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História Disturbia - Prólogo.


Escrita por: vampirebat

Notas do Autor


Espero que gostem, beijinhoooooos!

Capítulo 1 - Prólogo.


Capítulo Um

 

     Do lado de fora da pequena choupana escondida entre os galhos e das árvores altas em um canto qualquer da Geórgia, a luz violeta do anoitecer camuflam a bela paisagem presente ali. 

     A escuridão bolorenta apossa-se daquele pequenino corpo seminu e violentado, banhado em sangue escarlate e suor, preso pelas duas longas cordas.

      Os finos cabelos castanhos cobrem o rosto pálido e descorado como o de uma boneca de porcelana. Ao redor de seus olhos, as manchas chamam atenção, assim como, as marcas inclementes nas costas desnudas da jovem quase desacordada, seus soluços engasgados de dor preenchem o vácuo do espaço.

      Com os braços atados um a cada canto do quarto fétido, o suor febril brota na testa e rosto de Alison Chalmers, que se agarra a última centelha de sua vida, que se esvai aos poucos. 

    Momentos depois, a jovem aprisionada como um animal silvestre, consegue ouvir o característico som da porta de madeira abrindo-se vagarosamente e passos grudentos fazendo a madeira do chão soltar um rugido.

      O assovio gutural ecoar por todos os cantos da cabana

     Entre a curta cabeleira castanha, os olhos cansados e ferventes de ódio, conseguem ver a forma masculina e magricela do homem que se aproxima, o homem careca com as tatuagens cobrindo-lhe o rosto ele se aproxima.

     Com a visão desfocando-se aos poucos, a prisioneira vê algo cortar o ar fétido e cravar-se na cabeça do torturador e o sangue vermelho salpicar uma das paredes e sujando o seu rosto. Primeiro, Alison acha que os seus olhos estão mais uma vez pregando-lhe uma peça. Ou talvez, seja apenas um sonho vago que a mulher gostaria que acontecesse.

     Rapidamente, ela avista outra forma, os pulmões começam a arfar por ar, Alison consegue ouvir as batidas frenéticas de seu coração. Então, a escuridão de sua inconsciência vai a atingindo vagarosamente, ela escuta vozes distantes exclamarem por ela dizendo: “ Garota! ” “Acorde! ”, vozes desconhecidas de pastores citando curtos trechos bíblicos e em pequenos flashes visões de sua infância conturbada.

¨¨

 Pássaros cantam ao redor da cidade.

 Os finos feixes de luz solar invadem selvagemente o simples quarto, batendo contra o fofo papel de parede verde florido e o delicado e cansado rosto de Alison Chalmers, que, pela primeira vez em muito tempo sente o calor agradável do sol aquecendo-a e fica confortável na superfície macia em que está deitada, ela tamborila os olhos e pisca rapidamente, adaptando-se a forte claridade presente ali. 

 Com a visão pouco nitida pelo simples fato de ter acabado de despertar, ela avista o homem desconhecido sentado em uma cadeira empoeirada à sua frente, seus olhos arregalam-se e ela se tenta se mexer, mas, se surpreende ao ver a algema ali, presa ao redor de seu pulso enfaixado, ela se move furiosamente, a mulher capta a voz sair da garganta do estranho fria como gelo:

  — Isso apenas vai te machucar ainda mais.

  — Deixe-me sair, agora! — Alison o fita, raivosa.

  — Não sem primeira saber quem você é. — o homem a encara e diz com uma estranha calma.

  — Como vou saber se você é confiável?

  — Poderíamos ter lhe deixado lá, naquele lugar na mão daqueles homens, porém, não fizemos. Sou Rick Grimes e você?

  — Alison Chalmers — responde a mulher, ainda desconfiada.

  — Quantos errantes já matou?

  — Não tenho ideia, muitos...

  — Quantas pessoas? — o homem apresentado como Rick tomba levemente a cabeça e Alison abaixa o olhar, sentindo a dor em sua cabeça retornar.

  — Uma quantidade necessária para poder sobreviver.

  — Quantos? — Rick assume um tom mais firme.

  — Não sei, dez, doze...  

 Rick assente e umedece os lábios rosados.

  — Como aqueles caras estavam com você?

  — Eu estava com minha família quando eles nos, pediram para a gente entregar tudo, mas, nós não entregamos... eles eram muitos. — revela Alison, a voz começa a falhar e os olhos começando a encher de lágrimas — Mataram todos, meus pais, as crianças, tentei fugir mas, me levaram para aquele lugar, me torturavam e....

 Um silêncio terrível instala-se no ar.

  Alison sorri de leve, secando uma lágrima grossa que escorre de seu rosto moreno e esbelto, os olhos com os incríveis orbes cor caramelo estão levemente avermelhados, o rosto tem alguns curativos, a boca rosada que esboça um sorriso frio tem um pequeno corte.

  — Alguns chamam aqui de acampamento, refúgio, cidade, mas eu a chamo de comunidade... bem-vinda a Alexandria.

  — Hum... Obrigada, Rick Grimes.

 Rick segue em direção a porta e desaparece por ali.

 

 

 


Notas Finais


espero que tenham gostado, comentem !


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