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História Distrust - Abstinência Sexual


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Demorei , mas apareci \o/ Gente , me perdoem , pleasee :c Semana passada foi um cu, e essa também será :'c Vcs n têm ideia da quantidade de trabalhos complexos que os professores passaram ¬¬ Pensem em ter que ficar a maior parte do tempo de vcs editando vídeos ? Eu odeio mexer com edição de vídeos , sempre passo uma puta raiva . Eu gosto mesmo de mexer com photoshop (edição de imagens). Mas enfim... Fiz o trailer. Agora só faltam mais dois vídeos ¬¬ Essa semana , vou ter que tomar maracujina p me acalmar kkjkjkjkjkjk '

Mas agora indo ao capítulo: genteeeeen , tá foda kjkjkj Véei , foi muito daora escrever a parte do Stefan cantando "Thousand Miles". P quem n sabe , é uma música do Filme "As Branquelas". Eu vou deixar o link nas notas finais , aí com certeza vcs vão lembrar da música kkjkjkjkj '
Eu amo esse filme. Sempre racho de rir kkkjkjkjkjkj ' E pensem numa risada escandalosa. Sim, a minha . É tão escandalosa , que minha mãe sempre manda eu calar a boca , pq vou acordar os vizinhos que estão dormindo kjkjk '
Esse capítulo tá muito daora , sério .
VAI TER MUUUUITA PEGAÇÃO DE ADAM E DEMI > P R E P A R E M - S E !

Vou deixar vcs lerem <3
Aah , desculpa o capítulo grande .. O capítulo 27 e 28 era p ser um só , mas ia ficar enormemente enorme . Maior que a rola do Léo Stronda kkkjkjkjk E esse é o motivo de dividi em dois capítulos .

Agora sim , vou deixá-los lerem <3

Booa leitura

Capítulo 28 - Abstinência Sexual


Fanfic / Fanfiction Distrust - Abstinência Sexual

No meu caminho para o centro da cidade

Andando rápido

Os rostos passam

Eu a caminho de casa

Olhando distraídamente para frente

Apenas percorrendo meu caminho

 

Percorrendo um caminho

Através da multidão

E eu preciso de você

E eu sinto sua falta

E agora eu me pergunto

 

Se eu caísse

No céu

Você acha que

Eu me perderia no tempo?

Pois você sabe que eu andaria

Mil milhas

Se eu apenas pudesse te ver

Esta noite

 

É sempre em tempos como estes

Quando eu penso em você

E me pergunto

Se você alguma vez pensa em mim

 

Pois tudo está tão errado

E meu lugar não é

Vivendo

Em sua preciosa lembrança

 

Pois eu preciso de você

E eu sinto sua falta

E agora eu me pergunto

(Thousand Miles/Vanessa Carlton).

 

...Eu estava realmente muito curiosa para saber o que ele tinha para me mostrar. Talvez não seja nada de mais, mas só de pensar que estarei em sua companhia, faz o singelo transformar-se em suntuosidade.

