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História Diversidade - A Festa


Escrita por: mika281

Notas do Autor


Foram o que, 2 meses? Gente que vergonha, me desculpem, Por favor. Passei dois meses bem complicados com bloqueio criativo e uma baita de uma preguiça, mas finalmente tomei vergonha na cara e aqui estou.
Fiquei muito feliz em ver que mesmo com a falta de capítulos mais leitoras favoritaram Diversidade, muitooo obrigada por tudo pessoal.
Bom sem mais delongas, vamos ao capítulo.

Capítulo 19 - A Festa


Fanfic / Fanfiction Diversidade - A Festa


LINN


_ Eles estão demorando!_ Resmunguei enquanto andava de um lado para o outro em meu quarto. Suspirei alto e caminhei em direção ao espelho pela milésima vez. Ao observar meu próprio reflexo, perguntei-me mentalmente se algo poderia ser mudado, será que essa roupa era adequada para a ocasião? 
Passei horas escolhendo minha roupa, finalmente, cheguei a conclusão de que o vestido azul marinho era a escolha certa, ele marcava minha cintura, sua saia rodada batia um pouco acima dos meus joelhos, sem contar que a parte de cima ressaltava meus seios, deixando eles levemente apertados pelo tecido. O salto preto que havia pego emprestado com
 minha mãe era o que me deixava com mais receio, sempre fui acostumada a usar sapatilhas e ali estava eu, com algo que mais parecia uma plataforma, contudo, eu não podia negar, eles eram lindos, com tiras trançadas e tudo.
Minha maquiagem era leve, ressaltei mais os olhos do que a boca, meus cílios eram volumosos o que dava um grande contraste com meus olhos azuis, abusei no delineador.
_ Lilian, seus amigos chegaram._ Minha mãe gritou ao mesmo tempo que ouvia a buzina do carro.
_ Já estou descendo!_ Gritei em resposta. Eu estava esquecendo de algo, sabia disso, olhei ao redor do quarto até que meus olhos pousaram em minha cômoda, ali estava o frasco de perfume que havia ganhado de natal, era exatamente isso que estava faltando, já atrasada corri em sua direção, passei algumas gotas em meu pescoço e em meu pulso, agora sim estava pronta para partir.
_ Você, está tão linda filha._ Minha mãe falou de um jeito alegre, que me fez ruborizar.
Agradeci minha mãe por tudo o que ela havia feito e só então fui em direção a porta.
_ Nossa, você está maravilhosa!_ Alexy, exclamou ao me ver, a animação em sua voz não me surpreendeu, já estava começando a me acostumar com esse seu jeito entusiasmado e com o seu sorriso doce. E sem mais nem menos ele me puxou para um abraço apertado.
_ Agora é minha vez Alexy, solta ela._ A voz de Rosalya estava cheia de ciúmes, porém, quando olhei em sua direção, percebi que a mesma nos observava com um amplo sorriso.
Rosa estava encantadora, seu vestido negro, de alcinhas, contrastava com sua pele branca, ele era de um tecido soltinho e macio, ficava na altura de suas coxas grossas e o decote era de fazer qualquer homem babar.
Após nossa troca de elogios e abraços entramos no carro, Alexy, foi na frente ao lado de sua mãe, e eu me deparei com Armin no banco de trás, Rosa acabou quase que me jogando para cima do garoto, que agora estava com um sorriso divertido nos lábios.
_Quanto tempo Linn._Caramba, o moreno estava de tirar o fôlego, Armin é um garoto atraente, contudo, hoje ele havia abusado, sua roupas negras despertavam um lado sombrio no garoto, sua camiseta estava preenchida por pequenas caveiras brancas e sua calça jeans estava consideravelmente justa, o deixando extremamente sexy.
_ Faz mesmo um tempinho que nós não nos falamos._ "Desde que, Castiel, teve aquele pequeno ataque de ciúmes ao ver a gente conversando." Pensei ao invés de falar.
_ Seu namoradinho é estressado._ falou Armin de um jeito descontraído, ele me olhou nos olhos, parecia que estava esperando que eu o corrigisse, porém, fiquei em silêncio, afinal de contas, Castiel, era meu namorado e o garoto era realmente estressado. Ao ver o meu silêncio, Armin, tirou o PSP do bolso e começou a jogar.
_ Rosa por que o Leigh não veio com a gente?_ Questionou Alexy, o garoto chegou a se virar no banco para poder nos encarar.
Rosalya baixou os olhos. Esse pequeno gesto pareceu-me estranho, pois a menina nunca desviava o olhar, seus olhos sempre foram firmes e destemidos e agora ali estavam eles, cabisbaixos!
_ Leigh, teve que cuidar da loja. Sábado a noite sempre é uma correria, o shopping lota._ Eu e o azulado trocamos um rápido olhar, alguma coisa não estava indo bem no relacionamento daqueles dois.
Depois disso seguimos o trajeto em silêncio.


