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História Distrust - Pichação Killer


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Hello o/ ...

It's me 🎶

Primeiramente: DES PA CITO 🎶
Segundamente: Primeiramente.
Não , zuera 😂 (Desculpa, mas essa música não sai da minha cabeça 😂).

Segundamente: sorry por n ter postado semana passada 💔

Eu tava sem ideias p escrever. Aí ia escrevendo de picadinho 👌 Por isso a demora p postar 💔

Hoje trago-lhes um capítulo fucking maravilhoso (modesta, eu sei ❤ ).
Cês n têm ideia de como tá daora , mano , sério . Eu finalmente estou conseguindo chegar naquela ideia que tive p essa história, e kra , se continuar assim , a fic vai ficar cada vez mais empolgante. Eu tô ansiosa p escrever o próximo capítulo 😍

Hoje sem spoilers. Só uma dica antes de ler:

Prestar atenção nos detalhes, se quer descobrir quem é a pessoa misteriosa do envelope 😏

Capítulo 30 - Pichação Killer


Fanfic / Fanfiction Distrust - Pichação Killer

...Adam abraçou-me e beijou o canto da minha boca.
   Ele apaga a luz.
   Em suma: adormeci com os braços de Adam envoltos a mim.

  

 Narração Lovato

   Ele é tão fofo. Sinto-me protegida em seus braços. E me vem a vontade de passar todas as noites, dias, ao seu lado. Não quero nunca mais brigar com ele, mesmo sendo um desejo ilusório e utópico de concretizar-se, esse é meu anseio.
   Ficar em seus braços é algo tão aconchegante. Tanto para o corpo e quanto para o espírito. E para ser sincera, meu espírito não estava em sua melhor fase, afinal, depois de receber aquele envelope esotérico... Abala o espírito de qualquer pessoa.

   De repente, acordo com Adam beijando minha cabeça.
   Abro os olhos e percebo uma parcial penumbra no quarto.
   Levantei o tronco. - Você já tá indo? - Minha voz soou sonolenta.
   - Já.
   - Não tá um pouco cedo demais, não?
   - Fazer o quê... Tenho que estar lá às 7h.
   - Boa sorte - Falei o debochando. - Ah... Você volta que horas?
   - Não sei. Talvez a noite, de tarde... Tudo depende de como vai ser o andamento das coisas.
   - Espero que você não demore muito. Eu vou ficar com saudades.
   - Eu também - Falou e beijou minha testa. - Agora volta a dormir.
   - Eu vou sonhar com você - Falei sorrindo.
   - E eu vou pensar em você. O tempo todo - Sorriu docilmente. - Melhor parar com esses papos, porque já tá ficando muito gay.
   - Não é gay, é fofo - Sorri.
   - Tchau.
   - Tchau, amor - Abraço-o.
   Adam coloca Batman na cama. E só assim sai do quarto.
   Ele é tão atencioso - Penso.
   Viro para o lado e volto a dormir.
  
 ...