 
  Narração Levine

   Ela está tão bonita. Na verdade, ela é tão linda. Minha namorada. É tão estranho usar esse termo. Após a morte da Leslie, perdi a vontade de ser feliz novamente com uma outra pessoa.
   Estando com a Demi, me sinto jovem, como se tivesse rejuvenescido uns dez anos. Às vezes sinto-me velho. O tempo passa tão depressa, que chega a ser assustador.
   É tudo tão rápido, que nem percebemos. E gastamos nosso tempo com coisas tão fúteis e supérfluas. E foi exatamente isso que percebi: passei anos da minha vida vivendo ao algoz da minha falecida esposa. Durante muitos anos, tenho gastado dinheiro com mulheres, bebidas e drogas. E para quê? Para não me sentir tão deprimido.
   Mas agora, observando ela, sinto uma paz e alegria imensa tomar conta de mim. Ela não é Jesus, mas está conseguindo fazer um grande milagre na minha vida. Não sei por que demorei tanto tempo para perceber que eu não poderia viver mais daquela maneira.
   Demi aproxima-se de mim, e quando faz isso, puxo-a, fazendo com que ela caísse no meu colo.
   - Adam, eu preciso terminar de me arrumar - Fala tentando se levantar.
   - Mas que apressada - Tento beijá-la, mas ela vira seu rosto. - O que foi? - Indago confuso.
   - Nada - Responde sisudamente.
   - Eu fiz alguma coisa?
   - Não... Ainda não.
   - Como assim "ainda não"?
   - Esquece, Adam - Fala levantando-se.
   - Meu Deus! Eu não fiz nada pra você ficar com essa cara emburrada - Falo frustrado.
   - Será que não fez nada mesmo?
   - O que tá rolando? Me fala, porque senão, eu vou achar que você é maluca.
   - Eu sonhei que você tinha me traído - Fala sobressaltada.
   Rio. - Um sonho? Você tá brava comigo porque sonhou que eu te traí?! Meu Deus! Que maluquice!
    - Mas se eu sonhei, há uma possibilidade!
   Levanto-me. - Eu nunca trairia você.
   Ela levanta seu rosto para o meu.
   - Eu amo você! E por isso não poderia te trair.
   - Acho bom mesmo.
   - Agora esquece isso, e dá um sorrisinho - Esboço um sorriso cínico.
   Ela manteve seu rosto sério.
   - Ah, Demi, para de infantilidade! Você tá brava por uma coisa que nem aconteceu.
   - É que o sonho foi muito real - Argumentou chateada.
   - Mas só foi um sonho. Esquece ele! Eu só posso amar você.
   - Mesmo? - Descruzou os braços.
   - Claro.
   Seu semblante esboçava alívio.
   - Agora dá um sorriso.
   Esboçou um rápido sorriso fechado.
   - Dá direito - Falo cinicamente. - Eu já falei que eu adoro o seu sorriso?
   - Eu não tô com vontade de sorrir.
   - Ainda tá brava?
   - Não, mas eu tô com vontade de fazer outra coisa - Falou envolvendo seus braços em torno de mim.
   Esboço um sorriso sugestivo.
   Após isso, beija-me sutilmente.
   - Eu tava com tanta saudade de você - Falou abraçando-me.
   - Eu também.
   - Eu te amo - Ela levanta o rosto para mim, e respectivamente sorri.
   Aproximo meu rosto do seu, e a beijo.     
   Além de incrivelmente linda, é incrivelmente cheirosa. - Penso.
   - Eu amo tanto você, que minha vontade é de sair gritando pra todo mundo o quanto eu te amo.
   - É uma pena você não poder fazer isso.
   - Mas quando eu vou poder te assumir publicamente?
   - Adam... Eu não quero que você me assuma publicamente. Eu acho que já tá bom assim.
   - Mas por quê?
   - Eu tenho medo... Medo do que virá depois disso.
   - Uma hora eu vou ter que falar para as pessoas. E você sabe disso, né?
   - Sei... Mas não precisa ser agora... Bom, agora eu preciso terminar de me arrumar - Fala sorrindo.
   Não pude evitar de transparecer desanimação.
   - Não faz essa cara. Eu já tô terminando - Falou dando-me um beijo curto.
   - Sei...
   Escuto o barulho da porta da sala abrindo-se.
   - Deve ser a Dallas - Ela diz.
   Ouço uma voz feminina, e logo percebo que de fato se tratava da Dallas.
   - Pronto. Só falta as lentes - Falou pegando-as, e respectivamente, expandindo os olhos para colocá-las.
   - Terminou?
   - Agora sim - Sorriu. - Adam, dá seus olhos pra mim - Falou entredentes e aproximando-se.
   - Por quê?
   - Eles são lindos - Falou sorrindo.
   - O que têm de mais neles?
   - Eles são verdes.
   - Mas seus olhos são lindos também.
   - Eles são marrons, são feios - Fez uma careta. - E eu sou míope.
   - Que besteira - Rio.
   Miley e Dallas aparecem na porta. - Olha o nosso casal preferido juntos - Miley fala sorrindo.
   - E a Lucy? Como ela tá? - Demi indaga preocupada.
   - O que a Lucy tem? - Indago.
   - Ela tá doente - Dallas responde. - E agora ela tá dormindo.
   - E aí? O que é? - Demi indaga.
   - Graças à Deus é só uma gripe...
   - Logo, logo ela tá melhor - Miley diz.
   - Ainda mais com os cuidados da Dallas - Demi complementou.
   Olho-a confuso.
   - A Dallas estudou pediatria.
   - Sério?!
   Dallas aquiesceu sorrindo. - E obstetrícia também.
   - Eu tenho uma pergunta.
   - Pode perguntar.
   - Lá vem - Demi resmunga.
   - Se caso um músico e uma jornalista tiverem um filho... Quais as chances desse filho ser espertinho?
   Riu. - E como seria o rosto do bebê? Ele teria os olhos do pai e a beleza da mãe? - Indaga Demi.
   - Gente - Riu. - Eu sou obstetra, e não a mãe Dinah.
   - Eu sou bonito também! Qual o problema do nosso filho nascer parecido comigo?!
   - Ele tem que parecer comigo!
   - Não, comigo!
   - Nem casaram ainda e já tão discutindo sobre filhos... - Miley resmunga.
   - O que vocês acham da criança parecer com os dois? - Indaga Dallas impaciente.
   - Mas tem que ter seus olhos, Adam.
   - E o seu sorriso.
   Seus olhinhos brilharam tanto que não pude me conter em dar-lhe um beijo.
   - Ah, não, começou a melação - Miley falou retirando-se.
   Dallas a seguiu.
   - Demi! - Miley a chama.
   - O que foi, Miley?
   - Vem ver isso. Na verdade, vem os dois ver isso.
   - O que essa louca tá aprontando agora? - Demi resmunga.
   Nós dois fomos até a sala.
   - Vocês tão ouvindo isso?
   - Mas que porra é essa?! - Indago estupefato.
   Olho para Demi, esperando ela ter uma reação. E sua reação fora um tanto inusitada.
   Ela cai na gargalhada.
   - Eu não tô acreditando nisso - Riu segurando-se em mim. - Como diria você: que porra é essa? - Riu.
   - Que porra é essa? Que caralhos é isso? - Falo rindo.
   - Ai, Adam, acho que vou chorar de tanto rir.
Demi estava tão vermelha, mas tão corada, que provavelmente, estava bem próxima de chegar às lágrimas realmente.
   - Eu não quero só escutar. Quero ver a cena completa - Falei segurando o riso.
   Abri a janela da sala e observei na rua um animal: Stefan.
   Demi morava no terceiro andar, então Stefan pôde me ver nitidamente. Então ele parou de fazer a serenata.
   - Vem ver, Demi - Falei.
   Ela foi apressadamente juntar-se a mim.
   E quando ele a viu, voltou a cantar.   
Junto dele, estavam alguns músicos, tais como violinistas, tecladista, e músicos de percussão.
   Mas o engraçado não era a serenata em si, mas sim, a música que o imbecil escolheu. E claro, sem contar que ele canta mal demais. Muito ruim, mas ruim com vontade.

   Making my way downtown
Walking fast
Faces passed
And I'm home bound
Staring blankly ahead
Just making my way

Making my way
Through the crowd
And I need you
And I miss you
And now I wonder....

If I could fall Into the sky
Do you think time
Would pass me by
'Cause you know I'd walk
A thousand miles If I could just see you... Tonight

It's always times like these
When I think of you
And I wonder If you ever think of me

'Cause everything's so wrong
And I don't belong
Living in your
Precious memories
'Cause I need you
And I miss you
And now I wonder....

   - E aí, Adam? Você viraria sua cadeira pra ele?
   - Nem fodendo.
   Rio.
   Miley e Dallas riram também.
   - O que você vai fazer, hem, Adam? - Miley indaga entredentes.
   - Ele nada, mas eu sim - Demi falou.
   - O que você vai fazer? - Pergunto.
   - Você já vai ver - Falou com um sorriso diabólico no rosto.
   Ela saiu do ambiente.
   Stefan continua a "cantar".
  
And I need you
And I miss you
And now I wonder....

