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História Distrust - Um pouco sobre mim


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Este é o primeiro capítulo de muitos. De coração, espero que gostem <3 E me perdoem pela enrolação , é o meio jeito de escrever rs ' Eu só quero ter a certeza que vocês vão entrar na cena da história e poder imaginar tudo que estou descrevendo. Algumas pessoas não curtem muito tantos detalhes, mas eu gosto bastante.. Só estou avisando p vcs já irem se acostumando heuheu ' Enfimm ... Vou parar por aqui , porque se não me empolgo e não paro mais KKK '

Boooa leituraa <3

Capítulo 1 - Um pouco sobre mim


Narration Lovato

Sempre tive um sonho, e esse sonho me fazia viajar nas mais remotas estrelas presentes neste imenso universo. Mas sempre houve um empecilho, na qual chamava: mãe. Minha vida resumia-se a obediência. Claro, não que isso não seja a obrigação dos filhos, mas eu possuía uma imensa obediência na qual eu já estava morrendo sufocada. Desde criança ela queria me introduzir no meio musical, pois segundo ela, eu possuía um enorme talento vocal e que eu precisava me destacar na mídia por conta disso. Eu não concordo com ela, acho que essa sua opinião é muita coisa de mães, na qual sempre o filho é o mais bonito, o melhor, o mais inteligente, etc., e se sua mãe disser que você é feio ou burro... Desculpe informar, mas... ACREDITE NELA! Mas confesso que sempre quando pedem para mim cantar, todos dizem o mesmo e isso faz eu mudar minha opinião e me fazer pensar: "Puta merda! Eu acho que realmente eu tenho um grande potencial". Mas não é isso que desejo para minha vida. Minha mãe, Dianna, uma mulher de presença notável e de uma absurda personalidade forte. Essa sua personalidade, estava fazendo com que nosso convívio ficasse impossível de tolerar-se. Foi daí que tomei uma difícil decisão: Sair de casa. Quando completei meus 18 anos, não pensei duas vezes. Arrumei minhas coisas e resolvi aceitar a proposta de morar num apartamento com meus amigos e enfim, poderia trilhar o caminho até alcançar o meu objetivo vitalício: Virar uma renomada jornalista. Mas não era trabalhar em um telejornal, mas sim, trabalhar por trás das câmeras, apenas escrevendo matérias. Como dizia meu falecido pai: "A beleza encontrada nas maiores obras feitas por grandes homens, está naquilo que se sente e não naquilo que se vê". Aquilo me faria realizada e claro, voltar a falar com minha mãe, pois ela nunca aceitou o fato de eu ir embora de casa. E hoje, com meus 20 anos, finalmente darei um passo a mais. Eu, na semana seguinte, irei começar a fazer um estágio na casa de um conceituado escritor, Joseph King. Confesso que estou muito ansiosa. Ele irá me ensinar e ao mesmo tempo, me pagar pelas ajudas prestadas. Assim, poderei ajudar meus amigos com o aluguel do nosso apartamento.

- Demi?!

Olho assustada para o lado - O quê?

- Tava viajando na onde?! Pensando nos namoradinhos?... - Sua voz soou com malícia.

- Tá louca?! Lógico que não, Miley... Eu tava pensando na vida - Esbocei um sorriso soslaio.

- Hum, sei... - Arqueou uma de suas sobrancelhas e manteve o semblante malicioso no rosto.

- Mas o que você quer? - Indaguei.

- Eu só ia te avisar que eu vou sair e que estou sem chave. Então não sai de casa até o Nick chegar, tá?!

- Ta bom, mãe - Sorri ironicamente.

Retribuiu o sorriso.

- Ah! E que horas você volta?

- Nem sei... Só sei que tarde - Sorriu.

- E posso saber pra onde a senhora vai?

- Eu vou sair com o Taylor.

- Você e esse Taylor... Faz tempo que você tá me enrolando e nunca me apresenta ele.

- É que nunca dá tempo..

- Sei... Eu tenho que aprovar o namorado da minha amiga - Falei com um sorriso no rosto.

- Prometo que até semana que vem, eu trago ele aqui, ou marco pra nós sairmos.

- Tá... Eu vou cobrar, ein!

Sorriu - Tá... Agora eu tenho que ir, porque eu já tô atrasada.

