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História Distraction - Good and Bad Gifts


Escrita por: MissLadyNoir

Notas do Autor


Olá leitoras, tudo bem com vocês? Vamos aos recadinhos do capítulo!
* Desculpa estar postando apenas aos domingos, tenho uma vida de estudos muito corrida então tenho pouco tempo para escrever e sempre acabo no domingo, mas prometo me esforçar pra postar antes.
* A fic deu uma caidinha essa semana, então quem puder comente por favor que vocês não fazem ideia de como dá uma animada, mesmo que seja apenas um continue...
* Esse cap é niver do nosso cacheado, com várias surpresa, boas e ruins hahah. Teremos uma nova personagem que veio para causar nesse e no próximo cáp. Ele tem pov do Harry e um da America que eu adorei pois ela está bem sensível.
* A nova personagem eu imagino como a Amanda Seyfriend, caso queiram saber!
Boa leitura pessoal!!

Capítulo 4 - Good and Bad Gifts


Fanfic / Fanfiction Distraction - Good and Bad Gifts

 

P.O.V Harry

Dia 1 de Fevereiro desse ano, mais conhecido por mim como meu aniversário de 25 anos. O dia em que eu normalmente recebo várias felicitações durante o dia e espero Louis e Cindy me arrastarem para a comemoração que eles sempre organizam, fingindo que é uma surpresa, mas que nunca é, pois tem isso todos os anos. Não vou mentir, eu gosto muito.

Só que esse ano seria diferente. Tudo é diferente agora. America entrou na minha vida e bagunçou ela completamente. Algumas coisas para melhores e outras para piores. Agora eu sinto um pouco do antigo Harry de volta, aquele que é mais centrado na vida, não tão desalmado. Porém antes eu amava e não era retribuído, agora eu estou apaixonado, sou retribuído, mas ela não quer retribuir, ou seja, uma merda.

Meu último encontro com America, há cinco dias atrás, havia sido esclarecedor. Quando ela me ligou eu senti um aperto no coração, mesmo a quilômetros dela, eu sabia que ela estava mal. Corri que nem um condenado até o hotel e quando a vi, foi como se algo dentro de mim se quebrasse, ao ver ela daquele jeito. Ela normalmente é tão forte, cheia de si, mas naquele dia não, ela estava indefesa, chorando e eu só pensava em a proteger de qualquer coisa que pudesse a abalar.

Quando ela me veio com aquele papo de que era só saudade das nossas distrações eu sabia que era mentira na hora, mas sabia que ela não me falaria nada até que eu fizesse o que ela queria. E também não vou mentir que ela me seduzindo daquele jeito eu quase não tinha razão. America sabe como me seduzir. E então tivemos aquela transa que será inesquecível, e que sim, dessa vez foi insuperável. 

Quando ela me confessou tudo aquilo no fim da noite eu tive medo de aquele choro todo ter sido ciúmes de Peter e da nova namorada. Eu a consolaria se fosse, mas ficaria destruído. Mas graças ao bom Deus não foi, ela teve um crise de pânico. E ela me explicou tudo que havia acontecido e logo eu liguei a conversa que tive com Cindy durante a semana anterior.

" - Cindy, eu preciso que você me fale sobre o namoro da America e do Peter.

- Pra que você quer saber disso Harry? Eles já terminaram faz uns 5 meses. - Disse Cindy me olhando com cara confusa.

- Por favor Cindy! - Supliquei. Ela bufou entediada.

- O que você quer saber?

- O que você tiver pra me contar.

- Ok, mas não vou te contar tudo não. - Disse ela séria me apontando o indicador. Assenti já contente por conseguir algo. - A America conheceu o Peter numa festa que a gente foi na faculdade. Ele deu em cima dela, ela achou ele um gato e foram pra cama. Bem clássico. - Um arrepio por imaginar a cena passou pelo meu corpo. - Eles trocaram telefones, ele prometeu ligar, mas obvio que não ligou. Só que como ele é burro, realmente passou o telefone, então a America quem ligou para ele. Eles começaram a sair, ela sempre achando que seria um encontro, mas ele sempre a levava para algum lugar para eles transarem.

- Babaca. - Sussurrei.

- Depois de uns três meses, ela tava completamente de quatro pelo cara e propôs que eles namorassem. Ele aceitou, mas eu sabia que era só pra continuar transando com a America, porque você sabe muito bem que ela é um furacão na cama, então né. Ficaram nisso por dois anos, ele traindo ela, a encontrando pra transar ou ir em festas e ela sempre fiel lá, apaixonada por ele como uma boba.

- E eles terminaram porque ele queria transar com outras garotas sem ter que esconder... - Completei. Cindy assentiu.

- Eles terminaram e ela ficou os dois meses fora na... - Ela parou de falar ao perceber que já passava do limite, mas aquilo me instigou ainda mais.

- Aonde? - Perguntei.

- Já te contei o que você precisa Harry. Agora chega. - Respondeu ela irritada. Ela escondia alguma coisa e eu iria descobrir."

