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História Disturbia - Rewrite. - Sorry.


Escrita por: vulgarie

Notas do Autor


– Bom, essa fanfic está sendo reescrita pra quem não sabe, estou mudando várias coisas e amadurecendo a mesma porque eu era bem idiotinha na primeira versão.
– Estou com um projeto de reescrever Roc Me out também, é uma fanfic criminal e espero que você possam dizer o que acham.
– Eu adorei esse capitulo, mas achei bem confuso, mandei para algumas pessoas e elas disseram que estava otimo. Espero que esteja mesmo.
– Boa leitura, amores!

Capítulo 25 - Sorry.


Fanfic / Fanfiction Disturbia - Rewrite. - Sorry.

 

"I hope I don't run out of time. Could someone call a referee? Cause I just need one more shot at forgiveness."

Point of view – Maeve Braun.

 Os últimos dias do ano estavam sendo bastante cansativos devido a grande demanda de pedidos na empresa. Não eram nem três da tarde e meus olhos já estavam cansados de analisar tanto desenhos e peças para a nova coleção. A diretoria havia colocado um peso imenso em todos aqui, essa coleção deveria ser o divisor de águas para a Calvin. O nervosismo, cobrança e sono estavam acabando comigo, sempre me cobrava muito, bem mais que os outros em tudo que fosse fazer na vida e ali não era diferente. Sempre queria mostrar para mim mesma que era boa o suficiente, não por questão de ego... Por uma questão de orgulho. Meu corpo implorava por descanso, mas não seria hoje que descansaria, obviamente, já que Augusto teve a idéia de irmos eu, ele e Justin olhar os preparativos da festa de sei lá quantos anos de Scooter e Erin. Confesso que estava animada e um pouco ansiosa.

 Estava sentada em minha mesa, com dezenas de papéis, de peças para escolher e colocar no novo catálogo da Calvin Klein. Nada ali era bom, inovador e essas besteiras todas que a diretoria tinha exigido para nós. Nigel estava tagarelando com aquela sua voz estridente e por causa disso, minha cabeça já estava quase explodindo. Quando eu e Samanta fomos promovidas, já sabia que eles nós colocariam em teste por bastante tempo até que nós provássemos que valia a pena estar ali. A tensão em todo o prédio estava mil por hora, a Calvin Klein tinha que estar com o catálogo pronto antes mesmo do natal, para que no início do ano as peças já estivessem prontas, porém, não havia nada decidido ainda, não havia uma peça boa o suficiente para ser escolhida e isso estava deixando Nigel, até mesmo eu, uma pilha de nervos.

 – Nigel – Chamei seu nome pela décima vez querendo interromper todo aquele diálogo estressante, mas, como sempre, fui ignorada – Nigel! – Esbravejei irritadiça e o moreno em minha frente arregalou os olhos sem entender minha reação – Você precisa se acalmar! Você vai enlouquecer! – Ergui meu corpo me levantando da cadeira e caminhando pela sala – Você quer me enlouquecer, não é? – Apontei para mim mesma, o encarando.

 – Estou tão assim? – Disse o “assim” fazendo gesto de uma pessoa louca e eu assenti com a cabeça – Oh – Colocou as mãos na testa – Me perdoe.

 – Nós vamos conseguir tudo bem? – Disse tentando ser o mais positiva possível. Nigel se sentou na cadeira novamente e pegou o copo de água que ali estava. – Só se acalma – Massageei seus ombros.

 Samanta bateu na porta com um sorriso enorme em seu rosto. Ela era tão linda, não poderia negar isso. A encarei sorrindo e ela abriu a porta com alguns portfólios em mãos, seus saltos bateram ao chão enquanto ela entrava em minha sala como uma supermodel.  

 – Voilá – Colocou todos em minha mesa e sorriu grandemente – São alguns catálogos, achei todos bem interessantes e bem inovadores. – Colocou uma mecha atrás da orelha encarando Nigel. – Dêem uma olhada, aposto que vão gostar. – Entregou um portfólio em minhas mãos e outro nas mãos de Nigel. – Podem me agradecer. – Sorriu convencida.

 Encarei a pasta de capa preta em minhas mãos um tanto quanto desconfiada. Nigel me olhava nervosa e respirava pesadamente. Abri o portfólio encarando todas as folhas ali, olhei de soslaio para o moreno ali que encarava o portfolio como se estivesse vendo uma mina de ouro, ou até mais que isso. Realmente, tudo ali, todos aqueles desenhos, detalhes eram bastante inovadores, o estilista não deixou de ousar nos detalhes. Encarei Samanta que aguardava uma resposta nossa. Aquilo era algo que a Calvin realmente precisava. Sorri satisfeita e encarei a libélula ali que parecia estar maravilhada com o que virá ele deu um grito e alguns pulinhos, fazendo com que eu e Samanta rissemos. Reprovei ainda rindo com a cabeça e nos abraçamos.

