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História Distracted Souls - Um dia normal.


Escrita por: RealNamjin

Notas do Autor


Sim, eu ainda existo
Me perdoem por não ter mais postado :c essa semana realmente foi muuito corrida, então, eu chegava em casa cansada demais e não estava tendo tempo pra escrever, ainda agora escrevi esse capitulo com sono, cheguei do colegio e arrumei a casa, mas daí falei "Não, vou escrever um capitulo com sono mesmo, se não vão me apedrejar"
Então, espero que gostem desse capitulo
espero que ele fique bom, porque o sono atrapalha as vezes
mas enfim, boa leitura
até mais
tchaau
bjj

Capítulo 18 - Um dia normal.


                                                                                  [Park Hani on]

Ainda não tinha entrado na minha cabeça que, aquele corpo dentro do caixão, sendo velado, era do meu pai. Ele estava vestido em um terno preto de gravata azul. -Você está muito elegante sabia? -Me aproximei do corpo e passei a mão sobre sua cabeça. O assistente do meu pai, estava junto com ele, no dia e na hora que ele morreu, imagino o trauma... os dois eram bem próximos. Ele me disse que papai havia bebido muito numa festa de negócios e ele tinha avisado que não era pro papai dirigir, mas como sempre foi teimoso, esperou com que ficasse distraído e pegou o carro, dirigindo em alta velocidade em uma rua movimentada, pra tentar pará-lo, esse assistente e mais alguns caras, pegaram os carros e foram atrás, chegando em uma rua isolada, quase conseguiram alcançá-lo, mas foi aí que uma carreta estava vindo e meu pai entrou na frente com o carro. 

Disseram que ele chegou vivo ao hospital, e também que ele sobreviveria, mas foi um sério engano dos médicos. -Hani, venha cumprimentar seus tios. -Minha mãe me chamou, fazendo com que eu voltasse pra realidade. Levantei do banco que tinha ao lado do caixão e fui. 

-Oi tio, Oi tia, quanto tempo! -Me curvei, dando um sorriso para meus tios, eles tinham se mudado para Portugal à uns 11 meses.

-Viemos assim que soubemos o que havia acontecido. -Minha tia segurou em meu ombro, dando um sorriso confortador. -Você se sente bem? Porque não vai lá fora tomar um ar? -Ela parecia estar bem preocupada. Se bem que eu não saí dali de dentro desde a hora que o corpo chegou na funerária, seria melhor mesmo eu ir, sei lá, dar uma volta.

                                                                                                   [...]

Fiquei nos fundos da funerária, onde tinha uma pequena fonte, fiquei sentada lá por um tempo. Não demorou muito, para que eu sentisse alguém me cutucando. Olhei pra trás, era Yerin, assim que à vi, levantei e a abracei, a mesma apenas ficou ali, em silêncio, não disse uma palavra e eu  não tive como conter as lágrimas. 

                                                                                                [...]

Quando já estava anoitecendo, levaram o corpo pro cemitério para enterrá-lo. Como em todos os enterros, havia um padre falando, alguns tios fizeram homenagens, contaram histórias, aquele monte de pessoas de preto, as crianças correndo sem entender nada, os mais velhos chorando e eu ali, apenas abraçada confortavelmente com Yerin, ainda soluçando um pouco. -E o que eu posso dizer é que o Sr. Park, foi um grande homem e que ele esteja bem, onde estiver. -Essa foi a última frase de um dos senhores que estavam juntos no acidente. Quando ele se retirou do centro do local, o coveiro gritou "Estamos descendo o caixão". Foi aí que eu vi minha mãe correndo até lá.

-Isso não pode ser verdade! Volta! Pelo amor de Deus! -Ela se jogou no chão, aquilo realmente me partia o coração. Dois tios meus foram até lá pra afastá-la dali. Respirei fundo e observei, o caixão ficando cada vez mais fundo e senti como se uma parte de mim, tinha ido junto. 