Essa conversa mais o que America me disse, eu entendi que ela fugiu de tudo por dois meses porque teve um surto da sua síndrome, eu só não descobri aonde. Mas eu iria, já que isso faz parte do meu plano de conquistar America. Eu estava mudando de tática. Em vez de correr atrás dela que nem um desesperado, ia esperar ela sentir saudade e perceber que ela gostava de mim. Depois que isso acontecesse, seria mais fácil dobrar ela.

Falando em America, sinto meu celular tremendo e vou todo empolgado desbloqueá-lo vendo que a notificação recebida era dela. Quando abro, a mensagem não poderia ser mais enigmática.

" Me encontre no nosso lugar, leve uma roupa para noite.
- Sua distração Xoxo."

Fico confuso, porém faço o que a mensagem manda pensando que poderia ser mais uma crise da America ou que ela precise de mim. Pego uma mochila e ponho a roupa que eu havia separado para a minha 'festa surpresa', corri para o banheiro, me olhei no espelho. Estava normal com uma blusa lisa, calça jeans e botas. Peguei o carro e dirigi até o hotel. Quando fui na recepção pegar a chave do quarto fui informado de que America já estava lá me esperando. Subi o elevador e bati na porta.

- Entra. - Ouvi a voz de America dizer atrás da porta.

Abri a porta confuso com o que estaria acontecendo. Quando olhei para frente, fiquei indignado com a cena que vi. America estava com um conjunto fodidamente sexy de lingerie em cima da cama que ficava de frente para a porta. Ela estava com as pernas de lado e se apoiando em uma das mãos, como se fosse uma sereia. Seus olhos estavam em mim e seu sorriso era extremamente malicioso. Já conseguia sentir meu pau duro só de vê-la daquela maneira.

- Olá aniversariante. Está pronto pro seu presente? - Disse America com uma voz baixa, extremamente sexy.

Eu ainda estava parado no lugar, chocado com a visão que eu estava tendo daquela mulher toda gostosa querendo me dar uma transa de presente de aniversário. America se levanta da cama e vem até mim, caminhando como se estivesse em uma passarela e meus olhos se perdem por todo o comprimento do seu corpo, não sabendo que parte eu queria tocar primeiro. Quando ela já está parada na minha frente, volto meu olhar para o seu.

- Hoje você vai ficar quietinho naquela cama, enquanto eu te dou muito prazer, ok? - Disse America em meu ouvido, se apoiando em meus ombros. 

Pendi minha cabeça para o lado contrário e ela aproveitou o espaço para começar a beijar meu pescoço. Segurei firme em sua cintura nua e apertei aquele pedaço macio de pele. Fui a empurrando em direção à cama e chegando lá, joguei nossos corpos por cima dela. Estava tão envolvido nos beijos que America me dava que nem reparei quando ela entrelaçou suas pernas na minha cintura e ficou com o corpo por cima do meu.

- Eu quem mando hoje cacheado. Nem tente. - Disse America ficando ajoelhada sobre mim. - Vou ser boazinha e deixar você me apertar, mas se desobedecer, vou te amarrar. Agora pode ficar nu pra mim e sentar nessa cama.

Ela se levantou da cama e ficou de frente para ela, esperando eu lhe obedecer. Como um cachorrinho, fiz exatamente o que ela disse. Tirei minhas peças de roupa, mas nunca perdendo Meri do olhar. Ela ainda estava de peças intimas me olhando, mas quando eu estava terminando de me despir, ela foi até seu celular e uma música com alto teor sexual começou a tocar. Me sentei na cama como ela havia mandado.

- Aproveite a dança... - Sussurrou ela.

Me arrepiei ao sentir meu pau ficar mais duro quando percebi que ela dançaria para mim. Me movi na cama para ficar sentado na ponta, ficando bem próximo da minha garota. Ela começou os movimentos e eu logo percebi que ela sabia dançar, pois seu corpo se movia leve, como se não fosse nenhum esforço.

Ela caminhou até mim mais uma vez. Apoiou as mãos nos meus dois joelhos ficando de quatro na minha frente. Abriu minhas pernas, se virou de costas, pôs novamente as mãos em meus joelhos e começou a rebolar em direção ao chão. Sua bunda parecia extremamente grande naquela meia liga e eu queria muito bater nela, mas me lembrei que corria o risco de ser amarrado.

No chão, de costas para mim, ela abriu o fecho traseiro de seu sutiã e ele logo caiu no chão. Virando de frente para mim, ela subiu lentamente, estufando o peito e deixando eles quase roçarem por meu corpo. Voltou-se ao centro do quarto e continuou os movimentos sensuais. Lentamente ela passou a meia-calça pelas suas pernas torneadas, ficando apenas com a calcinha. Não consegui me segurar ao sentir meu pênis doer de excitação e comecei a bater uma punheta, olhando America se remexer.

A música havia parado de tocar, e Meri terminava de tirar sua calcinha. Ela estava nua e linda como sempre. Queria poder soltar um elogio para ela, mas estava concentrado em tentar acalmar meu membro, apesar de saber que só a garota nua em minha frente conseguiria.