 – Meu emprego está salvo! – Nigel abraçou o portfolio, se ajoelhou no chão e começou a dizer umas palavras em tom baixo.

 – Ele está fazendo o que? – Samanta sussurrou em minha direção enquanto o encarava com uma expressão de medo.

 – Rezando? – Sussurrei de volta enquanto analisava aquela libélula.

 – Parem de achar que eu sou louco – Nigel abriu um dos olhos e arqueou as sobrancelhas. – Vagabundas. – Encarei Samanta segurando a risada e dei as costas indo até minha mesa e me sentando.

 – Quando terminar me avise ok? – Samanta me acompanhou se sentando ao meu lado e começamos a rir.

 – Precisamos só entregar para a diretoria, certo? – Samanta interrompeu o possível veneno de Nigel e nos encarou. Balancei a cabeça sentindo o cansaço tomar conta do meu corpo.

 – Já que está tudo decidido – Me pronunciei querendo acabar com aquilo logo – Já podemos ter paz.

 – Vou voltar para minha sala – Samanta se levantou de prontidão. – Qualquer coisa estou ali do lado. – Beijou minha bochecha e a de Nigel nós dando as costas e saindo.

 – Gostaria de lhe perguntar uma coisa antes – A libélula sorriu maliciosamente indo até Samanta e arrumando o decote de sua blusa, rolei os olhos e o encarei. – Você está saindo mesmo com um dos diretores? – Minha gargalhada alta soou na sala enquanto Samanta encarava Nigel com seus olhos arregalados como se alguém estivesse acabado de descobrir seu maior e mais obscuro segredo.

 – Pare de rir – Samanta apontou o dedo em minha direção nitidamente nervosa, e isso me dava mais vontade ainda de rir. – Olha – Suspirou fundo passando as mãos pelo pescoço enquanto Nigel a encarava com uma expressão bastante divertida aguardando sua resposta.

 – Vai querida – Gesticulei com as mãos para que ela continuasse. – Não tenho todo tempo do mundo para saber dessa confusão.

 – Então – Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto mordia os lábios freneticamente – Sim. – Bateu as mãos na lateral de seu corpo me fazendo dar um grito.

 – Está explicado o porquê você foi promovida. – Nigel disse colocando um dedo na boca e a encarando.

 – NIGEL! – Nós duas gritamos em meio à gargalhadas. Samanta apenas deu as costas sem dizer nada, ignorando toda aquela surpresa e confusão, enquanto isso, Nigel ia atrás dela tagarelando sobre como o diretor parecia bem dotado e essas coisas.

 Sentei-me na cadeira analisando tudo aquilo enquanto ria sozinha. Apoiei o rosto nas mãos olhando o relógio em meu pulso, faltava apenas uma hora para a famigerada liberdade. Enquanto resolvia as ultimas pendências, coisas supérfluas. A tarde passou voando, e só me recordei que tinha um compromisso quando meu celular tocou. Suspirei fundo quando li o nome “Justin” na tela, pensei vagamente em ignorar, mas isso não seria nada maduro.

 – Alô – Disse tentando parecer o mais simpática possível.

 – Oi – Sua voz soou do outro lado da linha. – Estou te esperando aqui no primeiro andar.

 – Primeiro andar de onde? – Questionei.

 – De onde você trabalha – Riu – Onde mais seria?

 – É – Cocei a testa e bati algumas vezes. Que tonta. – Já estou descendo.

 Peguei minha bolsa e rapidamente sai da minha sala em direção ao elevador. Desde quando eu tinha ficado tão idiota assim? Minha deusa do céu! Ele nem tinha falado muita coisa e eu já estava nervosa com as próximas palavras. Entrei no elevador e meus pés não paravam de bater no chão, estava nitidamente nervosa e recebi alguns olhares de reprovação com o barulho que meus saltos faziam. Cocei a testa algumas vezes me encarando no espelho, estava quase chegando ao primeiro andar e queria cavar um buraco no chão. Quantas garotas querem estar no meu lugar, não é mesmo? Estou parecendo uma criança de cinco anos. Eu estava com medo de nadar demais e afogar. Sabia que era essa a sensação que me rodeava. Depois de tudo, eu adquiri um medo extremo de me envolver com alguém. Afastei meus pensamentos enquanto avistava Justin apoiado na bancada conversando com as recepcionistas. Logo ele se virou me olhando e um sorriso enorme se abriu, sorri pra ele e assenti para as meninas ali. Desde antes de ontem, onde ele tinha me tido que sentiu minha falta eu sentia meu corpo borbulhar toda vez que lembrava dele.

