História Do amor amuleto que eu fiz... - Capítulo nove

Continuação...

- É maravilhoso sim. Tá cedo ainda ou aqui é sempre vazio ? - me perguntou olhando a hora no celular

- É assim sempre. Tem dias que tá cheinho mais é raro. Por isso amo aqui

- Estou começando a entender o por que de você gostar tanto daqui

- Uhum - "falei" enquanto a gente se sentava na grama 

- Minha mãe que iria amar esse lugar. Ela amava lugares assim. - falou da mãe... No passado.. xiiii

- E você ? Está gostando mesmo?

- Sim Lari - sorriu

- Eu sei que eu sou uma guia turística péssima, mas estou me esforçando pra você poder aproveitar muito haha

- Você não é péssima. Está sendo muito maravilhoso por você ser minha guia... - falou e ficou vermelha e eu MORRI óbvio 

- Magina -  falei mais tímida que ela. Ela só me olhou e sorriu

Pov Ana

Desde que ela chegou lá na casa do meu primo que eu bate meus olhos nela, eu logo vi que iria aproveitar muito esse dia. Em cada lugar que nós passamos ela contava algo sobre aquele lugar e eu me encantava mais ainda por aquela cidade e por ela. Tomamos sorvete. Quer dizer, eu tomei sorvete né? Ela mais se sujava do que tomava o sorvete dela. Tão linda e divertida essa garota, da vontade de colocar ela num pote e levar para casa (emoji apaixonado). E quando eu disse que iria morar aqui? Vi a empolgação dela em seus olhos. Pode ser que isso seja da minha cabeça por querer ter ela do meu lado, mais acho que ela ficou realmente feliz por eu ficar aqui. Agora estamos aqui, nesse lugar lindo olhando a paisagem inexplicável.. minha mãe que ia amar esse lugar. Ela que ficava por horas olhando o mar ou qualquer outro lugar que tivesse verde. Ela dizia que a crença dela era o universo e a natureza, aquilo que guiava ela. Saudades mãe (emoji triste). Estamos olhando o por do sol e eu sentir lágrimas descer pelo meu rosto

- Ana? O que foi? Você está bem? - Lari toda preocupada me perguntando

- Por que dói tanto perde alguém? - as lágrimas não paravam de cair 

Pov Lari

O que dizer depois dessa? Abracei imediatamente a garota

- Eu não sei.. - falei ao abraçar ela. Foi quase um sussurro de tão baixo que saiu

- Dói muito. Não sei se consigo viver por muito tempo sem ela Lari... Eu juro que não sei - de quem ela está falando?

- Você está falando de quem, Ana?

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- Ana? - sai do abraço contra-gosto pra olhar nos olhos dela

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- Da minha mãe - falou em meio aos soluços e abaixou a cabeça. Voltei abraça-la não sabia o que falar. A mãe morreu? Parece que sim. Não vou perguntar agora né a bixinha está tremendo de tanto chorar. Esperei ela se acalmar e soltei limpei seus olhos e perguntei

- Quer ir embora? A gente pega um táxi

- Não queria ir para a casa do meu primo, meu irmão tá lá e... - deixou a frase no ar mais eu entendi

- Vamos lá pra casa então, meus pais são de boa - convidei

- Obrigada Lari. Mas não precisa não quero incomodar. Quero ir para a casa que eu vou morar

- Você não vai incomodar. Deixa eu ir contigo então? - não vou deixar a garota sozinha né

- Claro.

- Então vamos. - fomos embora, pegamos um táxi e ela deu o endereço pra ele e em poucos minutos chegamos.