Como se ela lesse mentes. Ficou de quatro no chão do quarto e veio engatinhando até, parando de frente para meu pênis. O larguei na expectativa de que ela fosse começar a dar atenção a ele.

- Você se excita tão rápido Haz. - Disse America circulando meu membro com sua mão. Começou a passar o polegar pela cabeça dele e eu soltei um gemido sôfrego, pelo simples ato. - Nem te paguei um boquete ainda e você já está escorrendo. Vamos resolver isso.

Ela subiu em meu colo, se apoiando em meus ombros e roçando propositalmente sua intimidade no meu pau. Gemi frustrado pela falta de atenção e Meri soltou uma risadinha sacana. Logo sinto sua mão de volta em meu pênis, fazendo movimentos de cima a baixo e colando sua boca na minha. Beijávamos como se dependêssemos daquilo para viver, com línguas se envolvendo, mordidas e gemidos abafados.

Sua mão fazia um carinho delicioso em mim e eu estava me sentindo um virgem por já estar quase gozando. America percebeu isto e parou de me acariciar.

- Eu nem cheguei na melhor parte ainda amor. Fica de pé pra mim, fica. - Disse cheirando meu pescoço.

Como se eu fosse algum robô programado, me levantei e fiz como ela havia dito. Ela engatinhou até mim novamente, ficando com o rosto de frente para meu pênis. Era a visão do inferno aquilo. Só de imaginá-la comigo em sua boca vermelha, me chupando e eu a fodendo, já conseguia quase gozar.

Ela abriu sua boca e engoliu meu pênis. Joguei a cabeça para trás, gemendo e agarrando seus cabelos pretos, controlando o entra e sai de sua boca. Sua língua circulava minha extensão e ela o chupava de vez em quando. Suas mãos se apoiavam nas minha nádegas e as apertavam quando eu forçava sua cabeça e conseguia me sentir em sua garganta.

Eu estava descontrolado por causa daquele boquete. America me tirou de sua boca e voltou a me acariciar enquanto chupava a cabeça de meu pênis, ao mesmo tempo, me surpreendi ao sentir dois de seus dedos entraram em mim por trás e arregalei os olhos assustado por causa da invasão.

- Puta que pariu America... - Gemi sentindo uma ardência, mas que quando ela tocou minha próstata, foi muito bem vinda. Soltei um grito baixo. Ela assustada tirou a boca da minha glande.

- To fazendo algo errado? - Diz parando seus dedos.

- Não... Por favor não para Meri. - Disse baixo enquanto mexia meu quadril tentando fazer com que os movimentos voltassem.

Ela abriu um largo sorriso malicioso e voltou a por meu pau inteiro em sua boca junto com seus dedos voltando a surrar minha próstata. Ela estava num ritmo que eu considerava insano e eu estava incapaz de racionar qualquer coisa que tivesse acontecendo. Sentia a ponta de meu pênis encostar na sua garganta e era um contato muito gostoso. Minha mão apertava sua cabeça contra meu quadril.

America fazia movimentos circulatórios com seus dedos em minha entrada e eu mexia meu quadril de um modo que ajudasse meu ponto de prazer encontrar o par de dedos e que meu pau estivesse em um ritmo frenético na boca dela. Porém ela logo tirou sua boca de lá e voltou a me bater um punheta com a mão livre, me masturbando com suas duas mãos.

- Você geme tão gostoso pra mim Haz. Agora goza pra sua Meri, goza. - Disse ela olhando em meus olhos com uma porra de sorriso safado que me fazia querer agarrar seu rosto e beijá-la se eu não estivesse tão envolvido no meu orgasmo que se formava. Ela passou a cutucar minha próstata e fazer movimentos rápidos em meu membro. Eu gemia sem controle algum. - Vamos amor, não vejo a hora de montar em cima de você.

Com a imagem de America montada em cima de mim e quicando no meu pau na cabeça, gozei violentamente, jorrando jatos seguidos de esperma em direção ao seios dela. Arfava alto tentando acalmar minha respiração quando ela tirou as mãos de mim e se apoiou nos meus ombros para ficar na minha altura.

- Você foi um bom menino cacheado. Merece mais um orgasmo. - Disse America e cola nossas bocas me beijando com força.

Agarrei ela e a prendi em meu corpo enquanto voltava a me sentar na cama e colocava ela sentada em meu colo. Rocei nossos quadris e ela abriu sua boca para gemer, aproveitei esse momento para envolver nossas línguas e começar a chupá-la e beijá-la com rapidez e desespero.

America se ajoelhou, encaixando a cabeça de meu membro em sua entrada e rebolando, fazendo minha glande circular por seu orifício molhado. Gemíamos por causa do atrito gostoso e quando não aguentei mais a tortura, segurei sua cintura com força e trouxe ela pra baixo, me enterrando inteiro nela de uma vez só. Os dois soltaram um grito pela ação, mas sem esperar muito, ela começou a quicar em meu pau rapidamente e eu a ajudava com minhas mão a segurando.

- Porra America, que visão... - Comentei deixando meus olhos abertos.