Ele é péssimo, horrível! Sua voz parece uma ratazana gemendo após ter sido atropelada.
   Ele canta tão mal que quando tem coro de parabéns, as pessoas pedem pra ele não participar.
   Quando ele canta, os gatos saem correndo. Vidraçarias explodem, terremotos surgem de repente. E capaz dele ser preso por perturbação da paz, e por homicídio duplamente, triplamente, quadramente, quintamente qualificado, pois quando abre sua boca para soltar esse ruído diabólico, pessoas se suicidam. Se jogam do mais alto prédio, lançam-se na linha do trem, da ponte, de um penhasco... Enfim... Na primeira oportunidade, matam-se. Afinal, ser torturado dessa maneira, com essa voz desgraçada, sem dúvidas, é melhor a morte.
   - O babaca! - Chamo-o. - Para de gemer, porra!
   Ele para de "cantar". - Isso é pra minha Demi! E não pra você! Se não gostou, vai embora! - Fala irritado.
   - Não é só eu que odiou. A Demi também odiou essa escrotidão que você diz ser uma serenata.
   - Eu vi no sorriso no rosto dela, um sorriso de felicidade e aprovação!
   Após nós começarmos a falar alto, vários vizinhos olham pela janela, para ver o que estava havendo.
   - Ela não tava sorrindo, seu idiota! Ela tava rindo da sua cara.
   - O que você tá fazendo aí? Pode ir embora e se afastar dela!
   - Vai embora você! Aliás, nem era pra você ter aparecido! Agora meus ouvidos ficaram doendo depois essa sua cantoria merda!
   De repente, Demi aparece. Ela segurava um balde de água.
   Ela coloca o rosto na janela.
   - Demi, meu amor! Você apareceu!
   Toda vez que ele chamava a Demi de "meu amor", ou algo do tipo, surge a vontade de esmurrar a cara daquele infeliz!
   - Você gostou da surpresa que eu te fiz?
   - Ah, claro! - Falou com um sorriso cínico no rosto. - Gostei tanto que até vai ter pagamento.
   - Que maldade - Comento com Dallas e Miley.
   - Mas bem que ele merece - Dallas falou rindo.
   - É... Isso verdade - Solto um riso pelo nariz.
   - Taca logo essa água, Demi - Miley falou sem paciência.
   - Espera - Fala.
   Demi continuou a trocar algumas palavras com Stefan, até que Miley não se controla, e tira o balde da mão dela, e despeja toda a água nele.
   - Miley! Eu não ia mais jogar água nele. Então não era pra ter jogado!
   - Você é muito boazinha - Fala a criticando. - Agora todos vocês vão pra dentro! O show acabou! Vão, porque louça pra lavar, é o que menos falta! Bando de desocupados! - Miley falou aos vizinhos.
   Após isso, ela fecha a janela.
   Maddie aparece. - O que tá acontecendo?
   - É um ex da Demi... Mas já resolvemos - Miley fala tranquilamente.
   - A Lucy ainda tá dormindo? - Dallas pergunta preocupada.
   - Ã-ham.
   Respirou aliviada.
   - A gente pode ir? - Pergunto a Demi.
   - Melhor esperar um pouquinho... Até os vizinhos entrarem.
   Aquiesci. - Enquanto isso... Eu quero te mostrar uma coisa.
   - Tá, mostra.
   Olho para ela, com um olhar que dizia: "Aqui não".
   Demi compreendeu e me guiou até seu quarto.
   Após entrarmos, ela fecha a porta.
   - Então... O que o Sr. tem pra me mostrar? - Fala sorrindo.
   Esboço um sorriso cínico, e respectivamente, a beijo. Um beijo quente. Quente, não, mas sim, fervoroso.
   Jogo-a em sua cama.
   Subo em cima dela e retorno a beijá-la.
   Nosso beijo estava ficando muito intenso, e isso causou-me uma certa ereção.
   Provavelmente ela percebeu, pois ficou um pouco desconfortável.
   Com certeza ela deve ter percebido, afinal, nós estávamos numa posição sexual, e seria impossível ela não ter sentido. Mas continuo o que estava fazendo, sem me importar se ela percebeu ou não. Eu até quero que ela tenha percebido, pois, talvez, será mais fácil alcançar meus "objetivos"...
   Desço minhas mãos em suas sensuais coxas.
   E que corpo ela tem! Meu amiguinho já fica animado só de olhar pra essas maravilhosas pernas dela. E que abundância...
   Hoje eu estava completamente maluco. Completamente louco para tê-la por completo.
   Ela consegue me tirar do sério. Ela consegue me deixar excitado só pela maneira de andar. A forma que seus quadris se movimentam, torna tudo tão sensual.
   E eu estou em abstinência. Abstinência de sexo. E isso também está me deixando maluco.
   Deixo minhas mãos subirem lentamente até seus seios. E isso ocasionou o triste desfecho para minha tentativa de transar com ela.
   - Eu acho que agora a gente já pode ir - Falou levantando-se. 
   Olho-a frustrado. - Mas eu acho que a gente deveria esperar só mais um pouquinho - Esboço um olhar malicioso.
   - Mas eu acho que não... Vem - Falou pegando em minhas mãos e puxando-me, para me ajudar a levantar.
   - Mas, Demi... - Apelo.
   Ela não me deu ouvidos.
   Abriu a porta e saímos pela mesma.
   - Adam, Adam! - Maddie exclamou.
   - O quê? - Falo olhando para ela.
   - Aonde você vai levar a Demi?
   - É surpresa. Se eu falar, ela vai escutar.
   - Eu tapo meus ouvidos - Demi falou.
   - Eu já conheço esse truque - Falo  zombando-a.
   - É, Maddie... Esse chato não quer contar nada pra gente.
   - Conta só pra mim - Implorou.
   - Só pra você - Após falar isso, inclino-me, e conto no ouvido de Maddie, o local onde eu levaria sua irmã.