   Ao abrir os olhos, percebo claridade, mas não uma luz que assolava o quarto inteiro, mas sim, uma iluminação branda, e confortável de olhar-se.
   Batman estava deitado em cima das minhas pernas.
   Retiro-o e coloco para o lado.
   Levanto-me.
   Percebo calmaria no ambiente. E ao olhar meu celular, um monte te mensagens da Miley.
   "Me liga, agora!".
   - Melhor eu ligar, antes que ela venha aqui - Falei comigo mesma.
   Ligo.
   Não demorou nem três segundos, e ela atende. - Demi!
   - Oi, Miley. Aconteceu alguma coisa?
   - Você tá dormiu com o Adam?
   - Nossa, Miley. Achei que tinha acontecido algo sério! Você faz eu te ligar pra perguntar isso?!
   - Vocês transaram?
   - Que enxerida.
   - Sou mesmo... Mas e aí... Rolou ou não rolou? - Sua voz soou maliciosa.
   - Não.
   - Por quê?
   - Porque não... Tá, chega de perguntar sobre mim... Eu quero saber de você: o que aconteceu ontem com o James?
   - Eu e ele voltamos - Falou animada.
   - E aí?
   - Eu e ele jantamos juntos, e depois fomos pro apartamento dele. E agora não preciso contar o resto. Você já deve imaginar...
   - Que safada - Falei com um sorriso malicioso.
   - Eu sinto que agora vai dar certo. Dessa vez, sem mentiras, claro.
   - Eu fico feliz por você, mesmo. Vocês parecem se gostar de verdade.
   - Eu gosto muito dele mesmo.
   - E ele de você.
   - O Adam tá aí?
   - Não. Ele foi pra Ohio.
   - Fazer o quê?
   - Uma entrevista.
   - Você deve estar morrendo de saudades - Falou em tom de deboche.
   - Não exagera. Eu não sou tão grudenta assim.
   - Ah, não?! - Riu. - Mas então vocês já estão numa boa?
   - Sim. Melhores do que nunca - Falei suspirando.
   - Mas por que vocês tinham brigado?
   - Ele não queria me contar sobre a Leslie.
   - A esposa dele?! Esse é o nome?
   - É.
   - Parece nome de cachorro - Riu.
   - Para de rir. Respeita quem não está mais entre nós.
   - Mas parece - Conteve-se.
   - É Leslie e não Lessie - Não pude conter um tímido riso.
   - Tá vendo! - Riu. - Até você admite que parece.
   - Lembra...
   - Mas e aí? Ele falou Lessie e vocês acertaram?
   Ri. - É... Ele falou da LESLIE e nos acertamos... Deu uma dó dele. Mesmo depois de anos, o Adam ainda sente uma dor profunda, só de lembrar dela. Eu acho que eu fui insensível. Não devia ter o pressionado tanto.
   - Concordo. Até porque, deve ser horrível relembrar tudo que aconteceu.
   - Eu nunca tinha visto o Adam daquele jeito. E ele ficou atordoado com tudo que aconteceu comigo ontem.
   - Com você? O que aconteceu? - Indaga preocupada.
   - Eu recebi um envelope com um bilhete e fotos minhas.
   - Como assim?! Tem alguém te vigiando?
   - É o que parece... E o bilhete me deixou muito assustada. E as fotos, mais ainda... O Adam me obrigou a ir na delegacia.
   - Ele tá certíssimo! Você é louca de não tomar providências.
   - Eu tô assustada.
   - E com razão! E agora, eu tô preocupada com você!
   - O Adam também tá... E é por isso que eu tô aqui.
   - A senhora não pense em sair daí!
   - Mas eu tenho uma vida. Tenho que estudar, trabalhar. Não posso simplesmente largar tudo!
   - Eu não tô falando em largar tudo. Eu só tô falando pra você não sair daí hoje, até eu pensar numa maneira de você sempre andar acompanhada.
   - Isso não vai dar certo...
   - Vai sim.
   - Agora eu preciso desligar. Tenho que me arrumar.
   - Você não é nem louca de sair!
   - Eu não quero ficar presa aqui!
   - Tô indo pra aí.
   - Miley, Mi-Mi-Miley! - Desligou, antes do meu contra-argumento.
   Deito na cama novamente.
   Ainda não conseguia acreditar que estava namorando com ele. Que finalmente me sentia realizada. Bom... Antes eu também me sentia assim, quando estava com Harry.
  
   Three years ago, 23rd November.
   Hours: 2h PM, approximately.

