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História Do Amor à Redenção - Capítulo 75


Escrita por: BabyB33

Notas do Autor


Olá queridos!

Capítulo 81 - Capítulo 75


Fanfic / Fanfiction Do Amor à Redenção - Capítulo 75

                                                            Capítulo 75

Emma em momento algum pediu aos seus pais para ir à escola novamente, mas para ser justa, tinha avisado a Gabriel e Sam onde estaria se precisassem dela ou mesmo saber seu paradeiro, só queria evitar toda a reclamação de Dean, embora de qualquer forma teria que pedir permissão para ir a festa cuja a data já se aproximava, então a loira mais nova resolveu tomar coragem e pedir finalmente aos pais. 
Andou até o quarto e de lá era possível ouvi-los que no momento estavam falando sobre Danny ir ou não a uma escola. 
- Posso falar com vocês? - Perguntou a menina. 
- Claro. - Dean falou. 
Sentou-se na cama dos pais e os dois a olhavam esperando que falasse. 
- Bem, vai ter uma festa na minha escola, é uma festa a fantasia e eu gostaria de ir. - Disse, logo percebeu que Dean não gostou da ideia. 
- Não vejo problemas, o que você acha Dean? - Perguntou o anjo olhando duramente para o companheiro. 
- Vai com alguém? - Perguntou o caçador. 
- Sim. Minha amiga Angeline e eu vamos juntas. - Dean pareceu bem mais tranquilo. 
- Tudo bem, quando vai ser? - Perguntou o loiro. 
- Daqui a duas semanas. - Respondeu a menina. 
- Só nos lembre quando estiver mais perto Ok? 
- Sim senhor. - Emma disse. - Obrigada pais! 
Ela logo saiu do quarto, deixando o casal sozinho. 
- Você não acha que elas estão crescendo muito rápido não? - Perguntou Dean a Castiel. 
- Acho que temos que nos acostumar com isso. - Sorriu o Serafim. 
- Eu nunca imaginária que Emma iria pedir para ir em uma festa. – Resmungou o primogênito Winchester. - Mesmo me preocupando é ótimo ver que ela está totalmente recuperada de tudo que sofreu. 
- Sim. - Castiel falou. - Acho que os quatro vão muito bem. 
- Claro que estão, somos pais incríveis! - Dean brinca e Castiel sorri para seu protegido.

 

 
Sam e Alex estavam tirando uma soneca juntos, pois o Winchester do meio achava bem cansativo cuidar de uma recém nascida, mesmo com toda a ajuda de Gabriel, embora as vezes o arcanjo tinha que ir para o céu para ajudar o Pai o que deixava o Winchester do meio cuidar da pequena sozinho pois mesmo que Dean e Castiel se oferecessem para cuidar, o caçador mais jovem preferia fazer isso sozinho. Naquele dia o Arcanjo tinha ido resolver um problema que seus gêmeos haviam arranjado na Universidade e quando voltou viu seus dois amores dormindo, ainda estava muito magoado, mas não podia negar que aquela era uma das cenas mais bonitas que ele já viu. Queria ficar ali olhando para ambos mas sabia que logo a barriga de sua pequena iria roncar e ela iria despertar, então foi preparar a mamadeira de Alex. 
Quando voltou os dois já estavam acordados e Sam a embalava levemente para que não chorasse, assim que o mais alto viu Gabriel com o alimento da pequena Winchester ele a passou para o colo do outro pai. 
A menina era rápida para comer e logo terminou a mamadeira, Sam que ainda estava de pé a pegou no colo novamente a pondo para arrotar, depois disso ela acabou dormindo novamente. 
- Ainda fazemos uma boa dupla. - Sam sorriu mostrando suas covinhas. 
- “Fazíamos” assim você empregaria o verbo de maneira correta Samuel. - Respondeu o Arcanjo já saindo, sabia que estava pegando pesado, sabia que agindo podia fazer Sam desistir, mas era impossível esquecer tudo


Quando Crowley chegou em casa, logo percebeu que o humor de Bobby não estava dos melhores, mas eles não puderam conversar sobre o que estava acontecendo, afinal Jormungand estava lá, o que fez Rei do Inferno levantar a sobrancelha pois o deus estava sentado no sofá lendo um dos manuscritos. O Demônio achava meio estranho todo esse apego da Grande Serpente para com o Singer, mas não iria falar nada, até por que sabia que Bobby defenderia o "neto" emprestado e hoje ele não estava querendo ser expulso. Assim que percebeu sua chegada, o Nórdico se despediu de Bobby e foi-se.

- Por que está com essa cara Robert? - Perguntou o Rei. 
- Sua mãe esteve aqui.... 
- Agora eu entendo o motivo do aborrecimento, ela fez alguma coisa? - Perguntou levemente preocupado, entretanto confiava que o caçador mais velho poderia lidar com a desvairada de sua mãe. 
- Não, ela não fez nada e eu sei me livrar de uma bruxa, mas digamos que não foi a melhor visita.
- Nossa como é destemido o meu caçador! - Zombou o demônio. – Tenho que dizer, adoro você assim todo eriçado. 
- Que ótimo! - Disse o Singer sarcástico. 
- Sim maravilhoso. - Disse o outro. - Mas não se preocupe se não tentou te matar é por que ela gosta de você.

- É isso é para me deixar despreocupado? – Debochou Bobby.