 – Então – O encarei e logo olhei para os lados procurando por Augusto. – Cadê meu irmão? – Os olhos de Justin se arregalaram e ele olhou para baixo enfiando as mãos no bolso.

 – Não deu pra ele vir – Mordeu o lábio inferior logo o soltando e me encarou.

 – Como assim não deu? – Sorri nitidamente nervosa. – Ele disse que viria.

 – Acho que ele foi jogar bola – Justin bufou impaciente – Sei lá. – Finalizou dando de ombros e me puxando pelos braços até o estacionamento onde provavelmente estava seu carro. Não tinha vindo com o meu hoje.

 – Você está mentindo – Parei no meio do estacionamento cruzando os braços e o encarei com a sobrancelha arqueada. – Não sabe nem disfarçar. – Ele franziu o cenho me encarando.

 – Porque eu estaria mentindo? – Veio em minha direção levantando a sobrancelha incrédulo. Apenas dei de ombros. – Dá pra gente ir ou você quer continuar?

 – Vamos, impaciente.

 Passei em sua frente indo até seu carro e parei na porta esperando para que Justin o destravasse. Senti seu olhar me queimando viva e já imaginei o quão irritado ele estava. Como sempre, ninguém pode discordar da florzinha. Augusto iria me pagar caro. Abri a porta do carro e logo coloquei o cinto, liguei o radio e estava tocando Mercy. Enquanto Justin dava partida eu cantarolava algumas partes que sabia, e logo a voz de Justin invadiu o carro. Ele cantava nitidamente bem, mas é claro que eu não elogiaria e nem demonstraria o quanto amava sua voz. Sua voz era afinada, rouca, mas um pouco suave, era algo que transmitia uma paz imensa. As ruas de Los Angeles estavam bastante cheias, já que além de ser mês do natal também estavam todos retornando aos seus lares. O resto do caminho foi com aquele silencio agoniante. As palavras pareciam estar entaladas em minha garganta, por mais que quisesse dizer algumas coisas à ele eu não conseguia. Senti seus olhos sob mim por todo o percurso, seu maxilar travado mostrava que ele estava tão nervoso quanto eu. Logo chegamos à loja para olharmos todos os preparativos e o quanto gastaríamos... Não sei por que diabo Scooter decidiu dar essa missão para nós dois. Logo chegamos ao lugar e eu pulei rapidamente do carro, eu precisava respirar.

 – Olá – Uma mulher loira nós cumprimentou. – Maeve? Justin? – Apenas assenti com a cabeça, logo ela nos entregou duas maquininhas e eu a encarei curiosa. – Tudo que vocês gostarem e acharem interessante é só passar essa maquininha no código de barras que ela calculara todo o valor, ok? Caso precisem de ajuda estarei de prontidão.

 – Muito obrigado – Justin respondeu a moça com um sorriso simpático em seu rosto enquanto eu adentrava a loja. – Ela também agradece. – Oferecido. – Dá pra me esperar?

 – Claro que sim – Me virei de costas o encarando e sorri falsa.

 – A gente pode conversar? – Disse atrás de mim enquanto eu caminhava e analisava as prateleiras.

 – Sobre? – Questionei irônica sem encará-lo.

 – Você sabe – Passou em minha frente impedindo que eu andasse e colocou o braço apoiando na prateleira para que eu parasse de andar. Justin me encarava com o maxilar travado procurando por meus olhos. – Maeve?

 – Pode falar – Estalei a língua no céu da boca enquanto tentava juntar todo meu autocontrole.

 – O que eu te disse aquele dia não foi mentira – A blusa de Justin mostrava nitidamente todos seus músculos definidos, ele estava com uma blusa de manga cor vinho... Era tão fodidamente sexy e sereno.

 – Justin – Cocei a testa nitidamente impaciente – Não é a hora, e muito menos o lugar. – Umideci os lábios. – Você teve vários dias pra falar sobre isso, pra consertar as coisas e quer agora? – Sua expressão havia caído, enquanto eu despejava tudo em cima dele. – Cara, não faz isso – Neguei com a cabeça sentindo todo aquele turbilhão de coisas vindo à tona. – Não adianta me ver e agir como se eu fosse à coisa mais importante da sua vida, como se eu fosse o desafio mais legal a ser cumprido antes dos minutos acabarem – Cheguei perto do seu rosto o encarando nitidamente chateada. – Já se passou um ano, eu havia até esquecido de tudo que aconteceu, estava disposta a termos uma amizade legal. – Justin riu irônico colocando as duas mãos em seus fios. – Não sou sua diversão. – Finalizei baixo. Mais dizendo pra mim do que pra ele.