   Não fazia muitas horas que tinha saído do colégio. Então tratei de me apressar, pois tinha aula de música às 15h em ponto.
   Sra. Collbit é uma senhora amável. Bom... Quando o assunto é pontualidade, ela acaba deixando esse lado amável.
   Traços peculiares marcam seu rosto. Linhas de expressões bem profundas evidenciavam ainda mais as marcas que tempo havia lhe deixado.
   - Eu já tô indo, mãe.
   - Tá. Cuidado.
   - Eu sempre tomo.
   Ao sair de casa, pego um táxi.
   Não demorou muito e logo estava lá.
   Adentro.
   - Demi! - Falou com os braços estendidos.
   Segui em sua direção e a abracei.
   - Sra. Collbit - Minha voz soou abafada.
   Sorriu-me. - Querida - Sorriu. - Como vai você?
   - Eu tô muito bem. E a senhora?
   - Ótima. - Sorriu. - Vamos continuar de onde paramos?
   - Sim.
   Sra. Collbit me ensinara harmonia musical. Função tônica, função dominante e função subdominante. É algo um pouco complicado, pois abrange para outros horizontes, tais como o campo harmônio e seus devidos graus.
   Após a aula, arrumo minhas coisas e saio pela porta da frente, mas esbarro-me com uma pessoa, na qual era-me familiar.
   - Desculpa, eu não tinha visto você - Falo desconcertada.
   - Não tem problema... Espera aí... Eu lembro de você.
   Aqueles olhos azuis eram inesquecíveis. - Você não é o Potter?
   - Só Harry - Sorriu.
   - Eu sou Demi. Não sei se lembra do meu nome - Sorrio esperançosa.
   - Como não lembraria?! - Sorriu.
   - Mas o que você tá fazendo aqui? Por acaso faz aula de música com a Sra. Collbit?
   - A Sra. Collbit é minha mãe.
   - Sua mãe?! Até que parece um pouco com ela. Os olhos. Só que os seus são mais claros.
   - Peguei a cor dos dela, mas eu pareço mesmo com meu pai.
   - Então ele deve ser muito bonito. - Falei sem pensar.
   Sorriu. - Obrigado.
   - Ai, desculpa. Eu sou muito indiscreta. - Falei envergonhada.
   - Não precisa se desculpar. Obrigado pelo elogio.
   Sorrio envergonhada.
   - Agora eu preciso entrar. - Falou gentilmente. - Tchau, Demi. - Sorriu.
  
   ...

