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História Divã - Um novo... Problema?


Escrita por: UchihaSpears e Icunha

Notas do Autor


E AÍ GALERA?
Espero que só a Dayse esteja querendo meu coração num prato em sua frente, graças à demora. HAUSHASUSAHUAS
Sério gente, mil perdões! Desculpem pela demora.
Não fiquem putos com a Day-sama, porque ela faz tudo direitinho e eu digo a vocês que graças as ameaças dela que estou postando esse cap, se bem que tava passando da hora, né?
Então é isso, não estou fazendo nada mais que minha obrigação como diz a própria Dayse.
Novamente me desculpem, a culpa pela demora é toda minha. Sou eu quem escrevo as partes da Sakura e a única que atrasa tudo. Quem me conhece sabe que sou uma merda em manter as att em dias.
No mais e isso, cheiro pra vocês e boa leitura!

Capítulo 7 - Um novo... Problema?


Por Sakura,

O relógio marca sete e trinta e cinco da manhã e já estamos na clínica. Hoje é dia de treino, ou seja, iniciamos nossas atividades um pouco mais cedo para que eu possa me ausentar à tarde.

Tenten está distraída com algo no computador, então eu procuro pela lista de pacientes agendados e encontro um nome incomum.

— Konan? — questiono, conferindo os outros nomes.

— Hã? — ela responde e novamente repito o nome. — Ah, é uma paciente nova, ela ligou ontem no fim da tarde já. — Observo sua ficha e vejo que ela está agendada para as oito horas, será a primeira de hoje.

— Bom, eu vou aguardar por ela em meu consultório. Você poderia levar um café pra mim? Por favor.

— Claro. — ouço-a responder, sigo direto para minha sala e suspiro aliviada ao entrar ali. Em minha mesa estão os relatórios das consultas do dia anterior, recolho tudo e levo para o pequeno armário, onde os guardo em pastas separadas por nome.

Noto que o primeiro da sequência é do Sasuke, releio as observações que fiz sobre ele antes de devolver o prontuário para sua pasta junto com o restante. Sorrio minimamente ao lembrar-me dele, que com certeza é um dos meus casos sérios.

Termino de organizar as poucas coisas que também estão sobre a mesa e tomo meu assento. Tenten anuncia que está na porta, eu autorizo sua entrada e ela passa por mim com uma pequena bandeja em mãos e deixa café que pedi. Agradeço, enquanto ela sai e retorna com as fichas de hoje.

— A Anko ligou agora pouco pedindo pra reagendar a consulta para amanhã. Isso nos deixa com apenas duas pacientes hoje.

— Certo.

— Bom, são quase oito horas e a Konan deve estar chegando. Se precisar de algo me avise.

— Obrigada. — respondo e ela retorna para a recepção.

Acesso a minha caixa de entrada do Gmail e há vários e-mails de propagandas ali, eu definitivamente iriei excluir as contas que crio nesses sites.

Pauso minha atividade atentando ao meu celular que pisca incessantemente me alertando de que tenho novas notificações. Estico minha mão preguiçosamente para buscá-lo e confirmar de que é apenas algo sem utilidade para mim.

Bingo!

Eu e mais quarenta e quatro pessoas fomos marcadas em uma publicação no Facebook de alguém que está anunciando os novos modelos de relógios disponíveis para venda. Removo minha marcação automaticamente, é bem provável que isso aqui vire uma sala de bate papo depois.

As batidas na porta me tiram do transe novamente, e eu logo procuro meu relógio para me certificar de que a paciente já está ali do outro lado. Logo posso ver Tenten dando espaço para uma jovem de cabelos num tom azul quase chegando ao roxo, entrar.

— Bom dia. — eu a cumprimento, ouvindo a mesma saudação como resposta. Ela sorri esfregando as mãos. Está nervosa, essa deve ser sua primeira consulta com um psicólogo.

— Eu estou um pouco apreensiva, não sei muito bem o que dizer.

Como imaginei. É comum pessoas se sentirem nervosas na primeira vez, e questionamentos como “O que irei falar?” ou “Será que ela vai contar pra alguém?” são mais comuns ainda. Sem contar que muitas pessoas sentem reações físicas como dor de cabeça, suor excessivo entre outros.

— Não há com que se preocupar. Para nós psicólogos, as primeiras consultas são como um período de avaliação. É o período em que nos conhecemos pessoalmente, conhecemos as queixas e elaboramos um planejamento para ser seguido ao longo do processo.

— Ah. — ela leva a mão ao peito, suspirando. — Me sinto mais aliviada.

— Calma. — dou um leve sorriso tentando tranquilizá-la — Sente e sinta-se a vontade.

Ela sorrir como resposta e se senta no divã. — Por onde começamos?

— Bom, podemos começar com você me dizendo como está se sentindo. O que pode ter feito-a vir até aqui, mas tudo com tranquilidade.

