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História Distrust - Sorte no azar


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Me perdoem por n ter postado na quinta :c Semana passada foi muito corrido, tipo .. Final de ano , entregas de trabalhos pendentes etc , etc :/ Mas já estou de férias \o/ Hoje foi ser breve , n foi ficar enrolando muito aqui heuheueh ' Enfiim .. Espero que gostem desse capítulo , pq eu gostei muito dele , mesmo <3 kk '
Spoilerzinho: Nesse capítulo , Demi vai perceber que o Adam n é tão babaca quanto ela pensava u.u
Então leiam , porque tá muito legal u.u
P n perder o costume: Favorite, comente , e me diga o que está achando da história <3
Então é isso .. Obg por ler até aqui <3
Boooa leituraa <3 Até as notas finais ooo/

Capítulo 7 - Sorte no azar


...Aquele dia foi cansativo. Pensei que aquilo tinha sido o suficiente, mas engano-me, pois quando chega a noite, escuto batidas em minha porta. Vejo que é Stefan. E percebo que, o que ele tem pra falar comigo, é importante.

Narração Lovato

- Oi - Falou.

- Oi.. Você quer entrar? - Falei dando espaço para que passasse.

Adentrou. - Então... Eu queria falar com você.

- Parece que hoje todo mundo tirou o dia pra falar comigo - Resmunguei.

- Quê?! - Questionou.

- Nada não... - Pausa. - Pela sua cara, deve ser sério - Ponderei.

- E é. Bom... Pelo menos pra mim.

- Então...? - Arqueei uma sobrancelha.

- É sobre o que a gente conversou ontem.

- Achei que o assunto já tinha encerrado...

- Talvez pra você. Enfim... Eu vou tentar ser direto... Eu queria perguntar que...

- Que...? Pode falar.

- Que se eu realmente não tenho nenhuma chance com você?

Suspirei. - Uma chance? - Franzi a testa. - Eu não sei exatamente o que eu sinto por você.. Não sei mesmo. Talvez seja só amizade ou não. Sinceramente... Não faço ideia.

- Então por que não deixa eu esclarecer suas dúvidas dando uma chance pra mim?!

- É que eu tenho medo de eu descobrir o que eu sinto, e que seja só amizade, sacou? E se for, eu não quero estragar nossa amizade.

- Se a gente não tentar, aí sim vai ser só amizade.

- Eu não sei... Eu preciso pensar. Talvez se você me falasse mais de você, isso ajudaria. Você é tão misterioso. - Sorri.

Riu pelo nariz. - Eu não sou misterioso.

- Magina... - Ri. - Às vezes, você fica muito sério do nada...

- Eu costumava ser diferente.

- Por causa daquela longa história que você nunca me contou? - Arqueei uma sobrancelha.

Sorriu sem graça. - Essa mesmo.

- Vai me contar quando? - Olhei-o sarcasticamente.

- Você vai se entediar de ouvir minha história deprimente - Seu sorriso soou vazio.

- Claro que não! Eu tô muito interessada em saber mais sobre você - Senti meus olhos brilharem.

- Eu vou tentar resumir o máximo que eu puder... Então... Quando eu tinha treze anos, aconteceu uma coisa horrível com a minha família... Eu fui criado por pais separados. Logo quando eles se separaram, minha mãe não demorou pra casar de novo. A pior merda que ela fez na vida... O marido da minha mãe batia muito nela. Chegou ao ponto dela ir parar no hospital por causa de costelas quebradas. Eu sempre falava pra ela largar ele, e irmos embora, mas ela nunca me escutou. Bom... Não vou entrar em detalhes nessa parte, porque é muito doloroso lembrar daquela noite - Sua voz soou abatida.

- O que aconteceu naquela noite? - Aquele monte de lixo matou a minha mãe de uma das formas mais cruéis ... Ele esfaqueou minha mãe - Sua voz soou fria e melancólica ao mesmo tempo. - Foram mais de cinquenta facadas - Pude perceber sofrimento e revolta em sua voz. - Aquilo foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

- Mas você foi morar com quem?

- Com o louco do meu pai.

- Por que louco?

