trate-se de levantar! — sua avó disse, deixando-a confusa. Aquilo não tinha muito sentido — Já fiz seu café, tome um banho e depois vá curtir!

— Sim... — respondeu vendo sua vó sair de seu quarto. Ela espreguiçou na cama, dando um longo gemido de quem tinha tido uma má noite de sono, e levantou, indo ao banheiro.

 Estava escovando os dentes quando se olhou no espelho. Não havia retirado a maquiagem noite passada, então os borrões do batom vinho permaneciam em sua bochecha e, em torno da boca; mostrando que havia trocado altos beijos na noite passada. Fazia alguns meses desde que não ficava com alguém assim, com tanta química. Gajeel parecia ser o tipo de cara que ela nunca gostaria, mas tornou-se tão atraente para si de repente. Ao falar com jeitinho, sem agir como um idiota.

 Ela despiu-se, e foi tomar um longo e quente banho. Será que Gajeel iria atrás dela hoje?

Ou voltaria a agir daquele jeito?

 É, ela não duvidava nada de que aquilo aconteceria. Poderia ser que ele estivesse mentindo ao falar que o seu coração batia por ela. Talvez fosse tudo um truque barato para pegá-la.

 Ela negou com a cabeça, afastando os pensamentos. Gajeel não podia estar mentindo, era impossível! O olhar dele transmitia carinho e certa paixão, e ela tinha certeza do que via. Não podia ter significado algo só para ela, ela devia ter despertado algo nele também.

E despertou.

O moreno de longos cabelos negros, fitava o outro lado da sala, sentindo-se entediado. Olhou de canto para a cozinha, vendo que Sting e Lucy conversavam. Tinham acabado de tomar café, e ao ouvir que Sting também estava namorando, fez com que ele se lembrasse de Levy. Mas por que estava lembrando dela em um assunto como aquele? Aliás, por que ela o fez falar coisas tão... melosas? Dizendo para Levy que o seu coração estava descompassado por ela... não era mentira, mas precisava mesmo lhe dizer assim? Deixando na cara?

 Ainda o intrigava a mudança de personalidade que Levy causou nele. De primeira saiu dizendo coisas incomuns, como: eu deveria pedir desculpa para a Lucy.

Pelos deuses! Desde quando ele pedia desculpas? Além de que, quando acordou dentro do quarto e deparou-se com Lucy lá, cheirando a camisa de seu amigo, além de caçoá-la, quis pedir perdão. O jeito como ele vinha fazendo coisas sem pensar por causa de uma garota, estava o deixando um pouco assustado. Mas ele estranhava a confusão não lhe doer, ou o deixar irritado. Muito pelo contrário, fazia com que ele se sentisse absurdamente bem.

Mas que merda estava acontecendo com ele?

— Gajeel! — a voz de Gray chamou sua atenção. Ele fitou o amigo por curtos segundos ouvindo-o dizer: — Igneel vai levar nós no lago, quer uma carona? — o Fullbuster perguntou. Estava apenas com uma bermuda de banho, e Juvia estava – como sempre – agarrada em seu braço, fitando o seu namorado de uma forma apaixonada.

— Não, eu... — respondeu, depois parou um pouquinho para pensar. Será que ele deveria fugir da azulada baixinha? Ou deveria ir atrás dela, afim de desenrolar toda essa confusão? Estava com medo de descobrir o que aquilo tudo era... pois no fundo ele já sabia...

Sabia que aquilo só podia ser o maldito amor.

— Sim, eu quero que ele me deixe em uma casa perto do lago. — o Redfox falou, se levantando. Em menos de cinco minutos, estavam todos dentro do carro de Igneel, indo em seus devidos lugares.

 Ele fitava as árvores, pensando em que lugar devia ir com ela hoje. Por algum motivo, queria se divertir com Levy, que mesmo com apenas um dia de convivência, já aparentou ser uma garota super divertida.

— Gajeel, já estamos na casa! — a voz de Igneel o fez o olhar e assentir — Quem mora aqui?

— Sei lá, pergunta para o dono! — Gajeel sorriu travesso, enquanto saía do carro.

— Engraçadinho! — Igneel lhe deu a língua, logo saindo novamente, indo deixar o casal no lago.

 Em passos largos, o brutamontes se aproximou da casa da azulada, tentando ignorar o suor em suas mãos. Proibia-se mentalmente de ficar nervoso! Não podia! Gajeel contou até três, e bateu na porta com os punhos fechados, esperando que ela o atendesse. Mas não. Não fora ela que o atendeu, e sim, um idoso azulado, quase albino. Gajeel prendeu a respiração e lembrou-se de que ela não estava ali sozinha, e sim com seus avós.

Merda...

