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História Do Céu Para A Terra [ Interativa ] - Não sei se isso vai dar certo.


Escrita por: Aly_AkaZ

Notas do Autor


Desculpem a demora e etc, etc.

Capítulo 6 - Não sei se isso vai dar certo.


P.O.V Sayuri

Minha Eu! Como vamos nos localizar nesse pedaço de terra mais bagunçado que a vida amorosa do Hiroshi? Como se não bastasse estarmos perdidos dentro das grades altas que acabaram de se fechar atrás de nós, ainda ouvimos um alarme, provavelmente indicando o inicio das aulas... E pior! Estamos sem a Fuyuki, ela ficou para explicar tudo para sua nova shinki, me deixando sozinho com o irmão mais agitado da familia!

- Sasa, o que é isso? - Hiro pergunta, apontando para uma placa escrito ¨Secretária¨ num dos prédios.

- Provavelmente uma secretária, lerdo. Seja lá o que for uma secretária... - Comento, seguindo naquela direção. Hiroshi segura minha mão  aperto a dele, caminhamos até a porta daquele prédio mas antes que pudessemos abrir, alguém sai de lá, esbarrando em Hiroshi. - Cuidado, Hiro!

Puxo meu irmão e o garoto a nossa frente olha em nossa direção, franzindo a testa, mas não demora a retomar a postura que alias, era bem chique...? Até agora só vimos humanos cansados, de ombros curvados, se balançando e se remexendo, mas ele parecia diferente, tinha um ar curioso... No mais, tinha apenas cabelos castanhos, para olhos destreinados seria alguém bem comum.

- Perdão. - Ele pede, com um aceno de cabeça respeitoso. - Mas... Como sabem meu nome?

- Hum? Não sabemos seu nome, ué. Nunca te vimos na vida e disso eu tenho certeza porque acabamos de chegar do c--

Tampo a boca de Hiroshi antes que ele falasse mais alguma merda e forço um sorriso para o garoto, quase entendendo a que ele se referia.

- Eu só falei o nome do meu irmão, Hiroshi. - Indico o menor que acena, ainda com a boca tampada.

- Ah... É que me chamo Hiro, me desculpem novamente. - Ele força um sorriso respeitoso, daqueles que você só da para socializar, sabe? Quanto mais o observo mais curiosa fico...

- E eu sou Sayuri, prazer em conhece-lo, Hiro. - Devolvo um sorriso, divertida pela situação.

- Ei, quase-chará! Nós somos novos aqui, pode nos ajudar a chegar na sala? - Hiro pergunta, puxando minha mão e livrando-se.

- Também sou novo, mas posso ajuda-los, já conheço um pouco o lugar. De que sala são? - Ele nos pergunta, pegando um papel bem dobrado em seu bolso, possivelmente um mapa do lugar.

- Hum... 1- E? - Chuto, tentando me lembrar do que Ren havia dito ontem mesmo.

- Ah, vocês são da minha sala. Venham. - Ele começa a andar pelo pátio até o grande prédio principal, seguimos-o poucos passos atrás. Queria perguntar algumas coisas mas humanos se ofendem tão fácil, Fuki disse para não fazermos perguntas demais, pode parecer estranho.

P.O.V Iori

Chegamos a nossa sala, finalmente. Um comodo grande, com algumas cadeiras, 20, talvez? Janelas cobrem toda a outra parede e na frente, um pequeno palco, uma mesa maior e um quadro branco. Que lugar insuportável, serio que querem me obrigar a ficar umas 5 horas do meu dia num lugar como esse? Sem chance. Vejo enquanto Ren tira sua mochila do ombro e coloca-a numa cadeira num fim da fileira do meio e depois se senta, olhando pra frente, pra sala vazia.

Olha... Vou aproveitar que ninguém mais chegou e vou vazar daqui o mais rápido possível. Saio da sala pela porta de trás e olho para os dois lados do corredor, então resolvo seguir pelo de onde não viemos, até encontrar uma escada estreita. Deve levar para o telhado... Olho de volta para meu caminho assim que um sinal toca e como num passe de mágica, adolescentes surgem na minha vista. Subo dois degraus por vez, com um sorriso de lado, mas assim que chego lá encontro meu novo abrigo ocupado, por uma garota de cabelos verdes. Fecho a cara e ando até metade do telhado, ela devolve do mesmo jeito, com as mãos na cintura.

- Tá olhando o que? - Ela pergunta, com uma cara ameaçadora hilária para alguém bem mais baixa.

- Sua cara de idiota. - Respondo, sem me demorar, com as mãos nos bolsos, esperando para ver como ela reagiria.

- Olha aqui, seu... - Mas antes que pudesse terminar sua fala, ela respira fundo e como se lembrasse do alarme de segundos atrás passou pisando pesado perto de mim, batendo em meu ombro com o dela no caminho, o que nem me move direito.

Reviro os olhos quando ela sai e me jogo no chão ali mesmo, colocando as mãos atrás da cabeça para tirar um cochilo.

P.O.V Fuyuki

Observo Sayuri e Hiroshi correndo até que viram uma esquina e os perco de vista, queria enrolar o máximo o momento em que teria de contar tudo a minha shinki, tinha tanto medo do modo como ela pudesse reagir... As visões de sua vida e morte ainda pairavam em minha cabeça, me deixando meio tonta. Finalmente me viro para Saiko e ela continua lá, apenas com um pano branco, me olhando boquiaberta.

- Ahm... É... Vem comigo.

Começo a andar na sua frente, em direção a nossa casa, de cabeça baixa. Ouço-a me seguir pouco depois, e meu coração começa a bater mais forte, quase fugindo de meu peito. Como é que vou explica-la o que está acontecendo? E se ela me odiar, não quiser ser minha shinki? E se ela não conseguir entender? E se desesperar com a situação? Levo a mão a nuca, coçando distraidamente, preocupada com esses meus pensamentos, desejando nunca chegar a casa.

Mas chegamos... Abro a porta e me jogo direto no mebor sofá da sala, me encolhendo. Me viro para trás e vejo-a ainda na frente, olhando, surpresa, para tudo a sua volta. Nascida e morta numa época tão distante e antiga, não esperava menos.

- Saiko...? - Ela se vira pra mim, me fazendo congelar no lugar, sem saber bem como continuar. - Ahm... Sente-se, vo-você pode me perguntar o...

Paro de falar, fechando os olhos com força, isso não vai dar certo. Ouço-a fechar a porta e pouco depois ela está sentada no sofá a minha frente, me olhando com uma expressão diferente...

- Pode me explicar o que está acontecendo? - Ela parece até calma, mais do que imaginei que poderia.

- Bem... Você é... Você morreu, mas morreu injustamente e te deram uma oportunidade de viver de novo, por isso voc6e voltou... Voltou como um ser que pode se trasnformar numa arma para... Para me servir... - Falo a ultima frase abaixando o olhar novamente, mas não demoro a fita-la, preocupada com sua reação.

Ela estava surpresa, é claro, juntava as mãos no colo e olhava para o nada, engolindo em seco.

- Porque...? - Ela parece repensar sua fala e me encara. - O que você é?

- Sou uma deusa, Fuyuki, a deusa da Dor. - Respiro fundo, aliviada por poder acabar a conversa mais rapido. - Vou te contar tudo que precisa sobre essa época e sobre os deuses, mas por enquanto é melhor te arranjar roupas e comida.

 

 


Notas Finais


Eu sei que está pequena como sempre, mas tá realmente muito foda ser eu por agora. Prometo melhorar quando tiver uma pausa.


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