   Após eu contar, um sorriso surge em seus lábios.
   - Ela vai gostar?
   - Com certeza! - Falou entusiasmada. - Minha irmã também é apaixonada por isso. E com certeza ela vai gostar.
   - Para, gente. Vocês estão me deixando curiosa.
   - É assim mesmo que é pra você ficar - Falei com um sorriso cínico.
   Ela junta os olhos.
   - Tchau, Maddie - Esboço um sorriso de canto.
   - Tchau, Adam - Despediu-se animada.
   Dallas e Miley estavam na sala.
   - Já vão? - Miley indaga.
   - Já - Demi responde.
   - Cuida direito da minha amiga - Miley alertou.
   - Eu não preciso de cuidados de ninguém.
   - Que horror, Demi! - Finjo estar ofendido.
   - Eu é que tenho que cuidar dele.
   - Talvez você não tenha notado, mas eu sou uma pessoa muito responsável.
   - Demais - Fala em tom de ironia.
   - Tchau, meninas - Falo entredentes. - Cuidarei MUITO BEM dela - Falo em tom malicioso.
   Saímos pela porta.
   - Que história é essa que você vai cuidar "muito bem" de mim? - Indagou intrigada.
   - Você sabe - Esboço um sorriso sugestivo.
   - Não, eu não sei.
   - A sim, ó - Minha voz soou sedutora. - Beijei-a suavemente.
   Ela envolveu seus pequenos braços em torno de meu pescoço.
   - Tira essas suas mãos imundas dela! - Fala Stefan.
   - Ah, não... Outra vez esse palhaço... - Resmungo.
   - Você não foi embora ainda? - Demi indaga incomodada.
   Stefan estava todo molhado. - Eu queria falar com você.
   - Chega, cara. Se liga, você perdeu.
   - Pra você? Nunca!
   - Perdeu e perdeu feio - Falo.
   - Eu não perdi! E eu sei que aquela música mexeu com ela.
   - O se mexeu... Mexeu com meu riso - Riu.
   - And I need you... PAM-PAM-PAM-PAM-PAM-PAM-PAM... And I miss you - Tentei imitar sua voz. - Eu nem consigo imitar direito.
   Demi riu. - Desiste, Adam. Você canta tão bem, que nem tentando zoar fica feio.
   Sorrio.
   - Mas o que vale é o que você sentiu.
   - O que eu senti? Foi vergonha alheia, isso sim - Riu.
   Rio. - Tá, Stefan. Chega. Você já pode ir - Falo.
   - É você quem vai embora.
   - Eu? Você quer que eu vá, Demi?
   - Claro que não, meu amor - Falou beijando-me.
   - Você não pode ter me trocado por ele! Você me ama, eu sei disso!
   - Só me responde uma coisa: quantas vezes ela disse "eu te amo" pra você?
   - Nenhuma, mas...
   - Agora, Demi, me responde: quantas vezes você disse "eu te amo" pra mim? - Interrompi Stefan.
   - Muitas vezes - Falou sorrindo. - Eu te amo - Falou beijando-me. - Eu te amo muito - Falou olhando em meus olhos.
   - Eu também amo muito você - Beijei-a suavemente.
   - Não! É mentira! Você não pode amar alguém que te trai!
   - Eu nunca traí ela! Nunca! E nunca vou trair!
   - Para, Stefan. Vai embora! Eu amo ele. Esse homem aqui, é o amor da minha vida. E você nunca significou nada pra mim.
   "O amor da minha vida". Fiquei tão feliz com essas palavras, pois sinto o mesmo por ela.
   - Um dia eu vou reconquistar ela. Pode ter certeza disso.
   Stefan desceu as escadas alterado.
   - Oh, minha pequena. Eu amo você.
   Após as minhas palavras, ela abraça-me.
   - Você é maravilhoso. Eu te amo - Fala enquanto me abraça.
   - Bom... Agora sim a gente pode ir.
   - É - Sorriu.
   Pego em sua mão, e nós descemos lentamente as escadas.
   Ao chegar lá embaixo, a guio-a até meu carro.
   Após isso, entro no mesmo.
   Ao ligar o motor, o barulho que ele fez, fez-me lembrar da serenata de Stefan.
   Começo a rir.
   - O que foi? - Demi pergunta sorrindo.
   - Eu tô lembrando do Stefan cantando aquela música - Enquanto ria, pude sentir  rugas marcando ao redor dos meus olhos.
   Demi começou a acompanhar-me.
   - Foi muito engraçado - Riu.
   - Aquilo foi épico.
   - O pior disso tudo, foi ele achar que eu gostei daquela merda.
   - O cara é um retardado - Falei entredentes. - Você costumava namorar idiotas ou ele foi o primeiro?
   - Você quer mesmo saber dos meus ex namorados? - Pergunta com um meio sorriso no rosto.
   - Quero.
   - Eu sempre tive a mania de escolher os caras errados - Falou melancolicamente. - Mas eles não eram idiotas - Esboçou um meio sorriso. - O Stefan foi o primeiro... Eles eram uns cretinos.
   - E eu? Sou o quê? - Pergunto com um sorriso de canto.
   - Você? Bom... Você é especial.
   - Especial como?
   - Você sabe, Adam! - Falou desconfortável.
   - Eu não sei - Ri.
   - Você é diferente dos outros... Bom... Se você não tentar me enganar como eles sempre fizeram comigo, você continuará sendo especial.
   Percebo sua voz esmorecer.
   - Uma coisa que você nunca vai entender é quando somos jovens e nos apaixonamos por homens mais velhos.
   - Realmente... Nunca vou entender... Até porque, eu não sou gay pra me apaixonar por um homem mais velho - Falei entredentes.
   - Para de gracinha, Adam. Eu tô falando sério.
   - Desculpa... Continua.
   - Eu nunca fui levada a sério... Eles só queriam se divertir.
   - E você tem medo que eu faça isso também, né? - Falei enquanto estagnava o carro no sinal vermelho.
   Aquiesceu.
   - Demi... Eu não vou fazer isso com você. Sabe por quê? Porque eu quero continuar sendo esse cara especial pra você.