Fora a única coisa que conseguiu pensar, enquanto encarava o velho que não esboçava reação alguma. Ele piscou um par de vezes e coçou a nuca, tentando pensar em algo para falar... o que iria falar para o avô de sua peguete? Ele fitou os olhos esverdeados do velhote, que eram um pouco mais escuros que os de Levy e disse:

— Err... a Levy está? — perguntou sério, fazendo com que o velho arqueasse uma das sobrancelhas e o fitasse dos pés à cabeça.

— O que quer com a minha neta? — lhe questionou, deixando-o sem resposta.

 Quando o moreno fora responder, uma cabeleira azul que ele conhecia muito bem fez presença. Levy estava ali, com um short jeans preto e uma blusa regata justinha preta também. Além de que o nó na sua nuca mostrava que ela estava de biquíni. Estava com os cabelos meio úmidos, e tinha uma das bochechas cheias. Estava comendo tangerina.

 Levy de imediato arregalou os olhos, surpresa ao vê-lo ali; plantado em sua porta. Pensou que Gajeel iria a procurar? Sim! Mas não daquele jeito! Ela piscou um par de vezes, sentindo as maçãs de seu rosto arderem, e um sorriso doce apareceu em seus lábios. Andou rapidamente até a porta, e ficou ao lado do seu avô.

— Oi... — ela disse fitando-o meigamente.

— Ah... oi! — ele disse nervoso, talvez pelo velho estar ali — É.... vamos sair? — Gajeel perguntou.

— Ah, claro! — ela disse animada — Só deixe-me pegar umas coisinhas! — Levy falou, logo saindo dali. Ele a amaldiçoou mentalmente por o deixar ali sozinho, com aquele velhote que o olhava como se fosse o matar.

— Quem está na porta? — agora uma velhinha que apareceu. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos verdes, o mesmo verde dos olhos da baixinha — Minha nossa! Um garoto!

— Ele vai sair com a Levy... — o velho disse, olhando para a idosa.

— Ah, entendo! Cuide bem de nossa neta! — a idosa falou, sorrindo. O moreno piscou um par de vezes, e mesmo que receoso e envergonhado, assentiu com a cabeça.

— Vamos? — Levy disse aparecendo, agora carregando uma mochila nas costas, onde levava uma toalha, uma troca de roupas, alguns lanches, e o dinheiro que tinha. Não sabia para onde ia, então era melhor se prevenir.

— Sim, vamos. — ele disse fitando-a, andando atrás da mesma.

— Nos ligue antes das três! — sua vó disse. A azulada sorriu assentindo, despedindo-se dos avós com as mãos.

Quando estavam longe o bastante dos velhotes, Gajeel bufou e disse:

— Não achei que seus familiares me atenderiam! — falou fazendo-a dar uma risadinha — Ei! Maldita, do que está rindo?

— Foi engraçado mesmo! — ela disse lembrando-se da cara de paisagem no rosto dele ao conversar com seus responsáveis — Por que não esperou para me encontrar fora de casa?

— Sei lá, fiz o que deu na cabeça... — Gajeel disse pondo as mãos no bolso.

— Sei... — Levy deu uma risadinha — Onde nós vamos?

— Meu lugar favorito... — ele disse — Ao califa!

(...)

— Ei, Mavis... — ele chamou a menina, que o fitou de canto — Por que está assim?

— A-Assim como? — ela perguntou receosa, e novamente suas bochechas esquentaram.

Mavis e Zeref, haviam combinado de ir na piscina do RC. Os dois não eram muito fãs de lagos ou praias, preferiam a artificial e nada natural: piscina. Desde que saíram do chalé de Grandine, Mavis mostrou-se inquieta e avermelhada. Ele não conseguia entender a timidez dela, afinal, estava normal de manhã. E na noite passada também. Então por que diabos estava ruborizando tanto?

Não que aquilo fosse ruim... ela ficava uma graça com as bochechas vermelhinhas.

— Assim... — Zeref lhe tocou a bochecha esquerda com a palma da mão — Estás vermelhinha... do que tem vergonha? — perguntou fitando-a nos olhos. Ela corou de imediato com o toque repentino e, abaixou o olhar.

— É-É que... — Mavis inflou as bochechas — Você acordou primeiro que eu, então... — ela mexeu os dedos nervosa — Me viu dormindo... sou horrorosa dormindo! — disse levantando o olhar, agora, fitando os olhos negros. Ele piscou um par de vezes, e deu uma gargalhada divertida. Como assim, horrível? Aquela garota parecia mais com um anjo dormindo! Ela franziu o cenho confusa com toda aquela risada e ele disse:

— Por que isso do nada? — falou secando as lágrimas de riso.