Narração Levine

   Não demorei a chegar. Afinal, Ohio não ficava tão longe de NY.
   Quando cheguei, Marlow veio imediatamente ao meu encontro.
   - Estamos atrasados.
   Adentrei no carro.
   - Oi pra você também, Marlow - Falei sarcasticamente.
   - Oi. Estamos atrasados.
   - A gente não estamos atrasados.
   - Você tem que estar lá às 9h. 
   - Mas são 7h30 ainda.
   - É um pouco longe daqui. E você tem que chegar, no mínimo, meia hora antes.
   - Mas não é motivo pra tanta agitação.
   - Eu sou seu assessor, então eu preciso ser muito pontual, porque se eu for, você também será.
   Ligou o motor e dirigiu até o programa de televisão, na qual seria entrevistado.
   ...
   Marlow, às vezes, é muito chato. Ele me estressa com todo esse perfeccionismo. Tem vezes que arrependo-me de ter o contratado.
   - Chegamos.
   Descemos do carro.
   - Você já sabe, né?
   - Cuidado com o tom de voz, com as palavras, e com o que vou responder.
   - Exatamente... Ah! Perguntas sobre a vida pessoal, não responda ou responda com uma resposta bem clichê. Seja simpático.
   - Eu sei... Você sempre fala a mesma coisa.
   - É sempre bom lembrar. Vai que você esquece.
   Direcionei-me ao camarim. Marlow seguiu-me.
   Peguei uma camiseta, logo vejo o olhar de reprovação de Marlow.
   - Essa camisa preta é melhor. Além de mais simples, você fica mais elegante.
   - Você tem razão...
   - Eu sempre tenho razão - Falou gabando-se.
   Enquanto preparava-me para o programa, eventualmente pensava na Demi. Estava preocupado.
   - Você tá namorando?
   A indagação de Marlow cessou meus pensamentos angustiantes.
   - Tô.
   - E você não me fala nada?!
   - Na verdade, ninguém sabe. Quase ninguém.
   - Eu não entendo você... Durante anos nunca arrumou mais nenhuma mulher, aí de repente surge aquele casinho com a Ashley, e agora diz que tá namorando com não sei quem...
   - Demi. Esse é o nome dela.
   - Hum... Demi... Quando é que vai acabar?
   - Acabar? - Olho-o confuso.
   - Esse namoro.
   - Não vai acabar.
   - Adam, Adam... Cuidado pra não magoar a moça.
   - Eu não vou magoar ela! Por que todo mundo pensa o pior de mim?!
   - Não é que todo mundo pensa o pior de você. É que você só é mulherengo. É por isso todo mundo fala isso.
   - Mas dessa vez é sério. Um dia eu te apresento ela.
   Marlow lança-me um olhar desconfiado.
   - Vamos, já é a hora.
   Aquiesci.
   Ele me direcionou pelos corredores.
   Deixou-me no meu ponto de entrada.
   - Agora é com você. Boa sorte.
   - Obrigado.
   Ellen Degeneres anunciou-me.
   Hoje não estava com um pingo de vontade de dar entrevista, mas fazer o quê...
   Ellen recebeu-me animadamente.
   Sentei-me.
   - É um prazer te receber no meu programa.
   - O prazer é todo meu.
   Sorriu. - Mas então, como você tá?
   - Eu tô ótimo.
   - Deve estar mesmo... Logo, logo, estréia a nova temporada do The Voice. Você está lá há tanto tempo. O sentimento muda a cada estréia de uma nova temporada? Ou continua com o mesmo sentimento desde a primeira temporada?
   - O The Voice foi algo incrível que aconteceu na minha vida, na verdade, aquele programa é incrível. Ele proporciona o descobrimento de vozes extraordinárias, que se não viessem ao programa, provavelmente, nunca seriam ouvidas. E a responsabilidade com os candidatos é grande. A cada temporada surge algo diferente, são novas vozes que teremos que analisar... Por isso, sempre teremos o mesmo sentimento que tivemos desde o primeiro programa.
   - Você tocou numa parte interessante: os participantes. Qual é a parte difícil de não virar a cadeira pra um deles?
   - É sempre muito difícil essa primeira parte do programa, das audições as cegas, porque nós jurados já estamos cientes que nem todo mundo que cantar, entrará no programa. É difícil ter que dizer esse "não" para essas pessoas, porque todas elas têm o mesmo sonho, que é fazer sua voz ser ouvida e propalar à todos de sua capacidade vocal.
   - Mas de uma coisa é certa: todos que vão lá, tem muito talento.
   - E é por isso que é muito difícil escolher quem fica e quem sai.
   - Bom... Muitas coisas aconteceram nesses últimos meses, não é mesmo?
   - Muitas coisas...
   - Uma delas, tem nome e endereço... E se chama Ashley - Sorriu de soslaio. - Acabou tão rápido, que nem consegui te entrevistar antes.
   - Foi algo bom enquanto durou. Durou pouco, mas foi bom.
   - Vocês formavam um casal interessante. O que houve para acabar tão rápido?
   - Nós somos muito diferentes. Aí vimos que não ia dar certo.
   - Ainda falando no assunto de relacionamentos, na madrugada de hoje, surgiu foto sua com uma mulher misteriosa.
   Gelei.
   Uma foto minha e da Demi na noite de ontem, foi exibida num telão para todos que lá estavam.
   A foto estava um pouco escura, por conta do horário que foi tirada, à noite; mas dava para ver nitidamente que se tratava de mim. Que merda... Que vacilo eu dei.
   Demi e eu estávamos abraçados. Era possível ver somente o meu rosto, o de Demi, não, pois seu rosto estava escondido em meu tórax.
   Estava completamente surpreso. Jurava que não havia ninguém por perto naquele momento.
   - É sua nova namorada?
   - Nós estamos nos conhecendo - Menti.
   - Mas já existe algo entre você e ela?
   - Nós só estamos nos conhecendo mesmo.
   É tão triste não poder falar que ela é a minha namorada. Me sinto péssimo em mentir.
   Ellen perguntou sobre a banda, sobre futuros trabalhos, colaborações, sobre minha nova música.