Ela pulava em cima de mim sem controle. Sua cabeça estava jogada para trás e suas mãos se apoiavam em meus ombros. Por causa de seus movimentos, seus seios pulavam junto dela e eu precisava por um deles em minha boca. A derrubei na cama, ficando por cima, mas sem tirar meu pau de dentro dela. Metia forte, fundo e rápido, sentido que estava acertando o vão que era seu ponto G.

America era do tipo que gritava o nome quando estava perto de gozar e meu nome saindo da sua boca em forma de gemido poderia ser uma das sete maravilhas do mundo. Abocanhei seu seio o chupando e mordendo. Numa situação normal ela sentiria dor, mas estávamos tão encobertos de prazer que não havia espaço para outra sensação.

- Harry... Eu to chegando Harry... Ah... Harry. - America gemia meu nome sem controle algum. Me posicionei direito e voltei a entrar nela com tudo. Eu já quase nem mais tirava meu membro dela de tão rápido que estava.

- Grita o nome do seu homem Meri... Mostra pra ele o quanto ele te dá prazer. - Mandei apertando suas coxas envoltas de minha cintura.

Senti sua intimidade me apertar e como eu havia pedido, ela gritou meu nome alto enquanto gozava em meu pau. Estoquei mais algumas vezes nela e me libertei também, caindo sobre ela, mas sem parar de meter para prolongar nosso prazer. Já mais recuperado me virei na cama e a trouxe para meu peito, ouvindo sua respiração. Comecei a acariciar seus cabelos, sentindo a paz entrar em mim e conseguindo refletir sobre o que havia ocorrido aqui. Antes de eu terminar meus pensamentos, America apoia seus braços em meu peito, se virando para ficar com rosto em frente ao meu.

- Feliz aniversário cacheado. - Sussurrou ela lindamente.

Não me controlei ao ver ela me chamar daquele apelido que eu tanto adoro, com um de seus incontáveis sorrisos lindos, com o cabelo bagunçado após me dar uma transa gostosa pra caralho e nua em cima de mim. Segurei seu rosto e colei nossos lábios novamente, mas diferente do resto da noite, beijávamos calmamente e eu passava por aquele beijo todo o carinho e amor que eu pudesse, mostrando o quão feliz estava por estar passando meu aniversário ali com ela. Quando nos separamos, voltamos a nos encarar, os dois com sorrisos abertos.

- Obrigado Meri. Pelo parabéns e pelo presente. - Disse humorado e ela soltou uma gargalhada. Tão linda.

- Esse foi um deles ok? Eu tenho o presente físico também! - Disse sorrindo amistosa. Disse se levantando da cama e indo até uma mochila jogada na poltrona do quarto. Retirou lá de dentro uma caixa de colar aveludada preta e voltando até a cama. Eu já havia me sentado, curioso para analisar o presente. Ela esticou a mão pra mim quando estava sentada na minha frente. - Espero que goste.

Olhei para seu rosto antes de abrir a caixa e America parecia ansiosa pela minha reação. Ela indicou com a cabeça que era para eu levantar a tampa da caixa e imediatamente fiz. Quando a abri, encontrei uma corrente de ouro branco com um crucifixo de pingente, ele tinha pedrinhas cravadas, dando um brilho ao enfeite. Retirei a joia da embalagem e fiquei a admirando em minha mão.

- E então? - Perguntou America. Olhei para seu rosto e abri um largo sorriso.

- Ele é lindo Meri. Muito obrigado. - Agradeci realmente contente. Eu o usaria com muita frequência sem dúvida alguma.

- Magina. Eu só achei que faltava algo que combinasse com suas camisas abertas. Vi ele e achei a sua cara. - Comentou ela. Achando lindo o brilho em seus olhos me aproximei dela e selei nossos lábios. - Agora vamos levantar e ir tomar banho, porque vou te levar para um lugar para comemorarmos seu aniversário. - Ela levantou da cama indicando o banheiro, fazendo um convite silencioso de que eu me juntasse a ela no banho.

- Vamos, se a gente se atrasar pra minha festa surpresa Cindy e Louis vão ficar bravos. - Digo me levantando sorrindo bem humorado e vendo a reação surpresa de America.

- O que... mas como? - Perguntou ela quando já estávamos dentro do banheiro.

- America, eles fazem essa "festa surpresa" há seis anos. É claro que eu iria saber. - Comentei rindo enquanto deixava a banheira encher.

- Esses dois são loucos. - Diz ela gargalhando.

(...)

Terminei de me arrumar passando o lenço pelo meu pescoço, seguido do colar que America havia me dado. Me olhei no espelho e coloquei o chapéu em minha cabeça, ficando feliz com o resultado. Ouço a porta do banheiro se abrir e vejo minha garota sair dali de dentro com um vestido vermelho quente como o inferno. Ela também parou ao me ver e ficamos admirando um ao outro. Eu só conseguia imaginar como eu tinha sorte. Mesmo meu sentimento não sendo retribuído eu ainda sim tinha a sorte de tê-la como parceira sexual e acompanhante na minha festa. E eu seria o cara mais bem acompanhado da noite, com toda a certeza.