— É que eu parei pra pensar... — ela coçou a bochecha esquerda com o indicador, ainda envergonhada. Ele manteve o sorrisinho no rosto e, aproximou-se do rosto dela. Lhe deu um beijo na pontinha do nariz.

— Não diga besteiras! Fica linda dormindo! — Zeref a elogiou, agora corado também. Ela sentiu sua boca tremer de nervoso e vergonha e depois sorriu.

— Chega disso! Vamos nadar! — ela disse retirando seu vestido branco, agora ficando apenas com uma simples peça de biquíni, mas que despertou algo no moreno.

As curvas delicadas e bem desenhadas deixaram-no maravilhado. Tinha uma cintura fina e, coxas gordinhas. Pernas torneadas e sua pele parecia ser.... lisa? Por curtos segundos decidiu tocá-la, ver como era a textura de sua pele. Será que era macia? Com certeza era...

Céus...

Por que estava a secando daquele jeito?

— Zeref? — Mavis o chamou, estranhando o semblante perdido no rosto do amigo — Tire logo essa camisa e vamos! — disse sorrindo animada.

— Claro! — Zeref sorriu, levantando-se. Retirou sua camisa. Mavis não o olhou. Não queria agir como uma tarada.

— Vamos! — ela apontou para piscina e depois, correu até a mesma. Pulou nas águas transparentes o deixando surpreso com a bola de canhão dela — Vem! — ela gritou de dentro da piscina. Ele assentiu e, correu até a piscina, pulando na mesma.

Os dois começaram a brincar e nadar um atrás do outro debaixo da água. Vez ou outra ela enchia suas bochechas de água e cuspia para cima fazendo com que ele risse. Parecia uma criança.

— Essa água é suja, Mavis! — ele disse chegando perto dela, que estava com as bochechas cheias de água. Ela nadou até ele e, segurou seus ombros, logo cuspindo a água na cara dele.

— Então você é sujo também! — ela disse gargalhando e ele fez bico.

— Volta aqui! — ele começou a encher as bochechas também e, começaram uma guerrinha de água.

Aquilo seria o começo de muita coisa!

(...)

— Vem, Lucy! — o rosado gritou para a loira que estava no topo do escorregador, enquanto se segurava em uma das cordas de apoio. Ele tinha acabado de descer do escorregador natural e agora, esperava ela descer.

— É muito alto! — Lucy gritou para o mesmo. Natsu riu e acenou para a mesma descer logo.

Opa. — uma voz aguda soou perto dos ouvidos da loira. Ela olhou para trás e viu certo... brutamontes? Ela iria falar algo para ele, mas fora empurrada pelo mesmo. Ela acabou descendo em pé e gritando, o que fez Natsu gargalhar e Gajeel também. 

— Você foi bem, Lu-chan! — Levy gritou para a loira que tinha acabado de sair de debaixo da água.

— Opa. — Gajeel disse novamente, repetindo o que fez com a loira. Agora empurrando a azulada. Que caiu de bunda na pedra, e desceu o escorregador de bunda.

— Estúpido Gajeel! — Levy gritou depois de cair na piscina natural.

Ge-he! — Gajeel riu e logo desceu, deitado e de costas.

— Ele desceu assim? É um maluco! — Lucy disse. Logo o brutamontes estava na piscina junto com eles.

— Maluco? Eu sou é incrível! — Gajeel se gabou.

— O que estão fazendo aqui? — Natsu perguntou curioso. Afinal, não tinha convidado nenhum dos dois.

— Gajeel me trouxe aqui! Estávamos lá no DJ pedindo umas músicas, e quando voltamos, vimos vocês aqui! — Levy explicou nadando para perto da loira.

— Levy-chan, preciso falar com você! — Lucy cochichou para a amiga.

— Certo! Vamos! — a azulada cochichou de volta — Nós vamos pegar umas bebidas, já voltamos! — Levy disse.

— Já volto. — Lucy deu um selinho no rosado e saiu. Ele sorriu observando-a sair e depois fitou o Redfox.

— O que está planejando? — Natsu perguntou com o semblante irritado.

— O que? — Gajeel perguntou de volta confuso.

— O que planeja trazendo a Levy para cá? — Natsu disse — Lucy já me falou sobre ela, Levy é uma garota especial! Não o perdoarei se a machucar. E vou logo dizendo que se está com joguinhos para cima dela, ela provavelmente já percebeu — o rosado apontou para a cara do brutamontes, que agora estava irritado com toda aquela acusação — Levy é mais esperta do que pensa! Ela não é uma garota normal!

— Tch! Cala a boca! — o Redfox estapeou a mão que estava perto do seu rosto — Não estou brincando com ela...

— Então ta planejando o que? — Natsu perguntou desconfiado.