 Empurrei seu peito sem encará-lo fazendo com que ele me desse passagem para sair dali. Queria sentar e pensar sobre tudo, organizar tudo, mas ele sempre me bagunçava. Nunca sabia se Justin estava sendo sincero ou não em relação ao que sentia por mim. Andei rapidamente até a outra estante e comecei a passar aquela maquina em tudo que via pela frente, sentindo toda a raiva e angustia que estava em mim. Eu era tão idiota, esse era sempre o jogo infernal que ele fazia com todo mundo.

– Você acha que naquela porra de turnê eu consegui parar de pensar em você? – Justin me virou bruscamente fazendo com que eu o encarasse. Seu olhar era duro, frio e com bastante magoa. – Eu já aceitei que errei com você, que eu fui um filho da puta, mas porra – Suspirou fundo umidecendo os lábios e ainda me encarando. Seus olhos pareciam me queimar viva e eu já estava arrependida de ter vindo. – Você precisa entender uma coisa – Respirei fundo massageando as têmporas e sentindo que aquela conversa séria longa. – Eu não estaria aqui se não fosse pra ter você. – Meu coração parecia demorar um século para processar todas aquelas palavras, como se quisesse se deliciar com o frio na barriga que elas causavam. Mordi os lábios nervosa e abaixei a cabeça procurando qualquer ponto que pudesse focar sem ser os olhos curiosos de Justin. Coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha sentindo certo desespero com aquele silêncio ensurdecedor. Seu peito subia e descia pesadamente, como se o clima ali estivesse impossível de aturar.

Eu não queria falar nada, na verdade, nem sabia o que falar. Parecia uma idiota que acabara de perder a voz. Com os olhos ainda focados ao chão, pude perceber Justin se aproximando lentamente do meu corpo, sua mão firme pairou em meu queixo e eu fiquei me perguntando como um toque poderia confundir toda minha cabeça, meus sentimentos… Porra! Já tinha se passado um ano e eu ainda não sabia lidar com esse inferno.

– Olha pra mim – Sua voz rouca soou baixa enquanto sua mão acariciava meu queixo. Demorei alguns minutos para encará-lo e seus olhos pareciam extremamente curiosos e sinceros. – Eu quero organizar toda essa confusão, baby – O loiro fechou os olhos e travou o maxilar – Quero poder te mostrar que não sou um babaca. – Fechei meus olhos escutando apenas suas voz e pude sentir seus lábios se aproximando dos meus e depositando pequenos beijos ali. – Eu vou te fazer acreditar em mim – Os lábios de Justin desceram até meu pescoço e ele depositou alguns beijos, e sentiu o cheiro ali – Porra… – Riu baixinho e ficou com seu rosto na curva do meu pescoço enquanto depositava alguns beijos – Você me deixa louco – Colocou suas duas mãos em meu rosto e mordeu meu lábio forte me fazendo sorrir de leve.

– Eu sei o que você está tentando fazer – Encarei sua íris dourada esperando que ele entendesse o que eu queria dizer – Você fez tanta falta – Ri pelo nariz colocando minhas mãos em seu rosto e o puxando pra mais perto. Eu o queria, era uma necessidade imensurável te-lo por perto, sentir seu calor, seu corpo, suas mãos… Eu o queria.

Meu peito subia e descia conforme seus lábios iam guiando os meus em um beijo cheio de vontade. Justin empurrou meu corpo com cuidado para a parede próxima ali, atrás de algumas prateleiras e me beijou ferozmente enquanto suas mãos caminhavam pela minha cintura e a outra em minha nuca massageando de leve. Mordi seus lábios puxando os mesmos e o encarei sorrindo divertida, soltei seus lábios e sem delongas nos beijamos de novo. Eu sinto que nunca estive gostando de alguém realmente, ou até mesmo senti que ali era o lugar certo para estar, mas com Justin era tudo diferente, eu me sentia segura, transbordando, eu queria que ele fizesse parte dos meus dias. Queria fazê-lo parte de mim. 