- Ele era um bêbado que não ligava pra ninguém além de si mesmo... Foi difícil a nossa convivência no começo, mas hoje a nossa relação tá muito melhor... Mas esse episódio foi muito doloroso na minha vida.

Eu não conseguia encontrar palavras para o consolar, a minha única atitude foi abraçá-lo. - Espero que um dia, você ainda consiga esquecer tudo isso.

- Eu também espero - Sua voz soou vazia. - Mas vamos parar de falar sobre isso, porque eu não gosto de lembrar disso... Enfim... Uma outra coisa que eu também espero que você me dê uma chance.. - Olhou-me sarcasticamente.

- Eu vou pensar..

- Opa! Pelo menos vai pensar - Riu.

Ri.

...

Era segunda-feira. Resumindo: dia de ralar. Acordei disposta, confiante que aquele dia seria um dia bom. E disposta a dar uma resposta decente para Stefan. Chegando na sala, percebi que o professor já havia dado início a aula. O decorrer da aula foi normal, até o professor me chamar em sua mesa, com o intuito de passar-me alguma informação.

- Demetria, por favor.

- O que foi, professor? - Indaguei assustada.

- Vem aqui na minha mesa, por favor.

Aquiesci intrigada. - O que o senhor quer falar comigo?

- Então... O assunto é delicado.. É por isso que quem vai falar com você, é o próprio diretor. Se você puder, vá hoje mesmo falar com ele. É muito importante, e muito conveniente pra você.

- Nossa, professor... Assim você me assusta - Esbocei um sorriso esmorecido.

Professor Philip adorava "botar o terror" em seus alunos. Depois de pensar nisso, acalmei-me e percebi que era supérfluo preocupar-me. Quando finalmente seria o momento de saciar minha curiosidade, esbarro-me com Stefan.

- O que o professor queria com você? Sua cara não tava muito boa depois que você foi lá na mesa dele.

- Ele me falou que o diretor precisava falar comigo urgentemente.

- Eita...

- E justamente agora tava indo lá na sala dele.

- Vish! Boa sorte, então...

- Vou precisar - Ri.

Quando bati na porta do diretor, logo ouço sua voz respondendo às minhas batidas, com um: "Entre".

Abro a porta e observo um senhor de mais ou menos 50 anos sentado em uma enorme cadeira estofada. Ele deposita seu cigarro em um cinzeiro ao lado direito da mesa. O odor pútrido de nicotina, faziam com que meu nariz sofresse um espécie de ardor ao respirar. Sr. Jones, Sr. Jordan Jones, para ser mais específica, era um homem muito respeitado, e conhecido por sua serenidade. Uma pessoa muito gentil. Logo ouço sua voz rouca e espessa soar.

- Oi, Demetria. Bom dia.

- Bom dia.

- Sente-se.

Sento-me. - Então... O professor Philip pediu para eu vir falar com o senhor.

- Ah, claro! O assunto é bem sério. Muito sério.

- Sobre o que se trata?

- Sobre sua permanência aqui. Bom... Todos aqui sabem que você é uma aluna muito boa, diria até que é uma das melhores. E além disso, todos sabem que você é bolsista. E sinto muito em dizer que provavelmente você não irá continuar a estudar aqui, porque estão fazendo um corte de gastos, e isso inclui o corte da bolsa dos alunos.

- Mas não há um jeito para que eu continue estudando?

- Sim, tem. Você só continuará estudando aqui, se começar a pagar mensalmente a esta instituição.

- Mas eu não ganho tanto assim para pagar - Argumentei desesperada.

- Eu sinto muitíssimo, mesmo. Você é uma moça muito inteligente e muito nova, e garanto que terá outras oportunidades para você. Não desanime.

- Obrigada... - Falei melancolicamente. - Quanto tempo eu ainda tenho aqui?

- Só esse ano. Ou seja, menos de um semestre, pois já estamos em setembro.

- Entendo... Obrigada pela atenção..

- Não foi nada - Sorriu.

Saí pela aquela porta desolada. Estava muito triste. Só de pensar que iria perder minha bolsa, meu olho ardia, e a lágrima insistia em descer pelos meus olhos. Fui forte e consegui segurá-las. Só podia imaginar como estava o estado da minha cara. Devia estar péssima. Fui para o meu trabalho, como de costume. Quando toquei a campainha, me surpreendo com quem me atende. Era Adam. O engraçado, era que sempre era uma surpresa encontrar-me com ele. Isso me fazia refletir: "Puta merda! Como o mundo é pequeno".