— Nada! Só fiz o que deu na cabeça, tá? — Gajeel disse o fitando nos olhos. O rosado esboçou um sorriso malicioso e disse.

— Ah... to entendendo! — Natsu deu risada — Agora tá sentindo, não é?

— Vá se ferrar! — Gajeel disse tacando água no rosado, agora rindo também. Os dois começaram a gargalhar e jogar água um no outro, igual duas crianças.

Longe dali, estavam Lucy e Levy. A azulada deliciava-se com sua garrafinha de cerveja, enquanto Lucy desfrutava de seu ice.

— O que quer falar? — Levy perguntou fitando a amiga, agora percebendo que ela estava... marcada? — O que é isso? — perguntou sorrindo maliciosa — Lu-chan! — apertou a barriga da amiga fazendo ela rir e ruborizar.

— Levy-chan! — Lucy disse rindo, tirando as mãos da azulada de sua barriga — Eu não vim aqui para falar sobre isso, mas te conto depois!

— Depois do que? — Levy perguntou.

— De me falar o porquê de estar aqui com o Gajeel! — Lucy disse. Levy sorriu e abaixou o olhar.

— É uma longa história, Lu-chan.... — deu uma risadinha — Foi tudo tão rápido...

— Eu quero saber detalhe por detalhe! — Lucy disse animada.

— Sabe aquele lugarzinho especial? — Levy disse e logo Lucy deduziu que era aquela árvore. Levy lhe contou que em épocas difíceis, onde chegou a pensar em suicídio, aquela árvore a ajudou. Sentiu como se ela e a vida daquela grande árvore tivessem certa conexão. Então como uma promessa de que viveria, marcou aquela árvore com seu nome. Usando o mesmo canivete que usava para se cortar, quando se culpava por sofrer tanto bullying.

— Sei... — Lucy disse.

— Eu fui lá ontem, depois da festa. Queria pensar um pouco e conectar-me com aquela árvore novamente... — Levy disse — Mas Gajeel estava lá. Eu estava para ir embora, mas ele me convenceu a ficar. E sabe o que ele me disse?

— O que? — Lucy perguntou curiosa.

— Algo como: Sou um babaca com a Lucy! Não tenho apoiado ela e o Natsu! Por que não posso ficar feliz pelos dois? — a azulada imitou o brutamontes.

— É sério? — Lucy perguntou surpresa.

— Sim! Ele estava meio bêbado, mas valeu a intenção! — as duas riram bebendo suas bebidas — Depois conversamos, e então... — deu uma risada — Eu fiquei doidinha! Eu comecei a correr igual uma criança e ele ficou me seguindo. Depois de tudo, subi em uma árvore e ele ficou gritando “desci daí, baixinha! ” — fez uma voz engraçada, o imitando — Até que um dos galhos se quebraram... mas eu não cai...

— Ele te segurou?

— Sim... — Levy sorriu ruborizando — Sabe... por um momento, senti que ele não era só aquele garoto babaca que aparentava ser. Ele é mais que isso, eu posso sentir — disse dando outro gole na sua cerveja — Depois disso, nós ficamos nos beijando por umas duas horas seguidas...

— Eita! — Lucy riu da revelação e a azulada riu também.

— Hoje de manhã, ele passou lá em casa e me chamou para vir ao Califa — disse olhando para o céu — Foi um convite repentino, mas eu aceitei. Desde então, ele vem ficando comigo.

— Natsu me disse que Gajeel é um cara que só fica por uma noite. Digo, com as garotas... — Lucy disse olhando para o chão — Ele deve estar mudando por você.

— Não, eu acho que não! — Levy deu uma risada nervosa, negando com a cabeça.

— Qual é, Levy-chan?! — Lucy disse — Ele me pediu desculpas hoje de manhã e depois me disse: se quer saber o porquê das desculpas, pergunte para aquela baixinha! — imitou a voz de Gajeel — Acho que a baixinha é você!

— Aquele estúpido disse isso? — Levy falou surpresa e Lucy assentiu — Tenho medo de que seja coisa da minha cabeça. Ainda tenho minhas inseguranças — Levy disse.

— Tenho certeza de que não é! — Lucy a confortou sorrindo — Passei lá na sua casa hoje, e sua vó me disse: Levy saiu com um garoto muito bonito! — Lucy imitou a voz de Patricia — E seu vô disse: ele era esquisito! — agora imitou a voz de Hershel fazendo Levy gargalhar.

— Sabia que minha vó curte garotos de cabelo grande? — Levy disse ainda rindo.

— É sério? — Lucy perguntou rindo e Levy assentiu.

— Mas Lu-chan.... — chegou mais perto da amiga com um sorriso malicioso — E essas marcas, hm?