CASTIEL 


Senti o suor escorrer pelo meu rosto, depois de umas três horas ajudando a equipe do Dake a colocar a boate no lugar eu estava morto. Deveria ter suspeitado que não viria apenas para tocar, Dake, não se contenta com uma mão, ele já vai logo querendo o braço. 
Mas depois de muito trabalho, a boate estava espetacular, a iluminação estava ótima, todos os equipamentos de som estavam em seus devidos lugares, funcionando perfeitamente bem, o palco já está pronto para uso.
Após me sentar em uma das cadeiras, peguei o celular, tinha uma hora e meia para me arrumar antes de ter que tocar no show. Ainda bem que havia trazido minhas roupas e no camarim havia chuveiro.
_Já cansou cara?_ Em minha frente estava o folgado, filho dá mãe, que me fez trabalhar até agora. Dakota, então lançou uma das latinhas que estavam em suas mãos, senti minha boca salivar por causa da sede que estava sentindo.
_ Se eu cansei? Não, não, esse suor é de estar sentado em uma sala com ar-condicionado._ Ironizei, enquanto tentava abrir a latinha de cerveja._ Desde quando você bebe? Pensei que tu detestasse bebida alcoólica.
Dakota, virou a lata que estava em sua mão, para que eu pudesse ler o rótulo, suco de laranja! devia ter imaginado.
_Essas merdas destroem o fígado._ E como se suco de laranja fosse a melhor coisa do mundo, Dake, virou tudo em um gole.
_Se preocupa tanto com o fígado, mas come qualquer uma que passa na frente._ Falei balançando a cabeça. 
_ Cada um com os seus pecados._ Respondeu ele rindo._ E por falar em comer todo mundo, hoje vai chover na tua horta né filhão, as gatinhas sempre preferem os vocalistas e os guitarristas. 
_Eu tô de boa, vou deixar para o Lysandre._"Eu já tenho a minha tábua, e para mim tá de bom tamanho", esse pensamento me fez sorrir.
_Como se o Lysandre pegasse alguém._ Dake, cuspiu as palavras, obviamente com ciúmes de Lysandre, como ele havia acabado de dizer, para o vocalista sempre chove mulher, mas o meu amigo não se importava com isso, desde que viu a Rosa em sua frente nunca mais teve olhos para nenhuma outra.
_O papo tá bom e tudo mais, mas eu preciso me arrumar._ Levantei-me do banco e toquei a latinha vazia para Dake e fui em direção ao camarim.
(...)
_ Finalmente, achei que você tinha desistido de tocar._ Lysandre, estava sentado no sofá, escrevendo em seu bloco de notas, ele então levanta os olhos até mim.
_ Desculpe, infelizmente, estive ocupado durante a tarde e não consegui vir ajudar vocês com a organização da boate._ Os olhos de meu amigo estavam distantes, era como se apenas o seu corpo estivesse naquela sala e sua mente estivesse em outro lugar.
_Não esquenta a cabeça com isso, tudo está em seu devido lugar, agora só precisamos descer e botar para quebrar._ peguei minha mochila que estava ao lado do sofá e me dirigi ao banheiro.


