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História Do crime... Para o amor. - Cana...


Escrita por: Miou_Otori

Notas do Autor


último cap. da sequência!! Finalmente... Estou cansadinha já kkkk Talvez eu poste amanhã/hoje, ou só terça, mais um cap. Beijooosss!!! Boa leituraaaa!!!

Capítulo 108 - Cana...


Fanfic / Fanfiction Do crime... Para o amor. - Cana...

Gildarts:

-Filha?

Cana:

-Pai! (Disse chorosa)

Gildarts:

-Entra. Vamos conversar.

 Cana:

-Obrigada... (Ela entrou e ele fechou a porta. Indicou pra ela se sentar no sofá e assim ela fez)

Gildarts:

-Quer me contar o motivo de aparecer as... (conferiu no relógio) Quatro da madrugada, na minha casa? E ainda chorando?

Cana:

-Desculpa... Desculpa pai!

Gildarts:

-Seja lá o que for. Pode me falar, filha.

Cana:

-Pai... Eu estou grávida.

Gildarts:

-Ok... Até aí eu já imaginava. Agora me conta, por que está aqui?

Cana:

-Sabia? Bem... Não importa. Paiii! O Bacchus é um ridículo!!

Gildarts:

-Opa! Até que enfim tu enxergou filha. (Disse acendendo um cigarro) Mas ainda não estou entendendo por que está aqui. Afinal... Ele ser ridículo, não é nenhuma novidade também. (Disse colocando o cigarro na boca e tragando)

Cana:

-Pai é sério! Eu nunca mais quero ver ele!

Gildarts:

-(Assoprou a fumaça, olhou preocupado para ela e engrossou a voz um pouco) Ele fez alguma coisa pra ti Cana?

Cana:

-Ele disse que não quer ser pai agora! Pai! Ele quer que eu tire meu filho!! (Agora Gildarts se engasgou na própria fumaça) Pai?

Gildarts:

-Eu vou matar aquele desgraçado! (Disse muito brabo)

Cana:

-Não pai! Ele é o pai do meu filho!

Gildarts:

-Ele não vai assumir né? Então se ele morrer, não fará diferença!

Cana:

-Pai! Para! Por favor! Tu disse que eu podia contar pra ti, independente do que fosse!

Gildarts:

-E pode filha! E assim eu sempre vou te defender!

Cana:

-Pai...!!

Gildarts:

-Ok! Então me diz você! Que tu quer que eu faça?!

Cana:

-...Me deixe ficar por aqui... talvez...?

Gildarts:

-...filha...

Cana:

-Esquece. Entendi. Eu não posso, né?!

Gildarts:

-Que?! Claro que pode. Só... Eu estou muito irritado mesmo com o que “aquele lá” fez. (Estava falando, alto, brabo e de pé)

Cana:

-Pai... (Chamou quase num sussurro)

Gildarts:

-Que foi?! (Perguntou ríspido)

Cana:

-...Eu... não estou bem...

Gildarts:

-Que tu tem filha? (Perguntou preocupado se agachando em sua frente. Olhou bem para ela e entendeu.) Tu não fez isso...FEZ!?

Cana:

-Sim! Eu bebi pai! ...Se é isso que está me perguntado...

Gildarts:

-Não acredito... É uma coisa atrás da outra! Porra! Nunca ouviu falar não? Não se bebe estando grávida!!!

Cana:

-Eu estava desesperada pai!!!

Gildarts:

-Tu quer matar teu filho!?

Cana:

-Desculpa!!

Gildarts:

-Não, não... Deve estar querendo que ele tenha uma SAF, né?!

Cana:

-...SAF...?

Gildarts:

-Síndrome do Alcoolismo Fetal... Pode ter mil consequências ao feto...

Cana:

-Desculpa...

Gildarts:

-Tudo bem. Não adianta eu brigar contigo, agora que já passou. Me diz... Bebeu muito?

Cana:

-É...talvez... >\\\<

Gildarts:

-Quanto Cana?! (disse sem paciência)

Cana:

-......talvez um copo.......

Gildarts:

-Um copo? (Perguntou para confirmar, já que não tinha acreditado.)

Cana:

-Tá! Foram 2 garrafas de vodca pura! (desabafou)

Gildarts:

-PORRA! TU É MALUCA MESMO! (Ele levantou e ela começou a chorar) Chora! Chora mesmo! Fala dele, mas quem está tentando matar essa criança, é você própria!

Cana:

-Des...des...desculpa!  (pedia desesperada demais)

Gildarts:

-Ficar só pedindo desculpas, não vai resolver Cana Alberona!

Cana:

-Eu não... não farei mais! Eu juro!

Gildarts:

-ACHO BOM MESMO!!!