— Err... — Lucy ruborizou de imediato.

— Rolou? — perguntou para a loira.

— R-Rolou... — Lucy confirmou e Levy abriu um sorrisão.

— Finalmente! — Levy disse dando risada — Está doendo?

— Um pouco... — sussurrou.

— E sangrou? — perguntou.

— Sim...

— Ah, é normal! Não se preocupe! — Levy disse sorrindo.

— Você sangrou na primeira vez também? — perguntou curiosa.

— Sim, bastante! — deu risada lembrando-se de sua primeira vez. Foi um desastre! — E foi bom?

— Foi perfeito... — Lucy disse fitando o chão — Não sabia que podia sentir uma coisa dessas.

— Se acha que foi bom da primeira vez, espera só a próxima! — Levy disse.

— S-Sério? — perguntou. Tinha mesmo como ficar melhor que aquilo?

— Sim! — a azulada respondeu sorrindo — Ele usou camisinha?

— N-Não...

— Lu-chan.... — o semblante da azulada ficou sério — Vocês tomaram cuidado?

— Sim, n-não foi dentro! — Lucy respondeu corada — Eu juro que se eu estivesse falando sobre isso com outra pessoa, seria muito constrangedor!

— É, eu sei! — riu da cara da amiga. Falaram sobre mais algumas coisas banais e logo voltaram para os garotos. Os dois estavam descendo o escorregador igual duas crianças, apostando quem descia de um jeito mais doido!

— Meu Deus, que bobocas — Levy disse rindo e Lucy riu também.

— Luce! — Natsu gritou correndo até a namorada — Eu... espera, cadê sua bebida? — perguntou estranhando ela não ter nada nas mãos. Afinal, disse que ia pegar uma bebida.

— Já bebemos, aproveitamos para conversar um pouco — Lucy explicou enlaçando as mãos no pescoço do rosado — O que vamos fazer hoje à noite? — perguntou em um sussurro, aproveitando que nem Levy nem Gajeel estavam por perto.

— Depende. O que quer fazer? — Natsu perguntou fitando os belos olhos castanhos.

— Eu...

— Você é muito bonita. — ele a interrompeu, e passou as mãos pelo cabelo loiro úmido — E cheirosa... — ele segurou ambas as mãos delas, e as levou até os lábios, beijando-as carinhosamente.

— Natsu... — Lucy sorriu abobada com os elogios repentinos.

— Iremos fazer o que você quiser fazer. — Natsu sorriu com os dentes, fitando-a nos olhos, fazendo com que o coração dela amolecesse com tais carinhos. Lucy aproximou-se e beijou os lábios do mesmo, acariciando as curtas madeixas rosadas, fazendo-o ruborizar, como sempre. Ele tinha certo nervosinho na nuca e nos curtos fios róseos que estavam na mesma. Sempre se arrepiava e ficava envergonhado de um jeitinho gostoso quando o tocavam ali. Ainda mais quando era ela que o acariciava.

— Você gosta de carinho aqui, não é? — Lucy disse sorrindo, acariciando mais suavemente os fios róseos.

— Sim... — Natsu sorriu manhoso, enquanto fechava os olhos para sentir as mãos delicadas e femininas o acariciarem — Eu gosto de qualquer carinho seu... — sussurrou fazendo-a sorrir e, ficar nas pontas dos pés para o dar um selinho.

(...)

Já era cerca de cinco e cinquenta da tarde, quando o sol começou a se pôr. Os quatro adolescentes passaram o dia inteiro na cachoeira, nadando, conversando, jogando, e até dançaram. Fora um dia muito divertido na visão deles, e agora finalmente estavam voltando para o Road Camp.

 Levy dormia tranquilamente no banco de trás, com a cabeça encostada no obro de Gajeel, e Gajeel dormia com a cabeça encostada no topo da cabeça de Levy. Ambos tinham ido dormir muito tarde na noite passada, e agora estavam bem cansados, ainda mais por terem passado o dia inteiro na cachoeira

— Eles combinam, você não acha? — Lucy disse olhando para o banco de trás.

— Não. Eles não combinam nada — Natsu riu — Mas tem química.

— Sim... — Lucy sorriu fitando o banco de trás — Então nós vamos acampar hoje? — ela perguntou fitando o rosado.

— Sim! — Natsu respondeu. Quando estavam na cachoeira, Erza ligou para eles falando que, todos iriam acampar perto da floresta. Lucy de imediato ficou animada, pois nunca tinha acampado — Vai ser sua primeira vez, né?

— Sim... — ela respondeu com um sorrisinho.