- Você tá mais linda que nunca Meri. - Disse me aproximando, ainda observando como qualquer coisa ficava bem naquele corpo. Ela sorriu e me abraçou quando eu já estava perto.

- Você também está muito lindo cacheado. Se nós não tivéssemos que ir, te jogaria naquela cama agora. - Disse ela deixando uma mordida em meu pescoço. Apertei sua cintura.

- Tentador... - Sussurrei. Mesmo contrariado, me afastei somente o suficiente para passar um braço pela sua cintura e poder caminhar ao seu lado. - Mas temos que ir, senhorita.

P.O.V. America

Eu e Harry entravamos no elevador de seu prédio para chegar ao seu apartamento onde iria ser a sua festa surpresa que não era surpresa. Eu sabia de seu aniversário desde semana passada, mas Cindy havia me pedido para o levar até a festa no dia em que fui conversar com ela sobre o que Harry tinha me falado quando me deixou no quarto do hotel naquele dia em que reencontrei Peter.

Por incrível que pareça, não fiquei brava com Harry. Ele estava no seu direito, já que eu sentia que só conseguia o machucar. Porém as palavras dele me fizeram ter noites cheias de insônia, refletindo sobre a sua fala: "Você não vai resistir America, eu tenho certeza disso. Você gosta de mim só não quer admitir. E quando você não aguentar mais, eu vou estar te esperando linda. E ficaremos juntos, você verá."

Admito que eu estava começando a acreditar nisso e estava muito tentada a dar uma chance ao Harry e ter esse homem incrível como meu namorado, mas o lado paranoico da minha cabeça ainda acreditava que eu iria sofrer de alguma forma e passar pela mesma coisa que da última, e essa probabilidade não poderia acontecer.

Mesmo ainda indecisa sobre aceitar ou não o Harry, eu não conseguia controlar a vontade de ficar perto dele, então bolei esse presente de aniversário para ele com o objetivo de fazê-lo feliz nesse dia tão especial. Fui no shopping comprar alguma corrente para ele e no meio do caminho achei a loja de lingerie e não consegui segurar a vontade de ficar extremamente sexy para ele. 

Agora estávamos aqui no elevador de mãos dadas, com ele extremamente gostoso do meu lado. Tinha a ideia de no fim da noite contar a ele minha decisão, que eu não tinha tomado ainda, mas que rezava para que eu conseguisse. Se eu desse uma chance a ele, o convidaria para dormir comigo e no fim da festa falaria para ele. Se não, eu o chamaria para conversar e encerraria isso que nós temos, para não o fazê-lo sofrer mais.

A porta do elevador se abriu e nós nos dirigimos até a porta. Ele tirou a chave do bolso e a levava em direção a fechadura, mas o parei.

- Não! Nós temos que entrar como se tivéssemos indo transar. - Disse sussurrando. Harry fez uma cara de confuso.

- Você quer que pensem que a gente tava indo transar? - Perguntou ele. Ri baixo.

- Não bobo! Eles não sabem que você sabe da festa. Temos que entrar como se você não esperasse isso. - Disse sorrindo maliciosa.

- Você é demais America. - Disse Harry segurando a risada. Ele pôs a chave na fechadura e me segurou pela cintura com a outra mão.

Começamos a nos beijar e ele abriu a porta. Entramos enquanto entrelaçávamos nossas línguas, mas logo tivemos que nos separar.

- SURPRESA!! - Gritaram todos.

Nos separamos e Harry fingiu uma cara de surpresa que me fez gargalhar sem controle. Ele olhou para mim rindo e eu via seu rosto radiante. Estava feliz por o ver tão lindo e alegre. Harry fazia minha vida mais colorida, e saber que consegui o retribuir um pouquinho disso era gratificante.

- Parabéns garanhão! - Falaram Louis e Cindy vindo abraçar Harry.

- Obrigado gente. Eu não esperava. - Disse Harry os abraçando e piscando para mim. Soltei uma risada.

Uma fila se formava para felicitar o aniversariante. Eu não conhecia bem aquelas pessoas e me sentia uma intrusa. Decidi me afastar um pouco e depois que Harry já tivesse cumprimentado todos, eu voltava a me juntar a ele. Tentei desentrelaçar nossas mãos, mas senti um aperto e quando olho, Harry puxava minha mão, indicando que queria que eu ficasse ao seu lado. Sorri para ele e fiz a sua vontade.

Pessoas iam e vinham, o cumprimentavam, o abraçavam, deixavam felicitações. Harry parecia feliz e me apresentava a alguma delas. Eu ficava meio perdida, porém era educada. Harry abraçava um primo seu quando eu avistei atrás deles uma garota. Ela tinha o olhar malicioso mirado em Harry e se preparava para o encontrar, já que era a próxima da fila.

Ela era loira, usava a roupa toda preta com um batom vermelho sangue. Exalava sensualidade e me assustei quando a vi abaixar seu cropped e arrumar os seios dentro dele. Ela pretendia dar em cima de Harry e a queimação que senti no peito foi incontrolável. Apertei mais forte sua mão e ele preocupado mirou seu olhar em mim, mas logo voltando pra frente ao ver a garota se aproximar dele.