- Vai lá e não apronta - Peguei meu celular e troquei umas mensagens com Nick. Ele estava pra chegar, segundo ele. Enquanto não chegava, peguei o controle e liguei a televisão. Passava um telejornal na qual odiava, que possuía alto teor de sensacionalismo, engendranhamento generalizado e um forte poder de influenciar e demasiar qualquer reportagem. Logo troquei de canal. Não passava nada que prestasse. Então, fiquei passeando pelos canais, até escutar o barulho de chaves batendo-se uma nas outras.

- Finalmente, né!

- Ué... Não faz nem cinco minutos que eu falei que tava chegando.

- É, mas pra mim foi uma eternidade. Tô no tédio.

- Vamos assistir um filme.

- Pode ser.. Mas qual? Ah! Pelo amor de Deus! Sem ser aquele lá "Um sonho de liberdade". Já tô enjoada de ver esse filme!

- Tá... - Sorriu - Vamos assistir um de terror .

- Ou melhor! Vamos botar The Walking Dead em dia. Faz tempo que a gente não assiste juntos.

- Tá. Eu só vou tomar banho e já venho.

Aquiesci com um sorriso no rosto - Ele não demorou e logo apareceu. Coloquei na Netflix e assistimos uns sete episódios, pois já havia nos dado sono. Já estava tarde e eu teria que acordar cedo e ir para a faculdade de Jornalismo. Eu era bolsista e não poderia faltar, se não, perderia minha bolsa. Minha família não era necessitada de bens monetários, mas o problema era minha mãe, que não estava disposta a me ajudar. Já eram 3h da manhã e eu acordaria às 6h para assistir aula às 7h. Deitei-me na cama e não demorei para pegar no sono. No meio de meu sonho, um ruído estridente o rondava, e percebi que se tratava do meu despertador. Desativei o mesmo e não enrolei na cama. Levantei-me ligeiramente e fui para o banheiro fazer meus rituais matinais. Tomei meu café, conferi minha bolsa e fui para aula. Todas as manhãs, tinha que pegar metrô, e para minha sorte, eu só tinha que andar dois quarteirões para chegar. E minha faculdade ficava, praticamente, do lado do metrô. Eu adorava andar de metrô, pois meus pensamentos voavam longe e os vinte minutos que era preciso esperar até chegar, passavam tão rápido que eu nem me dava conta. Entrei na sala e olhei para meu celular e percebi que ainda faltavam cinco minutos para a aula começar. Sentei no meio da sala. Peguei meu celular e fiquei conferindo algumas mensagens que acabaram de chegar, mas parei meu ato quando tive uma sensação de estar sendo observada. Olhei para trás e percebo um rapaz de, aproximadamente, 23 anos me encarando. Ele estava à duas fileiras de distância de mim e duas carteiras para trás da minha. Ele estava sério, mas para quebrar o clima, deixei escapar um sorriso de canto e ele retribuiu com um sorriso de canto e um aceno com a cabeça. Logo o professor entra na sala e dá início a aula. Após o término do turno, percebo aquele rapaz aproximando-se e fico receosa. Ele realmente era muito bonito. Era alto, cabelos louros escuros, sua pele era bem branca e seus olhos eram puxados mais para o tom verde escuro, mas ficavam mais evidentes na luz.

- Oi - Esboçou um sorriso de canto.

- Oi - Retribuí o sorriso de soslaio.

- Eu sou o Stefan.. Você é a...?

- Demetria, mas me chama de Demi, porque eu odeio o meu nome - Sorri.

- Realmente... Demetria é um nome meio incomum.

- Você quis dizer... Um nome feio - Sorri - Eu sei, o meu nome não é um dos melhores - Esbocei uma careta - Você é sempre assim? - Indaguei.

- Assim como? - Olhou-me intrigado.

- Tão sério.

- Eu costumava ser diferente, mas isso é uma longa história...

- Sabe, eu adoro longas histórias - Sorri animadamente.

Olhou-me surpreso - Se é assim... - Esboçou um sorriso de canto - Por que não vamos comer alguma coisa?

- Pode ser, mas não pode ser hoje, porque eu tenho que voltar pra casa rápido, pra arrumar minhas coisas, porque de lá, vou no apartamento do meu futuro patrão.

- Então amanhã - Sorriu animadamente.

- Isso - Esbocei um sorriso largo. Já estávamos na calçada da faculdade. - Tchau, Stefan - Sorri.