— Você vai gostar muito! Nós comemos mashmalows, pintamos a cara do Gray, o Gray pinta a minha cara... Err... Jellal fica acordado vigiando a Erza, por que no ano retrasado, Sting disse para ele que tinha ursos lá, e ele acredita até hoje! Então fica acordado protegendo a Erza! — o rosado deu risada, e Lucy riu junto — De vez em quando, Erza nos prega uma peça, mas as peças que ela prega são da pesada! Um dia ela colocou o colchão do Gray e do Sting na água, e eles acordaram no meio do lago! Desde então, Gray e Sting nunca mais usaram colchões infláveis! Ela já colocou uma corda, que puxou meu pé, e me deixou de cabeça para baixo por uns vinte minutos! Ela já jogou um balde de mel no Gajeel, sendo que tinha um monte de abelhas por lá! — o rosado gargalhava lembrando-se de tudo. Sua prima era o capeta quando se tratava de pegadinhas!

— E ela nunca fez pegadinha com o Jellal? — Lucy perguntou.

— Nunca! E a gente nem se atreve a aprontar com ele, ele é o bebê dela! Se a gente tocar nele, provavelmente ela nos mata! E vice-versa! — Natsu explicou.

— Espero que não preguem pegadinhas comigo! — Lucy disse e o rosado riu.

— Quem sabe eles preguem? — o rosado sorriu travesso, fazendo-a rir. Talvez não fosse tão ruim cair em uma pegadinha. Estava até curiosa para saber como era.

Depois de uns vinte minutos, todos chegaram no chalé de Grandine e Igneel. Natsu acordou Gajeel que pediu a caminhonete emprestada para deixar Levy em casa e, Natsu emprestou.

— Foi muito divertido — Lucy disse enquanto Natsu envolvia os ombros dela com os braços — Você é incrível.

— Você que é. — ele beijou o topo da cabeça dela. Ao entrar dentro do chalé, eles perceberam que estava tudo vazio. Os dois andares. Todos saíram? Lucy jogou-se no sofá e bocejou, enquanto Natsu preparava algo para eles comerem.

— Amor... — Lucy o chamou manhosa, e rapidamente o rosado estava ali.

— O que foi? — ele perguntou confuso, secando as mãos com um pano de prato.

— Fica comigo... — ela disse fitando-o de canto. Estava deitada de bruços, ocupando o sofá inteiro. Ele piscou um par de vezes e sorriu. Estendendo a mão para ela, que não entendeu o movimento de imediato. Quando deu a mão a ele, ele a puxou com força, fazendo-a se levantar e colar os corpos.

— Quer um abraço de panda? — ele deu um sorrisinho fofo e Lucy fez bico e assentiu. Por um motivo desconhecido, estava super carente. Talvez estar em uma casa grande junto com ele, sendo que estavam sozinhos, lhe dava certa nostalgia. Ele passou as mãos pela cintura dela e a abraçou com força.

— O que você está cozinhando? — lhe perguntou, e ele sorriu.

— Só estou esquentando umas pizzas... — disse — De calabresa e....

— Quatro queijos — ela completou, fazendo com que ele risse pelo nariz.

— Isso mesmo! — lhe deu um selinho. Os dois caminharam juntos até a cozinha e, sentaram-se um de frente para o outro. Conversaram sobre coisas banais até a pizza ficar pronta. O rosado se levantou, e colocou a Pizza no meio da mesa. Arrancou um pedaço da mesma e Lucy imediatamente, o repreendeu.

— Natsu! — ela disse fitando o namorado, que mordia a pizza sem entender nada — Você rasgou a pizza! — ela disse e ele deu risada.

Lembrou-se de uma coisa.

De repente, o semblante divertido no rosto do rosado, mudou para um amuado e pensativo. Lucy andava pela cozinha, pegando pratos e talheres, enquanto falava que ele devia cortar a pizza, e não a rasgar.

Lembrava-se perfeitamente de sua primeira madrugada com Lucy. Não como namorados, e sim, como amigos. Melhores amigos. Lembrava-se do tédio que o consumia quando ela ia se arrumar. Do quanto desejava vê-la todas as horas, minutos e segundos; e por isso odiava quando ela subia para o seu quarto, indo se produzir.

Mas, céus, ela saía daquele quarto tão linda...

Sempre com um semblante alegre e sereno, os olhos brilhantes e os cabelos dourados. Amava olhá-la, amava tocá-la. Simplesmente amava tudo em que Lucy estava incluída. Os curtos dias que passaram um ao lado do outro como melhores amigos, foram maravilhosos e divertidos. Mas o torturavam absurdamente.

E como ele mesmo havia dito para ela: era tortura.