LINN 


Depois de passar uma eternidade na fila, finalmente, conseguimos entrar na boate, o lugar era incrível, a iluminação variada contrastava com as paredes de tons escuros.
Eu não pude deixar de me sentir um pouco deslocada, era a  minha primeira vez em uma festa desta magnitude, olhei para as roupas das meninas à minha volta, e para o meu total desespero, eu era uma das mais cobertas! Pelo visto não havia acertado na escolha dá roupa. " Será que Castiel vai gostar?".
_ Você está maravilhosa Linn._ A voz em meu ouvido me surpreendeu, olhei para trás e me peguei observando uma par de olhos divertidos e um sorriso animado.
_ Obrigada Armin._ Agradeci, com um pequeno sorriso._ Como você sabia que eu estava me sentindo deslocada?
_ Não sabia. _ O sorriso do garoto aumentou, e então senti sua mão acariciar minhas costas. O toque acabou me assustando e involuntariamente dei um passo para trás._ Calma, não precisa ficar tão na defensiva._ O sorriso que até aquele momento estava em seu rosto, desapareceu, sua expressão se tornou triste. 
_ Me desculpe._ Disse com toda a sinceridade, senti o coração apertar ao ver aquele rosto que beirava ao desapontamento.
_ Aí estão vocês._ Gritou Rosalya, puxando Alexy pela mão._ Nossa, comprei uma caipirinha de maracujá muito boa, quer um pouco?_ Rosalya estendeu a mão com a bebida em minha direção.
_Um pouquinho não vai fazer mal._ Respondi mais para mim mesma do que para a garota em minha frente, dei um pequeno gole e percebi que Rosa estava certa, a bebida era maravilhosa. Fui tomando até ser repreendida.
_Linn não tome tudo, eu também quero!_ Exclamou, Rosa, senti meu rosto esquentar, e dei um sorriso sem graça para a minha amiga. 
_Acho que vou pegar uma para mim.
_Espere, vou ir com você._ A platinada falou com um sorriso, já enganchando seu braço no meu._ Você não vem Alexy?
_Vou ficar aqui com o meu irmãozinho, porque se eu bem o conheço é só nós virarmos as costas que ele já tirar o PSP do bolso.
Nós tivemos que driblar várias pessoas para conseguir chegar ao balcão do bar, em nossa frente, havia um garoto loiro, ele devia ter em média uns 19 ou 20 anos, seus olhos eram castanhos quase negros e sua blusa social, preta, contrastava com sua pele clara.
_ O que você deseja senhor?_ A moça, de cabelos castanhos, que estava atrás do balcão, perguntou de um jeito doce. Ela estava fazendo a "voz para garotos gatos". Sabe como é, quando a menina muda a entonação da voz na frente de um garoto bonito, eu e Rosalya nos entreolhamos e tentamos disfarçar o sorriso.
_ Pode passar as garotas na frente, eu espero._ O garoto respondeu de um jeito simpático, ao mesmo tempo que olhava em nossa direção, Rosa ,me deu uma leve cotovelada, como quem pergunta "você está vendo o que eu estou vendo?" Eu apenas assenti.
_ Muito obrigada, você é muito gentil!_ Exclamou a platinada de um jeito alegre. Diferente da atendente, Rosa, não precisou mudar sua voz._ Queremos duas caipirinhas de maracujá. 
_ Só um minuto._ Respondeu a moça, de um jeito desanimado, então essa era realmente a sua voz, como eu havia imaginado, ela só estava fazendo charme para o cara do lado.
_ É a primeira vez que vejo vocês duas aqui e olha que essa boate é uma das minhas preferidas._ O tom de voz do garoto loiro era bem amigável, mas ao observar seus olhos percebo que neles há malícia. 
 
Não era minha intenção ser grossa, mas não consegui deixar de me virar para o balcão e me debruçar sobre o mesmo, a espera de minha bebida. Atrás de mim ouço Rosa Responder.
_É a primeira vez que nós viemos a Ministry of Sound.
Depois disso os dois continuaram conversando e eu fiquei observando as duas balconistas, eu não sou o tipo de pessoa que gosta de escutar a conversa alheia, mas não consegui deixar de ouvir as seguintes frases:
_ Alguém te falou quem vai tocar essa noite?_ A morena, baixinha, perguntou a menina de cabelos castanhos.
_ Andei sabendo, que o Dakota chamou o Castiel e o Lysandre para tocar._ As duas então se entreolharam e trocaram um sorriso cúmplice.
_ Essa noite eu quero o ruivo._ Continuou, a filha da mãe de cabelos castanhos.
_ Tudo bem, eu gosto do platinado mesmo._ Respondeu a amiga. 
Senti meu sangue ferver, ao mesmo tempo que minhas mãos tremiam, eu queria pular no pescoço daquela desgraçada, então, ela quer passar a noite com o meu Ruivo? ela vai passar a noite com a minha mão, isso sim!
_O show vai começar._ As duas balconistas gritaram, enquanto davam pulinhos, o que só serviu para aumentar a minha raiva. 
Na hora que avistei aquele ruivo gato subir no palco, meu coração parou, depois foi parar em minha garganta, o marrento estava tão lindo com aquelas botas militares, calça jeans preta e camiseta vermelha, que deixei escapar um suspiro. 
_Aqui está a sua bebida._ Falou a filha da mãe que queria passar a noite com o Castiel, sem conseguir me segurar fui logo falando. 
_ Se você está pensando em passar a noite com o meu namorado, acho melhor você tirar o cavalinho da chuva._ Minha voz estava áspera e minhas palavras saíram em um rosnado.
_ Você louça, só pode, Castiel, não namora com ninguém! E caso namorasse, não seria alguém como você.
Ahh, essa frase vou a gota d'água, a caipirinha que até aquele momento estava em minha mão, foi parar "acidentalmente" no rosto daquela vadia. 
_Sou, sou bem louca mesmo._ Disse antes de me virar e ir em direção ao palco. 
 _ Linn, espera!_ Ouvi, Rosa gritar, enquanto as balconistas me amaldiçoavam. 



 


Notas Finais


Minhas lindas muito obrigada por terem chegado até aqui, espero que o capítulo tenha ficado no mínimo decente, estou ansiosa para saber a opinião de vocês.


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