   - E eu também quero que você continue sendo - Sorriu. - Mas tem todo esse lance da idade e...
   - Demi, eu sei que não sou mais nenhum garotão. E eu ganhei na loteria, por alguém como você se interessar por mim.
   - Do jeito que você fala, parece que eu namoro com um velho de sessenta e poucos anos - Riu.
   - Mas são quinze anos.
   - Adam, eu sempre gostei de homens mais velhos que eu.
   - Quando você tiver a minha idade, eu vou ter cinquenta anos.
   - E daí? Você ainda vai continuar sendo o bonitão de sempre.
   Estacionei o carro.
   - Então você acha que eu sou bonitão? - Sorrio maliciosamente.
   - O mais bonito de todos. O mais charmoso de todos - Falou aproximando seu rosto do meu. - O mais maravilhoso de todos - Quanto mais ela falava, mais nossos lábios aproximavam-se. - O mais sexy de todos.
   Após ela dizer essa última frase, não pude conter-me, e a beijei.
   Estranhei, pois dessa vez não era eu quem estava sendo depravado, e sim ela.
   Nós estávamos nos beijando muito intensamente. Tão intensamente que Demi foi parar em cima de meu colo.
   Fazia um bom tempo que não beijava uma mulher dessa forma. Com paixão.
E tendo uma mulher dessas em cima de mim, faz qualquer homem enlouquecer.
Seu corpo é incrivelmente sensual. Como poderia dizer... Ela tem "carne" pra pegar. Ela é gostosa pra caralho. E ela precisa parar de me torturar. Não aguento mais só olhar por cima dos panos esse corpo. Preciso ter uma visão mais nítida. Às vezes, parece que ela me tortura de propósito. E isso me deixa ainda mais excitado.
   Enquanto a beijo, minhas mãos não se controlam e vão de encontro a sua bunda.
   Que corpo f-e-n-o-m-e-n-a-l.
   Sua respiração ficara um pouco mais ofegante.
   E isso fez-me ponderar que talvez ela esteja querendo tanto quanto eu.
   Nesse momento, todo truque é válido. Preciso saber o que exatamente ela gosta.
   Mas não pude tentar mais nada, pois para meu azar, um caminhão passou buzinando do nosso lado, e isso assustou-nos, causando o penoso corte de clima.
   Mas que porra... - Penso irritado.
   Demi olhou para mim. Tentei continuar a beijá-la, mas foi em vão. Aquele maldito caminhão havia acabado com uma possível rapidinha com ela. Merda!
   Demi saiu do meu colo.
   Saio do carro e fecho a porta com violência. Pude observar, pelo vidro, ela segurando o riso, por causa da minha ação. Talvez tenha percebido minha irritação.
   Abro a porta.
   Quando ela sai, riu.
   - Qual é a graça?
   - Nada de mais... É só a sua cara - Riu. - Você não seria Adam se não ficasse estressado - Sorriu.
   - Eu não tô estressado.
   - Então desfaz essa cara feia.
   - Agora minha cara é feia?! Você não tava falando que eu era o maior bonitão?!
   Riu. - Que bobão - Falou envolvendo seus braços em torno de mim. Levantou seu rosto para mim e sorriu.
   Não pude conter a retribuição do sorriso, por mais que estivesse irritado. Ela tinha a capacidade de me deixar bobo.
   - É assim mesmo que eu gosto. Você mansinho.
   Beijei-a de leve.
   - Vem. Eu quero te mostrar um lugar muito especial pra mim.
   - Então vamos logo, porque eu tô muito curiosa.
   caminhamos até a porta.
   Ela parecia estar ansiosa.
   Abro a mesma e nós adentramos. E estava escuro.
   - Acende a luz logo, Adam!
   - Mas que curiosa... Só vou acender se você me der um beijo.
   - Não, não vou dar nada.
   - Então vamos embora - Falei fingindo estar indo.
   - Não, Adam! Tá... - Fala rendendo-se.
   Entro novamente e fecho intencionalmente a porta, para deixar ainda mais escuro.
   - Cadê você? Para de graça.
   Escuto sua respiração bem perto de mim. Então é óbvio que ela estava bem na minha frente.
   Inclino-me ligeiramente e beijo o canto de sua boca, mas ao perceber meu erro, guio até o lugar correto: seus lábios.
   Fui guiando-a até a parede. Quando ela encosta na mesma, acende a luz.
   Ela abre os olhos e empurra-me.
   - Adam... Isso é...
   Já até estava esperando a palavra conceitual que ela iria lançar. E que mais tarde teria de procurar no Google o seu significado.
   - Do caralho!
   - Você gos...
   - Fodástico! - Interrompeu-me. - Você é o melhor! - Falou me beijando. - Como você sabia que eu iria gostar?
   - Eu conheço você - Esboço um sorriso sugestivo. - E uma outra coisa que eu sei, é que temos algo em comum: o amor pela música.
   - Eu amo música! - Sorriu animada. - E eu amo você!
   - Outra coisa em comum... Eu também me amo - Sorrio de uma forma satírica.
   Revira os olhos.
   - Mas eu também te amo. Não como eu me amo, mas te amo um pouquinho sim.
   - Ã-ham... Então eu te amo só um pouquinho também.
   - And I need you... And I miss you... And now I wonder... - Cantei.
   Ela soltou sua deliciosa risada. - Agora sim - Sorriu. - Mesmo a música sendo uma bosta, você consegue deixar boa... Adam? Canta alguma coisa pra mim? - Sorriu animada.
   - Não.
   - Por quê?
   - É claro que eu canto! - Sorrio.
   Pego um violão próximo de mim.
   Sentamos num sofá que havia lá.
   Ao ver a cena dela me fitando com aqueles olhos tão iluminados, trouxe-me na memória, de quando eu era adolescente. Quando tocava e cantava pras menininhas da escola. Elas ficavam loucas.
  