Cana:

-Aiii!!! (Pressiona o ventre) Aaaiii!! (Chora mais, Gildarts a encara assustado) Pai... Pai... Tá doendo!

Gildarts:

-Calma! Eu... eu vou te levar pro hospital.

Cana:

-Pai tá doendo muito!

Gildarts:

-Calma Cana! Eu vou cuidar de ti. (Pegou as coisas da mesa e enfiou nos bolsos) Consegue andar?

Cana:

-Sim... (Levanta e se senta de novo) Não. Não consigo. (Chora bastante)

Gildarts:

-(Se aproxima do sofá) Se segura no meu pescoço filha! (Ela se segurou... e ele a pegou no colo com certa facilidade) Vai dar tudo certo. Calma.

Ela urrava de dor, enquanto ele apenas tentava deixá-la tranquila. Coisa que nenhum dos dois estavam. Ele a colocou no carro, fez a volta correndo, entrou e acelerou para o hospital mais próximo. Logo que eles entraram no hospital, ela foi atendida. Ele pegou a bolsa da filha, quando essa entrou para fazer exames. E viu o celular tocando. Esperou parar de tocar e viu quem era. E leu: “Bacchus, meu bêbado favorito.” E ficou mais brabo ainda. Ele viu que tinham 37 ligações não atendidas dele. Gildarts estava a ponto de estourar o celular na parede. Quando tocou mais uma vez e ele atendeu. Bacchus logo de início foi afobado ao assunto.

-CANA! AINDA BEM QUE TU ATENDEU CRIATURA! ACHEI QUE TINHA ACONTECIDO ALGUMA COISA!

Gildarts:

-E ACONTECEU SEU DESGRAÇADO! (Bacchus arrepiou todo ao ouvir o sogro na vez da Cana. E morreu de medo ao reparar o tom de voz dele) GRAÇAS A IRRESPONSABILIDADE DE VOCÊS DOIS, MINHA FILHA ESTÁ NO HOSPITAL  AGORA!

Bacchus:

-...Cana... (sussurrou preocupado)

Gildarts:

-De verdade... EU QUERO ARREBENTAR TUA CARA A BASE DA PORRADA!

Bacchus:

-Me desculpa! Mas ela saiu daqui tão apressada! Nem me deu tempo para me explicar! (Gildarts estava esmagando o celular com a mão. A ponto que estava quase explodindo em mil pedaços.) Por favor! Me escuta! Eu não quis dizer o que ela entendeu! Mas... Ela não me deu chances de explicar! É sério! Eu realmente não planejava ser pai agora. Mas estava feliz com a notícia igual! (Agora Gildarts se surpreendeu, ainda mais ao ouvir o homem chorando) Por favor... Me diz que ela está bem...

Gildarts:

-Huf~~~~~~~ Eu não queria acreditar. Mas tu parece estar sendo sincero... Porra! Vocês tinham mesmo que fazer tudo isso, só por causa de uma discussão idiota? Poxa...~ (O rapaz chorava muito, achando que tinha acontecido o pior) Escuta bem. Eu não te perdoei não! Mas vou te dizer onde eu e Cana estamos. E como ela está. Com o custo de tu não aparecer aqui!

Bacchus:

-Mas eu preciso vê-la! (Esbravejou)

Gildarts:

-Não me importo com o que tu quer! (Respirou fundo) Se ela te vir agora. É possível que ela piore. Dê tempo ao tempo. Depois dessa infantilidade dos dois! Ela foi para um bar e bebeu duas garrafas de vodca pura e sozinha. (Ouviu Bacchus se assustar) Isso mesmo. Pode ficar assustado. De alguma maneira, ela chegou lá em casa antes de passar mal. Foi quando no meio de nossa conversa ela começou a sentir fortes dores... E eu a trouxe para o hospital. Sabe... Ela pediu pra ficar lá em casa. E eu vou deixar. E ela ficará. Eu não confio mais em deixar vocês sozinhos. Se na primeira discussão já aconteceu tudo isso. Na próxima, vocês vão se matar de verdade. (Ele vê a médica se aproximando) Vou ter que desligar. A médica está vindo. Vou ter notícias da Cana e do meu neto, agora. Tchau seu desgraçado!

Bacchus:

-...Obrigado....por me falar dela. (Desligou)

Gildarts:

-Então Dra. me diga... Como minha filha e meu neto estão?

Médica:

-Por um milagre, ótimos. Melhor que deveriam. Realmente ninguém acreditou. Ela começou o aborto... mas não procedeu. Conseguimos evitar o pior. E agora está tudo bem. O que importa agora... É que ela nunca mais beba.

Gildarts:

-Quando tu diz nunca... Tu quer dizer durante a gestação... né?