- Tchau, Demi. Foi ótimo te conhecer - Sorriu levemente.

Puta merda! Não acredito que vou sair com ele amanhã! Entrei no metrô com a cara mais boba do mundo. Cheguei em casa e encontro Miley sentada no sofá. Jogo minha mochila no outro sofá e vou para o quarto, em direção à gaveta, com o objetivo de pegar meus documentos. Miley me seguiu até lá.

- Nossa... Nem fala oi.

- Desculpa, amiga. Eu tô tão atordoada que nem percebi.

- Hum, sei... - Ergueu uma sobrancelha.

- Mas e aí, como foi ontem?

- Maravilhoso. Eu e o Taylor... Você sabe... - Olhou-me maliciosamente.

- Transaram. - Finalizei.

- Sim. Foi maravilhoso.. Na verdade, ele é maravilhoso!

- Nossa, quanto amor! - Sorri sarcasticamente.

- E você? Nada de arrumar um namorado...

- No tempo certo... Aliás... Hoje eu conheci um cara mó gato na aula. Ele veio falar comigo. Amanhã nós vamos sair depois da aula.

- Olha a Demi! Tô gostando de ver! Minha menina tá crescendo.

- Besta.

- Como é o nome do "felizardo"?

- Stefan.

- Hum... Nome bonito. Espero que o nome faça jus à aparência.

- E faz, ein, menina. - Sorri com entusiasmo - Só que ele é um pouco sério... Um tanto... Misterioso.

- Os misteriosos são os melhores, garanto - Deu uma piscadela.

- Amiga, eu já tenho que ir. Eu vou voando pra casa do Joseph. Não quero chegar atrasada.

- Então melhor ir logo, porque uma coisa que você não é, é ser pontual.

- Por isso vou sair mais cedo. Só espero que não tenha nenhum imprevisto pelo caminho - Com meus documentos em mãos, abraço Miley e me despeço - Tchau, amiga.

- Tchau, amiga. Ah! E boa sorte.

- Obrigada - Sorri. Desci as escadas e quando saio do prédio, avisto um ônibus e logo dou sinal. A viagem foi rápida. Cerca de quinze minutos, aproximadamente. Desci do ônibus e ando mais uns cinco minutos até chegar ao prédio. Logo avisto um prédio luxuoso, na qual me deixou nervosa. Ao invés de usar o elevador, optei de usar as tradicionais escadas, assim ganharia tempo para me acalmar. Quando menos esperava, meu corpo congelou em frente de sua porta. Demorei alguns segundos para me recompor, e depois desses segundos, fiz com que meus dedos fossem de encontro à campainha. Deixei a pressão deles pousarem suavemente sob a mesma. Senti meus ouvidos tremerem ao ouvir o som estrídulo da campainha. Logo uma governanta atendeu-me.

- Oi. Eu sou a Demetria. Eu vim aqui trazer as papeladas para o Sr. King assinar.

- Ah, claro! Tô lembrada de você. Pode entrar.

- Obrigada - Sorri.

- O escritório dele é ali. Acho que é melhor eu entrar primeiro pra te anunciar.

- Também acho.

- Aguarde um minutinho. 

Aquela senhora entrou no escritório dele e não demorou nem quinze segundos. Saiu de lá e sorriu para mim e falou para entrar. Aquiesci. Entrei e fechei a porta. - Boa tarde, Senhor - Cumprimentei-o com um aperto de mão.

- Boa tarde.

- Eu trouxe as papeladas que faltavam.

- Ah, é mesmo. Deixe-me vê-las.

Entreguei-as.

Ele as leu e pegou uma caneta que estava ao seu lado e assinou com rapidez.

- Assinadas. Você pode começar amanhã mesmo.

- Obrigada - Sorri.

- Você entra às 13h e seu turno acaba às 20h.

- Está ótimo.

- Te vejo amanhã. Cuidado para não se atrasar, mocinha. 

 Confesso que naquele momento, aquele adorável senhor, me lembrou meu falecido avô. - Não me atrasarei - Sorri. Saí de lá e fui direto pra casa. Estava cansada. Deitei em minha cama e resolvi tirar meu costumeiro cochilo vespertino. Dormi pensando no meu futuro trabalho e no meu encontro de amanhã com o misterioso Stefan.


Notas Finais


Eaê , estão animados pra saber o q vai acontecer no encontro dos dois? Pois eu tô u.u o/


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