— Aaah. — ela parece pensar. — Eu estou sofrendo, sabe? Eu gosto muito do meu irmão, mas nós infelizmente não temos uma boa relação. Sem contar que graças a ele, eu per- — ela faz uma pequena pausa. — Fui abandonada pelo noivo.

Eu balanço minha cabeça levemente, ouvindo atentamente o que ela diz. Talvez esse fosse seu primeiro noivo, ou até o primeiro rapaz com quem ela se relacionou.

Relacionamentos são realmente complicados, e eu digo isso com propriedade.

— Calma, vamos devagar. Você acha que seu sofrimento é maior por ter perdido o noivo ou por não ter uma relação saudável com seu irmão?

— Os dois.

— Seu noivo desistiu do casamento por alguma briga ou... — eu reflito sobre o que responder, ela é jovem preciso ir delicadamente também. — Existe outro motivo?

Ela respira fundo antes de responder. — Meu irmão não gostava dele, ou melhor, minha família não gostava.

— Eu acredito que o importante é o que você sente em relação a ele, se ele fazia você feliz não vejo porque não tentar de novo. Uma boa conversa pode resolver.

— Bem que eu queria, mas. — ela suspira.

— Você imagina qual seja o motivo pra ele ter desistido? Pra duas pessoas chegarem a um ponto decisivo como esse, por escolha própria, eu acredito que deva existir algo forte que pode superar isso.

— Eu não sei, ele sumiu. Meu irmão o espantou pra longe.

— Entendo.

— Eu estou fazendo de tudo sabe? Vou ao shopping e compro tudo que vejo pela frente, só pra tentar tirar isso da cabeça.

— Sair vai ajudar você a se distrair, gastar dinheiro pode não ser a melhor escolha.

— É. Meu irmão mais velho me disse a mesma coisa — ela diz baixinho, e eu acredito que ela irá chorar —, mas ele também tem culpa e estava apenas tentando tirar seu corpo de fora.

— Tudo bem, tudo bem. Fique tranquila. — suavizo, quando a ouço sua voz chorosa. — Vamos trabalhar tudo isso com o tempo.

Ela acena positivamente com a cabeça, e então continua a falar que sua relação familiar não é a das melhores. Konan me parece uma pessoa que vive em um meio superprotetor. Seus irmãos parecem ser bem rigorosos em relação às suas escolhas.

É difícil ser um passarinho preso na gaiola, eu entendo isso perfeitamente.

Chego pontualmente ás duas da tarde no campo de futebol, no qual realizamos nossos treinos. Estaciono meu carro e sigo em direção à barraca onde posso ver Karin limpando uma pistola ao mesmo tempo em que conversa distraidamente com seu companheiro.

— Atrapalho o casal? — digo, anunciando minha presença.

— Nunca! Aliás, estávamos falando de você nesse exato momento.

— Foi por isso que eu senti minha orelha coçar. — respondo, sentando-me próximo e retiro minha PT59 da mochila — Qual é a nova?

— Hoje à noite iremos sair. Pra relembrar os velhos tempos naquele barzinho, sabe? Era pra ser na sexta, mas temos um casamento nesse dia. E então, vamos? Vai ser legal.

— É. Quarta-feira não é um dia ruim.

— Isso garota! — ela solta a pistola sobre a mesa para bater palminhas. — Diga para Ino que ela está intimada também.

— Com certeza. Agora, se me derem licença, vou treinar um pouco da minha mira.

Coloco meus óculos de proteção e levanto levando apenas a pistola comigo. Hoje os alvos de cinquenta metros estão com uma movimentação menor, então corro imediatamente até lá.

Algumas pessoas assistem ao longe, e eu me pergunto se encontrarei com algum daqueles dois hoje. Giro meu braço direito levemente antes de mirar, e então atiro. Não é querendo me vangloriar, mas tenho uma ótima mira e isso foi determinante para eu entrar na equipe.

Um dos treinadores mais próximos dali me aplaude e faz um legal com as duas mãos, mas isso não me agrada, uma vez que ouvi boatos de que seus alunos já disseram coisas sobre “eu me achar demais”. Isso realmente não é algo que me deixe preocupada, na verdade eu nem ligo, porém, faço o possível para evitar que meu nome seja foco de novos boatos maldosos.

As risadas atrás de mim me dizem que as meninas de equipe já estão se aproximando, e o toque em meu ombro apenas confirma meu pensamento. Dou lugar para que elas treinem ali e me junto à Karin novamente, que me oferece uma garrafa de água.

Tiro o óculos de segurança e me afasto para uma área em que não atrapalhasse o pessoal por ali. Observo ao redor novamente e estranhamente sinto como se estivesse sendo observada.