    ...

   Após a entrevista, encontro com Marlow no corredor.
   - Por que você não me falou nada daquela foto? - Questiono irritado.
   - Eu não sabia! Se eu tivesse visto, é óbvio que eu te avisaria!
   - Você tinha que ter visto aquela merda de foto! Agora todos já estão sabendo que eu estou namorando com ela!
   - Não é bom a gente ficar falando sobre isso nos corredores.
   Seguimos até meu camarim.
   - Aquela foto não podia aparecer! Agora vai ser um inferno, porque os paparazzi vão ficar me vigiando constantemente, só pra descobrir quem é a mulher misteriosa!
   - Desculpa... Eu devia ter chegado as coisas antes da entrevista.
   - Aí na hora que exibiram aquela foto pra centenas de pessoas num telão, eu fiquei com cara de otário, que não sabia de porra nenhuma que estava acontecendo!
   - Desculpa... Mas você devia ter sido mais cuidadoso.
   - Eu jurava que não tinha nenhum paparazzi por perto.
   - Pelo que fiquei sabendo, parece que não foi um paparazzi, parece que foi uma pessoa comum, que viu vocês e que tirou e enviou a foto pra um jornal local.
   - Uma pessoa comum? - Entrei em desespero, pois algo me dizia que se tratava do mesmo indivíduo que mandara aquele envelope para Demi.
   - Exatamente. Por isso que todo cuidado é pouco.
   - Mas a qualidade da foto era de um profissional.
   - Bom... Isso eu não sei explicar... Eu só sei que não era paparazzi.
   - Eu vacilei... Mas uma coisa você não sabe.
   - O quê?
   - Tem alguém seguindo a Demi e que justamente ontem, deixou um envelope com fotos dela andando pelas ruas e um bilhete muito esquisito, que dizia mais ou menos assim: "Você não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem o que anda fazendo".
   - Isso é muito bizarro. Ela tem ideia de quem possa ser?
   - Nós achamos que possa ser um ex namorado dela.
   - Sendo ex namorado ou não, ela precisa tomar cuidado. Vou pedir pro Josh ficar de olho nela.
   - Mas ela não pode saber. Ela nunca aceitaria um segurança.
   - Sem problemas. Ela não vai sonhar que o Josh estará lá.
   - Assim eu fico mais tranquilo.
   - Mas isso tá muito estranho... Não só ela, mas você também tem que tomar cuidado.
   - Eu vou tomar.
   - Vai que esse cara tente fazer alguma coisa com você.
   - Eu fico preocupado com ela. Só de pensar que possa acontecer alguma coisa, entro em desespero.
   - Mas com o Josh de olho, nada vai acontecer.
   - Assim espero...
   - Mas, Adam... Você acha que isso tem ligação com as fotos?
   - Tenho quase certeza.
   - Isso tá muito estranho.
   - Espero solucionar isso logo. Bom... Vamos? Eu quero voltar logo pra NY, porque tô muito preocupado com a Demi.
   - "Demi"... Tão estranho ver você falar assim de uma mulher, sem ser a sua mãe - Riu.
   - A Demi é muito especial.
   - É bonita?
   - Ela é linda - Falei encantado. - Vai, a gente precisa ir logo.
   ...

