LEIAM AS NOTAS , É IMPORTANTE.
...Ele é um bom amigo... Mas às vezes tenho a impressão que ele não quer ser somente meu amigo. Isso me deixa assustada, pois não quero estragar a amizade que eu tenho com ele. E durante essas três semanas, ele ainda não me contou sua "longa história". Isso me deixa curiosa e o deixa ainda mais misterioso. E Miley ainda não me apresentou Taylor. Outra coisa que me deixa curiosa e ansiosa. Preciso encurralar esses dois na parede e acabar com isso de uma vez. Essa noite, eu e Stefan iremos ao boliche. Estou ansiosa, confesso.
Narração Lovato
- Calma, Demi! Não precisa ficar nervosa... Parece que você nunca saiu com ele antes! - Falei com meus botões.
- Com quem a mocinha vai sair hoje? - Indagou Miley intrigada.
- Stefan.
- Nossa... Nem ia me avisar...
- Nossa, meu... Você tá parecendo a chata da minha mãe!
- Não é isso... Eu só me preocupo com você. Na verdade, nós nos preocupamos muito.
- Eu sei disso, mas não é porque eu sou a mais nova que vocês têm que ficar com essa proteção toda.
- Demi, você pra nós é como se fosse nossa irmãzinha e que precisamos cuidar e proteger.
- Cara, eu tenho vinte anos e não doze!
- Vinte recém completados...
- Que seja... Mas eu só tô pedindo pra vocês pararem um pouco, porque é muito chato eu ter que ficar avisando aonde eu vou, que horas vou voltar, com quem... Se for pra ser assim, eu volto morar na casa da dona Dianna!
- Tudo bem, Demi... Eu não vou mais te encher o saco... - Falou rispidamente. - Agora pra você, preocupação é sinônimo de chatice... - Sua última frase soou quase inaudível.
- Tchau - Finalizei. Saí e fechei a porta, e fiquei esperando Stefan na portaria. Não demorou muito e logo apareceu, carregando consigo, um lindo sorriso nos lábios ao me ver. Acelerei os passos e o abracei calorosamente.
- Vamos?
- Demorou - Sorri.
Entramos em seu carro e ele deu partida. Não demorou até chegarmos. Naquela noite, fomos ao boliche. Stefan realmente era muito bom... E eu, ao contrário dele, era péssima. Ele ria da minha cara toda vez quando jogava uma bola torta.
- Nossa, Demi... Você é muito ruim - Riu.
- Vamos ver se você ainda vai continuar achando que sou ruim depois que eu fizer um strike agora - Falei com um sorriso convencido no rosto.
- Só quero ver - Cruzou os braços com um sorriso duvidoso no rosto.
Observei circunspectamente os pinos. Desafixei meus olhos deles e fiz com que eles fossem em direção à minha mão que estava com os dedos encaixados nos buracos da peculiar bola de boliche. Voltei a olhar os pinos e respectivamente, voltei a olhar a bola. Retrocedi três passos. Minhas pernas ficaram um pouco afastadas uma da outra. Dessa vez eu vou conseguir, com certeza. Dei uma leve corrida, até chegar ao ante braço da pista de boliche. Arremessei a vultosa e pesada bola. Dessa vez fiz diferente. Arremessei com muito mais força do que das anteriores. Lancei com tanto entusiasmo que, para o meu azar, ao invés da bola ir em direção dos pinos, ela foi de encontro com as costas de um homem que estava do outro lado. Era um homem alto, com tatuagens espalhadas pelos braços. Quando virou-se para procurar a pessoa que tinha feito isso, que no caso era eu, tive uma surpresa... Quando olhei para sua face, percebi que não estava somente irritado, ele estava furioso. Nesse momento, dei uma checada no Stefan. Ele estava se rachando de rir. Foi então que percebi que aquele homem estava se aproximando.
- Você é maluca?! - Grunhiu.
- Desculpa, senhor...
Ele segurou em meu braço e começou apertar. Stefan se aproximou e falou para ele me soltar. - Solta ela, cara!
- Saí daqui! - Falou empurrando-o com a mão que estava livre.
- Vamos, Demi - Stefan falou tirando a mão pesada daquele homem de mim. - Acidentes acontecem, cara... Ela não fez aquilo de propósito, então não precisa disso, ok?! Vem Demi - Falou segurando em minha cintura.
- Se acontecer de novo, eu amasso a cara dos dois - Falou alterado.
Saímos de lá rapidamente. Fomos para o estacionamento. Estava escuro. Já se passavam das 22h30 da noite.
- Que cara grosso! - Falei.
- Você é doida, Demi - Falou com um sorriso quase explodindo de seu rosto, na qual tentara conter.
- Mas foi sem querer... - Argumentei sem graça.