Rapidamente procuro alguém específico em volta, mas o que encontro são apenas os rostos dos espectadores que sempre vão nos assistir. Eu ando tão sobressaltada que estou começando sentir coisas como estar sendo vigiada. Sasori não aparece há alguns dias, o que é ótimo. Talvez, seja só minha imaginação.

Ou não.

O vento frio toca meu rosto, enquanto eu me mantenho encostada na lateral do meu carro. Eu aguardava a chegada do restante da equipe, em frente ao barzinho que costumávamos ir quando ainda éramos universitárias.

Eu deveria entrar e esperar por elas lá dentro, mas a opção de ficar sozinha em uma mesa grande não me parecia muito agradável. Vai que aparece algum engraçadinho querendo “me fazer companhia”. Nunca se sabe né.

— Pronto. Você não precisa mais ficar sozinha aqui fora. Vamos entrar. — a voz de Mei atrai minha atenção, e vejo que ela está acompanhada de Suigetsu e sua esposa. — Chegamos!

— Finalmente. — ela sorri me cumprimentando e logo em seguida sou abraçada por Karin. Suigetsu vem logo atrás acenando com uma mão enquanto, com a outra, ativa o alarme do seu carro.

— Eu aproveitei a carona da Karin e- Ué? Cadê a Ino? Ela não falou que viria também?

Eu as conheci na faculdade, bem antes de entrar nesse hobby. Na verdade, Mei e a Karin são as responsáveis por me inserir nisso. Elas perceberam meu gosto não tão comum e me revelaram que praticavam o esporte, fui convidada para assistir um treino e aqui estou eu.

Nosso gosto por armas eram tanto que atraímos a Tenten.

— Eles estão a caminho. Parece que tiveram algum imprevisto. Tenten deve estar por perto também.

Entramos no local e seguimos para nossa mesa do cantinho, bem próximo ao toalete. Mei é uma pinguça das boas e vai ao WC de dez em dez minutos. Meu local preferido em qualquer lugar é aquele em que posso ficar de costas pra parede, sou muito desconfiada.

Todos já estão em seus devidos assentos e as ruivas já estão pedindo suas bebidas. Eu pensaria na situação se tivesse vindo com o Sai que não é adepto de bebidas. Mas as circunstâncias não me permitem, já que não sou nada forte em relação ao álcool. Eu sempre fico “alegrinha” e risonha mais rápido que elas, então melhor evitar.

Opto por um drink leve e sou acompanhada por Suigetsu, que pelo visto também está dirigindo e não gosta da junção de álcool e direção.

Observo ao meu redor, relembrando de quando eu vinha aqui com mais frequência e infelizmente Sasori me vem à mente. Ele sempre queria vir conosco, até mesmo quando fazíamos a famosa “noite das meninas”. Respiro aliviada só de pensar que me “livrei” daquele relacionamento sufocante. Não totalmente, mas só o fato de saber que ele não apareceria por aqui dizendo que já estava na hora de ir embora, já era maravilhoso.

Embora eu não me surpreenda se eu encontrá-lo pelas redondezas. Ultimamente suas buscas obsessivas por mim tinham aumentado. Há algum tempo atrás ele quase não aparecia e agora parece que deixou um GPS grudado e mim e sempre descobre onde eu estou. Fora o fato de ele saber onde eu moro.

Meus olhos continuam vagando pelo local até eu parar na única porta dali, por onde eu vejo passar Ino, Sai e Tenten que finalmente dão o ar de suas presenças.

— O que houve, Sai? A sua Bela Adormecida dormiu demais? — uma Mei levemente alterada comenta, enquanto eles se sentam.

— Era só um mal estar, mas já passou não é querida? — Sai deixa um casto beijo em sua testa.

— Sim, mas existe algo além, não é só isso.

— Não vem com segredinho não. Fala logo de uma vez. — Karin enche o copo mais uma vez.

— Então tá bom. Segurem essa bomba. — todos nós olhamos curiosos para ela. — Eu estou gravidíssima! Descobri recentemente e como apareceu uma oportunidade, resolvi esperar pra contar quando estivesse todo mundo junto.

— Sério? — Tenten saltou do meu lado e levantou seu copo repleto de alguma bebida. — Então vamos brindar.

— Um brinde aos papais do ano!

Rapidamente fui até ela desejar os parabéns pela notícia e percebo que estou tão surpresa quanto o próprio Sai que apenas ri agradecendo aos outros. Eu estava feliz demais, Ino merecia e já queria aumentar sua família há bastante tempo.

Voltei ao meu lugar com a certeza de que alguém vai precisar de um novo endereço.


Notas Finais


PRONTO! Agora eu desafio você (LUARA ALVES) a atualizar suas fics! HASUHASUASHUASHSAUASHSA
Até o próximo.
Boas festas, feliz natal, ano novo e páscoa também, vai que né?


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