Please, don't see
Just a boy caught up in dreams and fantasies
Please, see me
Reaching out for someone I can't see


Take my hand
Let's see where we wake up tomorrow
Best laid plans
Sometimes are just a one night stand
I'll be damned
Cupid's demanding back his arrow
So let's get drunk on our tears


And, God, tell us the reason
Youth is wasted on the young
It's hunting season and the lambs are on the run
Searching for meaning
But are we all lost stars
Trying to light up the dark?

Quando iria cantar a outra parte, Demi abraça-me subitamente.
   - Você é tão bonitinho cantando, que não consigo me controlar - Falou distribuindo beijos por todo o meu rosto.
   - Mas que melação.
   - Culpa sua... Quem manda ser tão fofo.
   - Agora eu quero ouvir esse talento escondido dentro de você.
   Riu. - Talento? - Riu mais ainda.
   - É, talento. O talento que sua mãe, que sua irmã e sua amiga falaram que você tem.
   - Adam, não começa.
   - Vai, meu amor. Canta pra mim, por favor - Falei e beijei suas mãos.
   - Não faz essa cara de coitado, porque não vai funcionar - Falou de uma forma altiva.
   Olho-a melancolicamente.
   - Agora continua.
   - Por que eu tenho que continuar? - Pergunto indignado.
   - Porque você que é o cantor aqui - Falou entredentes.
   - Acho que não consigo mais... Tô sem inspiração - A fito de uma forma cínica.
   - Que tipo de inspiração? - Sorriu. -  Talvez isso ajude - Falou beijando-me.
   - Não... Não é esse tipo de inspiração que eu tô precisando...
   - Hoje você tá cheio de frescura.
   - Frescura?! Frescura é você não querer cantar pra mim!
   - Eu posso tocar pra você - Sorriu. - Isso serve?
   Franzi a testa. - Por enquanto.
   Ela levantou-se e seguiu em direção do piano.
   Sigo-a.
   Ela senta-se.
   Olho-a curioso, afinal: que música ela tocaria? Poderia ser qualquer uma.
   A primeira nota foi Mi menor. E logo após isso, minha cabeça de músico despertou, e procurou no campo harmônico maior, a possível nota (acorde) que ela tocaria sucessivamente do Mi menor. Talvez um Ré maior encaixasse. Afinal, se a música começou com Mi menor, na qual é a relativa de Sol maior, é óbvio que está no campo harmônico de Sol maior.
   Mas percebo ela corrigindo e subindo um tom. Agora, não está mais em Sol maior, e sim, em Sol sustenido. E o primeiro acorde que realizou foi o Fá menor. Talvez um Ré sustenido encaixe.
   Ela começou fazer a introdução da música. E não era-me estranha. Soava-me familiar. Após ela começar a tocar a parte cantada, um sorriso brota em meu rosto.
   - Não acredito - Sorrio. - É One More Night? Ou eu tô confundindo?
   Ela aquiesce sorrindo.
   Suas pequenas mãos são muito ágeis. Muito habilidosas. Ela toca com maestria. Ela realmente sabe o que faz. O que está fazendo.
   Minha música tocada apenas por um único instrumento?! É fantástico!
   Suas mãos passeavam pelas teclas do piano. E me impressionou a naturalidade que transparecia, pois quem não entendesse de música e a visse tocando dessa forma, pensaria que é fácil, sendo que não há nada de fácil nisso. Claro... Suponho que é fácil para ela.
   Enquanto Demi tocava, fiquei admirando-a. Ela é realmente talentosíssima!
   Eu já estava feliz por estar namorando alguém como ela, mas depois de perceber que ela é música, assim como eu, minha alegria duplica-se. Agora eu terei com quem conversar sobre música! Isso não é maravilhoso?!
   Ela termina a última frase.
   Ao concluir, faz com que seus olhos fossem de encontro para minha direção.
   - Sensacional! E não é porque você é minha namorada não, mas é porque você é muito boa mesmo! - Falo estonteado.
   Ela sorri sem graça.
   Demi levanta-se.
   - É muito bom saber que minha namorada é música! Agora eu tenho com quem conversar sobre isso.
   - Pronto... Você já não fala muito... - Ironizou. - E agora que sabe que tem uma namorada que entende de música... É agora que você não vai parar de falar - Riu.
   - O que você tá insinuando? - Esboço um sorriso sugestivo.
   - Que você é um tagarela, faladeiro.
   - Eu? Eu não falo muito... Eu falo na quantidade normal.
   - Normal?! - Sua voz eleva-se três oitavas. - Você é daquelas pessoas que gostam tanto de falar, que falam até sozinhas.
   - Tá... Eu até posso falar demais, mas você é igual.
   - Eu?! Eu não!
   - Você fala até com o Batman! Você acha que eu já não peguei você conversando com ele?! - Sorri cinicamente. - E o engraçado, é que você tem a esperança que ele te responda - Ri.
   - Você fica me espionando?!
   - Claro que não! Eu só vi... Por acaso.
   Ela tirou seu casaco.
   Não pude controlar-me de observar seu corpo, na qual, agora estava bem marcado.
   Ela estava das costas para mim. Colocou seu casaco em cima do piano.
   Enquanto estava de costas, aproximei-me rapidamente e a abracei por trás.
   Vira-se em minha direção.
   - Lembra do dia que nos conhecemos? - Pergunto.
   - Como não lembrar? Eu quase fui sequestrada, morta, estuprada naquele dia... E você me salvou - Sorriu. - Meu herói 
   Abraça-me.
   Aquele dia... Como esquecer. O dia que nos conhecemos. O dia em que conheci 
essa mulher incrível!  
   - Adam! - Ouço uma voz familiar.
   Demi desabraça-me.
   - Ah... Desculpa. Eu não sabia que você tava acompanhado - Fala Jesse.
   Lauren estava do seu lado.
   Ao fitar os olhos em Demi, percebo seu olhar modificar-se. Ela a fuzilara.
   - A gente só veio buscar umas coisas que tinha esquecido, mas já estamos indo - Falou desconcertado.
   Enquanto Jesse foi novamente para fora, talvez para buscar algo no carro, Lauren aproximou-se de nós.
   - Adam - Falou de uma forma sisuda.
   - Achei que nunca mais veria você...