Riu ao vê-la de costas, colocando refrigerante para os dois. Lucy estava mais morena do que antes. Sempre fora tão pálida... não sabia se tinha gostos sob ela. Se tinha opiniões ou preferências com Lucy. Não sabia se a achava mais linda branquinha ou moreninha, se gostava mais dela maquiada ou natural, se gostava mais dela carinhosa ou... safada.

Simplesmente amava ela de qualquer maneira.

Gostava dela de todas suas formas e estilos. Lembrou-se por longos segundos o rosto ofegante de sua loira, depois de seu primeiro orgasmo; na noite passada. Viu-se perdidinho novamente. Depois de finalmente prová-la com a maior ansiedade e luxúria, pode finalmente olhá-la. Pregar os olhos em seu rosto arfante e avermelhado.

Céus...

Os fios amarelados da franja que, normalmente permanecia solta em seu rosto, estavam grudados em sua testa por conta do suor. Os olhos castanhos claros e alegres, estavam escuros e com um brilho sem igual. Os lábios entre abertos e ofegantes. Sentia-se incrível por poder satisfazê-la daquele jeito. Porém, não esperava se satisfazer naquela noite também. Natsu tinha certeza de que ela sentiria medo. E ele não ficaria magoado com isso, de jeito nenhum. Sabia que Lucy tinha suas inseguranças, e talvez ela não quisesse perder sua virgindade com ele.

Natsu estava errado.

Queria lhe dar um ou dois orgasmos naquela noite, ou mais se fosse possível. Queria cansá-la apenas com suas caricias, senti-la gozar em seus dedos e em sua boca. Era o que planejava para aquela noite.

Mas como sempre, o destino bagunçou tudo – se é que aquilo era uma bagunça. Sempre fora um garoto confuso sobre tudo que acontece, sempre curioso e duvidoso. Tinha as inseguranças de um adolescente normal. Mas sentir tamanho tesão e desejo por uma garota. Pois é.... com aquilo ele não estava acostumado. Não mesmo. Ele era virgem até noite passada, e se sentia o cara mais sortudo do mundo por ter perdido aquilo com ela. E ela com ele.

Mas caramba...

Transar com Lucy não foi como ele pensava. Achou que seria bom, sim, mas não daquele jeito. Pensava que sexo era gostoso, mas era diferente. Não era apenas gostoso, era alucinante! Sentia-se longe de tudo e todos ao ficar com ela. Como se não existisse mais ninguém no planeta. Só ele e Luce. Os sons que ela deixava escapar, os beijos acompanhados por gemidos, o cenho franzido, as gotas de suor.

O sorriso satisfeito em seus lábios.

Era mesmo alucinante. Nunca se sentiu estremecer por tanto tempo como ontem. Soltava gemidos abafados reprimidos, assim como grunhidos quando as unhas dela cravavam suas costas. Os olhares, o coração pulando para fora do peito, os sons despercebidos, a adrenalina nas veias. Desejava fazer aquilo com ela o resto de sua vida.

— Natsu? — Lucy chamou o rosado, que a fitou de imediato — Tudo bem? Estava viajando! — ela disse pegando uma fatia de pizza.

— Só pensando... — disse sorrindo ao fitá-la.

— Pensando no que? — ela esboçou um sorriso.

Sorriso que só ela tem.

Ele ficou em silêncio por longos dois minutos. Apenas fitando a loira em sua frente. Um sentimento desesperado invadiu seu peito, deixando-o triste. Eles só tinham sete dias para se amar, sete dias para se tocar. Ele não queria sete dias, queria todos os dias possíveis! Pensar que não iria acordar ao lado dela nos próximos meses... não iria beijá-la todos os dias...

Aquilo o deixava arrasado.

Via-se triste novamente. Como se Lucy não estivesse ali, na sua frente. Como se ela já estivesse distante, em Lord. Vivendo sem ele, enquanto ele vivia sem ela. Ele sabia que não conseguia lidar direito com a distância. A última vez que ficaram distanciados, foi por uma semana. Apenas sete dias. Sete longos dias...

Como lidaria com meses longe dela?

Sabia que depois do feriado viriam as provas, os cursos, o trabalho. Tudo voltaria ao normal, e eles se despediriam. Queria poder pular todo esse tempo longe de sua amada.

E lá se foi uma lágrima.

— Natsu... — ela o chamou preocupada — Amor, por que está chorando? — Lucy se levantou de sua cadeira, indo até o rosado que mordia o lábio inferior, tentando conter aquelas malditas lágrimas.