                                                                                    [Min Yoongi on]

Quando voltamos da viagem, eu mal cheguei em casa e meus pais me fizeram ir passar dois dias na casa do meu tio. Voltei tão cansado que cheguei e fui direto dormir, no outro dia, teria que ir ao colégio, apesar de já ter terminado tudo isso, iria ser preciso ir até lá pra entregar alguns trabalhos. 

Então, acordei e fui. Cheguei lá, começaram a me encarar, o que comecei a estranhar, de repente, um garoto veio até mim. -A Hani está bem? -Ele me perguntou.

-E porque ela não estaria? -Respondi com uma outra pergunta, deixando uma expressão de duvida visível em meu rosto. 

-Talvez porque o pai dela morreu. -Assim que ele respondeu,não sei porque, meu mundo caiu na hora. Me senti um verdadeiro lixo. -Você não sabia?! -Ele arregalou os olhos e ficou meio boquiaberto. Com um pouco de receio, eu neguei com a cabeça. -Que tipo de namorado você é? Fala sério. -O garoto começou a se afastar. Fiquei ainda um tempo parado ali, ainda refletindo sobre aquilo.

-Merda, preciso ver a Hani. -Saí correndo, deixei os trabalhos na sala dos professores e voltei pra casa, sem parar de correr. Cheguei na casa dela, abri o portão e fui até a porta, na qual não consegui abrir, toquei a campainha e esperei. Assim que a porta abriu, uma silhueta baixa, de pijama e olhos inchados me atendeu. -Hani.. -Na mesma hora,puxei seu braço, a abraçando com uma certa força. -Me desculpa por não ter vindo antes...eu.. -Ela me interrompeu.

-Não tem problema, eu sabia que estava na casa dos seus tios, não queria te incomodar. -Ela falou, com uma voz baixa e rouca.

-Não é incomodo nenhum, isso foi uma falha minha. -A soltei por uns instantes e olhei bem no fundo dos seus olhos. 

-Calma, está tudo bem agora. -A mesma deu um sorriso fraco, mas em seguida, vi que seus olhos encheram de lágrimas novamente e eu a abracei, logo ouvindo os soluços de choro.

                                                                                                   [...]

Ela me convidou pra entrar, subimos para seu quarto, pra distrair um pouco, fomos assistir um filme. -Suga? -Ela me chamou. -Me diz uma coisa, essa... coisa entre a gente, ainda é apenas uma farsa? -Achei essa pergunta meio sem sentido, então demorei pra responder um pouco.

-Pra você, ainda é uma farsa? -Percebi que ela me olhou com uma certa duvida, sobre minha pergunta. 

-Bom, eu...

-Não, não é mais uma farsa, por incrível que pareça, eu acabei me apaixonando por você Hani. Agora, você é verdadeiramente minha. -Finalmente, respondi a pergunta, arrumando meu braço que estava por baixo do pescoço dela, ela deu um sorriso, o que me deixou feliz, eu realmente amava ver ela sorrindo. 

                                                                                             [...]

-Então você é o novo namorado da Hani? -A mãe dela me perguntou, enquanto estávamos na mesa, jantando. 

-Sim, eu sou. -Respondi, com um sorriso, estava um pouco tenso.

-Eu sabia que ficariam juntos algum dia. -Ela deu um sorriso. -Sempre que Hani falava que ia te ver, os olhinhos dela brilhavam.

-Mãe! -Hani protestou, ficando corada, dei risada daquilo.

-Sua filha deu muito trabalho pra mim sabia? -Comentei. -Manchou meu uniforme, quase destruiu a minha lavanderia. -Contei, com um sorriso irônico, sabendo que ela já estava envergonhada.

-Omo! Estão aqui pra se conhecer ou pra me fazer passar vergonha? -Hani fez biquinho e cruzou os braços, fechando a cara pra mim e pra sua mãe.

-Para de ser sem graça. -Apertei sua bochecha, mas a mesma revirou os olhos. Eu sabia o que faria ela desfazer essa cara amarrada. Me aproximei dela e virei seu rosto pra mim, lhe roubando um beijo,o que deixou a mesma sem reação. -Eu te amo menina. -Sussurrei. 

 


Notas Finais


Olá e-e
espero que tenham gostado
Novamente, me desculpem pela demora pra postar.


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