   - Infelizmente nos reencontramos... Mas fazer o quê... Eu tenho um contrato.
   - Contrato? - Demi indaga.
   - Ah... Essa é uma de nossas backing vocal, Lauren.
   - Muito prazer - Falou de uma maneira leviana. - Eu sei que não conheço você, mas só queria te dar um conselho.
   - Qual? - Demi indaga ingenuamente.
   - Eu acho que você devia tomar cuidado com esse cretino.
   Demi a olha confusa. - Por quê?
   - É só pra alertar mesmo... Porque quando vocês estiverem transando, não estranhar quando ele falar o nome "Demi" - Sorri cinicamente.
   - Mas eu sou a Demi.
   Seu sorriso vai murchando.
   - Adam?! O Stefan tinha razão?! Você tá me traindo? - Ela indaga furiosa.
   - Não! Claro que não!
   - Então por que essa mulher tá insinuando que já transou com você? - Demi transbordava fúria.
   - Foi antes. Antes da gente ficar juntos.
   - Então essa que é a Demi... - Resmungou.
   - Eu não acredito em você!
   - Por favor! Acredita em mim! - Apelei desesperado. - A La-La-Lauren pode confirmar.
   - Tá... Então, Lauren... Qual foi a última vez que você transou com esse cretino?
   - A última e primeira, né - Falou rindo pelo nariz. - Faz uma semana, mais ou menos.
   - Mesmo? - Ela questiona desconfiada.
   - Mesmo... Eu não sei há quanto tempo vocês estão juntos... Então eu não sei se ele chegou a te trair comigo... Mas o que eu posso garantir, é que só foi uma vez.
   Demi respirou aliviada.
   - Ele te traiu comigo?
   - Pra sorte dele, não.
   - Tá vendo! Eu falei, mas você não quis acreditar!
   - Eu não sou idiota pra acreditar em tudo que me falam. E principalmente se for você, que é um mentiroso.
   - Mas meu amor, eu não minto pra você - Falei a beijando suavemente.
   - Eu acho bom mesmo.
   Jesse voltou.
   Ele me cumprimentou, e respectivamente, Demi.
   - Esse é meu amigo, Jesse - Falo.
   Demi sorri.
   - E ela é a Demi, minha namorada.
   - Ah! Então é você que conseguiu colocar juízo na cabeça do Adam.
   - Você acha mesmo que ele criou juízo?! - Riu. - Falta muito.
   Levanto minhas duas sobrancelhas.
   - O Adam te mostrou tudo por aqui?
   - Ainda não.
   - Falta o outro lado - Falo.
   - Mas você gostou?- Perguntou com os olhos brilhando.
   - Pra caralho!
   Riu. - Aqui é do caralho mesmo.
   - Você não ia pegar os cabos lá? - Lauren questiona.
   - Ah é...
   - Então vai lá pegar - Fala impaciente.
   - Calma, já tô indo.
   Falou e entrou numa porta que havia do outro lado.
   Não demorou nem um minuto, e Jesse saiu de lá.
   - Agora vamos - Fala impaciente.
   Jesse suspira fundo.
   Lancei-lhe um olhar de: "Boa sorte".
   Ele retribuiu outro olhar que dizia: "Vou precisar... E também, precisarei de muita paciência".
   - Tchau, gente - Disse Jesse, no pé da porta. - Foi bom conhecer você, Demi - Falou com um meio sorriso.
   Lauren não se despediu, apenas foi saindo.
   Jesse fechou a porta.
   - No que você tava falando com o Jesse?
   - Como assim? Tudo que eu falei pra ele foi mas na sua frente.
   - Mas vocês estavam conversando com olhares.
   - Nossa... Você é boa mesmo, hem... Como você sabe?
   - Eu só presto atenção.
   Sorrio maliciosamente. Puxo-a pela cintura, fazendo com que nossos corpos ficassem colados. Tento beijá-la, mas ela vira o rosto.
   - Sai, Adam - Falou soltando-se de mim.
   - O que eu fiz agora?
   - O que você fez? Sério que você tá me perguntando isso?!
   - Não vem me dizer que é por causa da Lauren?
   - É, é por isso mesmo - Falou de cara emburrada.
   - Aquilo foi antes da gente ficar juntos. Não tem nada a ver.
   - Mas você acha que é fácil ouvir tudo isso? Sabendo que a qualquer esquina que eu virar, alguma mulher vai sair do além pra jogar na minha cara: "Ah, eu transei com Adam Levine, o seu namorado!".
   - Mas meu amor, eu não posso simplesmente "destransar" com essas mulheres. A gente precisa focar no presente, e esquecer o passado.
   - Tá, que seja... Mas você não sabe o quão é ruim saber que você já transou com a metade da população do mundo!
   Ri. - Que dramática.
   - Eu tô falando sério! Você sempre foi um safado!
   - Mas eu não vou trair você.
   - Agora me responde uma coisa: por que vocês precisam de backing vocal, sendo que vocês são uma banda?
   - Normalmente, elas só aparecem para servir de apoio, quando nós vamos gravar uma música específica. Depende muito da música, porque o Jesse, Matt... Já fazem o backing.
   - Então elas são de enfeite?
   - Não de enfeite, às vezes nós precisamos delas... Mas é muito pouco.
   Seu celular toca. E ela atende.
   - Que foi Maddie? - Indaga preocupada. - O que você tem?
   (...)
   - Tá... Pelo amor de Deus, não chega perto dessa caixa! Cadê a Dallas? A Miley?
   (...)
   - Eu tô indo pra aí.
   (...)
   - Fica calma.
   - O que aconteceu? - Indago preocupado.
   - Ainda nada... Mas a Maddie disse que o cara lá da portaria veio entregar uma caixa... E quem deixou essa caixa com ele, foi um homem com um chapéu, todo de preto. E ele não falou o nome. Disse simplesmente que era pra deixar a caixa no meu apartamento.
   - Que estranho.
   - Vamos, Adam. Eu preciso ir.
   - Mas a Miley não tá com ela?
   - Não, ela tá sozinha. E eu não vou deixar minha irmãzinha lá morrendo de medo.
   Assenti.
   Ela novamente vestiu seu casaco.
   Peguei minhas chaves.
   Demi segue até a porta, e antes que pudesse fazer isso, apago a luz.
   Tranco a porta.
   - Eu tô muito preocupada com ela - Disse apreensiva.
   - Fica calma. Com certeza não deve ser nada de mais - Falo a beijando.
   - Espero...
   Abro a porta do carro para ela. Logo em seguida, entro no mesmo.
   Demi pediu para mim dirigir rápido, pois quanto mais rápido chegasse, melhor.