   Marlow dirigiu por algumas horas, até chegarmos à NY.
   Não fiquei nem um dia fora dessa cidade, e já estava morrendo de saudades.
   - Nada melhor que Nova York - Disse Marlow.
   - Só a Califórnia que consegue ser melhor que Nova York.
   - É claro que você vai falar isso... Você nasceu lá - Falou com um meio sorriso.
   - Eu sinto muita falta de lá, principalmente da minha mãe. Sempre tive muita vontade de trazer ela pra morar aqui, mas ela não quer sair de lá...
   - Sua mãe é cabeça dura. Quando a Dona Patsy coloca algo na cabeça, é praticamente impossível tirar.
   Solto um riso pelo nariz. - Verdade.
   Marlow estacionou o carro.
   - Você quer subir? Talvez a Demi ainda esteja lá. Aí você já conhece ela.
   - Um outro dia. Eu tô um pouco atrasado. Tenho que resolver uns assuntos relacionados às suas fotos que vazaram.
   - Então tá... Tchau, Marlow.
   - Tchau.
   Saí do carro.
   Adentro ao prédio e sigo o caminho até o meu apartamento.
   Pego minhas chaves e destranco a porta.
   Ao abrir a porta, percebo a presença de Miley, e após alguns segundos, James aparece também.
   - Oi, Adam - Miley levantou-se para me cumprimentar.
   Logo depois de cumprimentar Miley, cumprimento James
   - Cadê a Demi?
   - Eu tô aqui - Falou abraçando-me por trás.
   Viro em sua direção e a beijo suavemente.
   Logo sinto algo pulando em minhas pernas. Esse algo tinha nome, e se chamava Batman.
   - Tá vendo! Depois você fala que ele não liga pra você.
   - Mas ele prefere você.
   - Eu prefiro você - Escuto um homem imitando voz de homossexual.
   Olho para trás e percebo a presença de Matt.
   - Caramba... Hoje todo mundo combinou de se encontrar na minha casa?!
   - A Miley chamou o James, e como eu tava com ele, resolvi vir também.
   - Porque a Miley me contou o que aconteceu.
   - Não precisa se preocupar. Nós vamos cuidar do seu tesouro - Matt disse, debochando.
   - Cuidar... Você não consegue nem cuidar da sua baqueta, e você não consegue nem da sua palheta - me referi ao James. - quem dera de uma pessoa - Devolvi seu deboche.
   - Mas os seus amigos foram muito atenciosos comigo. - Falou com os olhos brilhando.
   Esboço um sorriso de canto. - Demi... Eu preciso falar com você.
   - Aconteceu alguma coisa?
   - Aconteceu. E não é muito boa.
   - Tá... Então fala...
   Sentei-me. Respectivamente, Demi se senta ao meu lado.
   - Eu tenho duas notícias, uma ruim e uma muito ruim. Qual você quer ouvir primeiro?
   - Meu Deus... Pode ser a ruim.
   - A ruim é que fotografaram a gente juntos.
   Arregalou os olhos. - Ontem?
   - É.
   - E agora?! - Estava aflita.
   - A sorte foi que não deu pra ver o seu rosto, só o meu... Mas agora todos já sabem que eu tô com alguém.
   - Mas e a notícia muito ruim?
   - A muito ruim é que não foi um paparazzi. Foi uma pessoa comum. E eu tenho certeza que tem ligação com a pessoa que mandou aquele envelope pra você.
   - Mas que merda, hem. - Comenta Matt.
   - A gente precisa descobrir quem tá fazendo isso. - Diz Demi.
   - Eu já até sei quem tá fazendo isso - Disse Miley.
   - Quem? - Demi indaga.
   - É óbvio! O Stefan.
   - Eu também desconfio dele. - Falo.
   - O Stefan é aquele moleque com cara de viado que você comentou? - James indaga.
   - Esse mesmo - Respondo.
   - "Cara de viado"... - Retrucou Demi, rindo.
   - Mas ele não tem cara de viado? - Rio.
   - Um pouco. - Riu.
   - Você tem sorte, porque agora tem um homem de verdade. - Falei gabando-me.
   - Ã-ham. - Sorriu.
   Que sorriso!
   - Eu preciso trabalhar. - Demi levantou-se.
   - Hoje você não vai.
   - Lógico que eu vou. Tá louco?