 

Elisabeth Milligan puxou uma lufada de ar e ficou surpresa com o qual diferente sentia, abriu os olhos devagar ainda segurando a mão de seu amado que estava ao seu lado. Não é que ela não gostava de voar mas parece que seu corpo nunca iria se acostumar com isso. Assim que a tontura passou, abriu os olhos e ofegou em choque ao ver o local em que estavam. Era lindo! Estavam numa espécie de ilhota onde um farol antigo encontrava-se, girou 180º e pôde ver que outros pequenos aglomerados de terras estavam em volta, e mais ao longe via-se uma cadeia de montanhas nevadas, era tudo impressionante, desde as aguas azuis até o ar frio, estava encantada e ainda mais quando viu o sorriso de Lúcifer.

- É tão lindo! Onde estamos? – Perguntou sorridente.

- Em Ushuaia na Argentina.

- Uau! – Lizzie foi andando lentamente em direção ao grande farol situado na ilha.

- A cidade ali. – O Caído apontou para a direção enquanto ia seguindo a amada. – É a província da Terra do Fogo.

A mulher virou-se para ele e sorriu com a referência antes de parar e na ponta dos pés beija-lo.

- Achei muito belo, obrigada por ter me trago aqui! – Ela abraçou-o. – Você sabe que nunca tinha saído do meu estado e o mais longe que fui da cidade onde nasci, foi a cidade vizinha onde morei no convento e claro depois foi no bunker.

- Eu tenho que leva-la a sair mais vezes, conhecer o mundo, ver esta terra criada por meu Pai. – O arcanjo falou sério. As vezes era fácil esquecer quem ele era, e em horas como essa quando falava algo que parecia tão simples mas ela sabia o tom por trás da frase sentia-se arrepiar. Sabia que o amava profundamente, tinham um filho juntos e se achava muito feliz mas escondia o receio que um dia este ser, um dos mais poderosos da criação podia apenas olha-la como o ser pequeno que era e ir embora. Abraçou-o mais apertado para apagar a sensação de vazio que a tomou. Lúcifer a beijou-lhe a coroa da cabeça antes de segurar seu queixo e levantar gentilmente seu rosto para ver seus grandes olhos azuis. – Não pense assim! Nunca vou afastar-me, nunca vou deixa-la, nada poderia fazer com que eu deixe de amar você tão intensamente quanto faço!

- Não duvido disso! – Elisabeth afirmou.

- Não foi o que pareceu!

- Você estava na minha cabeça, sabe meus pensamentos e o teor deles, sabe tudo sobre mim, e não me importo com a pouco privacidade que me dá. – Enquanto ela falava, ele arqueou a sobrancelha na crítica que sua companheira estava tecendo.

- Você nunca reclamou e sei que não se importa.

- Não me importo mesmo, embora você se aproveite disso para criar moradia na minha cabeça. – O olhou incisiva e ele apenas deu de ombros. – Mas não é sobre isso que estávamos falando.

- Não, era sobre a sua humana insegurança!

- Você é um babaca sabia?

- Sim eu sabia! E sabia que você está andando demais com as garotas Winchester? – Ele sorriu ladino fazendo com que ela gargalhasse, Lúcifer subiu numa pequena elevação de pedras e estendeu a mão para a Milligan. – Vem por aqui!

Estavam agora bem na frente do farol e perto da margem onde a mar de azul estendia-se.

- Este lugar é conhecido como o Fim do Mundo. – A MorningStar começou. – Eu te trouxe aqui para que entendesse que tudo o que fiz, tudo o que queria era minha família reunida novamente embora não nego que odiava a humanidade por vocês receberam o amor incondicional do Pai, fui mesquinho e sei disso! Mas o motivo que me fez trazê-la aqui não é este. – Ajoelhou-se e continuou. – Nunca pensei que amaria um humano, nunca pensei que houvesse algo bom em vocês, até que conhecia Amy, e aquela garota mostrou-me que talvez, que por um milésimo de segundo eu estivesse enganado, embora uma exceção não pode ser usada como base. Foi então que nos conhecemos, e vi que estava errado, cada dia mais sei disso e cada vez que te vejo é mais uma prova e convicção do quão tolo fui. Amo-te Lizzie, mas do que o aceitável para um anjo e não me importo nem um pouco com isso, sei que deveria ter feito isso a mais tempo entretanto em minha defesa eu nunca tinha assistido um filme romântico por isso não sabia que antes de se ter filhos precisa-se casar. Então tentando corrigir este erro aqui neste lugar que simboliza o que abri mão para te amar, eu gostaria de saber se você, Elisabeth Ann Milligan gostaria de ser minha esposa? Embora você já seja minha companheira, meu amor e mãe de minha prole.

 

- Sim! – Ela sorriu entre lagrimas e ele puxou do bolso uma caixinha azul-marinho que Lizzie abriu com os dedos trêmulos, dentro para sua surpresa não era apenas um anel mas três, o primeiro e maior era platina embaixo e a partir da lateral uma pequena fileira de pedrinhas pretas guiava ao meio onde uma pedra maior estava. O segundo anel era mais simples, preto com pequenas pedrinhas vermelhas que sabia ser a BirthStone de Ariel e o último anel ainda mais simples era em prata na forma abstrata de galhos e folhas com um uma pequena pedra transparente no centro. – Lúcifer isso é...

 

- Eu sei, mas em cada filme que vi as pessoas usavam um tipo diferente de anel para fazer o pedido, uns usavam diamantes, outros BirthStone dos filhos e ainda aqueles que usavam algo único que era familiar para a pretendida. - Ele falou apontando para o anel com galhos simples que ela sempre usava na mão direita. – Eu não sabia qual você ia preferir por isso com ajuda de Balthazar, comprei um para cada dedo! Me condene! – A Milligan sorriu enquanto o Caído deslizou cada anel em seu respectivo dedo começando pelo anelar, depois o médio e terminando no indicador, ele levantou e beijou-a profundamente antes de dizer. – Amo-vos Elisabeth.

- Eu sei!


Notas Finais


Apaixonada por esse capítulo!


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