- Demi? O que você tá fazendo aqui?! - Olhou-me surpreso. Parece que não é só eu que me sinto surpresa.

- Eu trabalho aqui. E você, o que tá fazendo aqui? - Perguntei sem esboçar expressão facial.

- Eu vim visitar meu tio.

- Tio? O Sr. King é seu tio? - Tentei esboçar surpresa em minha voz, mas saiu um tanto desanimada.

- É - Esboçou um sorriso de canto. - O que você tem? - Indagou sério.

- Nada.

- Você tá com uma cara horrível.

- É impressão sua - Minha voz soou um pouco rouca. Estava lutando para nenhuma lágrima cair na frente dele. Olho para ele e percebo preocupação em sua face.

- Você tá com mó cara de choro. E não vem querer continuar falando que não é nada, porque eu sei que aconteceu alguma coisa.

- Adam, deixa eu passar. O seu tio tá me esperando. Eu não posso me atrasar. Passei por ele e logo ele veio atrás. Para minha sorte, Cassandra aparece com sorriso largo no rosto.

- Você vai ter que esperar um pouquinho, porque o Joseph tá ocupado agora.

- Atá. Tudo bem.

- Adam? - O que, Cass?

- Vai lá na cozinha, e põe essas coisas dentro do armário lá pra mim? - Falou dando-lhe as sacolas.

- Claro.

- Então, Demi. O que foi?

- O quê?

- Por que você tá toda tristinha?

- Sabe, minha mãe tinha razão... Eu não sirvo pra essa carreira... Tudo que eu faço dá errado, tudo. Depois de hoje, percebi que eu passei dois anos brigando com a minha mãe atoa... Afinal, ela sempre teve razão - Deixei uma lágrima escorrer.

- O que aconteceu?

- Eu perdi a bolsa da minha faculdade - Falei secando minhas lágrimas.

- Ô, menina.. Você é nova ainda. Você ainda pode cursar outra faculdade. Não é o fim do mundo. 

- O problema é que eu vou perder dois anos, e isso é muita coisa.

- Você tem quantos anos?! Vinte?! Então é muito nova. Para com isso! Tudo vai dar certo, tenho certeza - Falou com um sorriso no rosto e me abraçando.

De repente, Adam aparece na sala. - Cass, tem uma água lá no fogo. E tá borbulhando.

- Aé... Que cabeça a minha. - Falou e foi apressadamente para a cozinha.

Eu me levanto e vou para a janela, para poder evitá-lo. Ele era imprevisível, pois logo escuto sua voz chamando o meu nome.

- Demi.

Viro-me para trás, e percebo ele se aproximando. Puxa-me pela cintura e me abraça. Por um momento, achei que ele havia bebido novamente, mas não.

- Eu sinto muito - Falou enquanto acariciava meus cabelos.

Eu estava com o rosto colado ao seu tórax. Ele demorou para me soltar, mas por fim, soltou-me.

Olhei-o intrigada. - Você escutou tudo que eu disse?

- Quase tudo - Esboçou um sorriso de canto.

- Valeu por se preocupar - Esbocei um sorriso de canto.

- Eu só não gosto de ver os outros tristes... Agora é melhor você melhorar essa cara, antes que o meu tio perceba - Esboçou um sorriso sarcástico.

- Tá... - Sorri.

Talvez eu tenha me enganado em relação ao Adam. Ele não é tão babaca e insensível quanto eu pensava. Eu até achei ele... Como eu poderia dizer... Fofo. Nunca imaginaria que ele fosse fazer isso. O bom é ser surpreendido e não decepcionado. - A voz do meu subconsciente falou. Não demorou até o Sr. King me chamar. Logo comecei a trabalhar normalmente. Quando cheguei em casa, Miley estava lá. Ela aparentava um semblante sereno. Provavelmente estava se sentindo melhor depois daquele estressante episódio na qual presenciara. 

Continua...


Notas Finais


Eu prometo que quinta terá capítulo sem falta c; Agr é sério u.u prometo <3
Atée quinta <3


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