   - E se acontecer alguma coisa?
   - Não vai acontecer. E também eu não posso ficar trancada aqui dentro.
   Levantei-me. - Só hoje. - Apelei.
   - Não posso. - Falou brincando com os botões da minha camisa. - Desculpa... Não não fica bravo comigo. - Falou de uma forma extremamente fofa.
   Eu fico bobo com essa vozinha. - E tem como eu ficar bravo?! - Falo encantado.
   Seus olhos sorriram.
   Beijo-a suavemente.
   - Vamos.
   - Aonde você vai? - Matt indaga.
   - Levar a minha namorada pro trabalho dela. - Falei sorrindo para ela.
   - Toma cuidado pra não tirarem uma nova foto de vocês. - Alertou James.
   Aquiescemos.
   Abro a porta e saímos pela mesma.
   Ao descer pelas escadas, observo meu tio lendo algumas correspondências, com a porta entreaberta.
   - Adam, Demi. - Falou sorrindo.
   - Oi, tio.
   - Oi, Sr. Joseph. - Falamos ao mesmo tempo.
   - Você vai trabalhar hoje? - Interrogou.
   - Tô indo pra lá agora. - Falou docilmente.
   Seu semblante esboçava contentamento.
   - Ah... - Deslizou suavemente seu dedo indicador e médio em sua sobrancelha esquerda. - Vocês já estão bem?
   - Estamos. - Demi, que estava do meu lado, envolveu um braço em torno das minhas costas, na região lombar, e seu braço livre envolvera em meu abdômen, fazendo com que nossos corpos ficassem colados explicitamente num abraço lateral. - Estamos muito bem. - Levantou seu rosto, numa velocidade tão veloz, como num pulo. E fez com que seus lábios fossem abrindo gradualmente, até mostrar-se um belo sorriso.
   Envolvo meus braços em torno dela, para demostrar reciprocidade.
   Olho em seus olhos, e percebo um brilho saindo deles.
   - Vocês parecem estar tão tranquilos. - Resmungou.
   - Apaixonados. Esse é o termo certo. - Demi faz uma ressalva.
   - Isso... Eu vou deixar vocês irem. Bom trabalho Demi. Ah, Adam... Cuidado... Eu vi as fotos de vocês na internet. Cuidado.
   - Nós vamos tomar. - Falo.
   Continuamos a descer.
   Abro a porta do carro para ela.
   Adentro rapidamente.
   Sigo dirigindo até o NYS- "New York Summary".
   - Eu vou vir te buscar.
   - Você fica tão fofo todo preocupado - Falou sorrindo.
   - Como disse o Matt, você é o meu tesouro, então preciso me preocupar e cuidar de você.
   - Ah, que lindo! - Falou beijando-me. - Agora eu preciso trabalhar. - Beijou-me novamente. - Te amo.
   Esboço um sorriso de canto.
   Antes que pudesse responder, sinto algo tremer sob meus pés, e respectivamente, um ruído estrídulo.
   - Você tá ouvindo isso? - Demi indaga.
   Aquiesço confuso.
   Ao perceber o olhar confuso das pessoas olhando para o meu carro, resolvo sair e procurar pelo motivo do ruído.
   - Fica aí. - Falo e abro a porta.
   Abro o porta malas, o capô, mas nada. Então resolvo olhar em baixo do carro.
   Ao olhar, fico surpreso. Tinha uma espécie de celular colado com uma fita Silver Tape.
   Pego o celular e percebo que era um celular da década passada.
   Só de tocá-lo, o som cessou subitamente.
   Vejo um papel grudado logo atrás.
   - Mas que porra é essa? - Resmungo.
   "Olhe para a pichação".
   Faço com que meus olhos fossem para cima. Avisto um grande prédio. E na parte mais pra cima dele, havia um grafite. O desenho era de um raio.
   O que isso significa?
   Entro novamente no carro.
   - O que era?
   Mostro-lhe o celular.
   Ela fica atônita ao olhar a pichação no topo do prédio em frente ao NYS.
   - Parece que isso está muito longe de acabar. - Falo com as sobrancelhas arqueadas.
   Continua...
  


Notas Finais


100or :o Vcs já têm algum palpite? Quem pode ser a pessoa do envelope?!


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