Médica:

-De preferência, nunca mais mesmo. Claro... pequenas quantidades, APÓS O PARTO... Pode. Mas, nada mais que uma taça, de bebidas leves. E... também... Não sempre.

Gildarts:

-Por que Dra.?

Médica:

-O fígado dela está ficando em péssimo estado. Se ela continuar bebendo, como hoje (Gildarts pensou que hoje até foi leve, perto do que ela já bebeu antes), ela vai ficar bem mal mesmo. Então... Sem álcool para SEMPRE.

Gildarts:

-Dra., o namorado de minha filha tem um bar... E ela vive lá com ele.

Médica:

-Só tenho uma coisa para falar. Se ela não se controla, é melhor ela não ir mais para esse bar. É só isso. Ou para, ou morre. Entendeu?

Gildarts:

-Sim senhora. Obrigada Dra. Tem como me falar... quando eu poderei levar minha filha de volta pra casa?

Médica:

-Claro... Daqui a uns 15 a 30 minutos, ela já estará liberada senhor.

Gildarts:

-Obrigado... Vou esperar por aqui.

Médica:

-Ok. Com licença.

Gildarts:

-Toda... (Puxou o celular... suspirou e digitou a mensagem para Bacchus)

"Eles estão bem. Mas Cana está proibida de beber pro resto da vida inteira. Entendeu?! Espero que sim. Pois se incentivar mais uma vez ela a beber, eu juro que não vou me controlar e quebro teu pescoço. Ela vai voltar comigo pra casa daqui a pouco. E é por lá que ela ficará. Não vou proibir de vê-la. Mas primeira discussão que tiverem... Eu te desintegro todo a ponto de não sobrar uma vértebra para contar história. Estamos entendidos?!" (Ele esperou um pouco... e deu sinal de enviado. Logo, chegou a resposta)

Bacchus:

"Obrigado. Mesmo! Por me falar como eles estão... E cuidar deles tão bem, quando na verdade só estraguei tudo. Quero de verdade ver a Cana e me explicar. Mas... Eu acho mesmo que eu só a faço mal. É melhor ela ficar com o senhor mesmo. Eu vou visitá-los logo... Apesar... de que deixarei um tempinho passar... Não quero que a Cana tenha outra recaída. Se tu diz que ela não pode beber mais. Nunca mais. Farei de tudo para impedir isso. Estamos bem entendidos."

Gildarts estava um pouco mais tranquilo, ao ver que o genro não era tãããão otário assim, quanto pensava. Bacchus estava mais tranquilo ao saber que Cana estava em boas mãos e ela e seu filho estavam bem. Assim... Amanheceu devagar. Gildarts voltou para casa com uma Cana feliz por nada ter acontecido. E mais emburrada que nunca, por saber que não poderia mais beber, como bebia. Gildarts conseguiu até sorrir um pouco com o biquinho que a menina fazia. Ele lembrou da sua falecida mulher, fazia igual quando não podia ter algo que queria. Daí ao mesmo tempo ele pensou que a teimosia, birra e alcoolismo puxou dele... Ele ficou um pouco irritado consigo mesmo. Mas deixou passar. Chegaram em casa. Eles iriam deitar... Gildarts arrumou o quarto de Cana, de quando era adolescente. Ela estava dormindo... Ele voltou pro quarto, puxou um porta retrato da mulher e falou.

-Nossa filhinha arruaceira voltou finalmente pra casa amor. Ela está tão grande... Huf~ Seremos avós sabia? Pois é... Apesar do susto que a Cana me deu hoje. Ela e ele, estão bem. Eu vou cuidar da nossa "Pequena Grande" por nós dois. E... tudo acabará bem. Como sempre...... Ele terminou de falar meio triste. E colocou o porta retrato de volta na cabeceira ao lado da cama. Se deitou finalmente e dormiu.


Notas Finais


Então, gostaram dos 6 caps? Estavam com saudades da história?? Digam que acharam, mesmo que eu não poste, estou sempre de olho nos comentários. Então escrevam mesmo, que estão achando. Se estão curtindo.. torcendo pra alguém em especial, ou se estão com raiva de alguém....
Observação importante. Vocês viram que no cap. anterior, teve uma sequência de mulheres contado, para seus parceiros a gravidez. Assim terá um cap. pra cada história, ara contar o seguimento dessa informação. Como, a primeira mulher a contar naquele cap, foi a Cana, esse cap. foi dedicado a ela. Então sempre que quiserem saber as próximas, é só oolharem naquele lá. ;) será assim, até chegar em Flare, tem um cap. que tem mais de uma história, por que elas se cruzam.

Enfim, espero que tenham entendido, e gostado desse ato de aprofundamento um pouco. Será só um cap. mesmo pra cada família e depois, volatermos ao foco Nalu, total. <3 Beijooosss!!! Até, lindyuuuussss!!!


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