   O idiota do James conseguiu mesmo assustar elas.
   Eu não falei pra ele ir todo de preto, como o Zorro. E muito menos naquele horário. Afinal, Demi nem estava em casa para receber a caixa. Idiota. James não faz nada direito. É uma anta mesmo.
   Resultado do erro do James? Demi e Maddie apavoradas.
   Tento ser romântico, mas nunca dá certo!
   Estaciono o carro.
   Ela estava tão apressada, que nem esperou eu sair do carro, e já foi descendo.
   Saio do mesmo.
   - Vai logo, Adam. Que lerdeza.
   - Calma, Demi.
   - Eu tô calma.
   - Você fica ainda mais sexy toda irritadinha - Esboço um sorriso canalha.
   Revira os olhos.
   Pegou em minha mão e me puxou. - Vamos logo.
   Subimos as escadas rapidamente. E abriu a porta também.
   - Maddie? - Adentramos.
   - Ali a caixa - Apontou amedrontada.
   - Você não abriu, né? - Perguntou.
   - Não.
   - Deixa eu ver essa caixa - Demi falou.
   - Não, Demi! Não mexe nisso! - Falo desesperado, afinal, se ela abrisse, veria o anel que nela estava.
   - Mas como você disse: não deve ser nada de mais.
   - Mas eu acho perigoso! Vai que é uma bomba, e destrua esse seu rostinho lindo? Não, não vou deixar você abrir.
   - Mas, amor...
   - Sem mas - Falo firme. - Me passa essa caixa.
   - Você não vai abrir, né?
   - Claro que não. Eu vou jogar isso fora. - Falo.
   - Tá - Pegou a caixa e entregou a mim.
   - Eu já volto.
   Saí com aquela caixa. Desci as escadas. Saio até a rua. Abro a caixa e pego os anéis. Jogo a caixa na lixeira.
   - O idiota do James estragou tudo - Resmungo.
   Ao voltar ao apartamento, Demi levanta-se do sofá ansiosa.
   - E aí?
   - Joguei fora. Não precisa se preocupar.
   - Como não me preocupar?! Um maluco todo mascarado veio aqui deixar uma "encomenda" pra nós!
   - Você tá com medo? - Pergunto rindo.
   - Claro que eu tô com medo!
   - Quer que eu passe a noite aqui com você? - Minha pergunta soou um tanto maliciosa.
   - Não.
   - Que bom, porque eu não ia ficar mesmo.
   - Então agora eu quero! - Sorriu envolvendo seus braços em minhas costas, como um abraço frouxo.
   - Pensando bem... Melhor não, porque eu não vou conseguir me controlar perto de você.
   - E você precisa se controlar? - Esboçou um sorriso sugestivo.
   - Preciso, e preciso muito - A beijo. E foi um beijo daqueles.
   - Adam, a Maddie tá ali - Repreendeu-me em tom baixo.
   - Tá vendo o porquê que não posso ficar aqui?! Não vai prestar.
   Riu.
   - Mas fica tranquila. Eu vou dar um jeito nesse mascarado - Falei me referindo ao James.
   - Se você descobrir quem é...
   - Mas eu vou.
   - Só quero ver...
   - Qualquer coisa me liga. Eu venho correndo.
   - Eu acho que de carro seria mais rápido, não acha? - Sorriu descaradamente.
   Rio. - Você entendeu...
   Riu.
   - Tchau, meu amor.
   - Tchau - Beijou-me.
   - Tchau, Maddie - Falei sorrindo.
   - Desculpa por ter estragado a noite de vocês - Falou amargamente.
   - Você não teve culpa de nada. A culpa foi daquele idiota mascarado - Falo.
   - Mas mesmo assim... Foi mal.
   - Não esquenta a cabeça - Demi fala. - Eu e ele vamos ter muito tempo pra ficar juntos. Não é, Adam?
   - É... Inclusive, eu até me ofereci pra passar a noite aqui com ela, mas não vai dar muito certo - Minha voz soou maliciosa.
   - Por quê?
   - Porque a sua irmã é muito, mas muito bonita - Vou usar o termo "bonita", pra não falar outra coisa... - E não vou conseguir me controlar com tanta beleza.
   - Você gosta da minha irmã, né - Falou com um meio sorriso.
   - Eu amo a sua irmã - Após falar isso, Demi sorri para mim.
   - O Adam é o meu músico preferido - Beijou-me de leve. - O meu amor.
   - E você é a única jornalista que eu quero que fique perto de mim.
   Riu.
   - Bom... Agora eu já vou...
   - Você promete que vai descansar direitinho?
   - Amanhã eu tô de folga. Tô com o dia todo livre pra você.
   - Mas eu não.
   - O que você tem de importante amanhã?
   - Faculdade, trabalho...
   - Não vai.
   - Eu não posso simplesmente faltar. Eu tenho obrigações.
   - Mas qual o problema de você faltar só um dia na faculdade?
   - Mas um dia já é muito.
   - Que exagero.
   - Tá... Digamos que eu falte... E o trabalho?
   - Eu posso falar com meu tio.
   - Genial! - Falou em tom de ironia. - Aí você chega nele e fala: "Ah, tio. A Demi não vai amanhã. Ela não vai, porque eu quero passar o dia com ela" - Falo imitando sua voz.
   - Eu não vou falar desse jeito. Eu vou fazer um drama, inventar algumas coisas...
   - Já tá decidido. Eu não vou faltar.
   - Eu tenho uma ideia melhor - Esboço um semblante animado. - Você poderia não ir pra aula amanhã, e...
   - Não, sem essa - interrompeu-me.
   - Nerd.
   - Eu não sou nerd! Eu só não quero faltar!
   - Você não quer faltar nem pra ficar comigo? - Faço cara de compaixão.
   - Não.
   - Nossa... Eu tô vendo o "amor" que você sente por mim...
   - Meu Deus... Que dramático.
   Rio de leve. - Então, já que você não quer ficar comigo, eu já vou.
   - Amanhã a gente se vê.
   - É... Amanhã à noite - Falei desanimado.
   - Desculpa, meu amor - Falei o beijando. - Eu não posso fugir das minhas responsabilidades. Eu preciso ir amanhã.
   - Tá...
   - Amanhã eu te recompenso - Esboça um sorriso sugestivo.
   Retribuo esse seu sorriso.
   - Tchau - Sorriu.
   Beijei-a de leve. - Tchau. Tchau Maddie.
   - Tchau, Adam.
   Abro a porta e saio pela mesma. Demi fecha a porta.
            

Continua...

 


Notas Finais


Link da música que o Stefan cantou , 'Thousand Miles' > https://www.youtube.com/watch?v=Sg0CeRog-yQ

Eae, gostou do capítulo? Então o que está esperando pra favoritar logo, vacilão 😎


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