- Parabéns gatinho. - Disse ela no maior tom sensual. Senti Harry se enrijeceu ao meu lado. Fiquei nervosa. Quem é essa?

-Obrigado Carmella. - Respondeu Harry coçando sua nuca. Eu olhava para os dois intrigada. Harry lembrou de minha presença e olhou para mim. - É... Meri, essa é Carmella. Carmella, essa é America. -Nos apresentou. Ela me olhou de cima a baixo com uma cara de como se eu não fosse uma ameaça. Mulher abusada.

- Prazer America... Nunca ouvi falar de você. - Disse com desagrado na voz. Harry ia falar algo, mas o interrompi.

- E porque ouviria? - Perguntei grossa. Harry cobriu o rosto com a mão.

- Porque sou a ex e melhor namorada que o Harry já teve, né Haz. - Falou ela olhando para Harry e mordendo um dedo com o canto da boca.

Prendi a respiração de repente. Ela era a tal ex dele, a que ele era extremamente apaixonado e ela quebrou seu coração. O ódio subiu por mim toda e eu me via querendo deixar o Harry o mais longe possível daquela piranha. Ele estava apaixonado por mim! Ela não tinha o direito de chegar e dar em cima dele.

- Inclusive gatinho, a gente pode ter aquela conversa que você me prometeu na quinta? - Perguntou Carmella. Eles ainda se falavam? Afinal de conta, porque ela ta aqui? Harry olhou para mim como se pedisse desculpas e eu senti vontade de me enterrar ali mesmo. Ele ia me deixar para conversar com ela!

- Claro. - Disse ele baixo. Harry se virou para mim, segurou meu rosto e depositou um beijo na minha testa. - Eu já volto ok? Pra gente dançar o resto da noite juntos. - Falou olhando para meus olhos.

Fui obrigada a ter que observar os dois se infiltrarem por dentro da multidão e sumirem juntos, enquanto eu ficava para trás, sozinha. Sentia quase uma vontade de chorar. E minha cabeça louca já supunha milhares de ideias, entre elas ele ter desistido de mim e agora a querer de volta, ou de que eles foram para o quarto transarem, entre outras. 

Eu precisava parar de pensar nessas coisas, ou iria surtar. Virava minha cabeça a procura de alguma saída e encontrei quando vi Louis e Cindy se agarrando em um canto. Pagando de intrometida, fui até eles e puxei minha amiga dos braços do noivo. Eles me olharam indignados.

- Ta doida America? - Perguntou Louis.

- Preciso de compania. - Disse os olhando piedosamente.

- E cadê o Harry pra cumprir essa tarefa? - Perguntou Cindy. Bufei impaciente.

- Com a piranha da Carmella. - Comentei. Os dois arregalaram seus olhos ao mesmo tempo.

- O QUE ELA TA FAZENDO AQUI? - Seus gritos foram abafados pela música alta.

- Vocês não a convidaram? - Perguntei. Uma tristeza me abateu de repente.

- Claro que não. Eu não sabia nem que essa garota existia ainda. - Disse Louis parecendo chocado.

- Então foi ele mesmo quem a chamou. - Disse abaixando a cabeça. Me sentia derrotada.

- Impossível. Harry nem mantém contato com essa cobra. - Disse Cindy colocando a mão no meu ombro.

- Não é o que parece quando ela pediu pra ter a conversa que ele prometeu pra ela na quinta. - Disse bufando. Não sabia se eu estava estressada ou triste. Estava confusa.

- America, eles podem ter se encontrado sem querer ou sei lá. - Cindy tentava defender Harry.

- Mas a real questão é, porque você ta ligando pra isso se você não quer ficar com o Harry? - Perguntou Louis arqueando a sobrancelha. Trocava meu olhar entre os dois, confusa com a pergunta e mais ainda com a resposta.

- Louis! - Falou Cindy brava.

- Mas é verdade amor. Ela não quer dar uma chance pra ele, mas ta ai reclamando que ele foi falar com uma garota. Ele não é seu cachorrinho não America. - Disse Louis parecendo irritado. Meus olhos queimavam, mas não era pela ofensa e sim por eu perceber que estava fazendo exatamente aquilo.

- Amiga não dá bola pra ele. - Disse Cindy me abraçando. A retribui urgentemente.

- Mas ele tem razão Cindy. Eu sou uma vadia que não sabe se largo dele de uma vez ou se dou uma chance a ele.

- Então você quer dar uma chance a ele? - Perguntam os dois ao mesmo tempo e solto uma risada por achar fofo isso que eles fazem.

- Eu estou muito inclinada a isso. Pretendia dar meu veredito até o fim da noite, mas pelo visto eu fui lerda demais... - Comentei.

- Amiga eu sinto muito. - Disse Cindy me olhando com piedade. Mas Louis estufou o peito e me olhou pasmo.

- Claro que não! Finalmente America, então vamos lá. - Disse Louis empolgado. - Eu vou lá fingir que quero falar com o Harry e descubro o que está acontecendo. Eu já volto. - Louis saiu apressado. 