Em um movimento rápido ele agarrou minha cintura me levantando e me sentando em cima da mesa. Passou as mãos firmemente na lateral do meu corpo enquanto eu o puxava pra mais perto com minhas mãos em sua nuca, dei alguns arranhões ali sentindo seus pêlos se ouriçarem, ri baixinho enquanto ele me puxava para mais perto e colocava minhas pernas em volta da sua cintura, sentia meu corpo todo em chamas quando ele puxou meu quadril contra o seu. Justin apertava minha coxa com certa vontade, me dando a certeza que se eu não estivesse de calça aquilo realmente iria marcar. Uni nossos lábios novamente em um beijo cheio de vontade, necessidade, saudade. Onde ele colocava suas mãos, tocava parecia atear fogo, tinha cada vez mais vontade de te-lo. Nossas línguas se acariciavam enquanto eu descia uma mão até sua barriga e passava os dedos carinhosamente, meus pulmões já estavam em chamas mas eu queria que ele continuasse. O loiro desceu seus lábios fazendo uma trilha de beijos até meu pescoço onde deu algumas mordidas fazendo o local formigar, levei uma das mãos até seus fios e os puxei devagar enquanto mordia os lábios e me deliciava com seu carinho, sua boca descia cada vez mais e a realidade bateu em minha porta quando abri os olhos e me lembrei de onde estávamos.

– Justin – Bati em seu ombro falando baixo. O mesmo resmungou e continuou depositando beijos por todo meu colo. – Justin – Bati um pouco mais forte e ele levantou o rosto com o cabelo todo bagunçado, lábios vermelhos enquanto olhava no fundo dos meus olhos.

– Que foi? – Justin resmungou nitidamente contrariado como uma criança me fazendo rir.

– Estamos na loja ainda – Passei a ponta dos dedos em seus lábios tirando um pouco de batom que tinha ali e o mesmo mordeu os lábios encarando meus seios com o sutiã bem à mostra.

– Maeve – Suspirou ainda contrariado. – Não brinca comigo assim. – Suspirei ainda retomando o ar enquanto achava engraçado sua reação. Justin apoiou o queixo um pouco acima dos meus seios e me encarou fazendo biquinho.

– Não adianta – Depositei um selinho em seus lábios enquanto ele ainda estava no meio das minhas pernas segurando as mesmas ao redor do seu quadril. – Vamos devagar.

– Não consigo – Sua voz soou nitidamente dramática enquanto eu dava algumas risadinhas.

– Você é forte – Pisquei o encarando, ele logo desceu os lábios até o começo do meu sutiã e depositou um beijo em cada lado, sussurrou um “me aguardem” me fazendo gargalhar e me ajudando a descer da mesa.

– Vamos pra casa – Parei no meio do caminho o encarando. – Não vou conseguir ficar perto de você – Beijou todo meu rosto me fazendo balançar a cabeça negativamente. Exagerado.

Seguimos em direção ao seu carro, ele como sempre não parava quieto um minuto. Era tão bom te-lo por perto. Justin cantava alto, contava piadas e me fazia rir bastante, já que eu apostava que era a única que conseguia rir dessas piadas tão ruins. Vez ou outra ele roubava alguns beijos e me pegava desprevenida.

– Quer sair comigo amanhã? – Justin acariciava minha mão e dava vários beijos na mesma enquanto estávamos parados no sinal.

– Pra onde? – Questionei curiosa.

– Um encontro.

– Encontro? – Arregalei os olhos.

– Você não gosta? – Me encarou de soslaio. – Não, né? – Sua voz estava nitidamente cabisbaixa.

– Eu quero sair com você amanhã. – Justin mordeu os lábios tentando esconder o sorriso enquanto eu o encarava.

– Valeu a pena ter dado cinqüenta dólares para o Augusto ficar em casa. – Sua risada invadiu o carro enquanto ele me encarava sorrindo. – Eu quero fazer tudo dar certo pra nós dois – Sua expressão estava séria, e parecia bastante decidida e eu me peguei pensando “por que não dar uma chance pra esse idiota?”. 


Notas Finais


– Primeiramente: Gostaria muito de agradecer todos os comentários positivos depois do que eu disse pra vocês. Foi de imensa importância saber que eu tenho o apoio de vocês, e que vocês gostam da minha historia. Todo apoio, palavras lindas de vocês estão guardados no meu coração.
– Me perdoem pelos erros ortográficos que sei que tem muitos hahaha porém, estou tentando o máximo corrigir.
– Amei a parte Maeve e Justin porque ficou bem Maeve e Justin. Espero que vocês tenham gostado como eu.
– Meu fã clube é @missmedior, me sigam lá e perguntem sobre a fanfic, ou as proximas historias.


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