— Ficaremos longe por meses... — a voz do rosado falhou — Eu quase enlouqueci nos últimos sete dias sem você... imagina meses? Por que tenho que depender assim de você? — fitou os olhos da namorada, que prestava atenção nas palavras dele, com o cenho levemente franzido — Sabe, Lucy... você chegou do nada, e vem se tornando algo muito precioso para mim. Tenho certeza de que jamais iremos nos separar, mas se acontecesse... sei que eu não iria me esquecer de você. O amor que eu estou sentindo por ti, Lucy, me deixa corajoso... me fazer querer ser bom. Dar o meu melhor. É um sentimento inesquecível! Às vezes não quero deixar você sozinha. Como se você fosse de porcelana, a ponto de quebrar com um simples toque. — ele deu uma risada, secando as lágrimas com as costas das mãos — Acho que eu que sou de porcelana... — Natsu disse. Lucy continuou em silencio, fitando o chão.

De qualquer forma, o que ele dizia era verdade. Sentia-se da mesma maneira que ele. Sempre sua mente dava um jeito de lembrá-la que aquilo duraria uma semana. E só. Depois, só Deus sabia quando se encontrariam de novo.

— Natsu. — Lucy disse e ele fitou os olhos dela — Não fale essas coisas, qual é.... — sentou-se no colo do rosado, enlaçando a mão no pescoço dele, enquanto apoiava o quadril em uma das pernas dele. — Também pensei nisso, meu amor. Eu penso demais, mas eu não me permito ficar triste. Não percebe que todo esse sofrimento é a prova de que estamos completamente apaixonados? — sorriu, passando as mãos para a nuca dele, procurando acalmá-lo. — Céus... eu sou completamente louca por você, Natsu. Sei que o que temos é tão forte que irá superar algo como a distância. Um dia não teremos mais essa maldita distância, nós...

— Iremos no casar — ele completou, fazendo um sorriso bobo brincar nos lábios da loira.

— Sim... nos casar... — Lucy aproximou-se do rosto dele, dando um beijo lento em sua bochecha — Um dia, a distância será motivo de risada.

— Não sei como isso poderia ser engraçado... — Natsu disse bicudo, rindo pelo nariz. Ela deu uma risadinha.

— Lembra o closet? Com a Cana no quarto? — a loira falou, fazendo-o segurar o riso — Virou motivo de risada, tá vendo? — ela acariciou as bochechas do rosado, secando o rosto com o dedão.

— To vendo... — ele sorriu, fitando-a nos olhos. Segurou a nuca, segurando as madeixas loiras, e a puxou para um selinho demorado.

— Vamos nos amar insanamente essa semana... certo? — Lucy disse assim que terminaram o beijo, mas permanecia de olhos fechados — E nós nos amaremos quando estivermos longe também...

— Sim... — ele cochichou, agarrando a nuca da namorada, beijando-a com mais paixão.

O que eles não sabiam, era que Grandine e Igneel estavam dentro da casa desde que eles entraram. Os dois adultos foram pegos de surpresa quando ouviram passos na varanda e, rapidamente, esconderam-se num dos armários da cozinha, completamente nus. Ambos haviam escutado a conversa dos dois, e isso os deixou tensos e meio abobados.

Além de terem passado por algo parecido, acharam uma graça o amor de seu filho por aquela garota.

Sabiam perfeitamente que aquilo era amor de verdade.


Notas Finais


Awn, Nateçenho chorou (◕‿‿◕)
Ele não mudou nada, e provavelmente, não mudará. Grandine e Ig no armário (≖‿≖) Foram pegos no flagra, imagina pra sair dali? HUEHEUHEUE <3 Gajevy <3 Zervis <3 Espero que não achem nojento a brincadeirinha do Zeref e da Mavis na piscina (de cuspir a agua), sempre fiz isso com meus primos, pais e etc, e eu acho normal =u=
Tenho alguns avisos para vocês meus caros.
Vou parar a distancia calorosa...
MENTIRA HAHAHAHAA *risada maligna* nunca pararei essa fic u.u
Ok, agora o aviso de verdade.
Eu to reescrevendo todas os capítulos da distancia calorosa \o/ Antes que me matem, não irei excluir a fanfic e postar outra! Não mesmo, de jeito nenhum! Irei apenas editar os capítulos.
"E o que vai mudar nos capítulos?""
Primeiramente, não mudarei muuuuitas coisas. Na verdade, não mudarei quase nada! Só acrescentarei coisas não muito importantes como: detalhar mais um sentimento, detalhar o que eles comeram, enfim, detalharei tudo! E corrigirei também, pq, jesus amado! Tá tudo errado, os erros de português, senhor jisuis (-_- ')

Espero que não me matem por isso, porque não fará muita diferença! É claro, quando eu editar todos os capítulos, pedirei para vocês relerem se possível! Mas se não quiserem, tem problema não, pq não vai mudar nada na história, então não fará diferença se vocês relerem ou não :3

Enfim, gostaram da ideia? O que acharam sobre o capítulo? Comentem <3


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