Eu e Cindy estávamos chocadas com a felicidade repentina de Louis. Fiquei agradecida por ele estar torcendo para eu e Harry ficarmos juntos e mais ainda por me ajudar a dar a noite que eu tanto queria pro cacheado.

(...)

Eu estava sentada no bar improvisado na cozinha, aguardando que algum de meus amigos apareecem. Cindy me deixou na sala alegando que estava muito estranha essa demora e iria procurar os meninos. Havia cansado de ficar sozinha no meio das pessoas e vim em abrigar no barzinho, tomando um drink qualquer.

Não conseguia não comparar minha situação atual com a de quando eu conheci Harry. Sentada num bar, sofrendo por amor. A diferença era que antes eu sofria por Peter ter terminado comigo e agora eu estava sofrendo por minha culpa. Por não ter me declarado para o cara de quem eu gostava tempo suficiente.

- Posso me juntar a você nesse drink? - Virei já disposta a dispensar a garota que dava em cima de mim, mas me surpreendi ao perceber que era Carmella quem falava comigo.  Ela me olhava desafiadoramente e eu estava confusa.

- Acho que sim. - Digo indicando o banco ao meu lado com a cabeça. Ela se senta, pede um drink ao barman e se vira para mim, me analisando novamente de cima a baixo. Eu definitivamente não gostava dela.

- Então você é a America. A nova paixonite do Haz. - Diz ela tomando um gole do drink. Eu estava um tanto quanto irritada e não consegui segurar a língua.

- E você é a ex que não soube dar valor. - Ela soltou uma falsa gargalhada.

- Sou eu mesma. - Disse como se fosse uma piada.

- Não sei como você conseguiu fazer isso com ele. Harry é uma das melhores pessoas que eu conheço. - Disse já demonstrando o quão eu não gostava da presença dela.

- Não sei do que você está falando bonitinha. Nós somos iguais. - Disse me olhando com um sorriso sacana. É O QUE?

- Eu igual a você? Não mesmo.

- Ah não? Harry está completamente apaixonado por você, mas você não quer uma relação séria, mas também não quer largar dele, porque sabe que ter um cara daquele de quatro por você é tudo de bom. Harry é gostoso, bonito, gentil e faz tudo por uma garota. Você é até mais esperta que eu, eu aceitei namorar ele pra segurá-lo, você nem isso precisou fazer. 

Eu estava irritadíssima, queria xingar ela de todos os palavrões que existisse. Ela me olhava com a sobrancelha arqueando, me desafiando a desmenti-la. Suas palavras me atingiram de jeito e comecei a me sentir mal por pensar que era verdade. Eu não queria ser outra Carmella, ela é uma vadia.

Arfava sem controle, formando uma resposta que a deixasse no chinelo em minha cabeça. Porém fui impedida quando minha visão se encontrou com a de Harry e ele abriu um lindo sorriso pra mim. Mas sua feição mudou completamente quando ele viu quem estava ao meu lado.

- Carmella? O que faz aqui? - Perguntou Harry parando ao meu lado, porém encarando a garota com um sorriso indecente direcionado a ele.

- Nada, só batendo um papo com a America, mas já estou de saída. - Disse levantando da cadeira e depositado um beijo na bochecha de Harry. Ela já estava indo embora quando se virou e mirou seus olhos em mim. - Ah, America. Cuidado, porque a original sempre vence.

Harry pareceu confuso com a fala dela, mas eu havia entendido completamente. Que na visão dela nós eramos iguais, mas que ela sempre seria melhor que eu e que estava querendo o Harry. Como se isso fosse uma competição, ela disse que ganharia, mas não ganharia mesmo. Esse homem é meu, a vez dela já se foi a muito tempo atrás.

- Você tá bem Meri? Ela te disse algo? - Perguntou Harry segurando minha mão e provavelmente percebendo o quão irritada eu estava.

- Não está tudo bem. Vem, vamos dançar. - Disse olhando em seus olhos e sorrindo para ele.

Levantei de minha cadeira e o puxei para a sala de estar, onde a música tocava e pessoas se aglomeravam em um canto para dançar. Me enfiei ali no meio com Harry e circulei meus braços pelo seu pescoço e ele pôs as suas mãos em minhas cintura. Sorríamos um para o outro, balançando os corpos lentamente, mesmo que a música fosse animada e as pessoas a nossa volta pulassem.

Quando nossos olhares se tornaram fixos, agradeci por ele estar me segurando, pois minhas pernas ficaram bambas. Parecia que só havia nós dois ali, eu não ligava para nada a minha volta, só existia nós dois ali. Me esqueci de Carmella, de festa, de dança, só tinha olhos e  cabeça para o Harry e eu sabia que para ele era a mesma coisa.

Eu estava com a decisão tomada, eu precisava dar uma chance a aquele cara. Não conseguia mais resistir e só de pensar que eu poderia perder ele para outra qualquer, sentia um aperto no peito. Conseguia ver nos seus olhos, ali, naquele momento, que eu era dele e que ele era meu. Pertencíamos um ao outro.