- A sua sorte, foi que eu estava lá pra te proteger, porque se não... - Soltou um riso pelo nariz. - Sabe o que foi mais engraçado?
- O quê? - Foi a sua cara quando tava se preparando pra arremessar a bola. Quem não te conhecesse, acharia que você era profissional. Mas aí foi quando você jogou a bola, como se fosse um saco de bosta nas costas do maluco - Riu alto.
- Idiota...
- E digo mais uma vez: Você teve sorte que eu tava junto.
- Obrigada - O abracei carinhosamente, fazendo com que meu rosto ficasse protegido pelo seu peito. Pude ouvir as batidas do seu coração. Olhei em seus olhos e esbocei um sorriso de canto. Ele estava sério e continuou sério até o soltar. Entramos no carro e ele me deixou em frente de casa. Descemos juntos.
- Valeu por me trazer - Sorri e o abracei.
- Não foi nada.
Sorri.
- Tchau.
- Virei-me de costas e segui andando, mas estagnei ao ouvir sua voz chamando-me.
- Demi!
Ando em sua direção. - O quê?
- Antes de subir, eu queria te falar uma coisa.
- Ah... Então fala - Falei sutilmente.
Houve alguns segundos de silêncio.
- Deixa pra lá.
- Tá bom. Continuo meu caminho, mas escuto novamente Stefan chamando pelo meu nome.
- Demi, Demi! Viro-me novamente em sua direção, mas dessa vez, ele tinha ido até mim.
- Eu esqueci uma coisa com você.
- Aé?! O quê? - Indaguei.
- Isso aqui - Ele colocou suas duas mãos em meu rosto e o levantou para cima, inclinou-se para baixo e aproximou seu rosto do meu, e fez com que seus lábios fossem sutilmente de encontro com os meus. Quando ele me solta, vejo em seus olhos, uma esperança de que eu falasse algo, mas a única coisa que consegui falar naquele momento foi:
- Eu preciso ir - O deixei sozinho, sem entender absolutamente nada. Andei por meio de passos largos, com fins de chegar mais rápido. Quando abri a porta, lá estava Miley.
- Oi, Miley.
- Oi.
- Não vai querer saber como foi?
- Pra quê? Pra você ficar me chamando de intrometida... Chata... Não... Prefiro não saber.
- Desculpa se eu fui grossa... Eu só estava querendo dizer que vocês exageram demais. Desculpa, tá?
- Hum... - Cruzou os braços.
- Eu ia te dar uma coisa que você gosta muito, mas como você tá com essa cara de cu, então vou ter que comer sozinha mesmo.
- O que é? - Seus olhos brilharam.
- Nada de mais... Só os seus chocolates preferidos.
- Pode passando pra cá, queridona.
Ri. - Toma.
- Tá... Agora me conta como foi.
- Legal.
- Só legal? Eu quero os detalhes.
- Nos fomos no boliche, Stefan ganhou de mim, obviamente... E eu acertei uma bolada nas costas de um homem lá, nós dois quase apanhamos por causa disso, mas o Stefan me defendeu. Depois ele me trouxe pra cá e me beijou. Só.
- Ele o quê? - Ficou de boca aberta. - Te beijou? É isso mesmo que entendi?
- Sim...
- E você?
- Eu o quê?
- Gostou?
- Sei lá...
- Você gosta dele pelo menos?
- Não sei.
- Que merda... Você não sabe de nada.
Ri. - Eu só sei que gosto de estar com ele.
- Então você gosta dele. - Talvez... Bom... Na verdade, eu gosto sim... Pelo menos um pouco...
- Ai que linda! Minha amiga namorando.
- Não acelera as coisas... Nós só nos beijamos.
- Tá, que seja... Mas o que você pensa em fazer?
- Nada. - Ai meu Deus...
- Falou bufando. - O primeiro a fazer é eu ver se realmente gosto dele.
- Claro que você gosta.
- Sim, eu gosto, mas eu preciso definir se o que eu sinto por ele é amor ou só amizade.
- Quando você descobrir, me fala, porque eu tô muito curiosa. - Esboçou um sorriso largo.
- Tá... Agora eu vou dormir, porque já tá tarde e eu tenho que acordar cedo amanhã.
- E amanhã você vai ver o Stefan - Miley esboçou o seu peculiar olhar de malícia.
- Provavelmente.
- Tudo depende se você não fugir dele - Esboçou um riso sarcástico.
- Oxi... Eu não fujo de ninguém.
- Ah não?! - Olhou-me debochadamente.
- Boa noite, Miley.
- Boa noite... Ah! E sonhe com o Stefan - Sorriu sarcasticamente.
- Idiota... - Resmunguei revirando os olhos.
- Tenha bons sonhos - Sorriu maliciosamente.
Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Demorei um pouco até pegar no sono, pois meu pensamento estava nele...
Continua...
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