Desviei meus olhos dos seus para o admirar por inteiro. Ele era lindo, e naquela roupa parecia um deus grego destinado a me matar de amores. Mas o meu foco se foi para o volume que estava no bolso de seu terno. Conseguia identificar o formato de caixa, uma caixinha de aliança. Meu estômago se revirou e uma ilusão foi feita na minha cabeça de que aquele anel era para mim. Ele também me queria.

Sem me segurar, colei nossas bocas em um beijo completamente apaixonado. Estava demonstrando ali para ele todos os sentimentos loucos que se guardavam em mim. Eu diria para ele, no fim da noite que eu era dele e que estava cansada de sofrer por não poder dizer que eu o amava. Eles descolou nossos lábios e sorriu largo para mim, percebendo o que eu quis mostrar naquele beijo.

- Dorme comigo essa noite? Depois que a festa acabar? - Perguntei mordendo meu lábio inferior. Queria me declarar a ele a sós, quando estivéssemos só nós dois, sem ninguém por perto.

- Achei que estávamos na minha casa. - Comentou ele rindo. Soltei uma risada.

- Estou sendo um pouco intrometida e me convidando para ficar aqui.

- Por mim pode fazer isso sempre. - Respondeu ele rindo, porém logo voltou a colar nossos lábios, me beijando enquanto continuávamos no meio da pista de dança, dançando lentamente e mostrando a quem quisesse ver o quão eramos bons juntos.

(...)

Estava deitada na cama de Harry com camisola, só o esperando sair do banho. Tinha tudo armado na minha cabeça, ele iria sair e eu ia falar para ele que eu o dava uma chance, que poderíamos ficar juntos. Nos beijaríamos e faríamos o que nós fazemos de melhor, a noite inteira. Era quase como se um sonho se tornasse realidade e um peso fosse sair dos meus ombros.

Mexia distraída no meu celular até ouvir um barulho de notificação soar pelo quarto. O som não era do meu dispositivo, então mirei no de Harry em cima no móvel.

- Haz, você recebeu uma mensagem. - Falei um pouco mais alto para que ele escutasse.

- Vê pra mim o que é por favor? - Respondeu ele.

Me estiquei para alcançar o celular. Sorri ao ver que o papel de parede dele era uma foto dele com Louis e Cindy. Cliquei no link de mensagens e arregalei os olhos ao ver de quem era a mensagem.

" Tudo certo para nosso jantar de terça a noite. Irei com o vestido que você pediu.
- Beijos Carmi.
P.S.: Adorei o anel!!"

E como uma passe de mágica, meu mundo tinha se desmoronado. Eles iam ter um encontro. Ele tinha dado o anel pra ela. Não era pra mim. Eu tinha o perdido. Não entendia o que estava acontecendo. Se ele agora estava com ela, porque passou o resto da noite comigo?Porque eu estava dormindo na cama dele? Será que ele ia me dispensar na manhã seguinte?

Milhões de coisas se passavam pela minha cabeça e meus olhos lacrimejavam quando o Harry saiu do banheiro com a toalha enrolada no quadril. Parou na porta e me olhou sorrindo. Aquele sorriso que me causava diversos calafrios se eu não estivesse tão nervosa. Enxuguei meus olhos discretamente.

- Quem era? - Perguntou Haz sobre a mensagem.

- Propaganda de celular. - Respondi baixo. Harry voltou do closet já vestido com uma calça.

- Você está bem? - Perguntou Harry subindo na cama e vindo até mim. Abri um sorriso falso e assenti a cabeça. Ele retribuiu o sorriso e depositou um selinho em meus lábios. - Você tinha alguma coisa pra me falar?

Seus olhos brilhavam e eu sabia que ele esperava que eu dissesse que eu o daria uma chance, mas não podia fazer isso cheia de dúvidas. Decidi aguardar mais um pouco, até as coisas se clarearem.

- Boa noite Haz. - Disse me virando de costas para ele e deitando.

Ouvi seu suspiro e senti uma pontada no coração por ter feito isso, mas as coisas não estavam se encaixando e as paranoias da minha cabeça não me deixariam em paz.

- Boa noite Meri. Amanhã nós conversamos.

Harry se deitou atrás de mim e passou o braço pela minha cintura, nos encaixando e dormimos assim, de conchinha. Mal ele sabia, que quando acordasse na manhã de segunda feira, eu não estaria mais em seu apartamento.


Notas Finais


* Agora só falta o último capítulo e o epílogo meus amores! Triste pois é, mas se nesses últimos caps tiver uma reação positiva, taaalveez eu faça eu escreva algumas ones, quem sabe?
* Próximo cap explicação do que aconteceu nessa noite, o mistério por detrás do fim do relacionamento do Peter e Meri e a decisão final de America e Haz.
* Me digam suas teorias sobre o que aconteceu nessa noite confusa para todo mundo. Eu já sei o que aconteceu haha
Espero que tenham gostado meus lindos, e até domingo ou possivelmente ainda essa semana!! Boa semana pessoal.


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